sábado, 3 de abril de 2021

Francisco e o pós-pandemia 2

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 

Continuo com o discurso de Francisco ao corpo diplomático, com perspectivas para o mundo pós-pandemia a partir das crises causadas ou postas a nu pela pandemia.

2.3. Crise migratória

A crise provocará um aumento dramático de migrantes e refugiados. Desde a Segunda Guerra Mundial que o mundo não tinha ainda assistido a "um aumento tão dramático do número de refugiados". Por isso torna-se cada vez mais urgente "erradicar as causas que obrigam a emigrar", como também se exige um esforço comum para apoiar os países de primeiro acolhimento, que se encarregam da obrigação moral de salvar vidas humanas.
Neste contexto, Francisco espera com interesse "a negociação do novo pacto da União Europeia sobre a migração e o asilo", observando que "políticas e mecanismos concretos não funcionarão sem o apoio da vontade política necessária e do compromisso de todas as partes, incluindo a sociedade civil e os próprios migrantes".

2.4. Crise política

Para Francisco, todos estes temas críticos "põem em relevo uma crise muito mais profunda, que de algum modo está na raiz das outras e cujo dramatismo veio à luz precisamente com a pandemia". É a crise política, que desde há uns tempos mina de modo violento muitas sociedades e "cujos efeitos devastadores emergiram durante a pandemia". Aumentam os conflitos políticos e a dificuldade, se não a incapacidade, para "encontrar soluções comuns e partilhadas para os problemas que afligem o nosso planeta". Manter viva a democracia é, portanto, um gigantesco desafio neste momento histórico.

Efeméride: Abertura da Barra

3 de Abril de 1808

Navio-Escola SAGRES a sair para o oceano na Boca da Barra

Em 1800, a Gafanha era já bastante povoada, na sua maioria por foreiros, e em 1808, a 3 de Abril, Luís Gomes de Carvalho abre a Barra, escancarando a porta à purificação da laguna e ao progresso da região. Estávamos a sofrer as consequências das Invasões Francesas, que tanto devastaram pessoas e bens no nosso país.
O comandante Silvério Ribeiro da Rocha e Cunha, numa conferência que proferiu em 14 de Junho de 1930 — AVEIRO: Soluções para o seu problema marítimo, a partir do século XVII —,  descreve com alguma poesia a forma como Luís Gomes de Carvalho, genro e continuador dos projectos do engenheiro Oudinot, inaugurou a nova Barra de Aveiro, depois de ela andar de Anás para Caifás durante séculos. Diz assim:

«Em 3 de Abril, domingo, [Luís Gomes de Carvalho] verificou que o desnível era de dois metros do interior para o exterior. Às 7 horas da tarde, em segredo, acompanhado por Verney, pelo marítimo Cláudio e poucas pessoas mais, arrancam a pequena barragem de estacas e fachina que defendia o resto da duna na cabeça do molhe, cortam a areia com pás e enxadas, e Luís Gomes de Carvalho, abrindo um pequeno sulco com o bico da bota no frágil obstáculo que separava a ria do mar, dá passagem à onda avassaladora da vasante para a conquista da libertação económica de Aveiro depois de uma opressão que durara sessenta anos.»

Se hoje recordo este acontecimento de suma importância para a nossa terra e região, e até para o país, é porque considero oportuno lembrar que Luís Gomes de Carvalho acabou por ser vítima de ódios políticos. Liberal por convicção, em plena guerra das Invasões Francesas, sofreu implacáveis perseguições dos absolutistas, tendo sido violentamente afastado da direcção das obras em 1823, vindo a falecer em Leiria em Junho de 1826, como refere o comandante Rocha e Cunha na obra citada.

Porque a sociedade não tem alma, facilmente ostraciza os seus heróis. Os que ontem aplaudiu hoje condena ao esquecimento. A Gafanha da Nazaré batizou uma rua com o seu nome. 

Fernando Martins

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Morte de Jesus - primeiro e definitivo passo para a nossa redenção

Museu de Santa Joana. Cristo que muda de expressão

Três horas da tarde. À mesma hora, numa sexta-feira,  há mais de dois mil anos, Jesus Cristo morreu na cruz. Morte infamante que o Filho do Homem aceitou para remir todos os pecados da humanidade. Daquele tempo, de hoje e de sempre. Jesus aceitou as acusações da hierarquia judaica e a sentença decretada por um político romano covarde, sem protestos e sem revoltas. Sem reivindicações e sem testemunhas que abonassem o Seu bom comportamento na sociedade. Também sem advogados que pudessem falar do seu amor à justiça, à verdade, à paz e ao amor. Sem o testemunho de cegos a quem Ele deu a possibilidade de ver, de surdos a quem Ele deu o dom de ouvir. De leprosos que Ele limpou, de mortos que Ele fez regressar à vida. De gente a quem deu de comer, quando pouco havia para repartir por milhares de pessoas que deixaram tudo para O escutar.
Jesus, com a Sua entrega ao suplício por nós, quis assumir o sacrifício, séculos antes profetizado, para redimir os pecadores, oferecendo-lhes, como caminho de libertação, um mandamento novo: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.” O fundamento da civilização do amor, que ainda não soubemos construir.
Com o Seu sacrifício supremo, Deus feito Homem veio mostrar a cada um de nós e a todos que até a morte pode ter sentido. Pela Sua morte, veio a garantia de uma vida nova para todos, assente na certeza da ressurreição que Ele próprio experimentou três dias depois. É por isso que os crentes, os que acreditam que Jesus é o Redentor da humanidade, veem na Sua morte de cruz, ao lado de dois criminosos, o sinal de resgate que nos faz filhos de Deus e herdeiros da vida eterna.
A nossa tristeza desta hora, humanamente compreensível, vai passar muito em breve pela alegria da vitória de Cristo sobre a morte. Com a ressurreição de Cristo, na Páscoa da libertação, culminam todas as tristezas, todas as dúvidas, todas as hesitações. E todos então poderemos cantar aleluias.
A morte de Jesus Cristo é, verdadeiramente, o primeiro e definitivo passo para a nossa redenção.

Fernando Martins

Aleluia! O morto crucificado ressuscitou

Reflexão de Georgino Rocha 
para  o Domingo de Páscoa

O Ressuscitado não pode desligar-se do Crucificado e da “causa” que propôs na Palestina e pela qual foi condenado

A manhã da Páscoa contrasta profundamente com as trevas que se abatem sobre a terra, aquando da morte do Nazareno. Com as trevas, vem o recolhimento, o silêncio profundo. Com a aurora da manhã, surgem a correria, a agitação, a comunicação e outros dinamismos de vida em efervescência. Protagonizam este processo Maria Madalena, o discípulo que Jesus amava e Pedro. A este primeiro círculo, outros cada vez mais amplos se sucedem. Todos assumem atitudes que se tornam paradigmas do itinerário da fé cristã contagiante: trazer ao coração a memória do sucedido, abrir-se à surpresa da ocorrência, ir em busca de sinais credíveis, examinar os vestígios, deixar-se iluminar pela Escritura, reconhecer a novidade do acontecimento, partilhar com outros a energia transformante e o sentido transcendente que comporta, fazer comunidade. Jo 20, 1-9.
“É inútil procura-lo agora no lugar dos mortos”, afirma um catequista a propósito de Jesus ressuscitado. Quando a comunidade, no dia do Senhor, se reúne para ouvir a palavra e para partir o pão, ali está presente, ali pode ser ouvido e visto com olhos de fé.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Por que razão chora a pedra?


Há lágrimas de alegria e de tristeza. Há lágrimas de espera e de desespero. Há lágrimas de prazer e de dor. Há lágrimas de saudade e de esperança. Há lágrimas de felicidade e de infelicidade. Há lágrimas de certezas e de dúvidas. Há lágrimas de vitórias e de derrotas. Há lágrimas de encanto e de desencanto. Há lágrimas de morte e de vida. Há lágrimas por tudo e por nada! E também há lágrimas de crocodilo.

Fernando Martins

A pobreza e a educação

Não podemos perder 
o progresso dos últimos 15 anos

Não podemos deixar que a pandemia nos leve o progresso dos últimos anos na redução da pobreza, nem na melhoria das qualificações em Portugal, que são o passaporte para sair da pobreza. Os adultos podem manifestar-se e lutar pelos seus direitos; mas as crianças, especialmente as mais pequenas, não.

A taxa de risco de pobreza após transferências sociais em Portugal era, em 2019, de 17,2%, acima dos 16,5% da UE27. Isto significa que 1.768.160 pessoas em Portugal viviam com menos de 6014€ por ano, o que equivale a 501€ por mês, ou 16,5€ por dia. É com estes números que a Mariana Esteves, a Susana Peralta e eu abrimos a primeira edição do relatório “Portugal, Balanço Social”​, que resulta de uma parceria da Nova SBE com a Fundação La Caixa.

Mesmo que a um ritmo lento, a taxa de risco de pobreza tem vindo a diminuir em Portugal. Segundo dados do Eurostat, em 2004 havia 2,1 milhões de pobres em Portugal (20,4%). Isto significa que, em 15 anos, saíram da pobreza cerca de 300 mil pessoas. A pobreza pode ser episódica ou mais duradoura e, em regra, é o resultado da confluência de vários fatores. Além da composição do agregado familiar e algumas características sociodemográficas (como o género, a idade, a nacionalidade ou a área de residência), um dos fatores mais importantes é a relação com o mercado de trabalho.

Bruno P.  Carvalho

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quarta-feira, 31 de março de 2021

A casa escangalhada da tia velhota

A casa da foto é só para ilustrar

O que diz respeito à nossa região merece, normalmente, a minha atenção. Impossível se torna divulgar neste meu espaço tudo quanto leio. Hoje, porém, remeto os meus leitores para um blogue que estou a seguir, onde li o caso da tia velhota que morreu solteira, deixando uma casa na Costa Nova para os seus herdeiros. A casa estava muito escangalhada e a precisar de arranjo. Leia aqui

Heroína de Mazagão nasceu neste dia

Antónia Rodrigues nasceu em Aveiro 


No dia 31 de Março de 1580, nasceu em Aveiro, na freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, Antónia Rodrigues, filha de Simão Rodrigues, marítimo, e de Leonor Dias. Por ser pobre, Antónia foi, ainda jovem, para a companhia de uma irmã, casada em Lisboa, onde não gozou de grande aceitação familiar.
De espírito aventureiro, espírito esse alimentado por histórias de marítimos que eram contadas na capital, cedo se sentiu atraída pelo mar e pelas viagens. Decidida a levar uma vida de aventuras, comprou na Feira da Ladra roupas de grumete, cortou o cabelo à rapaz, disfarçou-se quanto pôde e candidatou-se a membro da tripulação de um navio que transportava trigo, com destino a Mazagão (ao tempo uma possessão portuguesa), com o nome de António Rodrigues.
Posteriormente, integrou a cavalaria da Praça, onde se distingui de tal forma que foi considerad(a)o o “terror dos mouros”. Por não procurar donzela, suscitou suspeitas, o que a levou a contar a verdade aos seus superiores, vendo-se obrigada a vestir roupa civil, com pena dos seus companheiros, que muito o (a) admiravam, pela sua coragem.
Casada, a “heroína de Mazagão” regressou ao reino e foi reconhecida por mercê régias que Filipe II de Portugal lhe conferiu. Não se conhece a data do seu falecimento, mas o seu exemplo, cantado por escritores e artistas, ainda hoje deve ser recordado pelos aveirenses.

F. M.

Notas: 

1. Escrevi esta mensagem neste dia de 2005;
2. Entretanto, o Historiador Francisco Messias descobriu, em Março de 2020, o assento de batismo da heroína no Arquivo Distrital de Aveiro, o qual refere que Antónia Rodrigues nasceu em 5 de Janeiro de 1572, oito anos antes da data até então conhecida.

Ficar à escuta


 
Ficar
à escuta

À escuta
do silêncio

Adília Lopes
em SUR LA CROIX

segunda-feira, 29 de março de 2021

Por aqui, andorinhas

MEC
Miguel Esteves Cardoso 
escreveu sobre as andorinhas 
e deixa uma pergunta: 
Que podemos fazer?

Ao ver como os japoneses celebram o florir das cerejeiras ocorre pensar na maneira como os portugueses reagem à chegada da Primavera. A Primavera, entre nós, é confidencial. Cada um festeja-a quando e como quiser. Para muitos é apenas a antecâmara do Verão.
As andorinhas já voltaram mas é como se ninguém as quisesse cá. Falamos delas e pintamo-las em cartazes mas são cada vez mais raros os lugares onde as deixamos fazer e guardar os ninhos.
Não basta serem protegidas por lei. Deveriam ser protegidas por nós. Há uma diferença entre encolher os ombros e não fazer-lhes mal, indiferente à sorte delas, e esforçarmo-nos um bocadinho para ajudar a protegê-las, tomando conta dos ninhos ou encorajando-os, garantindo-lhes acesso às áreas onde não incomodam ninguém.
É uma questão de atitude. As andorinhas que nos visitam alegram-nos os corações, a troco da nossa indiferença. Porque não sermos um pouco mais agradecidos? Que tal pensar nos milhões de mosquitos que comem todos os anos e reduzirmos drasticamente o nosso abuso de pesticidas? Porque não anunciar e festejar o regresso das andorinhas, tornando-as parte da experiência portuguesa da Primavera, como é o caso das cerejeiras e do Japão?
Não poderíamos facilmente tornarmo-nos num país que sabe acolher as andorinhas - e todas as outras aves que nos visitam - e aprendermos a confundir o nosso país com elas?
Chega de gostarmos das andorinhas sem fazermos nada por isso. Uma acção de amor vale mil declarações. Que podemos fazer?

Evocação da Feira de Março

 

Evoco hoje a Feira de Março que nos animava em Aveiro. As recordações que predominam vêm da juventude. Depois foram esmorecendo até sentir que bastava passar por lá umas horas e sair. Gostava, como ainda hoje gosto, de saborear uma fartura... ou duas, que a diabetes não admite mais. Vem isto a propósito de o FB me brindar com uma memória do momento das farturas. A pandemia com regras apertadas não tem dado tréguas e a Feira de Março ficou adiada para as calendas. E quando voltar, se voltar, já lhe perdemos o gosto. Outras feiras virão.

Vocábulo Gafanhão - 2








Mais umas achegas para que o linguajar gafanhão não morra por  esquecimento...

domingo, 28 de março de 2021

É tempo de tirar as máscaras


Continuamos sobre ruínas, sonâmbulos, em direcção ao precipício. Interessa-nos apenas sobreviver. A diferença é que agora estamos mais extenuados, abatidos, deprimidos.



"Calma. Não são essas. São aquelas que colocamos todos os dias, agarradas à pele, e que nos permitem retardar ou dissimular o confronto com a realidade, quando sabemos que o barco está em chamas há muito tempo. Nos primeiros meses de cada ano são feitas notícias, baseadas em estudos, que confirmam aquilo que uma fatia significativa da população intui sem precisar de estatísticas: que vivemos num mundo de grandes desigualdades. Talvez o problema maior do nosso tempo."

"No início da pandemia muitos imaginaram que se poderia abrir um novo ciclo que não acarretasse um regresso ao passado — seja ele personificado por fascismos ou experiências socialistas já ensaiadas — ou continuar um ciclo neoliberal incapaz do progresso social, de cuidar do bem comum, de promover a coesão colectiva, de garantir mais igualdade e de proteger a democracia e o planeta. Um ano depois, há mais exploração, direitos retirados, falta de contacto, isolamento e mais submissão a alguns dos efeitos perversos da digitalização. Continuamos sobre ruínas, sonâmbulos, em direcção ao precipício. Interessa-nos apenas sobreviver. A diferença é que agora estamos mais extenuados, abatidos, deprimidos."

Dança das horas

Relógio de sol, Três Minas, Trás-os-Montes
Hoje, domingo, mudou  a hora. Já estamos na chamada  hora de Verão. Assim, continuamos com a dança das horas a que estamos habituados. Os relógios mecânicos precisam de ser corrigidos. Os outros não precisam das nossas preocupações. 

Uma Páscoa do Mundo

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

O modo como é entendida e vivida a Páscoa cristã depende de cada um e das Igrejas em que se reconhecem.

1. Entramos na Semana Santa ou, como já foi usual dizer, na Semana Maior. Os acontecimentos que estão na origem das várias correntes e expressões do movimento cristão dividiram o tempo: antes e depois de Cristo, a partir do seu nascimento. Esta era cronológica (Era Cristã ou Era Comum) é globalmente adoptada, mesmo em países de cultura maioritariamente não cristã, para efeitos de unanimidade de critérios em vários âmbitos, como o científico e o comercial. Nem todos os países seguem o calendário ocidental. Contudo, tornou-se o padrão internacional, sendo reconhecido por instituições como a ONU ou a União Postal Universal, por razões conhecidas.
O modo como é entendida e vivida a Páscoa cristã depende de cada um e das Igrejas em que se reconhecem. Na Europa, já não estamos em regime de Cristandade. A separação entre Igrejas e Estado está felizmente consumada em muitos países, mas a ignorância das próprias tradições religiosas parece-me, culturalmente, lamentável.
As pessoas da minha idade já conheceram várias formas de entender e viver o Tempo Pascal. Em certas zonas do país, procura-se reconstituir, por devoção e louváveis razões culturais, ecos da Semana Santa como a viviam os nossos avós.

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