domingo, 28 de maio de 2023
Uns dias de férias
De vez em quando, todos precisamos de parar uns dias para recuperar energias. É o que farei durante algum tempo. Depois voltarei com as baterias carregadas. Assim creio.
Fernando Martins
sábado, 27 de maio de 2023
O diabo: possessões diabólicas e exorcismos
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
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Anselmo Borges |
Há um católico, que pessoalmente não conheço, mas muito preocupado com os dogmas e que frequentemente me consulta sobre eles. Telefonou-me recentemente a perguntar: "Como cristãos podemos e devemos odiar o diabo? É que Jesus disse que devemos amar os inimigos..." Disse-lhe que o problema não se põe, pois o diabo não existe. Ele: "Mas está na Bíblia...".
Dado o interesse que o diabo desencadeia -- reuniram-se ainda há pouco tempo em Roma 241 alunos, vindos de 42 países, para um curso para futuros "expulsadores de demónios" --, volto ao tema, retomando, porque facilita a reflexão, uma conversa que tive há anos na televisão com a jornalista Fátima Lopes. Uma reflexão sobre o diabo, as possessões diabólicas, demoníacas, e os exorcismos.
Fica aí o essencial da conversa, prevenindo que nem sempre será literal.
Antes de mais, vamos começar por explicar às pessoas o que é isto do exorcismo.
Comecemos por aí.
sexta-feira, 26 de maio de 2023
Guerra sem sentido contra o ambiente
O Papa alertou para a “guerra sem sentido” contra o ambiente,
com particular preocupação para a destruição dos recursos hídricos.
“O consumismo voraz, alimentado por corações egoístas, está a transtornar o ciclo da água do planeta. O uso desenfreado de combustíveis fósseis e a destruição das florestas estão a criar uma subida das temperaturas e a provocar secas graves”, escreve Francisco, na mensagem para a celebração anual do ‘Tempo da Criação’, divulgada pelo Vaticano. Diz também que "Além disso, indústrias predatórias estão a esgotar e poluir as nossas fontes de água potável com atividades extremas, como o fraturamento hidráulico para a extração de petróleo e gás, os megaprojetos de extração descontrolada e a engorda acelerada de animais”.
Ler mais aqui
quinta-feira, 25 de maio de 2023
Um poema de Vitorino Nemésio
A Tempo
A tempo entrei no tempo,
Sem tempo dele sairei:
Homem moderno,
Antigo serei.
Evito o inferno
Contra tempo, eterno
À paz que visei.
Com mais tempo
Terei tempo:
No fim dos tempos serei
Como quem se salva a tempo.
E, entretanto, durei.
Vitorino Nemésio
F. 20/02/1978
JOVENS - Ocupar o tempo sadiamente
Nesta oficina, dinamizada pela TEAM e repartida por quatro sessões: maio, junho, julho e agosto, convidamos os participantes a cortar, colar e pintar a madeira, dando forma aos veleiros estáticos TEAM.
Sessões:
27 de Maio
24 de Junho
29 de Julho
26 Agosto
10:00 - 13:00
Gratuito
Público-alvo: M/12
Limitado a 8 participantes
Inscrições e informações: 234 329 990 | visitas.mmi@cm-ilhavo.pt
ESTOU FARTO E CANSADO….
Estou farto e cansado…
Sim, estou farto de quase tudo o que ouço e vejo à minha volta."
Estava a pensar em escrever algo sobre o dia a dia que é sempre mais do mesmo, quando encontro um artigo de Eduardo Marçal Grilo que subscrevo. Ora leiam no PÚBLICO
Dia Nacional dos Jardins
Quem olha para a lista das datas celebrativas notará que há dias para tudo. E ainda há dias que acumulam, como é o de hoje: Dia das Crianças Desaparecidas, de Santa Maria Madalena de Pazzi, de São Beda e dia de África. Fico com o Dia Nacional dos Jardins, porque, realmente, aprecio as flores e demais plantas ornamentais. Aliás, nem seria necessário sublinhar o que digo, por ser óbvio. Não publico neste meu espaço de partilha as nossas flores?
O nosso jardim, que se espalha um pouco por todo o quintal, faz companhia a pinheiros e árvores de fruto em que sobressaem as laranjeiras que abastecem a família, vizinhos e amigos, mas estão a acabar, tal foi o desbaste pela doçura que as caracteriza.
Jardins e árvores não nasceram da minha cabeça. A autora e cuidadora, com rega simultânea na hora certa, é a Lita, que se esmera. Os meus parabéns com um beijo para ela, que bem os merece.
quarta-feira, 24 de maio de 2023
Dia Europeu dos Parques Naturais
Hoje é o Dia Europeu dos Parques Naturais. Celebra-se todos os anos a 24 de maio e sugere a realização de eventos nessas zonas. Conferida a lista dos Parques Naturais na região de Aveiro, fiquei triste ver não ver na lista nenhum. De qualquer modo, julgo que haveria razões para classificar algum parque no Distrito de Aveiro.
Um parque natural é uma área protegida por lei com paisagens naturais, seminaturais e humanizadas, de interesse nacional. O objetivo do parque natural é conservar a fauna e a flora existentes para as gerações vindouras.
Tendo em conta a definição que disse, eu apostaria nas matas da Gafanha e de São Jacinto, aqui à minha volta, como dignas de fazer parte da lista. A uma escala menor? Talvez, mas mesmo assim acho que uma festinha, por mais modesta que fosse, daria para contribuir para um maior aproveitamento daquelas matas para bons momentos de lazer.
Parques Naturais em Portugal
Alvão
Arrábida
Douro Internacional
Litoral Norte
Montesinho
Ria Formosa
São Mamede
Serra da Estrela
Serras de Aire e Candeeiros
Sintra-Cascais
Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Tejo Internacional
Vale do Guadiana
Arrábida
Douro Internacional
Litoral Norte
Montesinho
Ria Formosa
São Mamede
Serra da Estrela
Serras de Aire e Candeeiros
Sintra-Cascais
Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Tejo Internacional
Vale do Guadiana
Há 34 anos: GAFANHA 1 – NEGE 1
Mesmo sem foto, que não tenho, aqui fica um apontamento desportivo, para suscitar a colaboração. Não há por aí fotos deste jogo ou de outros, em que participou o Grupo Desportivo da Gafanha e o NEGE? Fico a aguardar.
GAFANHA, 1 - NEGE, 1
Jogo no Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré
Árbitro: Martinho Cândido, auxiliado por Manuel Rodrigues e António Fidalgo
Gafanha: Telmo, Zé Victor, Ramos, João Figueiredo (cap.) e Nogueira; Bola (Bodas), Baptista e João Eduardo (Miguel Ângelo); Nelso, Ginho e Marito.
Treinador: Prof. Josué Ribau
NEGE: Jorge, Sérgio, José Mário e Boia; Falcão, Caleiro, Victor Vergas e Pedro Silva; Florêncio, Jorge Nelson e José Victor (José Alberto).
Treinador: Loura
Timoneiro, Junho de 1989
Se esta rua fosse minha - Rua Prior Guerra
INFORMAÇÃO HISTÓRICA
DO TOPÓNIMO
José Francisco Corujo nasceu em Ílhavo a 17 de fevereiro de 1878. Era filho de Joaquim Francisco Corujo, marítimo, e Maria Rosa de Jesus. Da sua formação sabemos que frequentou a Casa Pia entre os anos de 1888 e 1892, tendo depois ingressado, em 1894, no Seminário de Coimbra.
A 12 de julho de 1903 foi ordenado presbítero por D. Manuel Correio de Bastos Pina. Foi Capelão em Salgueiro (Sosa), Corticeiro de Baixo e Febres. No ano de 1907 assumiu as funções de Coadjutor de Vagos, tendo acumulado com a capelania da Gafanha do Carmo em 1910. Entre 1918 e 1922 foi pároco das freguesias de Marmeleira e Cercosa (Mortágua). Foi transferido, a 5 de outubro de 1922, para a Gafanha da Nazaré onde permaneceu durante muitos anos ao serviço desta freguesia, substituindo o Prior Sardo nas suas funções.
Em 1948, o Padre Guerra, como era conhecido, resignou às funções de pároco na Gafanha da Nazaré devido à sua saúde se encontrar muito debilitada. Regressou a Ílhavo onde manteve o seu trabalho como sacerdote, assumindo as funções de Capelão do Hospital da Misericórdia de Ílhavo. Faleceu a 12 de março de 1963, com 85 anos de idade.
terça-feira, 23 de maio de 2023
Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro
Os primeiros Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro foram ordenados na Sé por D. António Baltasar Marcelino, faz hoje, 22 de maio, 35 anos. Os seus nomes, para memória futura, aqui ficam:
Afonso Henrique Campos de Oliveira, de Recardães
Augusto Manuel Semedo, de Águeda
João Afonso do Casal, da Glória
Carlos Merendeiro da Rocha, da Gafanha da Nazaré
Daniel Rodrigues, da Glória
Fernando Reis Duarte de Almeida, de Óis da Ribeira
José Joaquim Pedroso Simões, da Gafanha da Nazaré
Luís Gonçalves Nunes Pelicano, da Palhaça
Manuel Fernando da Rocha Martins, da Gafanha da Nazaré
Destes, já partiram para o seio de Deus o Carlos Merendeiro da Rocha, o Daniel Rodrigues. o João Afonso do Casal, o Fernando Reis Duarte de Almeida e o Augusto Manuel Semedo.
Do primeiro grupo de Diáconos Permanentes permanecem vivos, Graças a Deus, quatro: Afonso Henriques Campos Oliveira, José Joaquim Pedroso Simões, Luís Gonçalves Nunes Pelicano e eu próprio, Manuel Fernando da Rocha Martins.
Permitam-me que neste dia evoque com saudade os que já estão em Deus e que felicite os que permanecem no mundo dos homens e mulheres do nosso tempo, testemunhando a fé que há 35 anos prometeram levar à prática no seu dia a dia.
O Diaconado nasceu com a Igreja. Logo nos primeiros tempos, o número de discípulos ia aumentando. Então surgiram queixas dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas no serviço diário. Daí surgiu a necessidade de escolherem “sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria”, para desempenharem o serviço dos mais pobres.
Os apóstolos poderiam, assim, dedicar-se mais à Palavra de Deus, como convinha. É certo que os diáconos da primeira hora foram discípulos, na verdadeira aceção da palavra, embora destacados, a nível ministerial, para o serviço dos pobres de então, fundamentalmente para o apoio às viúvas, mulheres que, nessa situação, estariam sem recursos para sobreviver com dignidade.
Por razões diversas, o diaconado permanente, enquanto ministério ordenado, caiu em desuso, tendo sido restaurado no Concílio Vaticano II. Aliás, o concílio de Trento já havia avançado com a proposta da ordenação de diáconos permanentes, embora tal projeto nunca tenha sido concretizado na Igreja Latina. O diaconado, porém, manteve-se em vigor, apenas para os candidatos ao presbiterado.
Fernando Martins
domingo, 21 de maio de 2023
AVEIRO - Parque Infante D. Pedro
Quando posso, passo pelo Parque Infante D. Padro em Aveiro. É um belo espaço para contemplar a natureza, com arvoredo e lago a necessitar de limpeza e tratamento adequados. Imagino que seja um trabalho permanente e caro, sendo certo que o povo dos nossos dias terá os seus hábitos e preferências, mas seria uma alternativa interessante.
Ao fundo, na foto, vê-se uma casa que já serviu de café-bar há anos, se não estou enganado. Não seria possível dar mais vida ao parque, apostando na imaginação e numa animação regular, com nível?
Por uma Igreja em contínua transformação
Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO
no PÚBLICO
Foto Imagem que os arqueólogos do Vaticano crêem ser a mais antiga do apóstolo S. Paulo, datada do séc. IV. Encontra-se numa catacumba de Roma (REUTERS/Copyright Pontificia Commissione di Archeologia Sacra) |
1. O tema da conspiração contra o Papa Francisco parece inesgotável. Deparei, na Religión Digital, com uma longa entrevista de Jesus Bonito a Vicens Lozano, autor do livro VaticanGate [1], a investigação que desvenda as raízes e os protagonistas dessa militante oposição. A Espanha estaria à cabeça desse movimento contra Francisco, acompanhada pela Itália e os Estados Unidos. Com grandes recursos económicos, procuram que a Europa volte a ser a “Europa cristã” anterior ao Concílio Vaticano II. O objetivo é que este Papa renuncie, desapareça quanto antes e voltemos a ter uma Igreja tradicional, como Deus manda.
Aqui fica o registo dessa obra, mas não estou nada interessado em alimentar o vício da auto-referencialidade da Igreja.
A NUVEM
sábado, 20 de maio de 2023
Telenovelas políticas
Antigamente, havia na rádio uns romances folhetinescos que ouvíamos encantados à falta de outras coisas, que a pobreza do país nada mais podia dar ao povo. De política não se podia falar. As cadeias tinham sempre lugar para quem abrisse a boca sobre assuntos políticos ou aparentados. De modo que o povo gostava dos folhetins radiofónico. Eu também cheguei a gostar, mas um dia, como aquilo nunca mais chegava ao fim, mandei essas coisas à fava e virei-me para os livros. Ainda bem.
Vem isto a propósito da telenovela política que nunca mais chega ao fim, dando lugar ao trabalho para bem do país e bem-estar do povo que prefere viver honradamente com o essencial, correspondente a uma vida digna.
Pois as nossas televisões, algumas rádios e certos jornais souberam aproveitar a bagunçada política animada por um ministro, secretários e secretárias, que editaram uma telenovela de extraordinária audiência, que não tem paralelo nos nossos órgãos de comunicação social, casas de espetáculos e afins.
Pelo que tenho ouvido, o país até parece que parou para ver se haveria tiros ou socos em direto, mas felizmente tal não aconteceu. Terá havido, isso sim, uns socos antes das gravações dos órgãos de comunicação social.
No fundo, eu penso que, não podendo resolver os problemas no recato dos gabinetes ministeriais, por que razão não chamaram o Primeiro Ministro para pôr água na fervura?
Fernando Martins
Sacerdotisas? Nem sacerdotisas nem sacerdotes
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Como foi possível ensinar e pregar que Deus mandou o seu Filho Jesus para ser crucificado, pagando assim a dívida infinita da Humanidade para com Ele? Desse modo, Deus aplacou a sua ira e reconciliou-se com a Humanidade. Esse seria um Deus no qual não se pode acreditar: um Deus sádico, bárbaro, vingativo. Face a esse Deus é preciso ser ateu. Esse não seria o Evangelho, uma notícia boa e felicitante, mas um Disangelho.
Pelo contrário, o que Jesus anunciou foi realmente o Evangelho, notícia boa e felicitante, repito. E fê-lo por palavras e obras. Esta é a notícia, a melhor notícia que a Humanidade ouviu na sua História: Deus é bom, é Pai e Mãe de todos e o seu interesse é a alegria, a felicidade, a realização plena de todos os seus filhos e filhas.
AVEIRO - Painéis Artísticos
Painéis Artísticos
1985, 20 de Maio
A Câmara Municipal de Aveiro deliberou que se aplicassem painéis artísticos na rua de Belém do Pará e da Rua de Coimbra, da autoria de Vasco Branco, e na rua do Clube dos Galitos, da autoria de Cândido Teles. (Boletim Municipal de Aveiro, Ano III, 1985, n.º 6, pag. 42)
A Câmara Municipal de Aveiro deliberou que se aplicassem painéis artísticos na rua de Belém do Pará e da Rua de Coimbra, da autoria de Vasco Branco, e na rua do Clube dos Galitos, da autoria de Cândido Teles. (Boletim Municipal de Aveiro, Ano III, 1985, n.º 6, pag. 42)
sexta-feira, 19 de maio de 2023
Dia Mundial do Médico de Família
A celebração do Dia Mundial do Médico de Família tem por objetivos promover a importância dos cuidados de saúde da pessoa e da sua família, valorizando o bem-estar do agregado familiar. Foi com base nesses princípios que em 2010 a Wonca (World Organization of National Colleges, Academies and Academic Associations of General Practitioners/Family Physicians) tomou a decisão de promover aquela celebração.
A minha família tem, desde há uns anos, que não posso neste momento precisar, Médico de Família, sentindo-se muito satisfeita e grata pelo apoio que ele nos presta, regularmente. Sem necessitar de indicar o seu nome, por respeito à privacidade que ele merece, quero adiantar que fico incomodado quando ouço críticas injustas ao Serviço Nacional de Saúde, embora reconheça que Deus, que é Deus, não agrada a todos.
O Médico de Família é um profissional que acompanha uma pessoa ou uma família desde a infância à idade adulta, desde a gravidez da mãe à adolescência do filho. Mas também aos mais idosos, como é o nosso caso. Quero sublinhar ainda a delicadeza com que ele nos aconselha, depois de atendidos pela enfermeira, que trabalha em ligação com o nosso médico, procedendo a alguns exames.
quinta-feira, 18 de maio de 2023
A ARTE
"A Arte, um dos grandes valores da vida, deve ensinar aos homens: Humildade, Tolerância, Sabedoria e Magnanimidade."
William Somerset Maugham
Escritor britânico
1874 - 1965
GAFANHÕES na diáspora
João Pedro Ramos - Cientista na Bélgica
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João Pedro em família |
Li na "ÍLHAVO Revista” de Março, edição da Câmara Municipal de Ílhavo, um trabalho alusivo a um gafanhão que conheci há anos, mas do qual nada sabia, talvez por força do isolamento a que fomos obrigados por razões da pandemia que afetou milhões de pessoas. Na rubrica “Ilhavenses pelo Mundo” divulgou-se um gafanhão, João Pedro Ramos, 36 anos, engenheiro e cientista, radicado na Bélgica, em Retie, numa casa, "comprada e transformada pelas suas mãos, em habitação inteligente”.
Enquanto lia a reportagem, fui evocando o número incalculável de gafanhões, entre outros portugueses, que foram obrigados a saltar para o mundo, na esperança de uma vida melhor. Uns tiveram sorte e puderam regressar com um pé de meia para nas suas terras viverem uma reforma digna. Outros, terão ficado desiludidos com a experiência.
O João Pedro foi corajoso. Apaixonado pela ciência, “aceitou o desafio de se candidatar a um estágio na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear - CERN, aquele que é considerado o maior laboratório científico do mundo”.
Política à portuguesa
Estava eu a tentar compreender o mundo da política à portuguesa, incluindo o futebol de alta cilindrada, com intrigas e mentiras, corrupção, fuga aos impostos, investigações e prisões, quando me voltei para a serenidade que me envolve no meu quintal. As galinhas, mesmo com fome, não descem tanto, os gatinhos estão sempre à espera das gulodices da benfeitora para depois brincarem sem mais preocupações. E não há guerras, porque o tacho é igual para todos e cada um come do seu prato. Entretanto, os passarinhos continuam a chilrear, saltando de árvore para arbusto e vice-versa. Então, resolvi virar-me um pouco mais para as flores bonitas e viçosas que me aconchegam a alma, fazendo-me esquecer o mundo da política e do futebol à portuguesa.
quarta-feira, 17 de maio de 2023
Grupo Desportivo da Gafanha em fase de reorganização
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Dirigentes do GDG |
Dinis Gandarinho, um dirigente histórico do GDG, volta à liderança da direção, em momento de uma certa crise que se propõe ultrapassar. E estou convencido de que saberá descobrir os caminhos do sucesso, se for bem apoiado pela sua equipa de dirigentes e pelos gafanhões, desportistas ou não. Trabalhar em equipa é importantíssimo, como é sabido.
Sou do tempo da fundação do clube e da sua legalização com estatutos aprovados e publicados no Diário do Governo (III série, n.º 163 de 14 de Julho de 1958). E nesse ano o clube foi inscrito na Associação de Futebol de Aveiro. Completa, portanto, no próximo mês de Julho, 65 anos. Contudo, é preciso lembrar que o GDG esteve adormecido durante algum tempo, até que renasceu com a vitalidade que todos queremos que não se perca. E os outros clubes populares desapareceram de cena.
Desejo à nova direção os maiores sucessos.
Fernando Martins
Feira do Livro em Aveiro abre portas a 19 de Maio
A Feira do Livro em Aveiro regressa para gáudio de quantos gostam de ler. Será inaugurada no dia 19 de Maio, pelas 17h, na zona envolvente do ATLAS. Ficará de portas abertas até 4 de Junho, de segunda a quinta-feira, das 15h00 às 20h00, sextas-feiras das 15h00 às 23h00, sábados das 10h00 às 23h00 e domingos das 10h00 às 20h00.
terça-feira, 16 de maio de 2023
Um poema de Hélder Ramos
Quando a tua esperança
Desaguar
De um rio sem margens
E te sentires
Brusco
A derivar
No atropelo das imagens,
Fixa a melhor palavra
Da tua gramática de emoções
E faz um poema feliz
Pode ser que a tua fé nas sílabas
Faça germinar
De um pingue nateiro
Uma árvore de sensações
que dê abrigo ao mundo inteiro
Hélder Ramos
Do livro “Ao pé das palavras “
segunda-feira, 15 de maio de 2023
Dia Internacional da Família
O Dia Internacional da Família é celebrado anualmente a 15 de maio. A data foi escolhida pela Assembleia Geral da ONU, com diversos e oportunos objetivos que contribuem para a dignificação de todos os membros do agregado familiar, próximo ou mais alargado. Como base essencial deve ser tido em conta o reforço do amor, a união em torno do essencial, o respeito pela compreensão, a atenção aos mais jovens e mais frágeis, nomeadamente os mais idosos, deficientes e incapacitados.
A família não pode nem deve alhear-se da sociedade envolvente, na ajuda mútua, tendo em conta os interesses comuns, mas ainda na defesa da justiça social e na promoção do bem-estar das famílias, sem distinção de credos e etnias.
domingo, 14 de maio de 2023
Comunhão Solene na Gafanha da Nazaré
Hoje houve festa na nossa Igreja Matriz com a comunhão solene de 67 crianças. Vestidas de branco, na sua grande maioria, à volta do altar, com o nosso prior, Padre César, a presidir. O Diácono Permanente, Joaquim Simões, deu a sua colaboração específica e os catequistas orientaram os grupos. Os acólitos mostraram que estão bem orientados, tal como o nosso sacristão Pedro, sempre muito solícito.
Nos momentos próprios, o nosso pároco sublinhou a importância dos pais na educação religiosa dos seus filhos, lembrando, como fundamental, a frequência da catequese e a participação nas missas dominicais.
O grupo coral, no coro, teve a preciosa colaboração dos catequizandos e da maestrina da Eucaristia das 10h30, Marlene. Igreja cheia com familiares e amigos e com os catequistas no apoio às crianças que se comportaram dignamente.
sábado, 13 de maio de 2023
Dia Mundial das Aves Migratórias
Desde menino, aprendi que as andorinhas eram aves migratórias. Nos meses mais frios e chuvosos procuram sítios mais quentes onde existissem os insetos de que se alimentam. Faziam os ninhos nos beirais dos telhados, em sítios abrigados, e voltavam no ano seguinte para os mesmos ninhos. Havia ninhos perto da nossa casa e era uma alegria quando elas chegavam. Um dia destruíram o ninho ou terá caído com o temporal e nunca mais as vi na sua tarefa diária para sustentar os filhotes.
Há tempos, porém, depois de cortarem o feno num terreno anexo à nossa casa, apareceu, finalmente, um bando de andorinhas à cata da bicharada. E rimos com gosto.
Fúria de dominar
"De todas as doenças do espírito humano, a fúria de dominar é a mais terrível"
Voltaire
Em Escrito na Pedra do PÚBLICO
Mulheres a votar no Sínodo dos Bispos
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Será que, de modo geral, as mães não são mais sacrificadas pelos e para os filhos do que os pais? Evidentemente, é um amor diferente, mas a pergunta tem sentido: alguém se sacrificou e nos amou e ama mais do que a mãe?
Por isso, dá que pensar o modo como as mulheres foram e são tratadas ao longo da História. E impressiona que também as religiões tenham de ser acusadas, pois, com excepção do taoísmo, tendem para a misoginia. Ficam aí alguns textos universais significativos. "A mulher deve adorar o homem como um deus" (Zaratustra). Um texto antigo budista diz que "a filha deve obedecer ao pai; a esposa, ao marido; por morte deste, a mãe deve obedecer ao filho". "A natureza só faz mulheres quando não pode fazer homens. A mulher é, portanto, um homem falhado" (Aristóteles). "Toda a malícia é leve, comparada com a malícia da mulher" (Bíblia, Ben Sira). "Dou-te graças, Senhor, por não ter nascido mulher" (oração dos judeus ortodoxos). "As mulheres estão essencialmente feitas para satisfazer a luxúria dos homens. Não permito à mulher ensinar nem ter autoridade frente ao homem, mas estar em silêncio" (São João Crisóstomo).
ÍLHAVO: Visitas culturais para idosos
Maiores de 65 anos
Até 17 de maio, estão abertas as inscrições para as visitas culturais para maiores de 65 anos, que este ano decorrem de 19 a 23 de junho. A primeira realiza-se no dia 19 e terá por destino a Murtosa, sendo reservada a utentes das estruturas residenciais. No dia 20, o destino será Favaios e Pinhão. No dia 21, Vila Real e Lamego, seguindo-se Óbidos (22) e Viseu (23). Inscrições na Câmara, nas juntas de freguesia e nos postos de turismo.
Projeto de Siza Vieira, em exposição na Sé de Aveiro
Hoje, 13 de maio, a Sé de Aveiro vai acolher a exposição do projeto de qualificação do Adro da Sé e da sua envolvente, da autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira, numa iniciativa da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) inserida no “Ano Jubilar da Sé de Aveiro, por honra da comemoração dos 600 anos do lançamento da primeira pedra da sua construção (13 de maio de 1423)”
quinta-feira, 11 de maio de 2023
Nuvens com sol a espreitar
Esta fotografia dos meus arquivos do Google foi considerada a minha melhor de Maio de 2018. Não tenho de concordar nem deixar de concordar São opiniões que respeito.
quarta-feira, 10 de maio de 2023
AVEIRO - Fim das obras na Av. Dr. Lourenço Peixinho
Inauguração no próximo sábado
"Ainda se ouvem máquinas a trabalhar no troço final da Avenida Dr. Lourenço Peixinho, junto à estação de comboios de Aveiro. A poucos dias da grande festa de inauguração - acontece no sábado -, plantam-se as últimas árvores e ajeitam-se as floreiras, cumprindo aqueles que serão os últimos retoques da empreitada iniciada em finais de Agosto de 2020. Foram quase três anos com cortes e alterações ao trânsito, que deixaram más memórias a quem tem negócios na principal artéria da cidade. Resta a esperança de que a requalificação traga mais gente para rua e, consequentemente, mais negócios."
Escreveu Maria José Santana PÚBLICO
O Padre Georgino já está no seio de Deus
Os seus escritos pautaram-se por uma sensibilidade marcada por uma atenção ao mundo e à época em que viveu, realçando em cada momento as convicções que o definiam como crente, mas ainda como cidadão comprometido num mundo melhor, fundamentalmente aberto à paz, à fraternidade e à justiça social.
O Padre Georgino Rocha, colaborador do meu blogue há anos, faleceu na Casa Sacerdotal, onde residia, deixando em quantos o conheciam e com ele lidavam uma memória riquíssima, aberta e atenta aos homens e mulheres do nosso tempo.
Estranhando a falta das suas reflexões que semanalmente me enviava, telefonei-lhe e senti então, pela sua voz fragilizada, que o meu amigo de longa data não estava bem. Tranquilizei-o com a nota de que escrevesse quando pudesse. E fiquei à espera.
O Padre Georgino, como pessoa culta e de fé esclarecida, assumiu, por isso, o propósito de formar, informar e esclarecer os seus leitores através do que dizia, escrevia e publicava. Quem leu as suas reflexões e crónicas no meu blogue e nos jornais, quem saboreou os livros que publicou, abordando temas de âmbito eclesial, mas não só, compreenderá que o Padre Georgino sempre pugnou por uma pastoral de mudança na Igreja, mais aberta ao futuro de um mundo que tende a descristianizar-se.
Os seus escritos pautaram-se por uma sensibilidade marcada por uma atenção ao mundo e à época em que viveu, realçando em cada momento as convicções que o definiam como crente, mas ainda como cidadão comprometido num mundo melhor, fundamentalmente aberto à paz, à fraternidade e à justiça social.
A faceta de professor, que na qualidade de aluno posso testemunhar, enriqueceu-me não só pelo que explicava, mas ainda pelas pistas de pesquisa que sugeria. E a sua postura como cidadão identifica em cada momento um homem bom, aberto ao diálogo e ao testemunho da fé que o animava.
Que Deus o acolha no seu regaço maternal.
Fernando Martins
1 - Os restos mortais do Padre Georgino estarão amanhã, quinta-feira, 11 de maio, a partir das 12h00, na Igreja do Seminário de Aveiro, onde se celebrará a Eucaristia, pelas 14h00. Seguirão depois para Calvão, sua terra natal, onde terá lugar o funeral, pelas 17h00;
2 - Sobre o Padre Georgino ler mais aqui
P.e Georgino está no aconchego de Deus
Fui surpreendido há momentos pela notícia da partida do P.e Georgino Rocha para o aconchego maternal de Deus, que ele tanto amou. Logo mais voltarei à dolorosa notícia.
“Culto a Santa Joana” em consulta pública

"Culto a Santa Joana” poderá ser declarado
Património Cultural Imaterial
Foi publicado no Diário da República, no passado dia 5 de maio, uma semana antes do feriado municipal, o anúncio relativo à consulta pública para efeitos de inscrição do “Culto a Santa Joana” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, emitido pela Direção-Geral do Património Cultural.
O processo de consulta pública tem a duração de 30 dias, estando os elementos do respetivo processo disponíveis para consulta em linha através do sistema MatrizPCI (http://www.matrizpci. dgpc.pt/), sistema de informação de suporte ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
A Direção-Geral do Património Cultural decidirá sobre o pedido de inventariação do “Culto a Santa Joana” no prazo de 30 dias após a conclusão do período da presente consulta pública.
Fonte: Correio do Vouga
terça-feira, 9 de maio de 2023
CASA DO POVO 一 Primeiros Passos
Há dias, foram convocados os proprietários e agricultores para uma reunião em que se decidia a criação ou não da Casa do Povo. A grande maioria dos presentes pronunciou-se favoravelmente e logo foi formada a Comissão Organizadora que ficou assim constituída:
Presidente 一 Dr. Humberto Rocha; Vice-Presidente 一 Manuel dos Santos Medeiro; Secretário 一 Prof. Salviano Augusto da Silva Conde; Tesoureiro 一 Ângelo Ribau Teixeira; 1.º Vogal 一 José Maria Nunes; 2.ºVogal 一 Gabriel Ribau Nunes.
Os requerimentos da Junta de Freguesia e da Comissão Organizadora, bem como os estatutos da Casa do Povo seguiram já para Lisboa donde se aguarda despacho favorável de sua Excelência o Senhor Ministro das Corporações e Previdência Social.
Espera-se que a Casa do Povo venha proporcionar a todos os agricultores os benefícios da previdência de que estavam tão carecidos.
Além disso, a Casa do Povo terá uma missão cultural que muito contribuirá para a formação de novas mentalidades.
Fernando Martins
Nota: Notícia assinada por mim e publicada no TIMONEIRO de Setembro de 1973.
segunda-feira, 8 de maio de 2023
Ganhar tempo
Construída em adobe, depois azulejada e pintada no interior.
![]() |
Assim é feito o adobe |
Os nossos avós perceberam que sozinhos não podiam chegar longe. Daí a ideia de se entreajudarem nos trabalhos agrícolas, mas não só. Senti isso mesmo quando, menino ainda, vi como os gafanhões partilhavam canseiras, sobretudo nas horas de aperto. Chamavam a isso ganhar tempo. Hoje ajudo eu e amanhã ajudas tu. Era assim nas sementeiras, nas colheitas, mas ainda na construção de habitações para os nubentes. Os adobes eram feitos nas areias brancas, junto à mata da Gafanha.
No dia aprazado, apareciam os que precisassem de ajuda num futuro próximo. Uns queimavam a cal que, misturada com a areia, dava a massa. Outros, com formas de madeira e de colher de trolha, apertavam e alisavam a massa. Eram os adobes que por ali ficavam a secar. Depois de bem secos eram empilhados até à hora de começar a construção da casa.
domingo, 7 de maio de 2023
Os nossos antepassados
Sou do tempo em que a Gafanha da Nazaré era uma moçoila cheia de viço, com os seus 28 anos de vida [nasci em 1938] e com uma grande vontade de se projetar no futuro. Soube mais tarde que os seus pais e avós enfrentaram imensas dificuldades, em luta constante para tornar férteis os solos areentos e esbranquiçados, onde quase nada se criava digno de menção. Mas deles também fiquei a saber que, com trabalho persistente, teimoso, tudo foi possível. Vontade não lhes faltou para ajeitar um berço mais fofo e acolhedor para os herdeiros. E a guerra titânica contra ventos e marés projetou-se no viver e sentir de todos os gafanhões, que hoje se orgulham dos seus antepassados.
Nota: Do meu livro "Gafanha da Nazaré - 100 anos de vida"
Imagens da nossa terra
A partilha de sentimentos e emoções nem sempre é possível. Hoje, por exemplo, não estou em maré de escrever. Ocupei algum tempo livre a ver fotos das muitas que tenho em arquivo e resolvi editar e publicar este modesto arranjo, com votos de muita saúde e otimismo para todos, neste domingo de um sol luminoso.
Tudo por causa da alegria
Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO
O cristianismo não é propriamente conhecido por ser a religião da alegria e é uma pena. Como escreveu Nietzsche, o cristianismo seria muito mais credível se os cristãos vivessem em alegria.
1. Faz parte da diferença humana a capacidade de perguntar, de investigar, de receber e criar as mais diversas formas de expressão cultural alimentadas pelo sentido do humor. Da consciência da nossa infinita ignorância brota a sabedoria do sorriso perante as vazias promoções do carreirismo, seja em que domínio for. A realidade será sempre mais vasta do que todas as nossas ciências, filosofias e religiões.
É verdade que também faz parte da diferença humana a possibilidade de desenvolver cada vez mais ciências, técnicas e ideologias que destroem as suas melhores criações. Verificamos, a toda a hora, que a chamada globalização não é garantia da universal solidariedade entre os povos. Mas é possível.
O papa Francisco, durante os seus dez anos de pontificado, não desistiu nem desiste de associar pessoas, movimentos cívicos, políticos e religiosos, para fazer deste mundo a casa de todos e para todos.
Dia da Mãe
Celebra-se hoje, 7 de Maio, o Dia da Mãe, razão mais do que suficiente para aqui evocar a minha querida mãe, a quem devo tudo. Não está entre nós, mas mora no regaço maternal de Deus. Um dia morarei com ela também para sempre.
A minha mãe, Rosita Facica, deixou-nos há muito tempo. Ainda tenho na minha memória o seu último olhar cheio de ternura. Na altura, estando ela numa cama do hospital de Aveiro, fixou-me tão ternamente que nem sei explicar o que senti. Jamais me passaria pela cabeça que estava a despedir-se de mim.
Regressei a casa para o almoço, com vontade de voltar ao fim da tarde. Toca, entretanto, o telefone. Atendi e percebi que era do hospital. E o que ouvi, deixou-me sem palavras. Ainda hoje e até ao fim dos meus dias terrenos aquele olhar da minha mãe jamais me deixará.
Até um dia, querida mãe!
Teu filho
Fernando
sábado, 6 de maio de 2023
Gosto muito de ficar por casa
Eu reconheço que sou uma pessoa muito caseira. Não tem nada a ver com a idade porque fui sempre assim. A propósito desta minha maneira de ser, até vou recordar um episódio da minha juventude: Um domingo, depois do almoço -- antigamente dizia-se jantar --, os meus pais foram dormir a sesta e o meu irmão, o Armando, também conhecido por Grilo, apelido da família do meu pai, foi dar uma volta de bicicleta. Os meus pais perguntaram-me por que razão eu havia de ficar por ali. Disse-lhes que ia ler. E insistiram, mas eu acabei mesmo por ficar em casa. E acontecia muitas vezes.
Hão de pensar que eu não tinha amigos. Tinha e muitos, mas nem sempre haveria motivos que justificassem sair de casa. Por exemplo, nos dias de hoje há cafés por todos os lados. Nem calculo quantos cafés e similares temos na Gafanha da Nazaré. E outras diversões...
Presentemente, no rescaldo do Covid-19, criei fortes raízes caseiras e sinto-me bem assim. Vou ao quintal, aprecio o arvoredo, saboreio uma tangerina ou laranja, tiro uma fotografias, que não faltam motivos por aqui, como a flor que ilustra este texto E que mais quero para ser feliz?
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