sábado, 10 de abril de 2021

Sebastião da Gama nasceu neste dia


PEQUENO POEMA

Quando eu nasci, 
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama, 
In  Serra - Mãe

Uma singela evocação de Sebastião da Gama que nasceu neste dia, 10 de Abril, do ano 1924. Faleceu jovem em 7 de Fevereiro de 1952. Penso que este poema será, porventura, o mais conhecido do poeta. 

Daniel Faria celebraria hoje 50 anos

Se fosse vivo, Daniel Faria celebraria hoje 50 anos. Um acidente tirou-lhe a vida, há 20 anos, no mosteiro de Singeverga, onde morava. José Tolentino Mendonça, cardeal e escritor multifacetado, considerou Daniel Faria “um dos mais importantes poetas portugueses nascidos no século XX”, cabendo “ao século XXI a tarefa de descobri-lo”.
Os poemas de Daniel Faria, que exigem leitura atenta, são para mim razões de reflexão serena. Por isso os procuro com frequência no meu dia a dia.
Deixou-nos muito cedo, legando-nos, em jeito de testamento, a sua imperecível poesia.


Procuro o lento cimo da transformação
Um som intenso. O vento na árvore fechada
A árvore parada que não vem ao meu encontro.
Chamo-a com assobios, convoco os pássaros
E amo a lenta floração dos bandos.
Procuro o cimo de um voo, um planalto
Muito extenso. E amo tanto
A árvore que abre a flor em silêncio.

Do livro  DOS LÍQUIDOS

Ver mais aqui 

Jesus e a Igreja. 1

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

1. Será preciso começar pela pergunta: Jesus fundou a Igreja, concretamente com a constituição com que hoje se apresenta? A resposta é inequívoca: "Não." De facto, por exemplo, na obra com o título em português A Igreja Católica ainda Tem Futuro? Em Defesa de Uma Nova Constituição para a Igreja Católica, na sequência de outras, o famoso exegeta Herbert Haag, da Universidade de Tubinga, com quem tive o privilégio de privar, renovou a tese segundo a qual é um dado seguro da nova investigação teológica e histórica que Jesus não fundou nem quis fundar uma Igreja (Jesus é o fundamento da Igreja, mas não o seu fundador, dizia o grande teólogo Karl Rahner) e, assim, muito menos pensou numa determinada constituição para ela. Também o Cardeal Walter Kasper, quando era professor da Universidade de Tubinga, perguntava nos exames aos estudantes se Jesus tinha fundado a Igreja, esperando uma resposta negativa.
Jesus não pregou a Igreja; anunciou o Reino de Deus. É bem conhecida a afirmação célebre de Alfred Loisy, em O Evangelho e a Igreja (1902), talvez a obra de teologia que mais polémica levantou no século XX: "Jesus anunciava o Reino e o que veio foi a Igreja."
Com a morte de Jesus na Cruz, o suplício próprio de escravos, os discípulos confusos fugiram, dispersaram-se, voltaram às suas tarefas normais, pois aparentemente tudo tinha terminado. Assim, o que é espantoso - o enigma do cristianismo, mesmo de um ponto de vista histórico, é precisamente esse - é que pouco tempo depois começaram a dizer que o tinham "visto", que Ele está vivo. Se tudo tivesse terminado na morte, o destino de Jesus teria sido o esquecimento. Os discípulos reuniram-se, pois, outra vez e formaram comunidades (ekklesiai) congregadas pela fé em que esse Jesus, o Messias de Deus, voltaria em breve para instaurar o Reino de Deus em plenitude. Portanto, também as primeiras comunidades cristãs viveram dessa profecia, dessa fé e dessa esperança da chegada iminente do Reino de Deus. Neste sentido, basta ler a Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 4, 15-17: "Nós os que estamos vivos, quando vier o Senhor, não teremos preferência sobre os que morreram."

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Na Praia da Barra por alguns momentos

O nosso Farol é um marco simbólico: Dá o nome à povoação 

Ao longe, o que a máquina fotográfica torna próximo: o  Porto de Aveiro

Em baixo, bem perto de nós, as rolas do mar. 

O fim da caminhada para quem chega 

Ao fim da tarde, o desafio de sair de casa em jeito de treino para um futuro de mais tranquilidade, com alguma garantia do uso normal da máscara, levou-nos à Praia da Barra. As pernas, destreinadas, acusaram a falta de hábito das caminhadas. Mesmo assim, gostámos de sair e de sentir um sol acalentador. Esplanadas bem frequentadas, jovens já em trajes que lembraram o pino do verão, apressados para uma exposição ao sol, estirados no areal. Outros caminhavam e nós atentos ao usufruto de uma oferta do astro rei, apesar das promessas de chuva para breve.
Umas fotos para registar o momento e o regresso com promessas de novas saídas, com as precauções próprias da pandemia.
A noite vinha a caminho e nós regressámos satisfeitos. A Lita desafiou-me a repetirmos as saídas. E eu concordei.

O Ressuscitado está no meio de nós!

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo da Misericórdia


Fátima: Basílica da Santíssima Trindade


“Jesus, o Ressuscitado, ama-nos sem limites e visita todas as situações da nossa vida. Com Ele, a vida mudará. Porque, para além de todas as derrotas, do mal e da violência, para além de todo sofrimento e para além da morte, o Ressuscitado vive e guia a história”
Papa Francisco 

A festa pascal não termina na Vigília ou no domingo da Ressurreição, mas alarga-se a toda a vida da Igreja, especialmente até ao Pentecostes que celebra a descida do Espírito Santo sobre grupo dos Apóstolos e o impele a anunciar o que acontecera a Jesus de Nazaré a milhares de peregrinos, congregados para a solene festa dos Judeus.
A liturgia da Igreja organiza este tempo de modo a que os cristãos possam saborear o sentido de cada acontecimento e revigorar a sua fé, sabendo em Quem acreditam. Hoje, destaca o primeiro encontro de Jesus Ressuscitado com os discípulos fechados na sala de uma casa em Jerusalém. Vamos meditar alguns dos momentos mais significativos desse memorável encontro.
Os discípulos, no primeiro dia da semana, ao cair da tarde, vivem uma experiência que, transforma radicalmente a sua vida. É única e converte-se em factor decisivo para todos os que estão chamados à fé cristã radicada na Páscoa de Jesus. É envolvente da pessoa toda, dos seus sentimentos mais básicos, das suas convicções mais elevadas. É o embrião da comunidade eclesial que, ao longo dos tempos, se vai organizar e configurar de modos vários. Jo 20, 19-31.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Dia Mundial da Saúde em tempo de pandemia


Andamos tão preocupados com a saúde da humanidade, por razões ligadas à pandemia, mas não só, que nem ousamos celebrar o Dia Mundial da Saúde (DMS). O mundo não está para festas, porque todo o tempo é tomado pelo Covid-19 e pelas calamidades que grassam no universo. O sofrimento abafa qualquer hipótese festiva, abrindo portas, contudo, à esperança que vem a caminho.
A data para celebrar o DMS, refletindo e agindo, presentemente, no sentido de viver a solidariedade universal, foi marcada para o dia 7 de Abril pela Organização Mundial de Saúde, em 1948. A festa ou celebração passa a meu ver por nos virarmos para quem sofre, que não haverá tempo para mais. E se algo pudermos fazer em prol dos mais atingidos e suas famílias já estaremos a honrar a data do DMS.
Saúde e otimismo para todos.

FM

Gafanha do Carmo - Praça Padre João Gonçalves


No dia em que o Padre João Gonçalves celebraria 77 anos, 28 de março, a Câmara Municipal de Ílhavo, a Assembleia e o Executivo da Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo homenagearam aquele sacerdote, natural da freguesia e falecido a 8 de dezembro de 2020. O Jardim Central, junto à Igreja Matriz e ao Jardim de Infância da Gafanha do Carmo, passa a ser a Praça Padre  João Gonçalves, que irá integrar também, brevemente, o futuro Centro Cívico da freguesia.
Na cerimónia, o presidente da CMI, Fernando Caçoilo, sublinhou que, «num momento tão complexo da vida em sociedade, da relação entre as pessoas e da forma como se olha para o outro, o Padre João Gonçalves foi um exemplo de excelência no que significa ser solidário e cuidar do próximo». Foi uma cerimónia simples, em conformidade com as regras da pandemia. Em nome da família, esteve presente a irmã do Padre João, Amélia Gonçalves.

Fernando Pessoa - Aniversário


No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

Fernando Pessoa 

terça-feira, 6 de abril de 2021

O Vocábulo Gafanhão - 4






Daniel Faria - Do livro das meditações I


No celeste orvalho e no vital refresco se mitigam os ardores
Apagam-se as chamas e cessam os trabalhos.
Reclino-me um pouco desconjuntado na estrutura do seu corpo
Como quem caminha nos amenos bosques da escritura.
Devagar
Corro notando e colhendo as saudáveis, as vigorosas ervas das sentenças.
Mastigo-as como quem lê repetindo
E torno a devorá-las na memória.
Celeste sumo do livro que é fonte
Represa aonde vou beber seguro.

Daniel Faria
Do livro POESIA

Verde que a noite esconde


O verde e a beleza que a noite esconde e que a luz do sol não deixa ver.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Segunda-feira da Páscoa

Uma curta evocação da Feira de Março 

Feira de Março - década de 50 do século passado 

A segunda-feira de Páscoa foi sempre dedicada pelo povo da Gafanha à Feira de Março. Quando eu era miúdo, os autocarros da Auto Viação Aveirense não paravam, sobretudo depois do almoço. O pessoal não tinha carro, como hoje. O meio de transporte mais usual era a "camioneta da carreira", como então se dizia. A festa da Feira de Março tinha lugar marcado no Rossio de Aveiro, a sala de visitas da cidade.
Na altura da Feira, por volta do dia 25 de Março, havia o ajustamento dos moços (também ouvi chamar feira dos moços) pelos marnotos, para o serviço nas marinhas ou salinas.  Assisti a essa cena nas pontes, atual rotunda. O valor de cada moço dependia da experiência e da capacidade física de cada um. 
Nas paragens, os amigos da Feira apareciam em massa. Depois, era a compra de pequenas coisas que faziam falta ao dia a dia: a colher de pau, o tacho de barro, os brinquedos para a criançada, as farturas que sempre ali tiveram espaço, o saca-rolhas, os sapatos e a roupa feita, etc. Eu comprava livros numa barraca. As edições eram tão fraquinhas que há muitos anos tive de atirar a livralhada para o lixo.  Compras feitas, uma voltinha nos carrocéis, uma visita ao Poço da Morte, onde o Dias, do Stand Dias, mostrou como um jovem normal também lá sabia andar de mota, era o regresso com a tralha às costas. 
E as camionetas, com o tejadilho cheio, lá faziam o transporte de regresso a casa. Era um dia de alegria.

FM

domingo, 4 de abril de 2021

Folar de Vale de Ílhavo

 
Ingredientes:

1 kg de farinha
15 g de sal
20 g de fermento padeiro
400 g de açúcar
5 gemas de ovo
4 ou 3 ovos (cozidos em casca de cebola)
50 g de manteiga derretida
200 ml de água morna
Canela a gosto (ou raspa de limão, opcional)


Preparação:

Junta-se a farinha (cerca de 500 g), o sal, o fermento e a água morna, amassando tudo muito bem e deixando levedar, pelo período de aproximadamente uma hora. Depois de a massa estar levedada, juntam-se o açúcar, os ovos e a manteiga previamente derretida, misturando tudo muito bem. Acrescenta-se a restante farinha (500 g) e a canela (ou a raspa de limão), envolvendo bem. Deixa-se levedar novamente.
Quando tiver levedado (aproximadamente para o dobro), tende-se a massa em forma de bolo do tamanho que se pretende, decorando com os ovos (previamente cozidos em água com casca de cebola), e pequenas tiras formadas com uma parte da massa que se entrelaçam com os ovos. 
Vai ao forno de lenha, previamente aquecido. Dica: um kilo de farinha dá para fazer um folar médio, que se enfeita com 4 ovos, ou 3 pequenos que se enfeitam com um ovo cada.

Bom apetite 

Fonte: Agenda "Viver em... Abril" da CMI

Dia de Páscoa

Memórias que escrevi em 2015



A Páscoa celebra, como é sabido, o grande mistério da nossa fé. Há um período, a Quaresma, que nos prepara para isso. Já no fim, o Tríduo Pascal congrega-nos intensamente para a vivência da paixão e morte de Jesus. Silêncio, meditação e oração, com jejuns, abstinências e partilhas, tornam mais expressiva a fé que de Deus no vem para em comunhão com todos construirmos um mundo melhor. Dir-se-á que esse propósito nos deve animar nos passos da nossa existência terrena. Para mim, a Páscoa é sempre uma mais-valia para o aprofundamento do meu envolvimento nos projetos da construção de uma sociedade mais fraterna, mais humanista. Por isso, valorizo de modo especial a festa maior do cristianismo. Maior, porque é da Ressurreição de Jesus Cristo que dimana a razão da nossa fé, dom de Deus ofertado a todos os homens e mulheres de boa vontade. Eu preciso da Páscoa.

Pode ler as minhas memórias da Páscoa aqui. 

Não somos para a morte

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO
 
O que haverá de original naqueles que fazem da Ressurreição de Cristo um princípio de vida pessoal e de intervenção social?

1. Por causa da crónica do passado domingo, um velho conterrâneo telefonou-me para me dizer o seu desconsolo com a Páscoa de agora, que já não tem graça nenhuma.
Não se referia às missas mascaradas. Manifestou-me simplesmente as saudades da maior e mais antiga festa da sua aldeia, onde agora raramente vai, testemunhando a sua progressiva desertificação. O tempo dos foguetes, acompanhados com os sinos alegres da Igreja, a banda de música entusiasmada a levar, em cortejo, a cruz enfeitada e luminosa a todas as casas, por caminhos transformados em tapetes de verdura e flores, para levar a todos a espantosa notícia – Aleluia, Cristo ressuscitou, aspergindo a família e a casa com água abençoada –, é um tempo que já só existe no museu da sua memória!
O mundo rural da nossa infância não tem grandes hipóteses de transfiguração religiosa. Para as comunidades católicas urbanas, é preciso escutar e interrogar o Prof. Alfredo Teixeira. É um antropólogo, músico e teólogo que não se alimenta de lamúrias, mas de criações, no seio da contemporaneidade, estimulado pelos contributos pioneiros da linguagem litúrgica do saudoso dominicano, Frei José Augusto Mourão.

PÁSCOA -Tempo da exultação jubilosa



PÁSCOA


Este é o tempo da exultação jubilosa,
o tempo do mistério fundamental:
A Morte é Vida e ao Pecado
sobrevém a Graça.
Esta é a noite gloriosa da Ressurreição,
– noite de Luz, noite de Vida.
Este é o Dia ardentemente esperado
pela longa vigília dos justos
na dura travessia da História.
Este é o tempo da Nova Criação,
o Dia novo da Imortalidade.
Alegremo-nos nele e rejubilemos.
Aleluia!

Eugénio Beirão

In “Invocação de Deus”

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