sexta-feira, 27 de abril de 2018

A morte da Tita deixou-nos tristes


A nossa vida está cheia de memórias, agradáveis e desagradáveis, que jamais esqueceremos. As primeiras dão-nos felicidade e as segundas procuramos ignorá-las.  Montes e vales, riachos e rios, as ondas do mar, ora revoltas ora bonançosas, florestas e planícies, monumentos e simples pedras que ornamentam serranias, animais e pessoas fazem parte das nossas recordações, incrustando no nosso espírito a sensibilidade que partilhamos. Hoje, evoco apenas uma cadela, a nossa Tita, que nos deixou minada pela doença e pelo peso da idade. Tudo lhe foi dado pela família, sob a batuta da Lita, que promoveu há anos a sua libertação de um cativeiro onde passou fome, sede e a solidão do abandono. 
A Tita foi durante uns 15 anos a nossa companhia, numa doação marcada, porventura, pelo instinto da gratidão. Obediente com capacidade para nos entender, brincalhona, meiga e amante da natureza,  logo perdia a cabeça quando algum pássaro saltitava de árvore em árvore. A um qualquer ralhete, acomodava-se. Sozinha, porém, no respeito pela força canina caçadora, a sua alegria manifestava-se em exibir a caça, que entregava ao pessoal da casa. 
Com a idade, as doenças foram-se impondo e os medicamentos, com os cuidados meticulosos da Lita, não faltaram. Mas o fim da vida, aproximando-se a passos largos, não perdoou, e hoje a morte roubou-nos a Tita para sempre. A sua fidelidade e alegria de viver ficaram connosco. 

Fernando Martins 

Ler a história da Tita aqui 

Desabafos ético-políticos

Anselmo Borges 



1. O nosso tempo é um tempo cheio de possibilidades, promessas e realizações. Mas é também o tempo de um imenso vazio humano-espiritual. Para isso, duas razões principais. Por um lado, a falta de tempo, quando deveríamos, aparentemente, ter muito mais tempo. A vertigem do correr pelo correr, sem destino nem horizonte de finalidades propriamente humanas, porque é preciso correr, pela simples razão de que não se pode deixar de correr, esvazia a vida, sem tempo para o essencial. Por outro lado, o tsunami de informações, de opiniões, de comentários de comentários - nunca se tinha visto tão vistosa a profissão de comentador -, dispersa a existência, fá-la fragmentada, sem oriente nem norte, que é isso que quer dizer desorientado e desnorteado. Só resta a superfície e o "surfar" por ela, em vaidades fúteis. Para a política, sem estadistas, fica a busca, por todos os meios, do poder e da sua manutenção, em conluios espúrios com interesses outros que não propriamente o bem comum.
Em interpenetração e interdependência com estas razões, há uma terceira, mais funda: a perda do sentido último. Sem a transcendência, já não se espera para lá do tempo e tudo vacila oscilantemente. Sem a ultimidade imanente-transcendente, sem eternidade, fica o imediato, o aqui e agora, e tudo se dissolve em momentos que se devoram. Então, é aqui e agora que se goza, no prazer, no ter, no poder, no consumismo do consumo. Porque, depois, é o nada. Numa sociedade pós-cristã, o que restou é o relativismo e mesmo o niilismo. E aí está a prova: a incapacidade de integrar na existência as contrariedades e as dores que a vida inevitavelmente traz - veja-se a definição idealizada de saúde da OMS: "A saúde é um estado de bem-estar completo, físico, espiritual e social, e não apenas a ausência de doença e enfermidades", e outros propuseram o ideal de saúde como o estado de bem-estar para poder trabalhar e gozar -, e esta é a primeira sociedade na história que não sabe lidar com a morte e que, por isso, teve de fazer dela tabu: disso pura e simplesmente não se fala e é preciso viver como se ela não existisse. Mas com a morte-tabu, já não há distinção, como mostrou atempadamente Martin Heidegger, em Sein und Zeit (Ser e Tempo), entre existência autêntica e existência inautêntica. E, na indistinção de dignidade e indignidade, justiça e injustiça, bem e mal, apagou-se a ética. Se tudo desemboca no nada, já tudo é nada.

Permanecei em mim e dareis muito fruto

Georgino Rocha



Jesus vive momentos decisivos da sua missão pública e de grande tensão interior. A hora da despedida aproxima-se. Os discípulos dão sinais de ainda não haverem entendido os seus gestos mais expressivos como o lava-pés, e as palavras mais claras como a parábola do Bom Pastor. Filipe faz-se porta-voz deste estado de ânimo e diz-lhe: “Senhor, mostra-nos o Pai”. Judas, não o Iscariotes, interroga-o sobre o seu modo de proceder. Pedro promete segui-lo ainda que tenha de morrer, e recebe a resposta aviso: “Antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes”. O desnorte parecia claro. A lentidão aliava-se à confusão. E o tempo corre, aproxima-se do fim.
João, o discípulo amado e narrador do ocorrido, apresenta estes e outros sinais no chamado “Livro da Glorificação: O dinamismo da fé e o Amor”. Aqui se encontram a parábola do Bom Pastor e a alegoria da videira, além de discursos vários em que Jesus reafirma a mensagem já várias vezes apresentada. Hoje, a liturgia faz-nos contemplar a originalidade da comunhão de Jesus com Deus Pai e a novidade da relação com os discípulos. E como rostos humanos desta realidade, traz-nos Paulo, o convertido, e a audácia do início da sua missão apostólica; e João no apelo solícito a que amemos com obras e verdade. Rostos humanos que se prolongam em tantos cristãos que o são nos locais de lazer e trabalho, nas horas de aflição e de perturbação.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Depois do 25 de Abril




O PORTUGAL FUTURO 

O Portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
portugal será e lá serei feliz
poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o portugal futuro

Ruy Belo

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Como ficou a Igreja católica após o 25 de Abril

A opinião de Luís Salgado de Matos



«A Igreja, perante o novo ambiente social e político posterior ao 25 de Abril [revolução ocorrida em 1974], procurou acima de tudo a unidade dos crentes e seguiu uma estratégia defensiva e prudente. Conservou sempre a sua capacidade de enquadramento, adaptando-se com agilidade ao novo ambiente social. Com esta base, enfrentou um novo Estado, potencialmente hostil.
Face à contestação interna, não a combateu frontalmente e cedeu o bastante para isolar os seus autores da maioria dos católicos. Ultrapassado o estigma da culpa na manutenção da ditadura do Estado Novo, a Igreja reforçou as suas estruturas de participação interna. Nos momentos de crise, atenuou o seu perfil nacional em benefício do diocesano, mais flexível. O Santuário de Fátima continuou a ser um polo de irradiação espiritual, tocando pessoalmente milhões de portugueses.
Surgiram em diversos momentos divergências táticas no interior da Igreja institucional. Uns favoreciam o partido e o sindicato católico; outros opunham-se-lhe e vieram a vencer. Alguns queriam um nítido pedido de perdão pelos pecados da Igreja; outros recusavam-no; veio a ser adotada uma solução intermédia. Alguns fizeram as manifestações de rua de apoio ao episcopado no caso da Rádio Renascença; outros opuseram-se-lhe, sem questionarem a sua legitimidade. Estas divergências, porém, nunca impediram que fosse mantida a unidade de ação - interna à Igreja tanto como nas relações com a política.»

Ler mais aqui 

XXII Festival de Folclore Primavera

Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo 
Senhora  dos Campos 
1.º  de maio 
15h30



Grupos participantes:

- Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo
- Rancho Folclórico da Serra do Brunheiro - Chaves
- Rancho Folclórico de Vinhó - Gouveia
- Rancho Folclórico doa Marceneiros de Rebordosa - Paredes
- Rancho Folclórico Sampaense - Oliveira do Hospital
- Rancho da Região de Leiria - Leiria

Evocações



Evoco hoje no meu blogue o 25 de Abril de 1974, data que restituiu a liberdade aos portugueses, com o propósito de descolonizar, democratizar e desenvolver o país. Faço-o para que não caia no esquecimento e para honrar os que tiveram a coragem de avançar há 44 anos.
Evoco também uma figura do nosso município, arrais Gabriel Ançã, um “herói” que ficou na história pelo seu altruísmo. Quando passar pela Costa Nova, não se esqueça de apreciar o seu busto. 
Ainda lembro as origens do espaço que habitamos, sugerindo às gentes que fizeram da nossa terra sua terra também que descubram as nossas raízes. 
No cimo do blogue Pela Positiva, há agora rubricas que procurarei atualizar com a regularidade possível.
Que o espírito de Abril continue a abrir-nos a novos horizontes do bem, do belo, da justiça e da fraternidade.
Bom 25 de Abril para todos. 

Fernando Martins

terça-feira, 24 de abril de 2018

Rumo ao Congresso Eucarístico

ESPERANÇA, EUCARISTIA, MISSÃO 3

Georgino Rocha



A terapia da esperança, fruto da Palavra de Deus

A pedagogia da esperança brilha na atitude de Jesus com os discípulos de Emaús: Faz-se com eles peregrino da aldeia do coração dominado pelo peso da realidade, aproxima-se, sintoniza com o seu passo, dá conta do que falam e mostra o seu interesse, tomando a iniciativa de perguntar: “Que conversais pelo caminho?” E começa um diálogo de libertação interior, uma catequese de iluminação do sucedido, uma nova compreensão da Palavra da Escritura.
“O encontro de Jesus com aqueles dois discípulos parece ser totalmente casual: assemelha-se a uma das numerosas encruzilhadas que se encontram na vida. Os dois discípulos prosseguem pensativos e um desconhecido caminha ao lado deles. É Jesus; mas os seus olhos não são capazes de o reconhecer. E então Jesus começa a sua “terapia da esperança”. O que acontece nesta estrada é uma terapia da esperança. Quem a faz? Jesus”, esclarece o Papa Francisco nas referidas catequeses.
Os discípulos adoptam atitudes marcantes: param, fazem perguntas, dialogam, escutam atentamente, acompanham Jesus na releitura do que aconteceu, revêem critérios, evoluem interiormente “sentindo o coração a arder enquanto nos explicava as Escrituras”, desejam continuar com o peregrino desconhecido, agora amigo, convidam-no com solicitude: “Fica connosco, pois já é tarde e a noite já se aproxima”.

domingo, 22 de abril de 2018

José Estêvão e a estação de Aveiro


NOTA: Aquando da recente e singela homenagem prestada a José Estêvão na estação de Aveiro, realcei, de forma simples, que ele lutou para que a via férrea passasse pela nossa região. Hoje, apresento um texto com alguns pormenores interessantes que vale a pena ficar a conhecer. Texto publicado na revista Arquivo do Distrito de Aveiro.

Arquitectos e memória do futuro

Frei Bento Domingues no PÚBLICO


1. A memória viva nasce da preocupação com o futuro, do desejo de viver, de uma discreta insurreição contra o niilismo. Sem o horizonte do futuro, deixaríamos morrer o passado: foi e acabou. Como já tentei mostrar, várias vezes, nestas crónicas, o ser humano nunca está feito, acabado, é uma realidade aberta, em permanente devir, nostalgia e aventura.
Gostei de ouvir o filósofo Massimo Cacciari, em diálogo com o teólogo Enzo Bianchi, sobre Repensar o humanismo [1], mostrando que é uma quimera procurar definir o “homem”, esquecendo que somos um mundo de possibilidades. Definir é limitar. Estabelecer a lista completa das suas possibilidades, mediante a tecnociência, é o desejo da morte do desejo. É, no entanto, este que a oração acende:
"Conduz-nos, Deus,/ de questão em questão,/ de fogo em fogo,/ sem satisfações que ao tempo bastem/ e a nós assombrem// que passemos da catalogação/ do que julgamos conhecer/ ao poço dos enigmas infindáveis/ onde o rosto é para sempre fundo,/ desmentido, diferido// não nos mure a estrutura em espelho/ que escamoteia a procura da verdade,/ mas que o dom da tua palavra nos visite/ como o cantar do galo,/ a lembrar o dia novo,/ o perdão e a graça." [2]
Em 2015, publiquei aqui uma crónica com o título 800 anos é muito tempo! [3], para evocar o começo das celebrações do Jubileu do VIII Centenário da Ordem dos Pregadores (Dominicanos). Entretanto, em várias cidades do país, foram realizados congressos, conferências e eventos ligados a esta vasta história com os seus altos e baixos.
No dia 14 deste mês, foi lançada, na bela igreja do Alto dos Moinhos, uma obra importante para o conhecimento do percurso dos Dominicanos, desde a sua chegada a Portugal, em 1217, até à actualidade [4].

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