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quarta-feira, 2 de maio de 2018

João Gaspar evoca muralhas de Aveiro

TORRE EVOCATIVA DA MURALHA DE AVEIRO

Aveiro – Zona muralhada (desenho de 1696)

João Gaspar

«Na verdade, agrada-me deveras o projeto idealizado e desenhado com maestria pelo conceituado arquiteto Álvaro Siza Vieira, para recordar a muralha. Todavia, discordo do local apontado pela Autarquia para a colocação da torre memorativa; justifico o meu pensamento.»

A partir de 1418, a fisionomia do nosso antigo burgo de Aveiro começou a mudar, porque o infante D. Pedro, filho de el-rei D. João I e senhor de Aveiro, tomou a iniciativa de mandar cingir a sua parte secular e nobre por uma muralha, além de incentivar a fundação do convento dos padres dominicanos; por outro lado, a estadia em Aveiro da sua neta, a princesa D. Joana, a partir de 1472, também foi importantíssima. A muralha, embora de construção simples, era dotada das seguintes portas: - a da Vila (da Cidade, depois de 1759), a do Sol, a do Campo, a do Cojo, a da Ribeira, a do Cais (ou do Norte), a do Albói, a de Rabães e a de Vagos. Com o andar dos tempos, apesar de vários reparos durante a primeira metade do século XVIII, a muralha foi-se arruinando sucessivamente, pelo abandono a que foi votada e pela frágil solidez dos seus alicerces.