quarta-feira, 8 de maio de 2024

Contos e outras histórias de Fernanda Reigota

Para surpresa minha, encontrei ontem, na Livraria Leya do Centro Comercial Glicínias, um livro em exposição — OS PÁSSAROS QUE ME HABITAM — de Fernanda Reigota, que adquiri de imediato. Conheço  a autora há bons anos e tenho apreciado a sua cultura e labor profissional.   Em casa iniciei a leitura. Do livro falarei mais tarde.

Apresso-me a noticiar a publicação desta obra de Contos e Outras Histórias para anunciar que o lançamento do livro será na referida livraria, no próximo dia 11 de Maio, pelas 17 horas.

terça-feira, 7 de maio de 2024

Grafites com arte

 

Quando passar pelo largo 31 de Agosto, junto à igreja matriz da Gafanha da Nazaré, não deixe de apreciar esta ilustração. Há grafites com arte.

domingo, 5 de maio de 2024

Dia da Mãe - Recordações

Celebra-se hoje, 5 de Maio, o Dia da Mãe. Como um filme, vejo a minha mãe, Rosa da Rocha, como sempre a conheci. Mulher determinada, trabalhadora e poupada. Governava a casa com determinação, sem mexer no dinheiro que o pai ganhava no mar alto da Terra Nova e da Goenlândia.

Era conhecida por Rosita Facica, talvez por ser de estatura mediana. Crente, herança que herdei. Era muito de dar conselhos, por vezes ao jeito de sermões. Todos os domingos me levava à Igreja Matriz da nossa paróquia, Gafanha da Nazaré. Sentado no chão, lá ia  ouvindo o latim do nosso prior e os cânticos do povo. Já agora, recordo que no corpo da igreja ficavam as mulheres. Os homem na parte de traz e nas laterais. Havia uns bancos nessas zonas. Um lavrador muito respeitado, João Catraio,  tinha uma cadeira especial que dava para se sentar ou ajoelhar.

Além do amor ao trabalho e às tarefas do dia a dia, da minha mãe herdei ainda o gosto pela verdade, pela humildade, pela poupança, pela atenção aos mais pobres, pelo respeito por nós próprios e pelos demais, pela honradez sem hesitar.

Fernando Martins

Para mais tarde recordar


 
Daqui a uns tempos haverá outras formas, porventura ainda por descobrir, que nos permitam recordar o passado. Por enquando, os blogues talvez sirvam para mais tarde evocarmos pessoas, usos e costumes, modas e tradições.
Hoje, por exemplo, dediquei algum tempo às fotografias com mais de 60/70 anos. E a Lita lá está a apreciar um canário ou outro passarinho qualquer numa  gaiola.

A questão do Homem: a questão de Deus

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Ainda ecoa aquela proclamação que Nietzsche em A Gaia Ciência (1882) colocou na boca de um louco: “Deus morreu! Deus está morto!” Desde então o mundo não é o mesmo. É certo que para Nietzsche Deus tinha de morrer, pois o que a religião proclamava é contra a vida, de tal modo que, com a proclamação da morte de Deus, é o mar infindo das novas possibilidades do sim à vida que se abre. No entanto, à morte de Deus não se seguiria a morte do Homem e do sentido último de toda a realidade?
Segundo as análises de Gilles Lipovetsky, “Deus morreu, as grandes finalidades extinguem-se, mas toda a gente se está a lixar para isso. O vazio do sentido, as derrocadas dos ideais não levaram, como se poderia esperar, a mais angústia, a mais absurdo, a mais pessimismo”: isto escreveu ele em A era do vazio - presentemente, parece que já não pensa exactamente da mesma maneira.
De qualquer forma, os espíritos mais atentos julgam que é necessário dar antes razão a L. Kolakowski, o filósofo polaco agnóstico, já falecido, quando afirmou que, desde a proclamação da morte de Deus por Nietzsche, nunca mais houve ateus serenos: “Com a segurança da fé desfez-se também a segurança da incredulidade.

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