sábado, 8 de junho de 2024

A EUCARISTIA: A VIDA ANTES DO DOGMA

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Numa entrevista recente concedida a Norah O’Donnel, o Papa Francisco preveniu contra os perigos do dogmatismo: “Um conservador é alguém que se agarra a algo e não quer ver mais para lá. É uma atitude suicida porque uma coisa é ter em conta a tradição, considerar as situações do passado, outra é encerrar-se numa caixa dogmática.” Francisco tem razão e, neste contexto, volto à celebração da Eucaristia, essencial na Igreja.
Jesus, na iminência da condenação à morte, ofereceu uma ceia, a Última Ceia. Nela, dando graças, abençoando o pão e o vinho, que significam a entrega da sua pessoa por amor a todos, disse: “Fazei isto em memória de mim.”
Os primeiros cristãos reuniam-se e, recordando (palavra encantadora: voltar a passar pelo coração), fazendo memória dessa Ceia, do que Jesus fez e é, celebravam um ágape, o “partir do pão”, uma refeição festiva e fraterna, abertos a um futuro novo de Vida. E aconteceu o que constituiu talvez a maior revolução do mundo antigo: se algum senhor se tinha convertido à fé cristã, sentava-se agora à mesma mesa que os seus escravos, em fraternidade.

ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU

Amanhã temos eleições para o Parlamento Europeu. Como cidadãos conscientes e responsáveis temos de votar, para nos sentirmos de bem com a nossa consciência. Quem não vota perde o direito de protestar pelo que considera mal e de aplaudir o que de bom se faz. E não se esqueçam que o voto é secreto. Não influenciem ninguém e não se deixe influenciar.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

EXTRAORDINÁRIA MODA DO SÉCULO


O TELEMÓVEL é a mais extraordinária descoberta do século? Penso que sim. É usado por todos: novos e velhos, analfabetos e letrados, ricos e pobres, cultos e incultos, em trabalho e na diversão... Até nos sentimos inseguros quando o esquecemos em casa.

quinta-feira, 6 de junho de 2024

DAVID MOURÃO-FERREIRA — E POR VEZES...

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos

David Mourão-Ferreira

DINIS ALVES - PAISAGENS



Dinis Alves é um amigo que conheço há anos e que não via há muito. Apaixonado e sabedor de tudo o que se relaciona com fotografias, mas não só, teve a gentileza de me enviar algumas. Outras se seguirão ao sabor da maré. 

NA HORA DA PARTIDA

 

O ar livre é o seu ambiente e no cimo de qualquer coisa,  a gaivota,  estudado o destino, é senhora do seu futuro.

AREJAR IDEIAS



Se necessitar de refrescar ideias, fuja do bulício da cidade e procure o ambiente que lhe alimenta o espírito.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

CENTRO HÍPICO NA COLÓNIA AGRÍCOLA

 
A antiga Colónia Agrícola da Gafanha vai ter um centro hípico e parque pedagógico. Amanhã (6 de junho), termina o prazo de apresentação de propostas referentes ao concurso público para a “Concessão da Recuperação e Exploração, temporária e onerosa, de um Centro Hípico e Parque Pedagógico no lugar do ‘Casal 43 - Colónia Agrícola’, lançado pela Câmara Municipal de Ílhavo, no seguimento da deliberação aprova a 3 de maio de 2024.

Fonte:Texto do Correio do Vouga

A IGREJA NÃO SABE COMUNICAR



“Aparece na nossa síntese diocesana a clara referência de que a Igreja não sabe comunicar, a nossa Igreja diocesana não sabe comunicar. Não sabemos dizer quem somos, não sabemos apresentar a mensagem com aquela clareza, com aquele impacto e com aquela força que o nosso Jesus tinha no diálogo com as pessoas, na capacidade de sintonizar com as pessoas, com as suas realidades, com os seus sofrimentos, com a sua vida concreta. A nossa presença de Igreja tem de ser no concreto da vida das pessoas”

Licínio Cardoso

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terça-feira, 4 de junho de 2024

BOA PERGUNTA: QUE DEFICIÊNCIA HAVERÁ NAS MULHERES?


“Que deficiência haverá nas mulheres para que não possam ser chamadas à ordenação presbiteral ou episcopal para servirem, com a sua sensibilidade, as comunidades cristãs, para as colocar ao serviço da sociedade?”

Bento Domingues

Ler no Público

GAFANHA DA NAZARÉ - O que visitar?

Entrada da Barra

 

Moliceiros


Jardim Oudinot



segunda-feira, 3 de junho de 2024

UMA MODESTA PROPOSTA NO EXCESSO DE PROPOSTAS

Jorge Pires Ferreira,
Diocese de Aveiro

«Um exemplo. Por esta altura, em qualquer lugar onde há ensino superior, há bênção dos finalistas. São uns heróis os jovens que integram as comissões de finalistas que organizam as bênçãos. Conciliam dezenas de reuniões com a última etapa dos estudos. Mas tanto esforço para quê? Para participarem milhares de jovens na bênção dos finalistas, das fitas, das pastas ou do que for. Um sucesso. Mas participarem como? É confrangedor estar numa celebração destas. A maior parte dos jovens não sabe responder à missa. Por vezes até sabem os cânticos, porque foram a dois ou três ensaios. Mas não houve ensaios para responder ao presidente da Eucaristia. Muitos passam a celebração a olhar para o telemóvel. Arrisco que vários deles comungam pela segunda vez, depois da primeira Comunhão. E alguns comungam mesmo pela primeira vez. É uma questão de estar na fila.»

Ler tudo aqui porque vale a pena

Nota: O autor é Director do Correio do Vouga

domingo, 2 de junho de 2024

A FESTA DO BANQUETE

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Na festa do Corpo de Deus, há quem pergunte se os católicos acreditam na presença real de Cristo na Eucaristia. A resposta é sim. Mas é preciso distinguir entre a presença física e coisista e a presença real pessoal. Por exemplo, um homem e uma mulher, pela relação sexual, estão fisicamente presentes, mas, se não houver amor, estão realmente ausentes enquanto pessoas. Porém, até pode acontecer que, por qualquer motivo, tenham de estar fisicamente ausentes, mas se há amor, continua a presença real entre eles. Os católicos não crêem na presença físico-coisista de Cristo, mas na sua presença espiritual, dando o seu Espírito de Vida, de Amor, de Paz: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” Isso tem de ter consequências na vida.
Não é verdade que uma das alegrias grandes que podemos conceder-nos é oferecer um almoço ou um jantar, pelo simples prazer de estarmos juntos? Será possível imaginar uma festa - um casamento, um aniversário, um reencontro - sem um banquete, por mais simples que seja?

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