sábado, 16 de novembro de 2024

SCHOENSTATT: Recanto para refletir

 
A vida agitada que muitos de nós seguimos reclama urgentemente alguns momentos de reflexão. É preciso parar para pensar em novos caminhos que nos escancarem portas de um futuro mais tranquilo. Neste Santuário respira-se o ar puro do arvoredo e a serenidade fundamental para uma reflexão madura e mais consciente. Todos podemos passar por lá. 

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

RIA com marcas do passado


 Há marinhas para turista ver... O moliço passou de moda... E os navios deste tipo estão esquecidos. O bacalhau compra-se nos supermercados. É a vida....

José Régio - Ignoto Deo

IGNOTO DEO

Desisti de saber qual é o Teu nome,
Se tens ou não tens nome que Te demos,
Ou que rosto é que toma, se algum tome,
Teu sopro tão além de quanto vemos.

Desisti de Te amar, por mais que a fome
Do Teu amor nos seja o mais que temos,
E empenhei-me em domar, nem que os não dome,
Meus, por Ti, passionais e vãos extremos.

Chamar-Te amante ou pai... grotesco engano
Que por demais tresanda a gosto humano!
Grotesco engano o dar-te forma! E enfim,

Desisti de Te achar no quer que seja,
De Te dar nome, rosto, culto, ou igreja...
– Tu é que não desistirás de mim!

José Régio

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Costa Nova do Prado

A exposição temporária "Entre a Ria e o Mar - Costa Nova do Prado" inaugurada a 10 de Agosto, integrada na programação do 87º aniversário da fundação do Museu Marítimo de Ílhavo, está patente até 31.12.2024.

Árvore seca para recordar

 

Quando vou ao nosso quintal, procuro sempre contemplar as árvores e plantas que ao longo dos anos plantei ou ajudei a plantar. Há por ali árvores de fruto, pinheiros e arbustos para todos os gostos. Achei graça a este ramo seco e logo o fotografei em jeito de o salvar de morte certa para ser queimado no fogão de sala em pleno inverno. Aqui fica a fotografia para mais tarde recordar.

Gafanhão humaniza a duna

Quem surriba chão de areia...



"Quem surriba chão de areia não encontra onde enterrar raízes de esperança e quem irriga duna virgem sabe que mija numa peneira! Quem lança a semente em ventre que é maninho não pode ter esperanças de fecundação. E, por isso, o Gafanhão, antes de cultivar a lomba, teve de corrigir-lhe a esterilidade servindo-se da Ria que lhe passa à ilharga, procurando nela a nata que amamentou a semente que deixou cair, amorosamente, naquele chão danado. E humanizou a duna."

Frederico  de Moura 

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Nova Agrovouga - 15 a 24 de Novembro

 Este ano, a Nova Agrovouga, certame dedicado ao mundo rural promovido pela Câmara Municipal de Aveiro, decorre de 15 a 24 de novembro, no Parque de Feiras e Exposições. A autarquia aveirense sublinha que a “Nova AGROVOUGA tem como finalidade a interação entre agricultores, vitivinicultores, empresas das fileiras agropecuárias, chefes cozinheiros e gastrónomos, para mostrar novas tendências no domínio da inovação, tecnologias amigas do ambiente, energias renováveis, gestão da floresta, produtos locais, novas formas de consumo ou produtos biológicos e sustentáveis”, e que “no ano em que Aveiro é Capital Portuguesa da Cultura, o programa contará ainda com vários espetáculos”. O certame é aberto ao público em geral e de entrada gratuita.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Gafos e a Gafanha

Crónica de João Pires Simões

Etimologicamente e segundo certas opiniões, a palavra Gafanha deriva de Gafos (leprosos). Voltando ainda à Gafanha, o seu povoamento começou no ano de 1667. Embora não se saiba de cultivadores antes de 1667, as suas terras já produziam pão, o que nos indica ter havido povoamento antes desta data. Que esse povoamento foi feito por povos vindo de Vagos. Povos de outras freguesias só mais tarde e lentamente contribuíram para o seu povoamento de este areal extenso. Informação retirada do livro «Gafanha da Nazaré, da autoria do professor Fernando Martins». Em tempos idos, quando Aveiro tinha uma muralha, do alto da mesma atiravam pão aos pobres.

Bispo de Aveiro: É necessário dar o pão

A primeira ação da Igreja é assistencial, porque por vezes é necessário dar o pão a quem passa fome, antes de tudo. A segunda é educativa e promocional. Consiste em formar as pessoas para que sejam autónomas e possam ter os seus próprios meios de subsistência. É principalmente neste ponto que atuam a família e a escola – educando. Infelizmente, hoje, nem sempre chega ter um trabalho, porque, como salientou D. António Moiteiro, há muitos trabalhadores pobres, o que leva ao terceiro âmbito de atuação: a criação de uma sociedade menos desigual. Nesta terceira dimensão, atua a política, com a missão de transformar a sociedade para que haja oportunidades para todos e de criar “redes” para que não se caia na pobreza.

In Correio do Vouga

Santos em Porcelana da Vista Alegre


“Santos em Porcelana da Vista Alegre”, de Carlos Manuel Teles Paião, está novamente em exposição no Centro de Religiosidade Marítima.
Esta coleção de imagens devocionais, foi doada ao Município de Ílhavo em julho de 2021, aquando da inauguração do Centro de Religiosidade Marítima, e apresenta-se como uma das mais significativas coleções desta temática, produzidas pela Fábrica de Porcelanas da Vista Alegre.

Nota: Informação que me chegou

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

O verde domina o ambiente

 
A Natureza sempre me fascinou. Nunca me cansei de a contemplar. Num simples vaso, o verde domina o ambiente.

Magnificat


A minha alma glorifica ao Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu Israel seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência
para sempre.
Glória ao Pai e ao Filho
e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre.
Ámen.

Um hino à vida!


A felicidade tem imensas formas de se expressar. E quanto mais espontânea mais bela é!

Portugal tem 2,1 milhões de pobres

Os pobres em Portugal estão mais pobres, segundo uma análise da Pordata, que destaca uma subida da taxa de risco de pobreza pela primeira vez em sete anos, ao passar de 16,4% em 2021 para 17% em 2022.
Foi no grupo de crianças e jovens que a taxa de risco de pobreza mais se agravou, bem como nas famílias com crianças dependentes, refere a Pordata, em comunicado, sublinhando “o maior aumento da taxa de intensidade de pobreza da última década”.
“Olhando para a intensidade de pobreza, verifica-se o maior aumento desde 2012, de 3,9 pontos percentuais, situando-se nos 25,6% em 2022 (21,7% em 2021)”, observaram os técnicos da base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos. A taxa de intensidade de pobreza mede a distância do rendimento mediano da população em risco de pobreza, face ao valor do limiar da pobreza, ou seja, a profundidade da pobreza.
“Em Portugal, metade dos pobres tinham, em 2022, um rendimento monetário disponível 25,6% abaixo da linha de pobreza e esta profundidade aumentou face a 2021”, lê-se no documento divulgado pela Pordata, no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Um em cada 10 trabalhadores é pobre, o que deve ser encarado como “um fator de preocupação”.

Dia Nacional do Mar - 16 de Novembro


O Dia Nacional do Mar (16 de novembro) vai ter programação condigna no Museu Marítimo de Ílhavo, que preparou uma celebração especial para os dias 15, 16 e 17 de novembro, em torno da cultura marítima e da sustentabilidade dos oceanos. A programação inicia-se no dia 15 de novembro, com as Jornadas do Mar, oficinas dirigidas à educação pré-escolar do Município de Ílhavo, com duas sessões (manhã e tarde).

O Homem: questão para si mesmo. 14

A morte e o intolerável


Conta-se que um dia um padre entrou na igreja e viu Deus a rezar. Terrivelmente perplexo, perguntava a si mesmo a quem é que Deus poderia rezar. Aproximou-se, e constatou, com espanto, que, Deus rezava ao homem: “Homem, se existes, mostra-te, aparece!” Mas Deus, o criador, devia saber que o homem existe - como é que perguntava por ele?! De qualquer modo, daí para diante, o padre anunciava por toda a parte que Deus existe: ele próprio tinha-o visto a rezar ao homem, a perguntar por ele...
Nesta história - ingénua? -, está presente aquela urgência em que consiste a questão de Deus, que Eduardo Lourenço traduziu assim: “Deus? O problema é saber se nós existimos para Deus.”
Afinal, porque é que perguntaríamos por Deus, se ele não estivesse presente em nós? Como é que o procuraríamos, se, como explicitaram concretamente Santo Agostinho e Pascal, o não tivéssemos já encontrado?
Deus está presente, pelo menos como questão aberta, essencialmente na pergunta irrecusável pelo sentido último. A existência humana é uma caminhada de sentido em sentido: tem sentido crescer e aumentar os conhecimentos, tem sentido casar, formar família, ter filhos, educá-los, procurar uma realização profissional, tem sentido bater-se pela Justiça, festejar, fazer investigação para aprofundar a compreensão do mundo e transformá-lo, sacrificar-se pela edificação de uma sociedade mais justa e feliz... Mas se, no fim, pela morte, tudo desembocasse no nada, então, em última análise, tudo apareceria sem sentido, precisamente porque a vida é essa caminhada de sentido em sentido, à procura do Sentido último, e, no final, era o nada. Precisamente esse nada é intolerável.

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