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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Georgino Rocha — Aliança de amor e harmonia conjugal


“A Igreja deve ser e parecer mais séria no seu agir pastoral, sobretudo em relação ao matrimónio”, diz-me sem floreados e com ares de grande convicção um amigo que se vem dedicando a situações complexas de harmonia conjugal. Escuto-o com muita atenção porque também estou preocupado e o assunto envolve a vida de tantas pessoas, a credibilidade da mensagem cristã e a honestidade de agentes pastorais. E surgem, ora dele ora de mim, ditos do Papa Francisco, de D. António Marcelino, de párocos e de outras vozes autorizadas pela sua dedicação a promover a educação para a sexualidade no homem e na mulher, a beleza do casamento entre estes e a “desatar nós” quando o amor sonhado se dilui e desaparece.

A conversa faz desfilar a caminhada de preparação para a relação entre jovens e sua evolução para o casamento, a fase do noivado, o amadurecimento da opção pelo matrimónio alicerçada no propósito sincero de viverem a felicidade conjugal mútua. Recordei, com sentido de oportunidade, o testemunho ouvido no programa “Porque hoje é Domingo” da Radio Renascença que dizia: “Quero fazer-te feliz na medida das minhas possibilidades e das tuas necessidades”. Ficou encantado o amigo advogado, corroborando a minha percepção de que aqui estaria uma formulação acertada do propósito a viver pelo casal ao longo da sua história familiar. A viver e a alimentar. A alimentar e a transmitir.