Ti Sarabando com Ti Mar'Joana
O PASTO
A
Ti Sarabando
e a sua Mar'Joana ( Maria Joana)
Hesitei no título: erva... pasto...
Vendo bem as coisas, optei por “pasto”; “erva” nos dias que vão passando até nos dicionários se lhe junta outra conotação muito afastada daquela que nos levava junto dos animais para os alimentar...
Os tempos são outros e não apenas o sentido das palavras se alterou...
a. Pelo nosso quintal há muita erva mas não da que se criava com a sementeira e a adubação abundante para se cortar e levar para os currais das vacas, dos coelhos, dos porcos. Agora não se criam animais e a erva nasce sem ser semeada!
e. Também pelas muitas terras da nossa Gafanha que é da erva que se semeava depois da apanha do milho? Não se vê...Naqueles tempos, as terras eram limpas de felgas e melhãs; logo “adubadas” com esterco dos currais. Depois deste espalhado, lançavam-se à terra as sementes de cevada, centeio ou aveia. A seguir, margeava-se o terreno.
Parte destas sementeiras destinavam-se a dar grão, mas a grande maioria serviria de alimento para o gado na invernia.
Era ver então como, foicinha na mão, ah!, corta que corta, se enchia a carroça ou ajeitava o molho que se levaria à cabeça ou aos ombros.
i. Quando a economia de subsistência era rainha, tudo se aproveitava. Destas plantas, os do nosso tempo se lembrarão, as folhas e os caules verdes iam alimentar o gado. Das searas, as paveias eram levadas para a eira, malhadas, ensacava-se o grão; a palha ia para os colchões, para a cama dos animais e, por vezes, para a manjedoura.
o. Directamente para a saúde, nada consta; convenhamos, porém, que muitos considerandos positivos se poderiam acrescentar sobre o equilíbrio fisiológico e emocional ...
u. E aqui se agiganta a figura do Ti Sarabando.