Camilo é meu companheiro diário. Um escritor que viveu do que escreveu.
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terça-feira, 24 de junho de 2025
quarta-feira, 23 de abril de 2025
Casa de Camilo Castelo Branco
De uma passagem pela Casa de Camilo Castelo Branco em São Miguel de Seide, em Vila Nova de Famalicão. Ali ouvi diversos histórias do grande escritor português, que viveu do que escreveu até ao suicídio. Tive a sorte de meter conversa com o cicerone que me contou vários pormenores da vida de Camilo Castelo Branco e seus descendentes.
Ler mais pormenores aqui
terça-feira, 27 de outubro de 2020
GAFANHA DA NAZARÉ: Rua Camilo Castelo Branco
Texto escrito e publicado
em 27 de Outubro de 2009
em 27 de Outubro de 2009
Homenagem merecida a um dos grandes escritores da Língua Portuguesa. Penso que não há nenhum português, minimamente letrado, que não conheça O Amor de Perdição, obra famosa de Camilo Castelo Branco.
Não consta que o escritor, falecido em 1890, com 65 anos de idade, alguma vez tenha passado por esta nossa terra, ainda longe de figurar no mapa de Portugal com o título de freguesia, o que só aconteceu, como os leitores do Timoneiro sabem, em 1910. De qualquer forma, e porque é hábito no nosso País baptizar as ruas com nomes de gente célebre, compreende-se, perfeitamente, a lembrança, para quem passa, de Camilo Castelo Branco.
Desde a minha juventude que me deixei seduzir pelas estórias, com enredos, ora simples ora complicados, que Camilo, possuidor de uma escrita bastante rica, soube retratar nos seus livros, reproduzindo cenas e vidas do quotidiano, felizes ou dramáticas, na verdadeira acepção das palavras.
De tal modo que, ainda hoje, me encanta a releitura de obras suas, pela boa disposição que criam em mim. Algumas com uma actualidade ajustada a todos os tempos, sobretudo quando descreve a figura de políticos que deixaram tristes seguidores. Amores e desamores, paixões e paixonetas, adultérios e dramas pungentes, santos e pecadores, de tudo um pouco nos mostra Camilo em dezenas de livros, ou não vivesse ele daquilo que escrevia e publicava em tudo onde coubesse bom Português.
quinta-feira, 1 de junho de 2017
CAMILO SUICIDOU-SE NESTE DIA
«O insigne romancista português, Camilo Castelo Branco, suicidou-se em São Miguel de Seide, depois de, pouco antes, ter consultado o distinto médico e oftalmologista aveirense Dr. Edmundo de Magalhães Machado, que confidenciou a D. Ana Augusta Plácido que a cegueira que atormentava o enfermo não tinha cura (Dr. Joaquim de Melo Freitas, em Revista Ilustrada, 30-6-1890; Arquivo, XXXIX, pgs. 196-202; António Cabral, Camilo Desconhecido, transcrito em Litoral, 28-4-1956) – J.»
"Calendário Histórico de Aveiro"
de António Christo e João Gonçalves Gaspar
NOTA: Uma singela homenagem a um grande romancista que muito admiro e que anda injustamente bastante esquecido.
terça-feira, 21 de junho de 2016
Camilo Castelo Branco atual
Era sobejamente conhecido o esquecimento a que Camilo Castelo Branco tinha sido votado. Eu próprio, pouco dado a estudos de mercado, percebia isso mesmo quando, nas livrarias, via reedições dos nossos clássicos. Felizmente, o grande Camilo começou a ser reeditado, o que agradará sobremaneira aos seus leitores. Folgo com isso. Para já, a revista LER anuncia a publicação de A Sereia. Tenciono lê-lo, se Deus quiser.
Hoje, porém, mostro aqui, nesta página, um pequeno texto de Camilo, copiado da mesma revista, que mostra a atualidade ou a visão do grande Camilo.
domingo, 31 de janeiro de 2016
Visita de Estudo — Casa de Camilo
Crónica de Maria Donzília Almeida
A vida foi verdadeiramente madrasta para Camilo
O sol acordou pálido e assim permaneceu ao longo do dia, tímido, escondido atrás de nuvens cinzentas.
Apesar das condições meteorológicas pouco risonhas, isso não demoveu o grupo da US de empreender a viagem rumo a terras minhotas.
No âmbito da disciplina de História e Jornalismo, o nosso formador organizou uma visita de estudo à Casa de Camilo, em S. Miguel de Seide. Situada em Vila nova de Famalicão, fez-me evocar o triénio que lá vivi, entre 1979 e 1982. Gratas recordações, dum período áureo da minha vida, ali, em pleno coração do Minho, que tanto me fascina, pelas características de uma paisagem ímpar. Com a exuberância da sua vegetação, onde os regatos serpenteiam pelos campos verdes, a vinha de enforcado se ergue altaneira em esteios de pedra granítica, qualquer forasteiro se sente aconchegado nesta moldura natural.
sábado, 16 de março de 2013
Camilo nasceu neste dia
Homenagem a Camilo Castelo Brancos,
nascido neste dia de 1825
Camilo tem lugar de honra nas minhas estantes
Comédia humana
Literatos! Chorai-me, que eu sou digno
Da vossa gemebunda e velha táctica!
Se acaso tendes crimes em gramática,
Farei que vos perdoe o Deus benigno.
Demais conheço a prosa inflada, enfática,
Com que chorais os mortos; e o maligno
Desafecto aos que vivem… Não me indigno…
Sei o que sois em teoria e em prática.
Quando o avô desta vã literatura
Garret, era levado á sepultura,
Viu-se a imprensa verter prantos sem fim…
Pois seis dos literatos mais magoados,
Saíram, nessa noite embriagados,
Da crapulosa tasca do Penim.
Li este soneto aqui
domingo, 6 de novembro de 2005
Um poema de Camilo Castelo Branco

OS AMIGOS
Amigos cento e dez, e talvez mais,
Eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.
Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que eu, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.
— Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver…
Que cento e nove impávidos marotos!
Camilo Castelo Branco
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