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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

A VOLTINHA DOS TRISTES

O Forte da Barra com marina
O grande espaço com as palmeiras 
O Farol sempre nos nossos horizontes
Traineira a caminho da pesca 
O inverno saiu à rua 

Um pouco trôpego como resultado do confinamento e do receio de contágio que teima em nos assustar. Sim!... Não nego que me assusta a ideia de poder vir a ser contaminado pelo Covid-19 por distração, desleixo de minha parte ou fruto de contactos inesperados. Em casa, julgo que estou seguro, mas há sempre quem tenha de passar por aqui por razões compreensíveis, familiares ou pessoas que vêm em trabalho. 
A cabeça, a minha sobretudo, tem de estar ativa, fresca e inquieta. Doutro modo, o incómodo manifesta-se e mexe com todo o corpo. Foi isso que senti. E para afugentar maleitas fomos dar uma volta. A chamada voltinha dos tristes: repetitiva, mas não assim tão triste. Os mesmos espaços, as mesmas paisagens, os mesmos ares marinhos, os mesmos reflexos na laguna e arredores, as mesmas nuvens que enfeitam o céu de vez em quando. E depois o regresso, com juras de que havemos de mudar de rumo. 

F. M.