sábado, 15 de janeiro de 2022

Capelinha de São João da Barra

 

Já não entrava na Capelinha de São João da Barra há bastante tempo. Esta capelinha foi centro de culto durante muitas décadas. Somente deixou essa posição quando foi inaugurada a igreja da Sagrada Família, na década de 80 do século passado, que assumiu o lugar de culto mais adequado aos tempos próprios de uma terra que tem crescido social, balnear e demograficamente. Mas a capelinha lá está aberta aos seus devotos ou, melhor dizendo, aos devotos das imagens que estão patentes na zona frontal do altar-mor do pequeno templo.

Casamento saudável

 

Para abrir o apetite ao otimismo neste sábado friorento, aqui fica um casamento saudável entre o azul do céu e o ramo de flores emoldurado pelo pinheiro. Votos de excelente fim de semana.

Saborear o vinho bom que Jesus nos oferece

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo II do Tempo Comum

Este domingo inicia, no ano litúrgico, a fase do tempo comum que abre com a festa de um casamento, em que participa Jesus, sua Mãe e os discípulos, além de outros convivas. A Igreja quer destacar a importância deste episódio que tem valor de sinal de uma realidade superior: a do amor de Deus por nós, seu povo. Realidade protagonizada por Jesus que dá rosto humano a este amor divino. Que maravilha a contemplar e que apelo a acolher, a meditar e viver. Jo 2, 1-11.
A boda dos noivos de Caná da Galileia é para Jesus a oportunidade de manifestar a relação do casamento natural com o amor de Deus pelo seu povo. A relação tem o valor de símbolo e a manifestação constitui o primeiro sinal da novidade que Jesus traz à realidade humana, conjugal e familiar. A oportunidade surge quando, no decorrer da festa, vem a faltar o vinho – o que provoca um certo desconforto entre os mais atentos e solícitos.

E se Deus não existisse?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Bertolt Brecht, o dramaturgo marxista ateu, para quem a Bíblia era livro fundamental de referência, deixou esta história: "Alguém perguntou ao senhor K. se Deus existe. O senhor K. disse: Aconselho-te a reflectir sobre se o teu comportamento mudaria segundo o tipo de resposta à pergunta. Se não mudaria, podemos deixar cair a pergunta. Se mudaria, então posso pelo menos ajudar-te até ao ponto de dizer-te que já te decidiste: Precisas de um Deus."
O dramaturgo alemão viu claramente que a fé em Deus por interesse, de tal modo que se acreditaria para alcançar o Céu ou para evitar o inferno, está ferida de suspeita. Se Deus existisse como recompensa para que as pessoas façam o bem e sobretudo como travão para que deixem de fazer o mal, não estaríamos em presença de Deus, mas do Polícia do mundo. Esse Deus está ameaçado de não passar de projecção do desejo humano e do medo. Desse modo, Freud teria razão no seu ataque à religião, ao considerá-la uma ilusão infantil e infantilizante, que leva o crente simultaneamente ao aconchego e à blasfémia.
Ao crente é preciso perguntar: Se lhe fosse revelado que afinal Deus não existe?! Sentir-se-ia aliviado? Finalmente livre? O que é que mudaria na sua vida? Seria a derrocada moral? Ou pura e simplesmente não aceitaria essa "revelação", porque, ao viver de certa maneira - na dignidade, na solidariedade, na fraternidade, na beleza, na interrogação radical e sem limites... -, já experienciou que a realidade e a sua própria existência devem ter um valor e Sentido últimos? Deus não é o garante da vida moral, mas pode ser experienciado enquanto co-implicado nas grandes experiências humanas, também na existência moral. A fé significa essencialmente uma determinada atitude face ao todo da realidade e da existência.

Gafanha da Nazaré - Rua Eng. Oudinot

Jardim Oudinot


Reinaldo Oudinot nasceu em Sampigny, Diocese de Verdun, França, a 7 de outubro de 1744. Filho de Jean Oudinot, advogado e procurador fiscal do concelho.
O Engenheiro Oudinot veio para Portugal em 1766, sendo nomeado ajudante de Infantaria com exercício de engenheiro por decreto de 3 de setembro. No ano de 1768 integrou a equipa de Guilherme Elsden para levantamentos do Tejo, tendo, em 1773, assumido a direção dos trabalhos hidráulicos do Rio Lis (Leiria). Simultaneamente desenvolveu também vários estudos agrícolas relacionados com o Pinhal de Leiria.
No ano de 1770 contraiu matrimónio com Maria Vicência Mengui. Deste enlace nasceu Maria Francisca Paula Oudinot que casou com o Engenheiro Luís Gomes de Carvalho, assistente do pai.
Reinaldo Oudinot assumiu, em 1801, as funções de Governador das Armas da Cidade do Porto, em plena Campanha da Guerra das Laranjeiras.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Evocando um casal amigo - Capitão Fernandes e esposa

O casal amigo 

Muitas vezes me saltam da memória inúmeras histórias e pessoas com quem convivi e de vizinhos amigos que já nos deixaram, sentindo eu a necessidade de trazer até ao presente gestos, conversas, ensinamentos e simpatias que me marcaram.
Quando nos casámos, em 1965, eu e a Lita viemos viver para a casa que ainda hoje habitamos, construída num terreno que fazia parte do quintal dos meus pais. Foi concluída, precisamente, durante a chamada lua de mel. Tempos que recordamos com muita saudade, como é compreensível.
Vivíamos para o trabalho, para os filhos que começaram a nascer e para tarefas dispersas por vários quadrantes que me não davam tempo para olhar para o quintal. Mas um dia, um vizinho amigo, em conversa amena, alertou-me para as vantagens de plantar umas árvores... demorariam o seu tempo a crescer, mas depois poderia haver fartura de fruta. Não liguei muito porque pouco conhecia dessas coisas. Porém, de vez em quando ele insistia com um sorriso sereno para me dar a volta.
Quando hoje e desde há muitos anos saboreio as nossas laranjas, vêm sempre à memória as conversas mantidas com meu vizinho, Capitão Fernandes, com quintal anexo ao meu, cheio de árvore de fruto, com predominância de laranjeiras, que ele e sua esposa, Dona Maria Júlia, mais conhecida por Dona Micas, cuidavam com esmero.
Certo dia, perante mais uma simpática insistência, disse-lhe que nada sabia de laranjeiras nem como e onde plantá-las, avançando ele de imediato: — Eu trato disso; vamos a um viveiro escolher as laranjeiras e depois tudo se resolve.
O viveiro ficava em Vale de Ílhavo. Era um sábado. O Capitão Fernandes, que conhecia o viveirista, começou a dizer o que queria, sublinhando as variedades bem definidas de que eu nunca ouvira falar. Calculou o número de árvores para a primeira fase da plantação e regressámos. No terreno, fez as medições adequadas, enxadas e pás em ação, e plantámos nem sei quantas. Os conselhos para que as laranjeiras vingassem não ficaram esquecidos. Depois seguiram-se outras árvores de fruto.

Os paroquianos quando se empenham fazem maravilhas

OFERTAS DOS REIS

Na impossibilidade de se realizar o tradicional Cortejo dos Reis, pela segunda vez consecutiva, por razões ligadas ao Covid-19, o nosso povo não deixou de colaborar, organizando-se para entregar as suas ofertas, destinadas ao leilão, cujo rendimento ainda não foi possível apurar.
O Conselho Económico e Pastoral esmerou-se, pedindo aos paroquianos que contribuíssem com as suas ofertas que foram expostas nos corredores dos salões da nossa igreja matriz, para que os interessados as pudessem apreciar e comprar, contribuindo assim para as múltiplas despesas da comunidade paroquial.
Deu para perceber que as pessoas têm saudades do Cortejo dos Reis, que se realiza na Gafanha da Nazaré há mais de um século. Por isso, compraram-se todos os presentes e, se mais houvesse, mais seriam adquiridos pelos paroquianos.
A propósito desta iniciativa, o nosso prior, Pe. César, comentou, com satisfação: “Os paroquianos quando se empenham fazem maravilhas.»

Eleições Legislativas - 30 de janeiro

Os que fugirem deliberadamente ao ato eleitoral
perdem o direito de criticar os que nos governam


No próximo dia 30 de janeiro, vamos ser chamados a votar para as legislativas. Os inscritos nos cadernos eleitorais têm a obrigação moral e cívica de participar nas eleições, votando nos partidos legalmente constituídos, contribuindo, assim, para a escolha dos que hão de responsabilizar-se pela governação do país. 
Todos sabemos que o número de abstenções tem sido elevado por razões diversas, mas é chegada a hora de acreditarmos na importância das eleições, sobretudo agora em que o nosso país precisa da colaboração de todos para sair da triste situação de um dos mais endividados da Europa. 
Os que fugirem deliberadamente ao ato eleitoral perdem o direito de criticar os que nos governam.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

GAFANHA DA NAZARÉ - Primeira Junta de Freguesia

No dia 2 de Janeiro de 1914 tomou posse a primeira Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, que substituiu a Comissão Paroquial Administrativa que geriu os destinos da nossa terra desde 27 de Outubro de 1910 a 31 de Dezembro 1913. Naquele dia, compareceram os cidadãos José da Silva Mariano, Manuel José Francisco da Rocha, Manuel Conde, Alberto Ferreira Martins e João Sardo Novo, ultimamente eleitos membros efectivos da nova junta da Paróquia desta freguesia da Gafanha, como consta das respectivas actas arquivadas na secretaria da Câmara Municipal deste concelho e na secretaria do Governo Civil deste distrito, e o senhor regedor desta freguesia, Silvério Vieira, também estava presente.
Os eleitos, constituídos em sessão, elegeram José da Silva Mariano como presidente e João Sardo Novo como Tesoureiro, nomeando seu secretário o vogal Alberto Ferreira Martins. A nova Junta também elegeu para vice-presidente Manuel José Francisco da Rocha e deliberou que as suas sessões se efectuassem na sacristia do lado oeste da Igreja Paroquial desta freguesia pelas onze horas do primeiro e terceiro domingo de cada mês.

Notas:
1. A foto da igreja que substituiu a primitiva, localizada na Chave, foi inaugurada em 12 de Janeiro de 1912;
2. A sacristia referida ficava do lado direito do templo, ao fundo;
3. Texto reduzido.
4. Não haverá por aí, perdidas em gavetas, fotografias dos membros da primeira Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré?  Eu possuo a do meu avô, Manuel José Francisco da Rocha. 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

FAROL ornamentado

 

O nosso farol, o mais alto de Portugal, mantém sempre o mesmo interesse apoiado na sua dignidade. Gostamos dele como símbolo da determinação de quem o requereu e exigiu. E ali está, firme e altaneiro, desde 1893, a requerer a nossa atenção, com ou sem decoração.

ÍLHAVO - Restauração do concelho foi há 124 anos


Amanhã, 13 de janeiro, pelas 17h30, decorre no Centro de Religiosidade Marítima, em Ílhavo, uma sessão sobre a restauração do concelho, com o lançamento da biografia de Manuel Maria Bolais Mónica, de António Vítor Carvalho; a palestra “Manuel Bolais Mónica e a religiosidade bacalhoeira”, por Pedro Silva; a visualização do filme “O bota-abaixo do S. Jorge”, comentado por Ana Maria Lopes, e a inauguração de uma exposição sobre os Estaleiros Mónica.

Andanças: São Miguel - Lagoa

 


Nas minhas andanças, em dia enevoado, em São Miguel, esta imagem de Lagoa, com o branco do casario a sobressair entre o verde sempre presente da vegetação, fixou-se na minha memória. Tudo tão simples, tão natural, tão bonito.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Dia Internacional do Obrigado

Celebrou-se hoje, 11 de janeiro, o Dia Internacional do Obrigado. Agradecer com um obrigado tantas gentilezas com que nos brindam, amigos e até desconhecidos, está nos hábitos de gente educada, mas ainda encontramos nos caminhos do nosso dia a dia algumas pessoas indiferentes à boa educação. Contudo, é certo que esta celebração nasceu para crescermos nesta linha. E se nos habituarmos, confirmaremos que não custa nada sermos mais atenciosos, delicados e agradecidos.

A dança das gaivotas



Nós somos assim: Ora melancólicos, ora esfusiantes. De manhã acordei assim-assim. Depois, na Praia da Barra, com farol à vista e mar a encher os olhos de quem o vê, tudo se modifica para o bem. As gaivotas esfomeadas perseguem o barco que regressa a caminho do Porto de Pesca Costeira, decerto com peixe fresco. Algum cairá na rede delas. E a anunciar a proximidade do petisco, ensaiam uma dança de alegria incontida.

Hoje acordei assim


O nosso estado de espírito é como as marés. Vai e vem a ritmos certos, quer chova quer faça sol. Umas vezes andamos eufóricos e de vez em quando ficamos apáticos sem razões que o justifiquem. Gostava de saber por que razão estou hoje como estes blocos tristes. Talvez o sol que brilha lá fora me anime porque a vida tem mesmo de continuar.  

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

O Natal que não passa

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

"Jesus não nasceu feito, foi-se fazendo como ser humano, na relação com Deus e com o mundo."

1. Desde o século XVIII, foram muitas as pesquisas sobre o Jesus da história e o Cristo da fé. Hoje, já não estamos habitados pela fúria historicista. A grande questão actual é a da significação do itinerário de Jesus espelhado no Novo Testamento, quer seja nas epístolas, mas sobretudo nos quatro Evangelhos. Podemos sempre perguntarmo-nos: que sentido, que beleza, que responsabilidade, que alimento a sua presença viva traz à nossa vida quotidiana? Jesus é uma presença que alimenta a vida do amor, da esperança, da fé num mundo que, muitas vezes, parece absurdo. É a adesão à pessoa e à mensagem de Jesus Cristo que se torna a alma da nossa alma.
É verdade que a referência essencial do Natal é Jesus que “nasceu durante o reinado do imperador romano Augusto, certamente antes da morte de Herodes, o Grande, porque teve lugar na Primavera do ano 4 a. C. Não é possível precisar mais a data exacta do seu nascimento. Os historiadores coincidem em situá-la entre os anos 6 e 4 antes da nossa era. Provavelmente, nasceu em Nazaré, embora Mateus e Lucas falem de Belém, por razões teológicas. De qualquer maneira, Nazaré foi a sua primeira pátria. Os seus pais chamavam-se Maria e José”[1].

domingo, 9 de janeiro de 2022

Lurdes Castro - Aprende tudo o que há por aí


"Ou tu és um pintor primitivo, e estás no teu cantinho, ou, se estás de olhos abertos, trata de aprender tudo o que há por aí"

Lurdes Castro
(1930 - 2022)

Em "Escrito na Pedra" 
no PÚBLICO de hoje

Nota: A artista faleceu ontem com 91 anos

****************

«A sua obra torna-se um rito de elogio do vivo e de louvor do dom da vida, que nos propõe comungar tanto numa manifestação simples e rigorosa da alegria, quanto no crescimento do amor para a eternidade. Como evidenciam várias das suas mais significativas criações e algumas imperecíveis experiências de irradiação espiritual na receção da sua obra – veja-se, por exemplo, o grande painel na parede por trás do altar da Capela do Rato”»

Ler mais aqui

Os Navios dos Descobrimentos – Memórias e Modelos


Ler “Os Navios dos Descobrimentos – Memórias e Modelos” de António Marques da Silva, editado por Amigos do Museu de Ílhavo, com data de Novembro de 2021, é ficar a saber mais sobre os “navios que se admite terem sido utilizados pelos portugueses, desde que decidiram dobrar o malfadado Cabo Bojador”, afirma o autor na Introdução a esta obra de excelente apresentação. Trabalho que dedicou "aos amigos do modelismo náutico, que com os seus pequenos modelos perpetuam as imagens dos navios que pelo valor que representam não devem ser esquecidos".
Diz mais adiante, no mesmo espaço, que “os modelos desta coleção foram construídos na escala 1/75, para que melhor se possa apreciar e comparar a grande diferença que existia entre a pequena barca com que Gil Eanes dobrou o cabo Bojador e a nau que foi construída na ribeira de Lisboa para que Vasco da Gama chegasse por mar, à tão desejada Índia das especiarias”.
No Prefácio, Luís Miguel Correia, antigo aluno do autor, refere que neste livro estão “reunidos os navios que se criaram e desenvolveram especificamente para o século de ouro da navegação portuguesa, começando pela modesta barca de vela e remo, as caravelas pescaresa, de dois mastros, de três mastros e redonda e culminando na nau S. Gabriel da armada de Vasco da Gama”.
Na ficha técnica indica-se que a coordenação da edição foi de Tito Cerqueira, sendo as fotografias de Joaquim Marques da Silva e João Martins Silva.
Para além das belas ilustrações dos navios, não faltam especificações claras e projetos, bem como um Glossário esclarecedor.
O livro está à venda no MMI.

Fernando Martins

Gafanha do Carmo - Pe. José Lourenço

José Soares Lourenço nasceu a 14 de julho de 1923, no lugar do Brunhido, Valongo do Vouga (Águeda). Filho de Artur Lourenço e de Maria Dias Soares. Da sua formação consta a frequência dos Seminários de Coimbra, de Santa Joana (Aveiro) e dos Olivais (Lisboa).
A 13 de julho de 1947, foi ordenado presbítero, na Igreja de Vagos, numa cerimónia presidida pelo Bispo D. João Evangelista de Lima Vidal.
José Lourenço teve uma longa carreira ao serviço da Igreja, na sua primeira nomeação (1947) foi colocado ao serviço da Paróquia de S. Salvador, Ílhavo, sendo depois transferido para a Murtosa. No ano de 1950 foi nomeado vigário paroquial da Gafanha da Encarnação e Capelão da Gafanha do Carmo. A 6 de novembro de 1957, com a criação da Paróquia da Gafanha do Carmo, da qual o presbítero foi um dos grandes impulsionadores, tornou-se o seu primeiro pároco. Ali serviu até 1986, assumindo também a paróquia da Gafanha da Boa-Hora a partir de 1975. Em 1986 foi transferido para Silva Escura. Exerceu, ainda, o múnus de arcipreste de Sever do Vouga (1993-1996) e vigário paroquial de Águeda (1996-1999). Em 2013, regressou a Ílhavo coadjuvando o Padre Urbino Pinho.
Durante os diversos anos que esteve à frente da Paróquia da Gafanha do Carmo iniciou a construção da nova Igreja paroquial, inaugurada a 17 de novembro de 1974, e foi o assistente fundador do Agrupamento de Escuteiros deste lugar.
Faleceu a 27 de agosto de 2016, aos 93 anos. Encontra-se sepultado no Cemitério da Gafanha do Carmo.

NOTAS:
1. Trabalho elaborado pelo CDI (Centro de Documentação de Ílhavo) da CMI, integrado no projeto "Se esta rua fosse minha";
2. Na Gafanha do Carmo, na fronteira com a Gafanha da Encarnação, encontramos a Rua Padre José Lourenço. Este topónimo foi aprovado pela Câmara Municipal de Ílhavo a 31 de maio de 2013 (Ata CMI N.º 31/2013), sendo atribuído à antiga Rua P;
3. Foto do Pe. José Lourenço do meu arquivo.

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