A segunda vaga do Covid-19 está aí. Anda por todo o lado. Desafia sábios e não deixa dúvidas. Quer e está a incomodar a humanidade. É cego e não respeita nada nem ninguém. Entra quando quer e nem bata à porta. Em casa de ridos e pobres. Velhos e novos. Mata e deixa marcas indeléveis. Não tem havido quem o domine. O tempo passa, mas está tudo na mesma. Os medos instalam-se. Há os que os assumem e outros nem por isso. Até quando?
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terça-feira, 20 de outubro de 2020
quinta-feira, 28 de maio de 2020
TOCAR OU NÃO TOCAR, A ETERNA QUESTÃO
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Foto da rede global |
O regresso à vida, paulatinamente mas com segurança, dá-nos que pensar. Usar máscaras está assumido com um ou outro esquecimento. Ainda hoje, fomos obrigados a voltar a casa, apenas porque faltava a máscara. Com elas no sítio certo, lá seguimos viagem para as habituais compras do dia. E logo voltámos às transgressões porque admitimos que estava tudo dentro das normas. Desinfeção à entrada. Muito bem. Mas não estaria: Era preciso pôr fruta nos sacos, escolher legumes e conservas, adoçante, pão, peixe e mais umas coisas, normalmente embaladas. E estaria tudo virgem? E não andaram por ali a mexer, tão típico do nosso povo? E não é verdade que todos aprendemos a ver com as mãos? E os carrinhos estariam isentos do coronavírus? E os cartões? E os balcões e corrimões? E os multibancos e semelhantes? E tudo e mais tudo o que está à venda? Pois é. O perigo espreita.
Estamos atados a correntes higiénicas sem precedentes. Medrosos e duvidosos. Frente a frente com ameaças. Lado a lado com a dúvida. E onde está o caminho imaculado?
F. M.
segunda-feira, 4 de maio de 2020
HOJE FOI O PRIMEIRO DIA...
Estava cansado de andar por casa, as mais das vezes sem saber que fazer. Sim! É tudo muito bonito, mas depois vem o cansaço do mais do mesmo. Ler, escrever, conversar, ouvir música, olhar já saturado para a TV e rádios do coronavírus de trás para a frente e vice-versa, pensar, imaginar o dia a dia depois do confinamento... e tudo repetir semana após semana. Porque a vida económica e não só não pode estagnar nas malhas do medo e da prudência, seria necessário saltar para a vida com os cuidados indispensáveis. E assim foi. Hoje foi o primeiro dia do resto dos nossos dias.
Manhã cedo, pulei da cama porque era preciso arejar e comprar o indispensável. Assim foi. O mundo que me rodeia senti-o diferente. Não muito trânsito. Pessoas com máscaras, umas bem encaixadas e outras nem por isso. Nos espaços comerciais, recebemos honras de um acolhimento gentil e cuidado. Higienização em curso permanentemente, indicações precisas, atendimento rápido. Perdi o medo. E a vida vai continuar... com máscaras.
F. M.
terça-feira, 24 de março de 2020
QUARESMA EM TEMPO DE COVID-19
Sem dificuldades, associo a Quaresma aos dramas provocados pelo COVID-19 nos tempos em curso. Tempos de medos e angústias, de silêncios e reflexões, mas também de esperanças, que depois da tempestade vem a bonança.
O nosso mundo foi surpreendido por uma guerra ainda sem fim à vista, não com armas sofisticadas criadas pelo homem, mas por uma arma invisível capaz de aniquilar vidas sem conta, resistindo aos apelos dos sofredores, às orações dos crentes e à inteligência dos cientistas. Sucedem-se os medos, multiplicam-se as receitas e os conselhos médicos, aceitam-se as decisões dos governantes e isolam-se as pessoas entre paredes das suas habitações, mas as tréguas teimam em surgir.
Em casa, como milhões de pessoas de todo o universo, haverá razões para todos refletirmos sobre a Quaresma que temos em curso. Sobre a oportunidade que nos é dada para a partir dela reestruturarmos novos estilos de vida, em família e na sociedade, no sentido da construção de uma paz mais duradoira, mais solidária, mais voltada para a natureza e para Deus, que está em tudo e em todos, como cremos.
F. M.
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