sábado, 20 de agosto de 2022

Dia Internacional do Animal Abandonado

A  nossa Nina

Celebra-se hoje, terceiro sábado de Agosto, o Dia Internacional do Animal Abandonado. Esta celebração acontece desde 1992 e tem por princípios fundamentais sensibilizar as pessoas para não abandonarem os seus animais, recolhendo e encaminhando os vadios  para estruturas vocacionadas para os receberem.
Se é verdade que há gente capaz de estimar os seus animais domésticos, também não falta quem os abandone à sua sorte, por razões nem sempre compreensíveis. Se houver dificuldades económicas, podemos garantir que os animais domésticos são os primeiros a adaptarem-se à nova situação, sem protestos. 
Por experiência própria, podemos garantir que os nossos animais, gatos, presentemente, têm alimentação garantida, cuidados recomendados pelos médicos veterinários, nomeadamente as vacinas e a esterilização.
A Nina não nasceu em berço de ouro. Veio num grupo de gatos vadios a quem garantimos água fresca e alimentação a horas certas.  Não se deixam apanhar, por mais carinhosa que a Lita se mostre. A  Nina, porém,  talvez por temperamento mais dócil, aceitou o convite para viver connosco. E cá está sempre à espera de  nos sentarmos a jeito para ela dormir uma boa  soneca, bem aconchegada.

O Apocalipse, as doze estrelas, Salman Rushdie

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

No contexto de uma reflexão sobre o Apocalipse, quero sublinhar como decisivo o diálogo inter-religioso, em ordem a evitar uma catástrofe apocalíptica. Por paradoxal que pareça, desse diálogo fazem parte também os ateus - os ateus que sabem o que isso quer dizer -, pois, "de fora", talvez mais facilmente se apercebam da superstição, idolatria, inumanidade, que tantas vezes envenenam as religiões. Voltarei ao tema.


1- O Apocalipse, último livro da Bíblia, anda constantemente associado ao esotérico, à catástrofe, ao fim do mundo... Quem nunca ouviu falar da besta, do dragão, do número 666? Quando se quer aludir a catástrofes, horrores, guerras, fim do mundo, lá vem o adjectivo tenebroso "apocapítico".
Quem quiser uma informação rápida, científica e séria, consulte as páginas que lhe dedicou o grande exegeta Padre Carreira das Neves na obra que escreveu a meu pedido: O que é a Bíblia. A título de exemplo, lá encontrará a explicação para os números: 3 é um número perfeito e o número de Deus; 3+4=7 ou 3x4=12, para simbolizar a plenitude (os dias da criação ou a aliança de Deus, respectivamente), os 144.000 assinalados são o múltiplo de 3x4x12x1.000 - 1.000 é o símbolo da universalidade - e simbolizam o novo povo de Deus. Em sentido contrário, a metade destes números só pode significar o não-tempo de Deus e a sua não-aliança, como é o caso de três e meio e de seis. Assim, 666 é o número da besta, um símbolo numérico do nome e título de Domiciano como imperador. A mulher pode designar a Igreja perseguida, a prostituta ou a noiva do Cordeiro...

A Igreja quer ouvir-te



Este convite chega-me do Conselho Episcopal Latino-Americano, CELAM. Fico surpreendido, tanto mais que vem acompanhado pelo nome do Papa Francisco. Desperta o meu desejo constante de acompanhar e viver o que acontece na Igreja. Por isso resolvi dar-lhe resposta, que partilho neste artigo.

A Igreja quer escutar-te

A Igreja quer escutar-te é uma iniciativa da RILA - Rede Informática da Igreja na América Latina – que foi apresentada à Secretaria Geral do Sínodo da Sinodalidade. Pretende levar a cabo o processo sinodal, em curso, no mundo digital para poder escutar mais pessoas sem ter importar as fronteiras e como Igreja fazer-nos cada vez mais nesta realidade.
Qual tem sido a tua experiência com a Igreja Católica? Pergunta interpelante porque não aponta a teorias, mas à relação, à vivência. Crente ou não crente, queremos que compartas a tua experiência, se te sentistes acolhido ou não. As tuas experiências nos ajudarão a reflectir e a dar o primeiro passo para uma renovação da Igreja. E para não nos remetermos à mera subjectividade, apresenta um guia pedagógico. Ajuda-nos preenchendo o questionário e a darmos o primeiro passo para uma renovação da Igreja. Responde com sinceridade e confiança.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

FAROL — De um passeio pela Ria

 

O nosso Farol da Barra de Aveiro fotografado em dia de um passeio pela laguna  em lancha segura. Refiro segura porque, como não sei nadar, nunca arriscaria a vida entrando num barco que, à vista, me não oferecesse garantias de segurança. E confesso que gostei. Quem está em terra não faz ideia da sensação de ver as povoações a partir do meio da laguna.

Dia Mundial da Fotografia - Avô Facica

Celebra-se hoje, 19 de Agosto,  o Dia Mundial da Fotografia, data em que se evoca a invenção do daguerreótipo, um processo fotográfico criado por Louis Daguerre em 1837. Posteriormente, em janeiro de 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção do daguerreótipo e a 19 de Agosto do mesmo ano o governo francês considerou a invenção de Daguerre como um presente “grátis para o mundo”.
Graças a esta invenção, passámos a ver o mundo com outros olhos e eternizamos no tempo as maravilhas  que nos cercam e que podemos contemplar em qualquer momento. Hoje, por exemplo, evoco, com que saudade!, o meu avô Manuel José Francisco [Facica] da Rocha, falecido em 1950. 
Depois, os artistas, aqueles que veem para além do normal, brindam-nos com momentos deliciosos de contemplação.

Tempo de Férias — Figueira da Foz: Abadias

 

A beleza da vida está em sabermos fazer pontes. Grandes ou pequenas, são fundamentais nas nossas relações pessoais. 

Nota: Figueira da Foz - Abadias, há anos.

Cuidado convosco. É estreita e baixa a porta de entrada

Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo XXI do Tempo Comum



“Serão muitos os que se salvam?” A resposta é nossa. A decisão depende de cada um. A urgência aperta. A coerência serve de critério aferidor. A prática da justiça constitui, segundo Jesus, a porta estreita de “entrada na casa” da salvação.

A vida humana tem futuro? O que fazemos agora esgota-se no momento em que acontece ou prolonga-se para além do tempo? O que sobrevive de mim, após a morte, tem algo a ver comigo que procuro realizar-me em cada momento? O que me aguarda definitivamente tem algo a ver com as opções que faço, em cada dia, e a vida que levo?
Estas e outras preocupações – talvez não tão elaboradas – atormentam os acompanhantes de Jesus, no seu “percurso” para Jerusalém. Um anónimo ergue a voz, no meio da multidão, e condensa-a na pergunta: “Senhor, são poucos os que se salvam?” - pergunta que fica sem resposta directa. Lc 13, 22-30.
Jesus lança mão da metáfora da porta estreita e exorta a que nos esforcemos para entramos por ela na sala da felicidade. Metáfora que nos reporta à Igreja da Natividade, em Belém da Palestina.

Vila Nova de Gaia vista do Porto

 Férias com  olhos de ver



A pressa das viagens, em jeito de quem está a participar numa prova de velocidades, está muito na moda.  E a pressa de chegar ao destino de férias também nos leva a ignorar povoações talvez com passado histórico. E delas ficamos sem nada saber.

Gaia não prescindiu, tanto quanto sei, do seu nome original [Vila Nova de Gaia], nome de batismo. Nem todas as povoações procedem assim.


Como concelho, tem mais habitantes do que a chamada "capital do Norte" que é o Porto. Em comum, têm o Rio Douro e o célebre Vinho do Porto. Em Gaia ficam os armazéns de firmas que o vendem para todo o mundo. 


Da cidade do Porto, nos jardins do Palácio de Cristal, registei as fotos que hoje publico, homenageando, assim, o povo de Vila Nova de Gaia.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

O calão no linguajar dos ilhos


Um livro para as férias



O mais recente livro de Senos da Fonseca veio na hora certa para o tempo de férias. “O calão no linguajar dos ilhos” é um brinde para quantos respeitam os que nos antecederam “em tempos longínquos”, sendo certo que os mais idosos talvez consigam sacar do fundo das suas memórias muitas palavras e expressões, base deste livro. O autor diz sob o título Nova emposta… que as estórias apresentadas neste seu trabalho são reais, umas, e outras um pouco romanceadas, por necessidade de fixar em texto aqueles ilhavismos que, ao longo da vida, recolheu e tratou.
Quem conhece a sua obra, extensa e multifacetada, em prol da cultura dos ilhos, sabe que Senos da Fonseca salta, num ápice, das ideias para o trabalho, brindando-nos com publicações que ocupam lugares especiais nas prateleiras dos apaixonados pela leitura de obras que não cansam.
O calão faz parte das estórias, em itálico, e no final do livro, no Glossário, o leitor encontra, por ordem alfabética, o significado de cada ilhavismo.




Os meus parabéns ao Senos da Fonseca por mais um livro de grande valia, na minha ótica. E aos que gostam de ler, aqui fica a minha proposta: Leiam porque vale a pena.

F. M. 

Hora mágica

 
Para começar o dia, que vai ser quentinho, como eu gosto, nada melhor do que esperar pela hora mágica de o sol  se afogar no mar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Tempo de Férias - Passagem por Vieira de Leiria

Tempo de férias em Vieira de Leiria

Agosto, o mês de férias por excelência, já passou para a segunda quinzena. Como o tempo passa tão a correr! Esperado por mim com ansiedade, o melhor mês do ano, com tempo quente e sem responsabilidades de maior, permite-me recordar férias de outras épocas, com os filhos à nossa volta e longe dos  hábitos do dia a dia e de tarefas profissionais. Fico, frequentemente, quietinho a lembrar terras por onde passámos e amigos que ficaram para a vida. É certo que muitos já não estão entre nós, mas de quando em vez lá nos cruzamos nas redes sociais com companheiros de horas de lazer e de vivências em comum. E quando me cruzo com alguns, ao fixá-los, faço as contas aos anos que já passaram. E são tantos, já!

Em Vieira de Leiria

E enquanto olhava à volta, dei comigo a pensar, nem sei por que carga d’ água, que era nesta praia, mais metro menos metro, que as personagens principais do célebre romance de Eça de Queirós – O Crime do Padre Amaro – veraneavam, carregando para aqui, desde Leiria, o essencial de que precisavam, para umas boas férias, de banhos de mar e de sol.

F. M. 

Erro meu ou do sistema?


A nível de informática sou pouco mais que analfabeto. Autodidata, iniciei-me por instinto, com um ou outro conselho de amigos. Depois, quando há mudanças, surgem problemas que me dão cabo da cabeça. Tento descobrir as causas e só arranjo sarilhos. Recorro a amigos e por uns tempos tudo fica bem. Hoje foi um dia desses, mas tudo se recompôs, inesperadamente. Seria erro meu ou do sistema? Será melhor atribuir a culpa ao sistema. Até ver.
Não tenho sofrido muito com os confinamentos e máscaras, talvez por estar ocupado com as questões acima referidas. Realmente, se fosse uma pessoa limitada às paredes da casa e à televisão, daria em maluco, porque nem só de leitura e de uma ou outra tarefa caseira pode viver um homem de idade avançada. Graças a Deus, vamos tendo computadores e Internet para nos informar, ensinar e ocupar, embora por vezes me deixem fora dos esquemas normais. Hoje foi um dia desses.

F. M.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

SABER APRENDER – A ler diariamente

Uma excelente reflexão 
de Miguel Oliveira Panão

1. O nosso cérebro não está preparado para ler, por isso, quando lês, estimulas o cérebro e começas a pensar melhor, diminuindo o risco de contrair doenças como a demência e o Alzheimer.

2. Quando lês, a mente entra gradualmente num período de relaxamento, desviando a nossa atenção das coisas que nos preocupam. E como a mente pode facilmente começar a vaguear enquanto lê, muitas vezes, surgem-nos, de repente, a solução para o problema que nos atormentava.

3. A mente aguçada pela leitura começa a perceber melhor a realidade, em vez da fantasia que nos oferecem através do entretenimento. Nem é tanto pelo conhecimento adquirido enquanto lemos porque o mais normal é esquecermo-nos as coisas que lemos. E sim mais a percepção que nos leva a pensar que nem tudo o que nos querem vender tem lógica e os nossos olhos começam a ver para além das palavras ou imagens bonitas. Melhoramos a capacidade de analisar o que se passa à nossa volta e sentimos que a capacidade de concentração cresce.

Ler mais aqui 

Nota: Foto da rede global

A laguna vista da janela

 

Quando menos se espera, é de uma janela que a laguna exibe todo o seu encanto. Mas também me leva a acreditar que urge divulgá-la para que outros sintam o que eu sinto. Boas férias à volta da nossa laguna.

Evangelizar nas Redes Sociais

Reflexão de  Georgino Rocha
sobre o Congresso Mundial da Sígnis
– Associação Católica Mundial para a Comunicação



Acolhendo a desafiante exortação do Papa Francisco aos participantes no Congresso Mundial da Sígnis – Associação Católica Mundial para a Comunicação – que decorre em Seul, de 16 a 19 de Agosto de 2022, decidi-me a revisitar a minha presença nas redes sociais e assinalar o que surge mais frequentemente. E partilho-o como serviço à evangelização.
Marco facilmente três campos privilegiados: atenção às pessoas e sua situação, mensagens que surgem no meu espaço de trabalho e ressonância que acho bem divulgar.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

António Aleixo - Pardal e Rouxinol


Quem canta por conta sua
quer ser, com muita razão,
antes pardal, cá na rua,
que rouxinol na prisão.      
  

domingo, 14 de agosto de 2022

Ria de Aveiro — Cheiro a peixe

 

Quando nasci, num mês de Novembro, devo ter sido apanhado pelo cheiro da maresia. Daí o meu gosto em apreciar a nossa laguna, com barcos e gaivotas, sonhando estas com uns peixitos frescos. Assim começo o meu domingo neste Agosto que tanto saboreio.

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