sábado, 11 de fevereiro de 2012

SALGADO AVEIRENSE

PAISAGEM QUE NÃO VOLTARÁ




Esta paisagem não voltará, mas permanece na memória de muita gente da nossa região, sobretudo das pessoas mais idosas que com ela conviveram.

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ADIG: PLANO DE ATIVIDADES PARA 2012




"A ADIG (Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré), tem por missão pugnar pelo bem-estar dos habitantes da nossa terra. Neste ano procuraremos pôr em prática uma série de acções que, em síntese, se traduzirão no seguinte:
- A 31 de Janeiro será lançada a concurso a letra de “Um Hino à Gafanha”.
- Em Fevereiro, vamos incentivar os esforços para clarificar por onde são, oficialmente, os limites de freguesia da Gafanha da Nazaré, uma vez que, desde 1911, “recuaram”, a Nascente e a Poente, cerca de 2Km, sem ninguém nos explicar a razão de tal facto! Porém, ainda mais grave que isso, é cada vez ser mais forte o roído que nos chega sobre a intenção da autarquia ilhavense tudo fazer para que os limites a Sul da freguesia da Gafanha da Nazaré se estendam só até à A25!!!
Avançaremos, também, para a clarificação do problema das areias, que tanto nos incomodam nos dias mais ventosos.
Numa loja do Mercado da Gafanha vai encerrar, com um jantar-convívio, o “Torneio de Sueca da ADIG”, sendo distribuídos prémios simbólicos às primeiras três equipas da nossa freguesia e uma medalha a todos os participantes.
- A 21 de Março vamos comemorar, no Centro Cultural, o “Dia Mundial da Poesia”, que se traduzirá num espectáculo de Poesia, coral e música variada, com entrada livre. Nesse dia será ainda apresentado o poema vencedor do concurso “Um Hino à Gafanha”. Ainda em Março, a ADIG vai iniciar um “Torneio de Sueca” destinado a apurar o vencedor das freguesias do concelho de Ílhavo."
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CHINA: A grande muralha




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Deus e a pergunta final

Um texto de Anselmo Borges
no DN



Quatro momentos de uma reflexão sobre Deus, o Homem, o niilismo e a pergunta final.

1. Conta-se que uma vez alguém se aproximou de Buda e lhe perguntou: "Deus existe?" Buda respondeu: "Sim". Depois de comer, veio outra pessoa, que queria saber: "Deus existe?" E Buda disse: "Não, não existe." No final da tarde, uma terceira pessoa veio com a mesma pergunta: "Deus existe?" "Terás de decidir isso tu próprio", respondeu Buda. "Mestre, que absurdo!", disse um dos seus discípulos. "Como podes dar respostas diferentes à mesma pergunta?" "Porque são pessoas diferentes", res- pondeu o Buda, o Iluminado. "E cada uma delas aproximar-se-á de Deus à sua maneira: através da certeza, da negação e da dúvida."

Liturgia, primeiro passo da renovação conciliar

Um texto de António Marcelino


.
A Liturgia era o tema mais refletido à data do Concilio. A lógica da renovação recomendava que os primeiros temas a debater fossem a Igreja e a Revelação Divina. Mas não foi possível começar por aí, porque logo se viu que eram temas em que havia divergências no modo de os conceber e de os apresentar a debate na sala conciliar.
Antes do Concilio deram-se passos importantes no campo da liturgia. Entre outros: Pio X restaurou a música sacra, nomeadamente, o canto gregoriano (1903); fundou-se o Centro de Pastoral Litúrgica (1945) em França com a revista “La Maison de Dieu”; Pio XII publicou a “Mediator Dei” (1947) e restaurou a vigília pascal e a missa vespertina, mitigou o jejum eucarístico, permitiu a língua vulgar em partes dos sacramentos e sacramentais; o movimento litúrgico, iniciado pelo beneditino francês D. Gueranger, fundador da abadia de Solesmes, estendeu-se pela Europa a vários mosteiros beneditinos; de 1950 a 1957, realizaram-se sete encontros internacionais de liturgia, com realce para o I Congresso Internacional de Liturgia em Assis (1956). A renovação chegou a Portugal por D. António Coelho, que havia restaurado o mosteiro beneditino de Singeverga e fez dele uma escola litúrgica de influência, pela sua prática e publicações. O Seminário de Cristo Rei (Olivais, Lisboa) com o seu reitor, Monsenhor Pereira do Reis, teve nas décadas de quarenta e cinquenta um papel preponderante na criação de uma nova mentalidade e prática litúrgica, através dos novos padres que ali estudaram e que difundiram nas suas dioceses um espírito litúrgico, novo e aberto.

POESIA PARA ESTE SÁBADO





NOTA: Sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

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Dia Mundial do Doente - 11 de Fevereiro

Um texto de Maria Donzília Almeida



“A saúde é a vida no silêncio dos órgãos”. Esta frase, do famoso cirurgião francês René Leriche, subentende que é a doença, em última análise, o que faz o corpo falar. 
Evocando Júlio Dinis, médico e escritor, na sua obra: “As Pupilas do Sr Reitor” é defendida a ideia de que não há doenças, mas sim doentes! Apesar de haver sintomas comuns a duas pessoas, em cada uma, a doença manifesta-se, de forma diferente. A afirmação foi bastante polémica, na época em que foi produzida, meados do século XIX. 
Em qualquer fase da nossa vida, já passámos por circunstâncias de fragilidade física ou/e psicológica, em que nos sentimos, no papel de doentes. De formas diversas, a nossa saúde sofreu já, algum revés. Felizes nos sentimos, quando conseguimos debelar a patologia e deixámos de sentir a dor que a acompanha. 
Associado à doença, o sofrimento é um caminho inevitável e indispensável ao nosso crescimento. Ele ensina-nos a vida, a apreciá-la, ter mais prazer em senti-la e vivê-la inteiramente. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CARNAVAL NO MUSEU DE ÍLHAVO: Mar, Mistérios e Enigmas



O Serviço Educativo do Museu Marítimo de Ílhavo lança um desafio às crianças e jovens dos 6 aos 12 anos, paras férias de Carnaval. O desafio consiste em desvendar enigmas marítimos, numa viagem pela história dos Descobrimentos Portugueses e da pesca do bacalhau. 
O convite lembra que a brincar será possível conhecer as nossas coleções, revelar os segredos que guardam e descobrir algumas curiosidades do universo marítimo. 

— 18 e 21 de fevereiro, das 14h00 às 16h00 
— 22 de fevereiro, das 10h00-12h00 e das 14h00-16h00

A participação nesta atividade carece de inscrição prévia até ao dia 15 de fevereiro.

Fonte: CMI

Carnaval com 950 crianças de instituições aveirenses



A Câmara Municipal de Aveiro organiza o Desfile de Carnaval Infantil no próximo dia 18 de fevereiro, a partir das 15 horas, com início no largo do Mercado Manuel Firmino.
Organizado pela Câmara Municipal de Aveiro, o desfile irá contar com a participação de perto de 950 crianças de nove instituições do Concelho: Associação Casa Mãe de Aradas; Centro Social e Paroquial da Vera Cruz; Centro Social e Paroquial São Pedro de Nariz; Colégio D. José I; Estabelecimento de Ensino Santa Joana; Florinhas do Vouga; Fundação Casa Pessoal Segurança Social e Saúde do Distrito de Aveiro; Centro de Infância Arte e Qualidade, e Trá-lálá.
O percurso que as crianças irão fazer inicia no Largo do Mercado Manuel Firmino, seguindo pela Rua Eng.º Silvério Pereira da Silva, a Av.ª Dr. Lourenço Peixinho, a Ponte praça, Rua João Mendonça, Rua Dr. Barbosa de Magalhães, Travessa do Rossio, terminando na Praça do Peixe.

Fonte: CMA

III ENCONTRO DE ANTIGOS CATEQUISTAS






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Como se chegou a esta vergonha?

Um texto de António Marcelino
No Correio do Vouga


Os factos e os números são escandalosos e preocupantes: idosos sozinhos que morrem sem que ninguém dê por isso; assalto a casas de pessoas idosas com o objetivo de roubar e em que qualquer resistência é castigada selvaticamente, por vezes até à morte; idosos em lares, muitos deles votados ao abandono pelos filhos e pelos netos; magreza de reformas que não chega, nem de longe, para as coisas indispensáveis, assaltos em plena rua, antes à noite, agora a qualquer hora do dia…
A GNR, em alguns locais, presta atenção e faz companhia; apesar de pequena, a reforma dá sempre jeito, mesmo dando para pouco. Os grupos locais de solidariedade são ainda o maior apoio e companhia… Mas as preocupações permanecem. Pobre país se nele escasseia amor e lugar os idosos! Muitos não se sentem amados e julgam-se um peso para a família que os rejeita e para a sociedade que os suporta. Nos meios rurais a vizinhança ativa conta, mas a pecha do desinteresse e do incómodo está a contagiar.
Comunidades locais e paróquias têm de se sentir procuradoras dos idosos mais sofridos e isolados. Têm de amar, ajudar, gritar, denunciar, bater à porta e abanar filhos e netos, vizinhos e instituições, governo e autarquias. Os idosos são uma riqueza, deve-se-lhes respeito, gratidão e amor gratuito. Uma dívida nunca paga. Sem a sabedoria dos velhos e o amor que lhes é devido, o mundo torna-se triste e insuportável.

Indícios do Divino na poesia portuguesa do século XX

Isabel Allegro de Magalhães
Professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Nova de Lisboa
In Para lá das religiões,
ed. Chiado Editora
09.02.12




(...) Na literatura do século XX e do início deste século em Portugal, é possível identificar, mesmo se a multiplicidade impede que dela se fale em geral, uma intuição intelectual, uma sabedora pergunta pelo Transcendente, latente ou explícita. Traços de preocupação pelo religioso, o divino ou Deus, enquanto Presença outra – procurada, negada, acolhida, debatida, velada ou abertamente configurada – são visíveis em muita da poesia e da narrativa ficcional.

É verdade que, na cultura portuguesa, em parte devido à forte herança de um sentido messiânico, de raiz judaica, o sentido de um “descontentamento” ou de um “desassossego”, ou então de nostalgia ou saudade, é uma constante em vários autores, traduzindo-se na consciência de um irremediável ficar aquém ou no adro, e na constante busca de um além inatingível, que são elementos matriciais da nossa cultura. O “mito sebástico” parece dar sequência, imaterial mas intensa e constante, a essa antiga expectância perante “outra coisa ainda”, essa que será mesmo “linda”, como no poema ‘Isto’, de Fernando Pessoa, se diz:

«[...]
Tudo o que sonho ou faço,
O que me falha ou finda
É como um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.»
(PESSOA: “Cancioneiro”, ‘144’)

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2+2 igual a menos cinco

Na VISÃO de hoje




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Queda do Governo?


No Diário de Notícias de hoje

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Menino Tonecas

Um texto de Maria Donzília Almeida

Menino Tonecas - séc XXI

Foi caloroso aquele aperto de mão! Duas mãos de texturas opostas: uma de pele macia, bem cuidada, unhas tratadas, a outra áspera do trabalho árduo e cheia de calosidades. 
O “Menino Tonecas”, como fora, carinhosamente, apelidado pelos filhos e netos, voltara à escola. De mochila às costas, nos finais da sua década de sessenta, há meia dúzia de anos atrás. O bichinho da aprendizagem, no gosto pelo saber, dificultado pelas vicissitudes da vida, voltara a reacender-se e lá aparecera, nas fileiras da frente. Apareceram-lhe professores mais novos, mais uns do que os outros, incluindo uma teacher, como ele pronunciava, que teve a veleidade de querer ensinar-lhe uma língua estrangeira! Apesar da repetição do velho provérbio que, eufemisticamente transcrevo: “A pessoas velhas não se ensina línguas!”, o Sr JC, não se amedrontava com o vaticínio. Já Camões dizia: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” e hoje, até se recomenda o estudo duma língua estrangeira, na passagem da vida ativa, para a reforma. Dizem ser uma boa forma de manter o cérebro, em funcionamento e assim afugentar um alemão, pronto a atacar os mais incautos e sedentários. Não me refiro ao tirano Hitler, que já está a fazer tijolo, há muito, mas a um seu conterrâneo, que lhe herdou a virulência, o tão temível, Alois Alzheimer, nascido em 1906. Do Alemão, basta-me a língua, para satisfazer a minha sede de conhecimento! Já marquei encontro, com a língua de Dante, que sempre me fascinou pela sua musicalidade!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O que pode uma pessoa fazer pela cultura



Manuel Serafim mostra as suas coleções

Manuel Serafim é um gafanhão muito dado à cultura, sob várias formas,  aliando a esse dom a arte de fazer amigos,  a generosidade de se dar e o gosto de se envolver nas mais diversas iniciativas comunitárias.
Agora na reforma descobriu tempo para valorizar o amor pelo colecionismo, amor esse que lhe vem de longa data. Mostra, por esta forma, como podemos continuar a ser úteis, numa altura da vida em que muitos, reformados como ele, se quedam por aí com a cabeça cheia de nada, alimentando conversas de café estéreis.
Daqui felicito o meu amigo Manuel Serafim que, com a vida cheia, ainda consegue tempo para tantos gostos que nos podem elevar a todos.

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Charles Dickens: nasce a 7 de fevereiro

Um texto de Maria Donzília Almeida


Charles Dickens nasceu no dia 7 de fevereiro de 1812, assinalando-se hoje, o bicentenário do nascimento do reputado escritor britânico.
Nome eterno na sua arte, Charles Dickens, foi considerado o mais popular romancista da era vitoriana, conquistando fama mundial com os romances e contos que escreveu. A sua escrita retrata a realidade do seu tempo e contribuiu decisivamente para a crítica social, na literatura inglesa, da forma como a conhecemos na atualidade.
A primeira formação foi-lhe dada pela mãe, em demoradas lições de Inglês e de Latim. Na sua infância e juventude, tinha como principal passatempo ler livros de Tobias Smollett, Daniel Defoe, Goldsmith, Henry Fielding, alguns dos seus autores preferidos.

O Espírito e a geografia curial


Um texto de João Aguiar Campos

 
Creio, sobretudo, que o Espírito continua a ser capaz de entrar em todas as salas, estejam ou não abertas as portas, suscitando impertinências que nunca O deixam prisioneiro

Realiza-se, dentro de dias, o IV Consistório do papado de Bento XVI. Nele serão criados 22 novos cardeais.
Em Portugal olhamos para o acontecimento com um misto de alegria nacional e eclesial, pois entre os eleitos está o vimaranense D. Manuel Monteiro de Castro.
É normal este regozijo. É, aliás, compreensível que, especialmente em momentos de crise, todos os pretextos sejam bons para levantar o ego e fazer festa. Com uma ressalva, porém: que não se esqueçam, nas dobras do bairrismo, os méritos do eleito - uma vez que a sua escolha pressupõe uma vida pautada por sã doutrina, costumes, piedade e prudência.

Efeméride: falecimento do poeta Sebastião da Gama


7 de fevereiro



Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 — Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor do Ensino Secundário.
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947, e exerceu a docência em Escolas Industriais e Comerciais.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia, bem retratada no livro Serra-Mãe, de 1945, e à sua tragédia pessoal motivada pela tuberculose.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um belíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino. Trata-se de uma obra cuja leitura devia ser obrigatória para todos os candidatos à missão de ensinar. E ainda para os professores no ativo.

***
Pequeno poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama

Programa Thalassa, France TV 3, em Ílhavo

«Nos cem anos do Titanic - 1

Talheres do Titanic


Perante o andar dos acontecimentos e o «puzzle» que se tem vindo a completar, resolvi reorganizar e reescrever as minhas memórias dos talheres do Titanic existentes em Ílhavo, a que já dedicara alguns posts, em anos transactos.
Mas, como disse, a estória, longe de estagnar, avançou e tem vindo a atingir o auge, com algumas coincidências, cruzamentos de dados e interesses criados, perante o ano de comemoração do desditoso naufrágio do grande Titanic – 2012.


Opinávamos em escritos anteriores – Ílhavo na «rota» do Titanic. À primeira impressão, pareceria descabido, mas, o que é certo, é que acabámos de receber, há dias, a televisão francesa, do Programa Thalassa, France 3, que por Ílhavo permaneceu três dias, para gravar alguns depoimentos e plasmar algumas imagens acerca de artefactos (talheres) do fatídico navio, bem como acerca do fascínio que em torno dele se tem vindo a gerar.
Desde que me lembro, comecei, na juventude, a ouvir falar do Titanic, em casa dos meus avós maternos, onde hoje habito, a propósito, de umas simples, mas fortes e sóbrias colheres de sopa, de prata, com uma estrela relevada, na extremidade do cabo, logotipo da White Star Line.»

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ROMA: Abusos sexuais em debate

No Diário de Notícias de hoje




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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PÔR DO SOL

Mais um pôr do sol enviado pelo Ângelo Ribau




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A Igreja Católica está a perder fiéis...

No JN de ontem, 5 de Fevereiro

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Efeméride: Padre António Vieira nasceu nesta data

6 de Fevereiro de 1608



Considerado um dos maiores prosadores da Língua Portuguesa, o Padre António Vieira era um homem avançado para a sua época (séc. XVII). E para além dos famosos sermões e outros escritos foi também um acérrimo defensor dos direitos humanos, numa era em que tal atitude se tornava muito perigosa. Em consequência disso, sofreu diversas perseguições e foi remetido ao silêncio. 
Ver aqui um pouco da vida e obra do célebre jesuíta. 

O Carnaval é mais importante que o 5 de Outubro?


Camilo Lourenço pergunta bem no Negócios online: «O Carnaval é mais importante que o 5 de Outubro?»... veja a resposta aqui. E eu acrescento: se a demagogia pagasse imposto, Portugal nunca estaria na situação em que está.

Manuel António Pina: Como se desenha uma casa

Sugestão de leitura para esta semana


O REGRESSO

Como quem, vindo de países distantes fora de
si, chega finalmente aonde sempre esteve
e encontra tudo no seu lugar,
o passado no passado, o presente no presente,
assim chega o viajante à tardia idade
em que se confundem ele e o caminho.

Entra então pela primeira vez na sua casa
e deita-se pela primeira vez na sua cama.
Para trás ficaram portos, ilhas, lembranças,
cidades, estações do ano.
E come agora por fim um pão primeiro
sem o sabor de palavras estrangeiras na boca.

Manuel António Pina,
"Como se desenha uma casa"

Navio-Museu Santo André vai ser tratado e melhorado nos conteúdos




O Navio-Museu Santo André irá ser rebocado, amanhã, para a doca seca dos estaleiros da NAVALRIA, onde, durante cerca de cinco semanas, será objeto de trabalhos de recuperação da infraestrutura, com relevo para os trabalhos de reparação e pintura do costado e dos mastros, assim como isolamento do convés.
Após esta intervenção, o Navio-Museu Santo André reabrirá ao público com um renovado conteúdo expositivo, de modo a valorizar a celebração dos 75 anos de vida do Museu Marítimo de Ílhavo.
O interior do navio surgirá enriquecido com novos suportes de comunicação, beneficiações em diversos espaços do circuito expositivo e roteiros temáticos de visita para diferentes públicos.

JAPÃO: Templo, Nara


domingo, 5 de fevereiro de 2012

A POLÉMICA À VOLTA DA ORTOGRAFIA VEM DE HÁ MUITO TEMPO





NOTA: Ilustração Portuguesa, 1919

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Navio-Escola Sagres comemora Bodas de Ouro


O Navio-Escola Sagres, que já tivemos o prazer de apreciar no Porto de Aveiro, na Gafanha da Nazaré, está a celebrar as suas Bodas de Ouro. Pode ler mais aqui

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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SÃO CURADOS OS QUE VIVEM ATORMENTADOS

Um texto de Georgino Rocha

Cafarnaúm


Jesus anda por terras de Cafarnaúm. Vive uma jornada intensa de trabalho. Sai da sinagoga e vai a casa de Simão. Encontra com febre a sogra deste. Estende-lhe a mão e fica curada. Depois, ao cair da noite, depara-se com muitas pessoas atormentadas por diversos males. Cura umas e liberta outras. A sua fama vai aumentando. O estatuto social do carpinteiro de Nazaré começa a ter novo apreço. E ele tem de travar o “falatório” para não antecipar o ritmo normal da realização do seu projecto. Recolhe-se, por isso, em oração para verificar a sintonia com o querer de Deus-Pai. Deixa aquelas terras e vai para as povoações vizinhas. É preciso anunciar que o reino de Deus está em realização. Há que ser coerente e não parar nos primeiros passos.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 276

PITADAS DE SAL – 6



EU E AS MARINHAS

Caríssima/o:

As marinhas sempre foram para mim um irrecusável convite e um violento desafio.
Cinco-seis anitos frágeis, descalços, remelentos.
“Acorda, meu filho! Olha, vamos que o tio já está à espera!...”
Acorda, vamos... espera! Ah, já me esquecera da conversa da véspera:
"Amanhã é Domingo... Vou à pesca com o meu irmão António...Vamos de bote ..."
Então é isso: vamos de bote! Para onde não interessa... que a aventura compensa sempre!
“P'rà frente! E senta-te!”
Palavras mágicas e... não fora o frio (na altura não separava os meses, seria Dezembro... ou Janeiro?!... Mas estava frio que os pés bem o acusaram ao pisarem a geada estaladiça da areia do caminho...), pois se não houvesse frio o quadro era perfeito:
céu azul e o chap-chap da água a bater nas tábuas do barco que rápido avançava pelo Esteiro Grande para Norte, para a seca do Egas (foi o que ouvi...).
Lá vão o TiTóino e o Artur a puxar à corda!
O barco parou e eles saltaram para dentro...
Levantei o pescoço e olhei para a frente da proa e só vi água a correr velozmente...
Agora pegaram nos remos e... molharam-me todo! Risota... e a minha camisola ficou toda ensopada...
Passado muito tempo (tanto que me parece que adormeci... valeu-me um saco de sarapilheira em que me embrulhei para aquecer...) senti que o bote deu um solavanco.
Todos saíram e cada qual pegou no seu utensílio e puseram-se a andar, deixando-me o meu Pai a sua palavra:
“Anda, levanta-te e vem atrás da gente!”
Pois sim... quando atingi aquele valado por onde eles foram, o junco cortado fez-me saltar como um cabrito... e picava que tinha raios!
Lá mais em baixo, o chão era liso...Consegui chegar, mas que sensação dolorosa, umas pedrinhas brancas a reluzir picavam mais que os juncos! Eram alfinetes! Levantei os olhos para ver onde ia o meu Pai e ... 
“Ina! SAL! Um MONTE DE SAL!”

Manuel

DINAMARCA: Ilulissat, Groenlândia


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