domingo, 6 de julho de 2025

Sétimo encontro com antigos alunos




Ontem, tive o privilégio de participar em mais um encontro de antigos alunos num almoço de confraternização, desta vez no restaurante Traineira da nossa terra. Foi o sétimo e todos prometemos continuar porque as amizades precisam de ser cultivadas.
Cada um saboreou o prato a seu gosto, mas o mais importante foi o prazer do sabor da alegria e do convívio e o encanto de reviver memórias antigas nas escolas onde lecionei, nesta nossa terra da Gafanha da Nazaré. Já lá vão tantos anos!
Em cada encontro “vejo” filmes que me comovem, expressões que se acumulam no meu cérebro, conversas com meninos, tímidos uns e outros descontraídos, temerosos e espantados, que saltavam dos regaços maternos para a vida escolar que abre as portas ao mundo do estudo e das canseiras das opções de vida.
Homens feitos, pais e porventura avós, ali se reencontraram para matar saudades, conviver comigo e com colegas, revivendo estórias que continuam a encher as nossas vidas.
Confesso que destes encontros saio sempre muito comovido pelas amizades que continuam através dos tempos. E peço sempre que ao longo dos anos me interpelem na rua ou em qualquer lado. Eu não quero esquecer ninguém. Mas, por favor, não se esqueçam de avançar  com  o nome. Depois, o filme começará…
E agora um recado: Eu também tive alunas!

NOTA: Em cima, foto da lembrança que me ofereceram.

Fernando Martins

DIA DA IGREJA DIOCESANA

 

Associo-me, com todo o gosto, ao Dia da Igreja Diocesana que hoje se realiza em Vagos. Participei muitas vezes e de todas guardo memórias e trabalhos jornalísticos com muito gosto. Formulo votos de que sinais de paz e partilha de sentimentos e emoções perdurem no espírito e no corpo de quem nele participou.

sábado, 5 de julho de 2025

PERIGO MAIOR

Crónica semanal
de Anselmo Borges
A  AGITAÇÃO PARALISANTE  
E A PARALISIA AGITANTE 

A questão que o ser humano é para si mesmo mostra-se paradoxal. Por um lado, é inevitável: o abismo insuperável entre o que espera e quer ser e o que realmente alcança, obriga-o a perguntar: o que sou?Que ser é esse que é entre ser e não ser e que nunca é plenamente? Por outro lado, a questão é insolúvel, porque, para conhecer-se, ele precisava de saltar para fora de si em ordem a poder ver-se de fora, objectivamente. Ora, precisamente este salto é impossível.
Depois, o ser humano vive-se a si mesmo em processo e em tensão. E são muitas as suas tensões. Lá está sempre a pulsão e a lógica, a afectividade e o pensamento, o inconsciente e o consciente, a emoção e o cálculo, o impulso e a razão. Aliás, essa tensão inscreve-se numa base neurofisiológica — há o cérebro que funciona holisticamente, mas com três níveis: o paleocérebro, o cérebro arcaico, reptiliano, o mesocéfalo, o cérebro da afectividade, e o córtex com o neocórtex, em conexão com as capacidades lógico-racionais. Não é sabido, até por experiência própria, que muitas vezes as respostas emocionais escapam ao controlo racional por causa do chamado “atalho neuronal” e do “sequestro emocional”, como mostrou Paul D. Mac Lean? De repente, demos uma resposta a alguém de que depois nos arrependemos, a pulsão sobrepôs-se à razão...

sexta-feira, 4 de julho de 2025

VIDA NOVA


Quando andamos por novos caminhos de futuro, a curto ou longo prazo, nem imaginamos o que nos espera. Teremos coragem e forças? Oportunidades e metas a atingir? Quando nos desligamos de certas responsabilidades, entramos numa fase de procura de caminhos para nos mantermos ativos.
Parar é morrer, diz um velho ditado.

Fernando Martins

terça-feira, 1 de julho de 2025

Eles que partem!


 

Dia Mundial das Bibliotecas

O Dia Mundial das Bibliotecas celebra-se a 1 de julho. Não se trata de uma celebração oficial, mas não falta quem a defenda, como fundamental à implementação da leitura e divulgação dos livros. É sabido, ainda, que nas Bibliotecas também se promove a leitura de jornais e revistas,
O Dia Mundial das Bibliotecas é o dia ideal para se dirigir a uma biblioteca e requisitar um livro ou então para partilhar o livro da sua vida com outras pessoas e para conhecer novos e antigos escritores, uns mais famosos que outros, mas todos importantes. Os que são desconhecidos hoje podem passar, de um dia para o outro, a famosos.

sábado, 28 de junho de 2025

Pára e Pensa - As 'sopas' do Espírito Santo

Crónica semanal 
 de Anselmo Borges

Quero voltar ao Espírito Santo e às festas do Divino Espírito Santo, nos Açores, que são uma das festas mais humanistas e solidárias do mundo. Ah! aquela coisa dos “impérios”! Chegue quem chegar, senta-se e come e bebe fartamente, sem que alguém lhe pergunte quem é, donde é, o que faz. De graça. Quando lá fui, no “império” a que me acolhi, lá estava o espírito: “A hora de repartir/Que a gente tanto gosta. /Pão, carne, massa e vinho/Temos sempre a mesa posta.” Ali, foram servidas mais de 600 “sopas” (um ensopado de carne excelente).
Se formos à procura da origem destas festas, encontraremos um monge célebre do século XII, Joaquim de Fiore, que deu origem ao joaquimismo. Segundo ele, a História do mundo está dividida em três Idades: a Idade do Pai ou da Lei, que é a idade da servidão e do medo; a Idade do Filho, que é a idade da submissão filial; a Idade do Espírito Santo, na qual se ia entrar, e que é a idade do Amor, da Liberdade e da Fraternidade.

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