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domingo, 20 de janeiro de 2019

Inauguração da Casa José Engling

20 de janeiro de 1985

Música na festa
Aspeto da assistência

Aspeto da assistência
Convidados de honra

Depois de vários anos de espera, a Casa da Juventude Masculina de Schoenstatt (como foi conhecida) teve a sua inauguração na tarde do dia 20 de janeiro de 1985.
A inauguração decorreu num domingo sombrio, sem chuva, mas muito húmido (como pode verificar-se nas fotos da assistência). O salão de quase 100 metros quadrados ficou apinhado de familiares, amigos e de outros convidados, já que, e a pedido do próprio Pe. Rúbens, embora a casa fosse mais pensada para acolher os retiros espirituais dos jovens, também estava aberta a toda a comunidade, vocação que os tempos posteriores vieram confirmar.

Local de encontros regulares dos rapazes da família schoenstattiana, a casa foi construída ao longo de praticamente dois anos e meio, com os esforços pessoais do então Prior Rúbens António Severino, de muitos particulares, empresas e instituições concelhias e distritais, que responderam positivamente à iniciativa germinada num retiro na Casa Sião, cerca de quatro anos antes, face ao crescimento do número de elementos. O nome a dar à estrutura nasceu exatamente num retiro semanal (faziam-se, por regra, três retiros anuais, com o fim de semana orientado para atividades de reflexão e partilha, perto e «longe» das respetivas famílias, para possibilitar o encontro com cada um de nós. Depois de estudadas as várias possibilidades de atribuição do nome, a designação «José Engling» foi sugerida pelo João Alberto Roque e consensualmente aceite, porquanto evocativa do modelo de jovem, que, em situação de guerra, foi «tudo para todos», conforme o ideal de vida que o norteou.

Para a festa foram convidadas diversas entidades civis e religiosas (na foto «Convidados de honra» vemos, entre outros, o Bispo de Aveiro, D. António Marcelino, o Presidente do Núcleo Regional da Segurança Social, o Capitão Monteiro e o Jornalista Daniel Rodrigues. Mais atrás, o Engº Galante, o Engº Vasco Lagarto, e à direita, Fernanda Matias e José Ferreira).
As fotos são do saudoso fotógrafo Artur Delgado Lopes.

Helder Ramos

NOTA: Com a preciosa ajuda do Helder Ramos foi possível evocar, hoje, uma efeméride marcante para a juventude de há 24 anos. Obrigado, meu caro.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Gafanha da Nazaré — Movimento de Schoenstatt

Registos da visita de hoje
 
Um símbolo de acolhimento com a âncora da nossa terra

O Santuário abraçado por árvores, arbustos e flores

Casa José Engling  sempre  florida

As pedras vivas neste arranjo decorativo

Uma explicação oportuna

As flores sempre presentes

Jovem entra no Santuário
Como faço periodicamente, passei hoje com a Lita pelo Santuário de Schoenstatt. Sentimos que ali se respira um ambiente acolhedor, marcado pelo silêncio e pelo culto da natureza. Arvoredo com bons anos, mas com zonas de reflorestação, denotando que alguém sabe que os espaços que nos envolvem precisam de atenção e cuidados. Pouca gente, que a hora era de trabalho para quem trabalha. Mesmo assim, registámos que era constante a passagem de pessoas. Chegavam, olhavam à volta como que a reconfirmar que Schoenstatt se caracteriza por ser um recanto “onde é bom estar”. Entravam... pelo tempo de estada, simplesmente para uma curta e  porventura habitual oração ou meditação, e partiam, a pé, de carro ou de bicicleta.
Esta passagem arrancou do meu subconsciente vidas ligadas a Schoenstatt, umas ainda entre nós e outras que já partiram para o Pai, como a Dona Maria da Luz Rocha, mas também trabalhos e canseiras dados a sorrir, coisa própria de quem se dá por amor. 
Sou do tempo da mata da Gafanha quase sem nada de importante no meio dos pinheiros, que raramente engrossavam, e vi crescer arruamentos para a todos servir, instituições variadas, o casario da Colónia Agrícola e a chegada de Schoenstatt, com muita gente que me habituei a respeitar. 
Hoje valeu a pena ter saído de casa. Aliás, vale sempre a pena sair de casa, nem que seja para um simples passeio.

Algumas datas:

— O Movimento Apostólico de Schoenstatt (MAS) foi fundado em 18 de outubro de 1914, na localidade do mesmo nome, na Alemanha, pelo padre José Kentenich;

— O MAS entrou na Gafanha da Nazaré em 1970, com a vinda do padre Miguel Lencastre para desempenhar as funções de coadjutor, com a concordância do pároco, padre Domingos Rebelo;

— Como é característica fundamental da missão de Schoenstatt, o Movimento necessita de um Santuário, cópia do original, fonte de graças e local de veneração da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt;

— O MAS destina-se a todas as pessoas das várias faixas etárias, de ambos os sexos, mas ainda a sacerdotes regulares e seculares, bem com a Irmãs. Há os Padres de Schoenstatt e as Irmãs de Maria, entre outros consagrados. No fundo, o MAS está aberto a todos os que apostam “num novo homem para uma nova sociedade”

— No dia 22 de maio de 1977, foi inaugurado um nicho;

— Em 25 de março de 1979, foi inaugurada a Casa das Irmãs de Maria e dada a primeira pazada do futuro Santuário em terras da Diocese de Aveiro, por D. Manuel de Almeida Trindade;

— No dia 1 de maio do mesmo, foram iniciadas as obras de construção do Santuário, de que foram impulsionadores a Irmã Custódia, os padres Miguel Lencastre e António Maria Borges e Vasco Lagarto;

— Em 20 de maio de 1979, foi benzida a pedra angular do futuro Santuário;

— A 21 de outubro de 1979, foi inaugurado o "Santuário Tabor Matris Ecclesiae" por D. Manuel de Almeida Trindade; 

— A 21 de setembro de 1993, o Santuário de Schoenstatt é declarado, por D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, Santuário Diocesano;

— A Casa José Engling foi sonho nascido em 1980, graças à inspiração do padre Rúbens Severino, então pároco da Gafanha da Nazaré, e da Juventude Masculina de Schoenstatt. Foi inaugurado em 29 de janeiro de 1985.

— No Santuário cultivam-se as graças do acolhimento, da transformação interior e do envio apostólico. A espiritualidade do MAS assenta no vínculo à Aliança de Amor com Nossa Senhora, na ligação ao Santuário por visita assídua e adoração ao Santíssimo Sacramento, e na atenção aos ensinamentos o fundador, Padre José Kentenich.

Fernando Martins

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Movimento de Schoenstatt no Jornal i

(Foto do jornal i)

«Marcos e Raquel, casados, Rita, a aguardar a decisão final sobre a anulação de um casamento, e João Pedro, a terminar a faculdade. Mingas, a representante da juventude feminina, não pôde, à última hora, estar presente. Só leigos e nenhum sacerdote, por incompatibilidade de horários. Mas, por telefone, o padre José Melo, coordenador das actividades do Movimento de Schoenstatt, viria a explicar que estava muito bem assim, porque "estrutura não é piramidal, é federativa".
E depressa se percebe que, sem uma hierarquia vincada, este tipo de estrutura é uma das marcas-d'água da instituição, um dos movimentos católicos mais elitistas e por muitos considerado ultra-conservador. Riem-se os quatro quando pergunto se estão de acordo e, à laia de brincadeira, lhes peço os apelidos: Frescata, Fontoura e Duarte. A intermediária do encontro é Rocha e Melo. Coincidência. Acontece que o santuário de Lisboa, à volta do qual se realizam todas as actividades, foi construído no Restelo, uma zona nobre.
Muito mais a sério, explicam que para se construir um santuário não basta ter dinheiro, é preciso haver vida. E, quando uma comunidade sente que está preparada, então sim, ergue um altar. A ideia é que é Nossa Senhora quem escolhe onde e quando. O Santuário do Restelo foi erigido em 1974 e os pais de Marcos foram membros fundadores. Mas há mais três: em Braga, Aveiro e no Porto, por acaso no Canidelo, na margem mais pobre do rio Douro.»

Texto de Isabel Tavares no jornal I de hoje, 17 de fevereiro...

Excerto da reportagem do jornal i sobre o Movimento de Schoenstatt. Para ler toda a reportagem aqui

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