sábado, 5 de outubro de 2019

José Tolentino Mendonça - O poeta também é Cardeal

O poema 

O poema é um exercício de dissidência, uma profissão de incredulidade na omnipotência do visível, do estável, do apreendido. O poema é uma forma de apostasia. Não há verdadeiro poema que não torne o sujeito um foragido. O poema obriga a pernoitar na solidão dos bosques, em campos nevados, por orlas intactas. Que outra verdade existe no mundo para além daquela que não pertence a este mundo? O poema não busca o inexprimível: não há piedoso que, na agitação da sua piedade, não o procure. O poema devolve o inexprimível. O poema não alcança aquela pureza que fascina o mundo. O poema abraça precisamente aquela impureza que o mundo repudia. 


Em "A noite abre meus olhos" 
de José Tolentino Mendonça 

Ler mais aqui 

Nota - Foto da minha autoria


sexta-feira, 4 de outubro de 2019

E vamos então votar!



No domingo, vamos viver um dia especial no âmbito da democracia pluripartidária. Os portugueses vão escolher, livremente, os partidos políticos que hão de exercer funções parlamentares e governativas, na convicção de que a justiça social, a liberdade, o progresso a vários níveis e o respeito de cada um pelas opiniões dos outros sejam norma de vida de uma sociedade que tem de apostar na erradicação da exclusão e da pobreza. 
Neste meu espaço, onde, à minha maneira, partilho sentimentos, emoções, gostos, paixões, alegrias e tristezas, saberes, buscas e opiniões, não abordo políticas partidárias, mas respeito sempre os vencedores e os vencidos. 
Nesta linha, pretendo, tão-só, lembrar aos meus amigos que é imperioso votar para adquirirmos o direito à crítica, na perspetiva de apoiar o que consideramos certo e de denunciar o que nos parece errado. E vamos então votar! 

Fernando Martins 

Georgino Rocha - Crescer na fé, viver na confiança

DOMINGO XXVII



“Senhor aumenta a nossa fé” disseram-Lhe os Apóstolos após a advertência de Jesus sobre a necessidade do perdoar a quem os ofende, perdoar tantas vezes quantas forem ofendidos. Lc 17, 5-10. Esta advertência mostra a relação que há entre fé e perdão, entre a necessidade humana e a oferta divina; mostra o perdão na sua dimensão de gesto ético e de dom do Espírito Santo. 
Por isso afirma Manicardi: “A fé é sempre «pouca», e os discípulos são sempre «homens de pouca fé», ou seja, incapazes daquela relação de entrega plena e confiante, gratuita e convicta, humilde e perseverante, doce e robusta, numa palavra, daquele amor que está na base do poder da fé”. Como se mantém actual o pedido dos Apóstolos!
“Não nos tornamos cristãos com as nossas forças” – afirma o Papa Francisco, no Twitter. “A fé é, primeiramente, um dom de Deus que nos é dado na Igreja e através da Igreja”.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Um poema para este tempo


Outono

Os tons dourados
Do teu manto
E os avermelhados
Em espanto
Ou nostalgia,
Descem em nós
A melancolia.
Cobre-se a natureza
Que rescende a mosto
Dum véu de tristeza.
Sentido ao sol-posto.
E neste sabor
Há pranto
Ou louvor?

Madona

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Convívio com alunos








No sábado, 28 de setembro, tive o privilégio, mais uma vez, de confraternizar com alunos meus da década de 60 do século passado, das escolas da Chave e da Marinha Velha da Gafanha da Nazaré. Por mais palavras que escolha e venha a empregar neste simples texto, jamais traduzirei, com verdade absoluta, os sentimentos que me invadiram durante todo dia e até hoje. E sempre, afinal. Simplesmente porque foram emoções intensas as que revivi com as histórias que ouvi e que não me canso de ouvir. 
Estes gestos tocam-me profundamente e por mais que agradeça aos presentes, e por eles aos que não puderam participar no almoço, ficarei sempre em dívida perante tanto carinho e amizade. 
Em convívios como este, a saudade dos tempos idos tem muito peso. Eu sei que há quem defenda que não importa o que lá vai, porque o importante está, no presente, a construção do futuro. Mas futuro sem raízes não terá grande sentido, porque nós somos já, indubitavelmente, o futuro do passado. E é neste ciclo do tempo sem fronteiras que nos movemos e convivemos. 
Nas trocas de impressões com os meus antigos alunos, fui compreendendo as suas vidas e lutas pela busca da felicidade, para si e para os seus. E com que enlevo me falaram dos filhos e netos, dos seus trabalhos e sucessos, dos seus percursos de vida e dos seus sonhos, das suas alegrias e algumas mágoas. Mas o que mais sobressaiu foi a sua alegria pelo convívio, pela partilha de sentimentos e emoções, pelas recordações das escolas que os marcaram, pelos companheiros da meninice, pela evocação dos que já não estão fisicamente entre nós e pelos que não puderam estar presentes, por doença,  situações difíceis ou migração.  
Felizmente, pudemos contactar com o Celso Alves Pinto e com o Manuel Ferreira, graças ao Messenger. 
A todos os presentes e ausentes quero agradecer as provas de estima com que me envolvem quando com eles me cruzo. Todos sabem que os alunos, como os filhos e netos, têm lugar especial no meu coração. Aqui ficam os meus votos das maiores venturas para todos. 

Fernando Martins 

Registo que me foi entregue no final do encontro: 

«Almoço de ex-alunos dos anos 60
com o estimado Prof. Fernando Martins

“E no meio deles, com o seu carinho indesmentível e amizade franca, revivi a minha e nossa sala de aulas, os métodos de ensino, os programas escolares, as brincadeiras com espaços de recreio marcadamente separados, para meninos e para meninas. Afinal, a rigidez já naquela época era considerada, por muitos, e por mim, anacrónica e sem sentido”.

Prof. Fernando Martins, 2018/10/20

(Blogue “Pela Positiva Etiquetas: Antigos Alunos, Escola, Marinha Velha)

Carlos Manuel Teixeira
Eduardo Almeida
Fernando Almeida
Fernando Batista
Hélder Mateiro
Manuel Cândido Rocha

Albino Ribau
António Barroqueiro
João Manuel Cardoso
Carlos Silva
Emídio Gandarinho
Fernando Calisto
Francisco Jesus
João Gonçalves
Júlio Caçoilo
Serafim Pinto

Com estima e amizade, muito obrigado Prof. Fernando Martins!

Gafanha da Nazaré, 2019/09/28


O Serafim, incansável obreiro destes encontros, teve a gentileza de me enviar as suas impressões de mais este convívio, que reproduzo com muito gosto e gratidão. 

A educação tem regras 
O trabalho tem regras 
A amizade não tem regras 
A amizade não tem condições 
A liberdade coabita com a amizade 
Quando a essa liberdade 
Trazemos as pessoas de quem gostamos 
Quando juntamos ex-alunos e amigos 
Com o nosso amigo Prof. Fernando 
A amizade sai reforçada e engrandecida. 

Pelo vídeo do “Messenger”, tivemos connosco, o Celso Pinto - nos USA e o Manuel Ferreira - em Lisboa. 

Parabéns ao professor Fernando Martins e a todos os ex-alunos da Escola Primária dos anos 60 presentes no encontro de hoje, 28 de Setembro de 2019! 

P.S.: O próximo encontro fica agendado para o dia 18 de Setembro de 2020.» 

Serafim Pinto 

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

REFLEXOS & REFLEXÕES de Aida Viegas


Com os meus parabéns à autora, uma escritora multifacetada. 

Estudar antes de pregar


"Os tagarelas falam antes de pensar, 
umas vezes arrependem-se disso, outras não"

1. Em Serralves, no passado dia 19, fui convidado a participar numa conferência com Lídia Jorge, sobre O pensamento como pré-escrita. A moderadora, Luísa Meireles, lembrou que o assunto envolve múltiplas vertentes – literárias, filosóficas, religiosas, semânticas, etc. – com a liberdade de tudo o que cada um quisesse abordar. A conferência foi aberta por Paulo Mendes Pinto e pela música de Pedro Abrunhosa. Não me pertence, a mim, fazer qualquer juízo sobre o que ali aconteceu.
Escrever, escrevo, mas não sou escritor nem ficaria infeliz se nada tivesse escrito. Tive de escrever, no âmbito da teologia, muitos textos que me pediram para várias revistas ou de colaboração em obras colectivas, assim como introduções e prefácios sem conta. Fui solicitado por muitas instituições culturais do país, para conferências e debates sobre A Religião dos Portugueses, publicada em 1988, corrigida e aumentada na reedição de 2018, organizada por António Marujo e Maria Julieta Mendes Dias. Desde os inícios do PÚBLICO, fui convidado para escrever, ao Domingo, uma crónica que se tem mantido até hoje. Deu origem a vários livros, editados pela Figueirinhas e, depois, pela Temas e Debates.
Como disse, não sou escritor nem pertenço à Ordem dos Escritores, mas à Ordem dos Pregadores. É esse o sentido de acrescentar, à assinatura de tudo o que escrevo, O.P., o que ainda intriga alguns leitores.
Até ao século XIII, a Ordem dos Pregadores era identificada com a Ordem dos Bispos. Houve, por isso, resistências a dar este nome a uma Ordem Religiosa. A própria Bula pontifícia, que recomendava a Fundação de S. Domingos (1170-1221), foi corrigida de “Ordem dos que pregam” para Ordem dos Pregadores, aqueles que são “totalmente dedicados ao anúncio da palavra de Deus”.
Este acontecimento revelou-se extremamente fecundo. Fez com que muitos párocos e várias Congregações religiosas se convertessem a esta missão que é responsabilidade de toda a Igreja.
Porque será que a chamada Ordem dos Pregadores produziu, muito cedo, grandes teólogos escritores – basta pensar em Alberto Magno e Tomás de Aquino – e a escrita de místicos famosos, como Mestre Eckhart e Catarina de Sena?

domingo, 29 de setembro de 2019

Schoenstatt na Mata da Gafanha


Conforme disse, há tempos, ontem foi dia de passar pela Mata da Gafanha, que tem inúmeros motivos para nos sentirmos livres do stresse dos nossos quotidianos. À volta do Santuário reina um silêncio acolhedor e pouca gente por ali andava. No Santuário recolhemo-nos um pouco e nesse curto espaço de tempo passaram diversas pessoas. Sempre em silêncio. Um casal jovem e outros jovens aparentemente solitários. Uns senhores que não conheci e umas senhoras que conhecia de vista. Mas do Santuário direi algo daqui a uns dias. 
Cá fora uma paz impressionante. E a Lita achou graça a um banco isolado como mostra o retrato. Sentou-se e quis ser fotografada. E perguntou o porquê daquele banco ali esquecido. Deduzi que se trata de um banco para quem passa poder descansar, respirar e acolher os odores da floresta e jardins circundantes. E a Lita até descobriu que o chão de pedra tinha a forma de uma coroa. Seria a coroa de Nossa Senhora ali aplicada pela JFS (Juventude Feminina de Schoenstatt). Passem por lá para confirmar. 
Bom domingo.

F. M.

Anselmo Borges - Sobre pessoas e animais quem decide?



1. Eu sei que o tema é hoje muito sensível e complexo. Já aqui escrevi várias vezes sobre ele, mas volto a ele, sobretudo porque penso que é fundamental ter conceitos claros, contra a confusão que quer impor-se neste e noutros domínios. Dentro da confusão, é fácil perder-se quanto ao essencial. 
Dou exemplos de confusionismo. Contou-me uma pessoa amiga que, durante uma volta a pé, ouviu uma senhora aflita a chamar: “Anda à mãe, anda à mãe.” Até se afligiu, pensando que uma criança se tinha perdido. Afinal, era um cãozinho. Outra pessoa contou-me que viu na televisão uma senhora grávida num supermercado com o cãozito num carrinho e, à pergunta para quando o nascimento do bebé, disse a data prevista na qual o cão iria ter um irmão. Segundo o Expresso, André Silva declarou: “Há mais características humanas num chimpanzé ou num cão do que numa pessoa em coma”. E já se pede um SNS para cães e gatos. E há jardins públicos infrequentáveis por crianças, tanta é a porcaria largada por cães, com os donos regalados a observar o alívio dos bichos. E tem havido ataques graves de cães e perturbações sem conta por outros animais que destroem colheitas inteiras, mas nada acontece... 
A afirmação acima está na continuidade da de Peter Singer, professor da Universidade de Princeton, que escreveu em Ética Prática: “Devemos rejeitar a doutrina que coloca a vida dos membros da nossa espécie acima da vida dos membros de outras espécies. Alguns membros de outras espécies são pessoas; alguns membros da nossa não o são. De modo que matar um chimpanzé, por exemplo, é pior do que matar um ser humano que, devido a uma deficiência mental congénita, não é capaz nem pode vir a ser pessoa.” Quem faz estas afirmações fá-lo baseado em que a desigualdade de tratamento que damos às pessoas humanas e aos outros animais deriva do chamado especismo, que consiste na preferência que damos aos seres humanos sem qualquer outra razão que não a pertença a uma espécie, no caso, a espécie humana. 

Romagem à Senhora de Vagos


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