Para abrir a semana, nada melhor, na minha ótima, do que acordar os saudosistas. O marnoto, figura maior de um grafiti já neste meu espaço publicado, merece a homenagem. E já me garantiram que é retrato de gafanhão. Quem o identifica?
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segunda-feira, 4 de julho de 2022
terça-feira, 18 de agosto de 2020
AVEIRO: Rotunda do Marnoto
Quem sai da Gafanha da Nazaré, tendo por destino a cidade de Aveiro, não pode deixar de contemplar a rotunda dedicada ao Marnoto, figura ímpar da paisagem lagunar. Era ele quem superintendia no amanho da salina ou marinha de sal, contratando, para isso, os moços, na abertura da Feira de Março. O marnoto chegava, olhava quem andava por ali à espera de ser contratado para a safra, apreciava a eventual capacidade física dos candidatos e com um aperto de mão selavam o acordo. Outros tempos.
sábado, 5 de janeiro de 2019
Estátuas de Aveiro
Estas estátuas, não muito grandes, não precisam de legendas e o que representam está bem patente na base das mesmas. Ficam na Ponte Praça, no chamado olho da cidade, a mais movimentada rotunda de Aveiro, na minha ótica. Como se compreende, as estátuas representam profissões caídas em desuso, mas que estão na memória de muitos aveirenses.
domingo, 29 de abril de 2012
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 288
PITADAS DE SAL – 18
AS SALINAS
Caríssima/o:
Sendo um mês de cinco domingos, oferece-nos a possibilidade de procurar na arca uma poesia:
CENA V
«AS SALINAS»
(Salineiro, a solo, e côro)
I
Anda o sol pela ria
De manhã 'té noitinha;
Marnotos à porfia,
Botaram a marinha.
A água vai entrando,
- Espelho de cristal
E o marnoto, cantando,
Começa a rer o sal.
Côro - Ó salineiro
Anda ligeiro,
Olha que a chuva
Pode chegar.
E a salina,
Que é tua mina,
Se vem a chuva,
Tens de alagar.
II
Vai o sal para a eira,
Branquinho, a cintilar,
Em tardes de solheira
Ou noites de luar.
São montinhos de neve,
Na luz do entardecer,
Que o sol beija, ao de leve,
P'ra os não enegrecer.
Côro – Ó salineiro, etc.
III
E o marnoto - bom Deus!
Vendo o sal, seu labor,
Ergue os olhos aos Céus,
Reza a Nosso Senhor.
Depois, na canastrinha,
Segue o sal seu destino.
Serve para a cozinha
E baptiza o menino.
Côro - Ó salineiro, etc.
in Gente Miúda, Teatro infantil, Letra de Manuel Craveiro Júnior; Música de Manuel Craveiro Júnior e Amadeu Santos, Livraria Figueirinhas – Porto, 1945 [Fantasia musicada em 2 Actos, 4 Quadros e 12 números de música]
Manuel
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Salgado Aveirense em decadência
João Magueta, um marnoto
com saudades da safra do sal
João Gandarinho
Magueta,77 anos, sete filhos e dez netos, sente-se honrado por ter sido marnoto
durante 30 safras. Ostenta, por isso, na parte exterior da sua casa, um painel
cerâmico alusivo à sua vida nas salinas. E fala, a talho de foice, da vida dura
que levou. Chegou a ser convidado por alunos da Universidade de Aveiro para
explicar, em plena marinha, as várias fases da produção do sal. Também guarda,
como boas recordações desses tempos, fotografias em plena faina. E continua com
saudades dos trabalhos nas salinas. Tem muita pena de ver a situação do Salgado
Aveirense em completa decadência.
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