sábado, 24 de agosto de 2024

Cuidar da Casa Comum


Juan Ambrósio, da comissão coordenadora da Rede ‘Cuidar da Casa Comum’, afirma “um dos grandes objetivos” do ‘Tempo da Criação’, com início a 1 de setembro, é mostrar que o cuidado pelo planeta “é muito mais amplo que o ambiental”.

O Homem: questão para si mesmo.

Crónica de Anselmo Borges no DN


O CONTRIBUTO DA LITERATURA

Enquanto regi a cadeira de Antropologia Filosófica na Faculdade de Letras, em Coimbra, esforcei-me sempre por aliciar os estudantes para a leitura da grande literatura mundial, concretamente das tragédias e dos romances, na convicção de que seria esse um dos lugares indispensáveis para poderem penetrar de modo substancial na urgência do conhecimento da realidade humana no seu enigma e mistério.
Foi, por isso, para mim, uma surpresa feliz entrar em contacto com algo totalmente inédito na história das publicações papais: a Carta do Papa Francisco sobre o papel da literatura na Educação, publicada com a data de 17 de Julho de 2024. Ela teria sido escrita pensando na formação dos futuros padres, mas, pensando bem, é para todos, reconhecendo “o valor da leitura de romances e poemas no caminho do amadurecimento pessoal”.

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

AVEIRO - Um dos lugares mais bonitos de Portugal



«A cidade de Aveiro foi reconhecida como um dos 10 lugares mais bonitos de Portugal pelo The Times. O conceituado jornal britânico fez referência ao “charme particular” que Aveiro partilha com Cidades como Veneza ou Amesterdão, pelos seus canais.
“Os seus edifícios art nouveau são uma sinfonia de tons pastéis, mas sua versão das gôndolas venezianas — os moliceiros de proa curva — são pintados em tons de arco-íris. Fazer um passeio a bordo de uma delas é a maneira mais pitoresca de aproveitar a cidade. Podem avistar-se a vida dos pássaros na Ria de Aveiro”. Esta é uma das referências a Aveiro feita pelo The Times.
Este reconhecimento enaltece não apenas a beleza natural da cidade de Aveiro, como o trabalho realizado pela Câmara Municipal de Aveiro, com a participação muito importante do Turismo do Centro de Portugal, da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, de muitas outras entidades públicas e muito em especial do trabalho de Associações Empresariais e Empresas Privadas do Setor da Hotelaria, Alojamento Local, Operadores Turísticos e Marítimo Turísticos, entre outros, no desenvolvimento da cultura, do turismo e da economia, bem como na conservação da natureza.
Aveiro encantou a jornalista do The Times que nos últimos 20 anos esteve a explorar Portugal. A lista do jornal britânico indica lugares como a Lagoa das Sete Cidades (Açores), Sintra, a Gruta de Benagil (Algarve), Serra da Estrela, Monsaraz, Pinhão, Cabo Girão (Madeira), Praia de Odeceixe (Algarve) e a Estação de São Bento (Porto).»

Li aqui

Festa de Nossa Senhora da Nazaré

 


terça-feira, 20 de agosto de 2024

Dia Mundial da Fotografia

Nesta data, 19 de agosto, celebra-se o Dia Mundial da Fotografia. Na minha juventude iniciei o hábito de fotografar e semana a semana sentia a urgência de as revelar em casas da especialidade. Era uma trabalheira. Só daí a uns dias é que as podíamos reaver.
Depois veio o jornalismo, o que implicava a necessidade de ilustrar os textos principais. Jornais sem fotografias adequadas tornavam-se numa seca. E na falta delas lá tínhamos de optar por ilustrações, nem sempre adequadas. Com os avanços das tecnologias, a comunicação social saiu mais enriquecida, a todos os níveis.
Hoje, curiosamente, estive no meu sótão a pôr ordem num certo caos. As caixas de antigas fotografias mereceram a minha atenção. Que grande viagem no tempo pude reiniciar!

NOTA: Foto de uma prima minha, Rosa Salsa, quando tinha 16 anos, com uma criança que julgo ser sua irmã.

domingo, 18 de agosto de 2024

Dia Internacional do Riso

O Dia Internacional do Riso celebra-se a 18 de janeiro. Estamos ainda a tempo de lembrar o facto, não vá o pessoal esquecer-se de uma lei fundamenta do nosso dia a dia, que nos obrigada a partilhar a boa disposição, rejeitando a sisudez dos mal encarados.
Um dia triste é um triste dia. Vamos então, não apenas hoje mas sempre, sorrir e rir com quem nos cruzamos. 
Tristezas não pagam dívidas.

O que diz o silêncio das Pedras

Abro as janelas dormentes
Das insónias,
O cinzento pesa nos meus ombros
E o vento
Rodopia entre mim e as rochas
Que acabaram de acordar.

Vou para lá, porque já estou lá
Se sair do lugar onde estou.
Este é o espaço anónimo de mim,
O meu caminho
Pedregoso e também anónimo.

Nele existe a porosidade da carne
Sem que eu sinta a permanente fidelidade
Das suas palavras
Que são anónimas.

Já te vi por entre os espaços
Que não existem
Porque são luzeiros abertos
Quando sentem
que tudo o que existe
É uma harmonia pedregosa e anónima.

Inocêncio Paulo Moreira

Nota: Do livro “O que diz o silêncio das pedras” de Inocêncio Paulo Moreira, de Fafe.

Tudo vale a pena

 

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Fernando Pessoa

O Homem: questão para si mesmo.

Crónica de Anselmo Borges  
no Diário de Notícias 

2. O que sou? Quem sou?

O que é o Homem?


Ao longo dos séculos, foram-se sucedendo, numa lista quase interminável, as tentativas de resposta: animal que fala, animal político (Aristóteles); animal racional (os estóicos e a Escolástica); realidade sagrada (Séneca); um ser que pensa (Descartes); uma cana pensante (Pascal); um ser que trabalha (Marx); um animal capaz de prometer (Nietz- sche); um ser que cria (Bergson); um animal que ri, um animal que chora, um animal que sepulta os mortos...
Saído da gigantesca aventura cósmica com uns 14 000 milhões de anos, o Homem tem, segundo Edgar Morin, “a singularidade de ser cerebralmente sapiens-demens” (sapiente-demente), ter, portanto, com ele “ao mesmo tempo a racionalidade, o delírio, a hybris (a desmesura), a destrutividade”.
Também o filósofo André Comte-Sponville apresentou a sua “definição”, que julga suficiente: “É um ser humano qualquer ser nascido de dois seres humanos.” Mas será mesmo suficiente? O que dizer em relação aos primeiros seres humanos que, na história da evolução, não nasceram de outros humanos? Esta é uma questão assombrosa: sim, quem foram os primeiros e como é que foram tomando consciência de si? Nunca se saberá quem foi o primeiro que disse “eu”. E se amanhã se der a clonagem e a partenogénese?

Recordações de uma viagem à Madeira

 

Está patente nas fotos a nossa juventude.

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