domingo, 16 de novembro de 2008
Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
PORTO DE ENCONTRO: Exposição de Fotografias
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Porto de Aveiro: Concurso de Blogues
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
REGATA DOS GRANDES VELEIRO
domingo, 18 de maio de 2008
BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 8
Patente na Sala de S. Pedro até 14 de Junho, a exposição, comissariada por João Carlos Garcia e Inês Amorim (ambos professores da Faculdade de Letras do Porto), cumpre em Coimbra a primeira etapa de um circuito de itinerância pela Península Ibérica. Etapa que resulta de parceria entre a BGUC, a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), a Administração do Porto de Aveiro e a Câmara Municipal de Aveiro.
Integrada no programa comemorativo do Bicentenário da abertura da Barra de Aveiro (03.04.1808), é composta por documentos do Arquivo Histórico do Porto de Aveiro, empresa que, segundo José Luís Cacho, Presidente do Conselho de Administração, “decidiu libertar o seu património histórico-documental da clausura que o agrilhoava em inútil penumbra, fomentando-se, a partir de agora, o seu usufruto pela comunidade”.
sábado, 10 de maio de 2008
Importância da água vista com humor
Hoje, dia 10 de Maio, pelas 15 horas, vai proceder-se à inauguração da exposição internacional de cartoon “ÁGUA com HUMOR”.
Patente na Casa da Cultura Fernando Távora até ao próximo dia 8 de Junho, reúne 150 cartoons sobre o tema da água. Uma exposição que mostra como se pode, com humor, chamar a atenção de todos para um dos principais problemas do mundo neste começo do séc. XXI. Podem ser vistos os trabalhos premiados e todos os outros cartoons seleccionados para a edição do PortoCartoon em 2003, seguindo as preocupações da UNESCO.
“AGUA com HUMOR” tem produção do Museu Nacional da Imprensa, sendo organizada pela Comissão das Comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro, Porto de Aveiro, Município de Aveiro e Museu de Aveiro.
De registar ainda o apoio do “Diário de Aveiro” e da “Rádio Terra Nova”, dois órgãos de comunicação social que têm acarinhado bastante todas as realizações integradas nas comemorações do Bicentenário da Barra de Aveiro.
A exposição é assim apresentada por José Luís Cacho, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro: “Sendo, a água, um bem precioso, preciosa é a região onde se insere o Porto de Aveiro. Temos uma esplendorosa Ria, um mar que afaga costa luminosa. Quanto a refrigério, água e humor emparelham. Na vida, como na feliz simbiose desta exposição que o Porto de Aveiro, enquanto membro dinamizador da Comissão das Comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro, oferece à comunidade. Mais uma iniciativa a enriquecer o bojudo lote de manifestações culturais do programa evocativo do Bicentenário. Que a água, aqui usada como tema inspirador de magníficos cartoons, vos rasgue mil sorrisos e alguma reflexão.”
Fonte: Porto de Aveiro
domingo, 27 de abril de 2008
BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 7
Esta iniciativa realizar-se-á de 2 a 7 de Maio, nas instalações da antiga Capitania do Porto de Aveiro (no centro da cidade).
O carimbo comemorativo será lançado sábado, dia 3 de Maio, pelas 14h00, no local da Exposição.
A partir das 15h30m, realizar-se-ão três palestras subordinadas aos seguintes temas:
- “Os Estaleiros dos Mónicas na história da construção naval na Ria de Aveiro”, pelo Capitão João Batel;
- “História Postal – Correio Marítimo”, pelo Dr. Luís Frazão;
- “Pesca do Bacalhau – uma viagem”, pelo Capitão Marques da Silva.
Aveiro, o Clube dos Galitos, a Secção Filatélica e Numismática e a Comissão das Comemorações do Bicentenário da abertura da Barra aguardam pela vossa visita.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 6
“A Barra e os Portos da Ria de Aveiro 1808 – 1932,
no Arquivo Histórico da Administração do Porto de Aveiro”
Está patente ao público, na antiga capitania, em Aveiro, até 3 de Maio, uma exposição de cartografia, intitulada “A Barra e os Portos da Ria de Aveiro 1808 – 1932, no Arquivo Histórico da Administração do Porto de Aveiro”.
A historiadora Inês Amorim é a comissária da exposição, a par com o Prof. Doutor João Garcia. Os dois especialistas foram os responsáveis científicos pela equipa que, durante mais de um ano, inventariou parte do espólio do arquivo do Porto de Aveiro, tratando-se a APA da única administração portuária a proceder a este tipo de trabalho.
A propósito desta exposição, o presidente do Conselho de Administração da APA, José Luís Cacho, lembra, no catálogo da exposição, que “O património histórico-documental do Porto de Aveiro deixa, a partir de agora, a clausura que o agrilhoava em inútil penumbra, fomentando-se o seu usufruto público”. E acrescenta que, em breve, “com a webização do nosso Arquivo Histórico-Documental (…), os residentes na sala-mundo poderão desfolhar catálogo com vários milhares de páginas”. Todos ficamos à espera.
FM
NOTA: Ilustrações do catálogo da exposição
sábado, 5 de abril de 2008
BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 5
Um painel cerâmico, da autoria do artista aveirense Zé Augusto, enriqueceu as celebrações do Bicentenário da Abertura da Barra. Sinal de bom gosto, é verdade, mas também de valorização do nosso património cultural. A arte, quando exposta aos olhos de quem passa, projecta sempre um valor acrescentado. O molhe da Meia-Laranja, como é conhecido o molhe Central, não passa agora despercebido a quem vai dar uma olhada ao mar. O trabalho de Zé Augusto, que traduz uma sensibilidade muito grande e que é bem conhecida, ali ficará a assinalar, de forma indelével, as comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra.
BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 4
Adiantou que “cerca de um milhão de metros cúbicos de areias, resultante das dragagens, será empregue no reforço do cordão dunar, a Sul, nas praias da Costa Nova e da Vagueira", tendo realçado os investimentos de que o Porto de Aveiro está a ser alvo, nomeadamente a construção de novos terminais, a via de cintura portuária e a ligação ferroviária, "que estava bloqueada há mais de 20 anos".
Por sua vez, Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, em cujo território se situa a área portuária, nas suas mais variadas vertentes, “cantou” um hino à vida com qualidade, que todos almejamos, sem esquecer quantos, ao longo do tempo, deram corpo à abertura da barra e a tornaram um pólo de desenvolvimento local, regional e nacional.
Lembrou, entretanto, que o Porto de Aveiro é o mais completo do País, pois oferece todas as variantes, desde a pesca artesanal e costeira até à longínqua, passando pelos portos comercial e industrial.
Ribau Esteves aproveitou a oportunidade para salientar a importância da Marina da Barra, “que precisa de ser desencalhada”, recado que deixou ao Ministro. Considera esse empreendimento uma mais-valia que a todos beneficiará, enquanto frisou, como fundamental para o progresso da região, uma gestão integrada da Ria de Aveiro.
José Luís Cacho, presidente do Conselho de Administração da APA, enalteceu o trabalho dos funcionários e demais colaboradores do Porto de Aveiro, frisando que todos nos sentimos felizes por continuarmos a ter, no seio da sociedade civil aveirense, “novos Luís Gomes de Carvalho”. São eles, acrescentou, “todos os empresários que, a seu modo, com o seu saber, o seu arrojo e a sua vontade de vencer, vão abrindo novas barras, dragando vontades empreendedoras até cotas arrojadas, rebocando os navios-almirantes da burocracia até aos cais da eficácia”.
FM
sexta-feira, 4 de abril de 2008
BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 3
A RTP transmitiu, ontem, uma reportagem sobre as comemorações da abertura da Barra de Aveiro, ocorrida em 3 de Abril de 1808.
BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO – 2
Um livro de Inês Amorim
“PORTO DE AVEIRO: Entre a Terra e o Mar”
O primeiro acto das cerimónias comemorativas do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro decorreu na antiga Capitania, em Aveiro, com o lançamento do livro de Inês Amorim, “PORTO DE AVEIRO: Entre a Terra e o Mar”. Trata-se de uma obra de luxo, pelo conteúdo e pela edição, que terá de fazer parte de qualquer estante de quantos prezam a nossa cultura, a nossa terra e as nossas gentes. Veloso Gomes, professor universitário, disse na apresentação, entre muitas outras considerações técnicas e científicas, que esta obra “é um bom livro para nos afastar das preocupações do dia-a-dia”. Mostra-nos um património riquíssimo e estimula o interesse por estes temas, sublinhou.
Recordou, com evidente oportunidade, a ideia de Luís Gomes de Carvalho (o homem e o técnico que mais contribuiu para concretizar o sonho de abrir uma barra que lavasse a nossa laguna, ao tempo, e durante muito tempo, cheia de águas podres) de que era “preciso construir um dique à moda da Europa". Já então se sonhava com o projecto de pertencermos, de direito e de cultura, de técnica e de progresso, à Europa.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, depois de recordar que Aveiro, Ílhavo e Gafanhas ganharam "uma fantástica Ria em sorte”, e “homens com vontade indómita a abraçar o Mar vizinho”, lembrou uma frase que ouviu – O Porto de Aveiro é fruto desse abraço entre o Sal e o Mel –, “em que o Sal simbolizará, aqui, a panóplia de entraves com que se depararam (…), e “O Mel significará enxugamento de maleitas, bem-estar, progresso, qualidade de vida…”
Ainda não li, como é compreensível, este livro de Inês Amorim, a autora que todos elogiaram pelo trabalho desenvolvido, com cuidado e rigor científico. Dele falarei, obrigatoriamente, quando bem mastigar e deglutir este trabalho que nos mostra, assim creio, os desafios que se puseram a quantos, há dois séculos e até antes, sentiram a necessidade de abrir uma barra, que desse vida de qualidade garantida, de uma vez por todas, à laguna aveirense, deixando entrar e sair navios, numa contribuição indesmentível para o progresso destas terras de Aveiro, Ílhavo e Gafanhas, sobretudo.
Fernando Martins
BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 1
O dia de ontem foi de muitas emoções. O ter participado nas cerimónias oficiais do BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO, ouvindo especialistas na matéria, o administrador da APA (Administração do Porto de Aveiro), autarcas e membros do Governo, mas vendo e convivendo, também, com amigos, ligados, de alguma forma, às coisas do mar e da ria, despertaram em mim muitas emoções. No fundo, saí das comemorações, dignamente vividas por toda a gente, penso eu, cansado, mas reconfortado pelo prazer do que vi, ouvi e senti.
Para não postar aqui um texto demasiado pesado, pelo número de caracteres e pelas diversas referências sempre importantes, tenciono, durante o dia e provavelmente ao longo de vários dias, repartir, por textos mais curtos, o que me ocorrer sobre esta efeméride, de incalculável importância para toda a região e para o País. Espero, naturalmente, que venham achegas dos meus leitores. Se vierem, como espero, serão preciosos contributos para o conhecimento que todos buscamos.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
BARRA DE AVEIRO: DIA DE ANIVERSÁRIO
terça-feira, 1 de abril de 2008
Bicentenário da abertura da Barra de Aveiro
Na próxima quinta-feira, 3 de Abril, assinalam-se os 200 anos da abertura da Barra de Aveiro, efeméride que será condignamente comemorada. O primeiro acto terá início às 16 horas, no edifício da Antiga Capitania, procedendo-se ao lançamento da obra “Porto de Aveiro: Entre a Terra e o Mar”.
A apresentação do livro estará a cargo de Veloso Gomes, professor universitário, engenheiro hidráulico, e da autora da obra, Inês Amorim, professora de História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Segue-se a inauguração de uma exposição de cartografia, intitulada «A Barra e os Portos da Ria de Aveiro 1808 – 1932, no Arquivo Histórico da Administração do Porto de Aveiro», que ficará patente na antiga Capitania do porto de Aveiro até 3 de Maio.
A historiadora Inês Amorim e o Prof. Doutor João Garcia foram os responsáveis científicos pela equipa que, durante mais de um ano, inventariou parte do espólio do arquivo do Porto de Aveiro. O segundo acto inicia-se às 18 horas, na Praia do Farol, com a recepção dos convidados e um Welcome Drink. Às sete da tarde, hora que os registos históricos indicam como tendo sido a da abertura da Barra de Aveiro, ouvir-se-á a Ronca do Farol.
Seguem-se “Honras a Terra”, por navios da Marinha Portuguesa. 15 minutos mais tarde, interpretação da peça musical inédita, concebida especialmente para este acto. A peça musical de ode ao bicentenário, será entoada pelo Coro da Casa do Pessoal do Porto de Aveiro, acompanhado de quinteto de sopro.
Dez minutos depois, o Ministro Mário Lino, o Presidente da APA, José Luís Cacho e o Presidente do Município de Ílhavo e da Associação de Municípios da Ria, Engº. Ribau Esteves proferirão discursos celebrativos da data.
Haverá ainda lugar à evocação de cartas alusivas à abertura da Barra de Aveiro, textos da autoria de Luís Gomes de Carvalho. Este segundo acto concluir-se-á cerca das 20 horas com a inauguração de um painel cerâmico de exterior, da autoria do artista aveirense Zé Augusto, e com a entrega dos prémios aos vencedores do concurso de fotografia “Porto de Encontro”.
O terceiro acto cumpre-se com um concerto pela Banda da Armada. Início previsto para as 21h 30m, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro. O concerto é aberto a toda a comunidade.
Fonte: Portal do Porto de Aveiro
segunda-feira, 31 de março de 2008
Abertura da Barra: 3 de Abril de 1808
A homenagem a Luís Gomes de Carvalho
Tenho por hábito dizer que a sociedade é injusta. Que é uma entidade sem alma, porque esquece, facilmente, os seus maiores. Assim foi, penso eu, com Luís Gomes de Carvalho, que abriu a Barra de Aveiro, há dois séculos, seguindo os planos iniciais do Engenheiro Oudinot, seu sogro. Chegou a ser, inclusive, perseguido e difamado pela obra que realizou, unicamente por razões políticas. Naquele tempo, como hoje, quem não era da “cor” estava sujeito a estas coisas. Luís Gomes de Carvalho foi, na opinião de alguns, um precursor do liberalismo. E todos sabemos como absolutistas e liberais se digladiavam, com ódios de morte.
Houve um poeta, porém, que não se esqueceu de Luís Gomes de Carvalho. Foi ele António Feliciano de Castilho, o poeta cego, romântico, que chegou a viver em Castanheira do Vouga, onde escreveu muitos poemas. Ali se terá inspirado para escrever “O Presbitério da Montanha”.
Arduas fadigas, derramadas somas
Ao Vouga nunca destruir poderão
A barreira que entrada ao mar tolhia;
Em teus dias, Senhor, um génio grande,
(O preceito fôi Teu, e Tua a glória)
As cadeias quebrou que o Ria atávão
………………………..
………………………..
O nome de Oudinot, que o sábio plano
Deo qual déste também, qual desempenhas
Engenhoso Carvalho em nossos dias;
Mas teu grande sabêr a mais se avança.
Transcrito por Silvério Rocha e Cunha, Capitão do Porto de Aveiro, na Conferência realizada em 5 de Maio de 1923, na sede da Associação dos Engenheiros Civis Portugueses
domingo, 30 de março de 2008
Região de Aveiro: Costa Marinha
Há mil anos, como seria a zona costeira a que estamos ligados? Bem diferente, naturalmente. Haverá, com certeza, quem não faça uma simples ideia do que isto era, por aqui, à volta da Gafanha da Nazaré. Vejam, então, com olhos bem abertos, como era. Talvez, então, possam acreditar que toda esta região lagunar, afinal, se foi oferta da Natureza, também nasceu e cresceu graças à tenacidade de muita gente. E ainda poderei acrescentar que este rincão se deve, empregando palavras de Churchill, ao sangue, suor e lágrimas por aqui derramados.
Gafanha da Nazaré: Filha do Porto de Aveiro
Escrevi há anos que a Gafanha da Nazaré é filha do Porto. Direi hoje, com mais realismo, que ela é filha da Barra de Aveiro, aberta em 3 de Abril de 1808. E poderei acrescentar que, sem a abertura da Barra, toda a região, e não apenas as terras que lhe estão próximas, lucrou e lucra com a entrada e saída de navios, e também com a sua estadia entre nós.
A abertura da Barra e os Portos (Comercial, Industrial e de Pesca Costeira e Longínqua) deram e continuam a dar outra vida à região. Todo o País, logicamente, disso beneficia. Por isso, celebrar esta data torna-se obrigação de todos. Porém, se nem todos puderem participar nas cerimónias ou usufruir das várias ofertas do programa, ao menos sintam e digam, de forma próxima ou mais alargada, que a abertura da Barra e a instalação dos Portos foram uma mais-valia que os homens de há dois séculos souberam oferecer-nos.