sábado, 19 de janeiro de 2013

Jesus: O amor humanizado de Deus


SERVIR O VINHO DA ALEGRIA
Georgino Rocha

Georgino Rocha

A boda dos noivos de Caná da Galileia é para Jesus a oportunidade de manifestar a relação do casamento natural com o amor de Deus pelo seu povo. A relação tem o valor de símbolo e a manifestação constitui o primeiro sinal da novidade que Jesus traz à realidade humana, conjugal e familiar. A oportunidade surge quando, no decorrer da festa, vem a faltar o vinho – que provoca um certo desconforto entre os mais atentos e solícitos.

A mãe de Jesus está presente. Dá conta da ocorrência e, discreta, intervém junto de seu Filho, expondo brevemente a necessidade sentida. Dirige-se também aos serventes e recomenda-lhes simplesmente que façam o que ele disser. E a maravilha vai-se realizando: as talhas de pedra que estavam vazias, enchem-se; a transformação da água em vinho, acontece; o teste da prova faz-se e é conclusivo; a necessidade é superada; a serenidade vence a ansiedade; a alegria renasce e redobra de intensidade; o chefe de mesa convence-se e interpela criticamente o noivo; o vinho bom tinha chegado e era para ficar; a mensagem é captada e os discípulos acreditam. E João, o narrador do episódio, afirma que Jesus manifesta assim a sua glória, a missão de que estava incumbido por Deus Pai.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ano dos Desertos e Desertificação

Recordando - 18 de janeiro de 2006



Neste dia, de 2006, publiquei um artigo de Alexandre Cruz sobre o Ano dos Desertos e Desertificação, que mantém perfeita atualidade. Será que algo mudou com sete anos decorridos? Vale a pena ler aqui.
Já agora, qual é a sua opinião?

Exposição "Diocese de Aveiro - presente e memória"

Museu  de Aveiro 
20 de janeiro - 15.30 horas

Bispo de Aveiro

"Diocese de Aveiro - presente e memória" é o título da exposição de arte sacra que conta com a colaboração das 101 paróquias da Diocese e que será inaugurada no dia 20 de janeiro pelas 15h30 no Museu de Aveiro. 
No âmbito da Missão Jubilar dos 75 anos da Restauração da Diocese de Aveiro esta mostra promove o diálogo com o mundo e a sociedade em que está inserida, e possibilita um espaço de "partilha de um tesouro sem esquecer nunca que a arte transporta em si um ministério profético". Pretende ainda despertar as comunidades cristãs para o valor do património que possuem e sensibilizar para a correta conservação e preservação do mesmo. 
Durante a exposição, que decorre até 7 de abril de 2013 no horário normal de funcionamento do Museu de Aveiro, destacam-se dois momentos culturais. No dia 1 de fevereiro decorre um serão denominado "O transcendente presente na palavra" e no dia 2 de março "O transcendente presente na pintura". Estas noites culturais decorrem às 21h nos claustros do museu e, tal como a exposição, têm entrada gratuita. 
Segundo D. António Francisco, "queremos percorrer, assim, um belo roteiro pela magia do tempo, pela grandeza da história, pela beleza da terra e pela densidade da fé."

Fonte: Diocese de Aveiro

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A caridade mudará o mundo


“Não a ciência, mas a caridade é que mudará esse mundo”.

Giuseppe Moscati
(1880-1927)

NOTA: Também acredito neste pensamento de Giuseppe Moscati, médico, cientista e professor universitário, que foi canonizado pela Igreja Católica em 1987. Diz que a caridade mudará o mundo e diz muito bem. Importa saber que caridade, no sentido bíblico e eclesial, significa amor, desprendimento, disponibilidade para os outros, tal como são, independentemente da sua posição social, religião ou credo político. Caridade é servir, sem esperar ser servido. É amar, mais do que esperar ser amado. É lutar pela verdade e pela justiça. É ajudar e promover o outro, quando a política, o estado e a sociedade se esquecem dele.


A sociedade está mais empobrecida e sem alma



Um apelo que frequentemente fica sem resposta 
António Marcelino 

António Marcelino


«Faltam educadores que sintam e tomem consciência de que, pela sua ação diária, passa o futuro de muita gente e a construção ou não de uma sociedade humanizada e fraterna. Há muitos educadores que sabem o caminho, lutam por segui-lo e se doem por verem que o muito que fazem é destruído por outros colegas, e, também, pela família, pela rua, pela comunicação social, que não olha a meios para conseguir quem compre os seus produtos viciados.» 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Reforma do Estado: Oposição deixa PSD e CDS sozinhos


«O líder da bancada parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, assegurou que os socialistas não vão participar na comissão eventual proposta pela maioria PSD/CDS para debater a reforma do Estado. "Essa comissão é uma cortina de fumo para o Governo tapar o buraco orçamental", disse Carlos Zorrinho ao início da tarde desta quarta-feira aos jornalistas, no Parlamento. BE e PCP também já disseram que não iriam participar, o que deixa a maioria isolada.
Os líderes parlamentares do PSD/CDS propuseram nesta quarta-feira a criação de uma comissão eventual para debater a reforma do Estado.»

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Nota: Sempre tive dificuldade em entender a recusa do diálogo político e outro. Todos sabemos que a maioria tem capacidade parlamentar para decidir o que quiser, competindo ao povo, na hora da verdade, premiar ou castigar os partidos da coligação. Mas isso não justifica, a meu ver, a recusa de dialogar sobre assunto tão importante. Distanciando-se da comissão proposta pela coligação, os partidos da oposição ficam sem autoridade moral para contestar seja o que for. Aconteceu o mesmo aquando das reuniões iniciais com a Troika. PCP e BE recusaram encontrar-se com os economistas que vieram para mandar na governação de Portugal. Depois, claro, alguns arrependeram-se. E fala-se tanto em Governo de amplo consenso partidário para endireitar este pobre e depauperado país! Mas com os políticos que temos alguma vez isso será possível? Penso que não. Faltam-nos políticos com estatura muito acima da média. Com personalidade e saber fortes. Faltam-nos, enfim, homens de Estado!

Cristão consciente e irmão sem fronteiras

Donos ou administradores fiéis?
António Marcelino


António Marcelino


Não tinha esse hábito, nem preocupação. Adquiri-o agora quando a vida nos obriga a revisão. Fechei há dias as minhas contas do ano. Contas de euros, claro. De poucos ou muitos, no caso, mais poucos que muitos, não sou dono, mas simples administrador. Recebo, gasto… Mas gasto em quê? Privo-me para partilhar com pessoas e instituições? Se penso que tudo é meu, tudo deixa de me pertencer. Não sou mais que um recetor distribuidor. Não importa, por isso, se por mim passa muito ou pouco. É preciso que apenas passe. Por isso tenho de anotar, fazer, contar, saber os que esperam, legitimamente, pela verdade das contas. Depois, há os que durante o ano solicitam a minha atenção e os que no fim do ano a esperam, e até me recordam.
Cheguei depressa à conclusão de que fazer isto é um dever e o que se deve tem muita força. Não apenas de bispo emérito, mas de cristão consciente e de irmão sem fronteiras.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Família condenada a 15 anos de prisão por conversão ao Cristianismo



«Um tribunal egípcio condenou uma mulher e os seus sete filhos a 15 anos de prisão por terem tentado alterar os seus documentos para reflectir uma conversão ao Cristianismo. 
De acordo com a agência católica AsiaNews, Nadia Ali Mohamed nasceu numa família cristã, mas converteu-se oficialmente ao Islão para poder casar com um muçulmano. Depois de enviuvar, contudo, procurou converter-se novamente ao Cristianismo, juntamente com os filhos. 
Uma vez que a religião está registada nos documentos de identidade dos egípcios, para o fazer foi necessário tentar alterar a documentação, algo que já estava a ser feito, quando a polícia tomou conhecimento do caso. Levados a tribunal, tanto a mulher como os filhos foram condenados a 15 anos  de prisão. 
A lei egípcia dificulta ao máximo a conversão do Islão para qualquer outra religião. Já o processo inverso é permitido e, frequentemente, até encorajado.»

Transcrevi da RR online

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

NOTA: No Ocidente, as pessoas são livres de poderem ou não manifestar a sua fé, declarando, em privado ou publicamente, a religião que têm ou não têm. Também podem declarar-se ateus, agnósticos ou indiferentes. Ainda podem aderir ou mudar de religião quando lhes apetecer, não tendo que prestar contas seja a quem for. E mais: Em Portugal e na Europa, por exemplo, qualquer religião pode erigir os seus espaços de culto, em pé de igualdade com os cristãos. Não foi sempre assim, infelizmente, mas depois de instaurada a democracia não há qualquer problema nessa linha. 
Em certos países árabes, sobretudo de governos ligados ao Islão mais radical, é expressamente proibido construir templos cristãos ou outros e até se condenam os que, sendo islamitas, resolveram converter-se ao cristianismo. Isto dá que pensar. 
Não sou dos que pregam o direito à reciprocidade, isto é, o direito de pagarmos na mesma moeda em relação aos países que proíbem a prática religiosa cristã, nas suas diversas variantes. Mas defendo negociações ao mais alto nível, entre a UE e os países islâmicos. Ficarmos calados perante injustiças como a que se verificou no Egito é pura covardia e crime de lesa-civilização cristã. 

FM

Lance Armstrong: A queda de um mito



Lance Armstrong


Lance Armstrong terá reconhecido que se dopou para competir ao mais alto nível, tendo conseguido diversas vitórias na volta à França. O ciclista americano,  porventura mais famoso de sempre, acaba derrotado por tudo quanto fez em prol do desporto, em especial do ciclismo. Um mito dos últimos tempos sai de cena, com o carimbo de desonesto no mundo do desporto. Ter-se-á arrependido e confessado o seu crime. Crime, sim, porque enganou, para não utilizar outro termo mais duro, meio mundo, desde colegas a dirigentes, desde técnicos a simples apaixonados pelo ciclismo. 
Prova-se, à evidência, que a mentira vem sempre à tona, se a entrevista que virá para a ribalta um dia destes  for conclusiva. Os especialistas do doping já garantiram que ele usou drogas e os tribunais também já o condenaram. Os amantes do desporto ficarão tristes e desiludidos. A queda de um ídolo deixa marcas tristes em todo o lado. 

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