sábado, 12 de novembro de 2016

Em Novembro, estórias de amor e morte

Crónica de Anselmo Borges 



Por influência dos celtas e questões de calendário - é Outono a caminho do Inverno, que evoca a noite -, mesmo nas nossas sociedades modernas é no mês de Novembro que os mortos são mais lembrados. Sim. Mesmo nas nossas sociedades que fizeram da morte um tabu - disso não se fala, é de mau gosto e mau tom. Vive-se como se a morte não existisse. É melhor esquecê-la. Mas há este alçapão: ela não se esquecerá de nós. Por isso, em todas as culturas e sociedades, há estórias, mitos, que tentam explicar o inexplicável, esse mistério da morte, a coisa mais natural - como diz a nossa palavra nada, do latim, res nata: tudo o que nasce morre -, mas que não devia ser, a ponto de, segundo os antropólogos, sabermos que na longa história da evolução há seres humanos quando encontramos rituais funerários.
Aí estão algumas dessas belas estórias míticas.

1. A primeira foi o filósofo Manuel Fraijó que ma relembrou. Um antigo mito melanésio conta que no princípio os humanos não morriam. Quando chegavam a uma certa idade, mudavam a pele e ficavam outra vez jovens. Mas, um dia, aconteceu o inesperado: uma mulher aproximou-se de um rio para o rito da mudança de pele; atirou à água a pele velha e regressou rejuvenescida e contente; aconteceu, porém, que o filho a não reconheceu: aquela não era a sua mãe. Desejosa de recuperar o amor do filho, voltou ao rio e voltou a pôr a pele velha, que tinha ficado enredada num arbusto. Desde então, os humanos já não mudam a pele, e morrem. Um belo mito que relaciona a origem da morte com a única força superior a ela: o amor, o amor de mãe.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Leonard Cohen — a minha homenagem



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Poesia de Bocage para estes tempos




O Leão e o Porco

O rei dos animais, o rugidor leão,
Com o porco engraçou, não sei por que razão.
Quis empregá-lo bem para tirar-lhe a sorna
(A quem torpe nasceu nenhum enfeite adorna):
Deu-lhe alta dignidade, e rendas competentes,
Poder de despachar os brutos pretendentes,
De reprimir os maus, fazer aos bons justiça,
E assim cuidou vencer-lhe a natural preguiça;
Mas em vão, porque o porco é bom só para assar,
E a sua ocupação dormir, comer, fossar.
Notando-lhe a ignorância, o desmazelo, a incúria,
Soltavam contra ele injúria sobre injúria
Os outros animais, dizendo-lhe com ira:
«Ora o que o berço dá, somente a cova o tira!»
E ele, apenas grunhindo a vilipêndios tais,
Ficava muito enxuto. Atenção nisto, ó pais!
Dos filhos para o génio olhai com madureza;
Não há poder algum que mude a natureza:
Um porco há-de ser porco, inda que o rei dos bichos
O faça cortesão pelos seus vãos caprichos.


Bocage, in 'Fábulas'

Nota: Por sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

Dar testemunho em nome de Jesus

Reflexão de Georgino Rocha 

Jesus aproveita um comentário que ouve na esplanada do Templo, em Jerusalém, para abrir a “ponta do véu” sobre as realidades últimas, o sentido da história, o alcance das transformações em curso, os germes do mundo novo a surgir. E sobretudo sobre a atitude dos discípulos face a esses sinais dos tempos, que suscitam perplexidade e exigem atenção e discernimento. Recorre a uma linguagem profética típica de quem fala para iniciados a fim de lhes revelar verdades consoladoras e de os exortar a não perderem a oportunidade de marcar a diferença em relação a quem vive “distraído”.
Exemplo desta atitude é dado pelo Cardeal Parolin, após a eleição do novo presidente dos Estados Unidos da América, ao expressar o voto de que de que Deus o ilumine e o ampare no serviço à pátria e ao bem-estar e à paz no mundo. “Acredito que hoje exista a necessidade de todos trabalharem para mudar a situação mundial, que é uma situação de grave dilaceração, de grave conflito”.
E o secretário de Estado do Vaticano, já havia dito: “Creio que, antes de tudo, tomamos conhecimento com respeito da vontade expressa pelo povo estadunidense neste exercício de democracia que, soube, foi caracterizado também por uma grande afluência às urnas”. Exemplo que revela a sabedoria e a prudência, fruto de contínuo discernimento.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A democracia é isto...

 Goste-se ou não, a vitória de Trump foi limpa. Tive muita dificuldade em compreender o seu triunfo, mas logo me lembrei de que o povo tem sempre razão. É ele quem mais ordena, diz a canção que todos sabemos cantar ou trautear. E a partir daí, teremos que respeitar a decisão de uma democracia madura. 
Estamos a pensar também no que virá aí a reboque das eleições nos Estados Unidos. As forças dos milhões e milhões dos descontentes, dos famintos, dos excluídos, dos sem voz e das vítimas das políticas ultraliberais hão de tentar esbofetear quem governa esquecendo-se das pessoas... 
Na nossa Europa já há sinais do que afirmo... E estou com muita curiosidade em saber o que acontecerá nas próximas eleições na França e na Alemanha, dois países que têm servido de barómetro na comunidade europeia. Digo isto porque o exemplo dos Estados Unidos vai refletir-se em todos os quadrantes. Com a vitória de Trump, o mundo ficará diferente. Estarei enganado? Oxalá.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O prazer da pesca na ria


É notório que não falta quem goste de pescar na ria, mesmo no centro, para saborear a maresia que invade todos os poros. Tempo livre bem aproveitado. E se as águas estão calmas e o sol brilha, então aproveitam-se todas as hipóteses de pescar pelo prazer de pescar, contemplando a natureza com toda a sua pureza. 
Paciência bem à prova como desafio permanente. Pica não pica, mais isco sobre isco e de quando em vez lá vem um robalo, grande ou pequeno, tanto faz, Nem tempo há para conversas. É preciso aproveitar a maré.

O Encontro

Crónica de Maria Donzília Almeida


Ser órfão! 

Não ter na vida aquilo que todos têm! 
É como a ave sem ninho... 
É qual semente perdida que, 
ao voltar do seu eirado, 
o lavrador descuidado 
deixou tombar no caminho.

Guerra Junqueiro

Estava de saída, num restaurante local, onde paro de vez em quando para satisfazer as necessidades do corpo e ao mesmo tempo apreciar a gastronomia das Gafanhas. 
Como é comum, no meu percurso docente, eu ter lecionado a meia Gafanha, inteirava-me da situação escolar do filho dos donos, meu ex-aluno. Qualquer professor gosta de saber a evolução dos seus alunos, quando são lançados no vasto mundo. 
Aquele, um native speaker, ia bem no prosseguimento de estudos. Fora uma criança dócil, para quem o cumprimento de regras não constituiu qualquer dificuldade. 
Quando me dirigia para a porta, fui intercetada de forma desabrida, por um adolescente, que me pespegou dois beijos na cara e continuou a cirandar ali, à minha volta. 
Estava naquele momento a frequentar um curso com a componente prática, numa empresa local – informou ele, com despacho. 
A imagem que guardo do T. é a de uma criança que a vida atirou para o mundo, sem um berço para o acolher. Andara ao sabor da maré, que nem sempre fora a seu favor. Denotava um abandono profundo no que toca aos laços afetivos que lhe haveriam de estruturar a personalidade. Essa carência fez dele uma criança instável, irrequieta e com poucas perspetivas de futuro. Causava dó! Qualquer migalha de afeto, que lhe dessem, era para ele sustento. Migalhas é pão…diz o refrão popular.

Dia da Mudança — 12 de novembro

 Apresentação da nova fase 
da cultura no Município


Centro Cultural da Gafanha da Nazaré
«Falta menos de uma semana. Os centros culturais do concelho de Ílhavo vêm abaixo. No seu lugar, erguer-se-ão quatro novos espaços, diferentes entre si, todos unidos no mesmo espírito: o da mudança. Ílhavo, Vista Alegre, Gafanha da Nazaré e Costa Nova, palcos de uma nova abordagem à cultura que irá muito além das paredes dos edifícios que contemplamos.
O convite é para todos e as novidades são muitas, por isso temos o dia todo. No dia 12 de novembro, o programa arranca às 11 da manhã, prolonga-se por toda a tarde e só termina depois das badaladas que assinalarão o dia 13. Gratuito, com transportes, também gratuitos, assim como regulares, a ligar os quatro espaços culturais, em 37 quilómetros de surpresas e expetativas partilhadas.
Com cinco momentos distintos que passam pela arquitetura, pelo teatro e pela música, o programa começa por “Olhar por dentro” dos edifícios culturais, cujas construções vão desde a época industrial à contemporânea. Nas primeiras horas do dia da mudança, entre as 11 e as 14 horas, olham-se os pormenores, sabe-se o que distingue cada espaço e motivou o arquiteto que o pensou. Na viagem, olham-se algumas das casas que tornam ainda mais emblemáticas as paisagens do concelho.
Às 16 horas, o encontro é no Teatro da Vista Alegre, onde o Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da Universidade de Aveiro apresenta um concerto com alguns dos seus grupos de formação, espetáculo que marca a nova parceria entre o novo projeto cultural de Ílhavo e a Universidade de Aveiro.»

Fonte: CMI

NOTA: Quero convictamente apostar em projetos novos ou renovados, desde que, pelas suas programações, se dirijam às pessoas, nas suas diversidades culturais e sociais. Importa, paralelamente, sensibilizar os munícipes para que participem nas várias iniciativas que venham a ser implementadas pelas autarquias e não só. 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Prémio Jornalismo Centenário das Aparições de Fátima



«O Santuário de Fátima institui um prémio de jornalismo, designado Prémio Jornalismo Centenário das Aparições de Fátima, com a finalidade de destacar trabalhos de jornalismo, do género “reportagem”, publicados em órgãos de comunicação social, em língua portuguesa, que tenham por objeto o fenómeno Fátima, nalgum dos seus aspetos: santuário, peregrinação, mensagem, espiritualidade, história, património, repercussões sociais, entre outros. Este prémio, aberto a todos os profissionais da comunicação social, decorre de 1 de abril de 2016 a 31 de julho de 2017.»

Fonte: Santuário de Fátima

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Igreja Católica celebra Semana dos Seminários

É necessário abrir o coração 
às sugestões interiores do Espírito

Seminário de Aveiro. Imagem exterior 

Seminário de Aveiro. Imagem interior

D. António Moiteiro

«A vocação sacerdotal não nasce somente de um chamamento, de um desejo ou de um impulso interior; ela é fruto do encontro do Deus misericordioso com o homem perdido e que é encontrado, com o homem morto e que revive. Como dom da iniciativa divina, a vocação sacerdotal só pode desabrochar em quem humildemente conhece aquilo que é e sabe que tudo deve à grandeza do amor de Deus.» Esta chave da vocação para a vida sacerdotal está expressa na mensagem da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios presidida pelo Bispo de Coimbra, D. Virgílio do Nascimento Antunes, para a Semana dos Seminários, que está a decorrer.
Para os católicos, a Semana dos Seminários deve ser um ponto de partida para uma reflexão pessoal e coletiva, no sentido de se compreender a importância e a necessidade destas casas nos momentos de discernimento, tendo por meta a caminhada rumo ao ministério sacerdotal. Garantidamente, hoje não vivemos tempos de seminários cheios, que os jovens, mal despontam para a vida, já se deparam com outras e diversas solicitações, interpelantes desafios e apelos hedonistas, por vezes muito longe dos ambientes familiares e do transcendente. 
O nosso bispo, D. António Moiteiro, lembra na sua mensagem que, para o cristão, «há apenas um caminho para encontrar o que agrada a Deus — o do discernimento — discernimento que depende da pessoa e da abertura da sua consciência ao Espírito». «É necessário abrir o coração às sugestões interiores do Espírito, que convida a ler em profundidade os desígnios da Providência», disse.
D. António frisa que «a grande mensagem de Deus é a misericórdia – a prova de como Deus ama», salientando que a misericórdia nos envolve a todos «como destinatários e como atores». 
Afirma mais adiante que «o fundamental da vocação do discípulo é ser pessoa humana e cristã, uma pessoa configurada com Cristo; revestida de “entranhas de misericórdia”. E acrescenta: «A configuração a Cristo não se pode alcançar por si mesmo ou fora da comunidade de fé, mas numa vida em comunhão, que comporta exigência, sacrifícios, generosidade, doação, dedicação e paciência.»
O Reitor do Seminário Diocesano de Aveiro, padre João Alves, esclarece, em texto publicado no Correio do Vouga, que «O Seminário tem a missão de auxiliar os párocos e as comunidades cristãs na promoção de uma cultura vocacional e da vocação especificamente presbiteral», garantindo que se procura desenvolver na «promoção e no acompanhamento vocacional dos jovens motivações e atitudes de vida e de fé que coloquem o jovem no seguimento de Cristo».

No domingo, 13 de novembro, pelas 15 horas, no Santuário de Schoenstatt, haverá um Fórum Vocacional, organizado pelo arciprestado de Ílhavo, mas aberto a toda a Diocese de Aveiro. Será um tempo de partilha e de testemunhos de algumas pessoas sobre as suas respostas vocacionais. O nosso bispo encerra esta semana na eucaristia das 17 horas, no Santuário.

Fernando Martins

domingo, 6 de novembro de 2016

A Invenção da Natureza

“A Invenção da Natureza 
— As aventuras de Alexander Von Humboldt, 
o herói esquecido da ciência”



“A Invenção da Natureza — As aventuras de Alexander Von Humboldt, o herói esquecido da ciência” é um trabalho de Andrea Wulf, autora de vários livros distinguidos pela crítica, li na badana desta sua obra. Entre outras tarefas, «foi escritora em residência da British Livrary em 2013 e bolseira do International Center for Jefferson Studies em Monticello». Com estas credenciais, a autora oferece-nos um livro sobre um herói esquecido que dedicou a sua vida à ciência nas múltiplas vertentes da época em que viveu (1769-1859).
Reconheço que, ao passar por uma qualquer livraria, jamais daria atenção a este volumoso livro de 545 páginas, olhando apenas para o nome do biografado, que desconhecia em absoluto. Contudo, tive a sorte de o receber como oferta pela renovação da minha assinatura anual da revista LER, que muito aprecio e coleciono. 
Pelo que li, Alexander Von Humboldt foi, realmente, uma personagem 
extraordinária para o seu e nosso tempo pelo que visitou, um pouco por todo o mundo, e pelo que estudou, divulgou e influenciou sobre a natureza, numa época muitíssimo longe das altas tecnologias e dos diversos meios de comunicação social.
Diz a autora: «Nunca antes alguém chegara tão alto e nunca ninguém respirara um ar tão rarefeito. Enquanto estava de pé no topo do mundo, olhando lá em baixo as cordilheiras enrugadas, Humboldt começou a ver o mundo de forma diferente. Viu a terra como um grande organismo vivo, em que tudo estava ligado, concebendo uma ousada nova visão da natureza, que continua a influenciar a forma como compreendemos o mundo atual.»
Sublinha Andrea Wulf que Alexander Von Humboldt era descrito pelos seus contemporâneos como «o homem mais famoso do mundo a seguir a Napoleão, mas também «feroz crítico do colonialismo», apoiando as «revoluções da América Latina». E embora admirasse os Estados Unidos, «devido aos seus conceitos de liberdade e igualdade», nunca deixou de criticar «o seu fracasso para abolir a escravatura». 
Na contracapa, citam-se algumas referências, de que destaco:

«Os ecologistas de hoje, afirma Andrea Wulf, devem tudo a Humboldt. Face ao desafio tremendo de compreender as consequências globais das alterações climáticas, a abordagem interdisciplinar deste cientista é hoje mais relevante do que nunca» (The Economist)

«A um certo nível, este livro é uma exuberante história de aventuras […] Mas é também uma fascinante história de ideias.» (Sarah Darwins, Financial Times)

«Uma biografia espantosa. […] Humboldt pode ter sido esquecido, mas as suas ideias nunca estiveram tão vivas. […] No nosso tempo as suas teorias são como profecias. Mais importante ainda, explicam o caminho a seguir. É impossível ler a Invenção da Natureza sem contrair a “febre de Humboldt”. Wulf torna-nos fãs deste homem. […] A investigação que presidiu a este livro não desagradaria ao próprio Humboldt.» (New York Review of Books)

Então, se puderem, leiam este livro. Está bem escrito, bem traduzido e com ilustrações a condizer.

Fernando Martins 

A Igreja e a Política: que Igreja e que política? (3)

Crónica de Frei Bento Domingues 



1. Insisto neste longo e interrogativo título. Tanto no passado como na actualidade, o uso destas palavras está carregado de sentidos contraditórios. Existem muitas Igrejas. Quando se fala da Igreja Católica, muitos teimam, esquecendo o Vaticano II, em referir-se, apenas, à hierarquia eclesiástica: Papa, Cúria Romana, Cardeais, Bispos e Padres, deixando de fora a quase totalidade da Igreja. Aconteceu, entretanto, algo de muito estranho: chegou um Papa a mostrar que isso está completamente errado.
Como a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, (A Alegria do Evangelho, 2013), do Papa Francisco, é muito incómoda, procura-se fazer de conta que é um desabafo irrelevante, sem consequências. Mas ele quis deixar escrito que se trata de um documento programático e de consequências importantes,dirigido a cada cristão.
Não se trata de uma vontade de poder, de auto-afirmação, de quem quer, pode e manda, apoiado na infalibilidade pontifícia. É precisamente essa mentalidade que ele procura desterrar. A Igreja é o NÓS de todos os cristãos e é precisamente isto que Bergoglio lembra, em todas as circunstâncias, a todas as pessoas e grupos, combatendo, sem tréguas, o clericalismo sempre renascente.

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