sexta-feira, 21 de junho de 2019

O Verão chegou - Que venha em boa hora!




Hoje, 21 de junho, às 16h54, começou o verão. No hemisfério norte, acontece o solstício do verão, que é o dia mais longo do ano. Veio tímido, enfezado, tristonho. Com otimismo, atitude que devemos cultivar, temos a certeza de que melhores dias virão, com o sol a revitalizar o corpo e o espírito de todos nós. 
Sempre senti que o calor que nos dá mais alegria. Os dias tornam-se mais luminosos, e os sorrisos darão guarida ao rejuvenescimento das amizades. Não sejamos, pois, pessimistas, que a autêntica época estival há de levar-nos até a suplicar um tempinho mais fresco de vez em quando. 
Admito que imensas vezes nos tornamos descontentes: Porque está calor e gostaríamos de ares fresquinhos; porque está frio e logo protestamos que nunca houve um verão como este. E até garantimos que tudo (quanto ao tempo, claro) está a mudar. O verão, juramos, é como o da nossa meninice. 
Eu também alinho muitas vezes nessas posições extremas de criticar o tempo que faz e que não faz. No fundo, porém, sei, de certeza certa, que ao longo dos meus 80 anos passei por verões, os mais variados. Em suma, não devemos ser como aqueles que querem sol na eira e chuva no nabal. O que vier, que venha por bem, sem crises que nos atormentem, sem guerras que nos preocupem e nos desgostam, sem tristezas que, realmente, não pagam dívidas. 

Bom verão para todos.

Fernando Martins

Vamos falar de férias... À nossa volta há muito que visitar



A idade é culpada de muita coisa, boa e menos boa. Se olhar bem, penso que o bom sobreleva o menos bom. Ainda bem. 
Neste período de férias, dos muitos que já vivi, este será diferente. Não há férias iguais e a esperança de bons momentos não fugirá dos meus horizontes, tanto mais que reinará o calor até finais de setembro. O que importa é não cair na modorra de que a felicidade é que tem de vir até nós. O melhor é apostar em procurá-la e segui-la. Eu vou optar por esta postura. 
Procurar a felicidade não implica, necessariamente, grandes despesas, grandes deslocações. O melhor, para gente da minha idade, está em gerir o tempo, olhando à volta e visitar com calma o que nunca soubemos apreciar. Descobrir, afinal, o muito que existe na nossa terra.
Nas redes sociais, é frequente clicarmos no “gosto”, com coraçõezinhos ou sem eles, ou comentarmos a beleza de paisagens, que  podem ser vistas da nossa janela, a uns metros de nossa casa. Um desafio simples e barato, ao alcance de todos. E o telemóvel pode substituir a máquina fotográfica. 

Boas férias para todos. 

F.M.

Georgino Rocha - Tomar a cruz e seguir Jesus


Georgino Rocha
"Sabes qual é a maior mentira do mundo?” – pergunta uma jovem, em tom jocoso, ao falar das redes sociais e de algumas páginas da web, e continua: “marcar no quadradinho «aceito as condições e os termos de uso» que normalmente aparecem como requisito para quem queira inscrever-se nas referidas redes e foros de opinião. Coloca a marca sem haver lido essas condições por estarem em letra muito pequena e serem extensas. Mas as pessoas dão-lhes pouca importância porque o que lhes interessa é entrar na rede e formar parte da grande família de cibernautas”.
Esta historieta pode ajudar-nos a captar o centro da mensagem deste domingo. Jesus, após um tempo de missão e em clima de oração, faz um levantamento do que se pensa a seu respeito: primeiro, os comentários que chegam aos discípulos e, depois, a atitude pessoal de cada um deles. Pedro acerta em cheio, identificando-o como o Messias de Deus. Segue-se uma lista de recomendações e de condições que correspondem ao desejo de seguir Jesus. Esta série termina: “quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz e siga-me”. Lc 9, 18-24.
Tomar a cruz implica perseverança e fidelidade. A imagem faz lembrar o condenado no caminho a percorrer no dia da execução. Mas o relato de Lucas alarga o sentido a todos os dias, apontando para a sua dimensão simbólica. “Tomar a cruz todos os dias significa também que a escolha de seguir Cristo, selada de uma vez por todas pelo Batismo, é existencialmente refeita cada dia… É preciso renovar os motivos da escolha à medida que se cresce e se evolui como pessoa, evitando o mito desresponsabilizador da escolha «justa» como escolha que dispensa do esforço de discernir, refletir e arriscar”. Manicardi, 116. 
Seguir Jesus é fruto de uma decisão livre e de uma opção coerente. A princípio, de forma germinal; depois, ao longo do caminhar juntos, de outros envolvimentos da pessoa, que pretende acompanhá-lo até à cruz florida da Páscoa. Por isso, o seguimento não é um passatempo divertido, nem uma devoção clubista. Não é entusiasmo momentâneo, nem festa sazonal. Não é teoria abstrata nem prática rotineira. Não é presente sem futuro, nem memória sem profecia.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Lembrar Sophia, lembrar Maria Cecília Correia...

Texto de Sara Reis da Silva 

Sara Reis da Silva 

Além de uma vida familiar intensa entregaram-se ambas à escrita, a uma escrita singular, dedicada, apurada, harmoniosa e reveladora de uma atenção ao outro, de uma sensibilidade muito pessoal. 

Em boa hora e muito por acaso, encontrei-me com a obra Femmes oubliées dans les arts el les lettres au Portugal (XIXe-XXe siècles) (Indigo & Côté-Femmes éditions, 2016), coordenada por Maria Graciete Besse e Maria Araújo da Silva, volume decorrente do Colóquio Internacional homónimo, realizado em Outubro de 2016, na Universidade Paris-Sorbonne (Paris IV) e na Fundação Calouste Gulbenkian-Paris. Em boa hora, sublinho, pela variedade de olhares aí oferecidos, pelos nomes aí evocados, pelas memórias (contra o esquecimento) que aí se registam e pelas reflexões que, a partir das abordagens coligidas, pude encetar e, pouco a pouco, expandir.

2019 é ano de recordar, de acordar a memória, de homenagear e voltar a ler a obra de duas autoras que, por razões distintas, não foram contempladas nos estudos compilados no volume referido: Sophia de Mello Breyner Andresen (2019–2004) e Maria Cecília Correia (1919-1993). Naturalmente e para contento geral, Sophia, escritora distinguida, por exemplo, em 1992, pelo conjunto da sua obra, com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e, em 1999, com o Prémio Camões, não é uma das “femmes oubliées”. O mesmo, porém, não sucede com Maria Cecília Correia.

Nascidas em 1919, Sophia e Maria Cecília têm percursos de vida e traços literários algo próximos. Além de uma vida familiar intensa, acompanhando sempre os seus maridos (no caso de Maria Cecília, vivendo até um período em África) e os seus filhos (Sophia foi mãe de cinco filhos e Maria Cecília de seis), entregaram-se ambas à escrita, a uma escrita singular, dedicada, apurada, harmoniosa e reveladora de uma atenção ao outro, de uma sensibilidade muito pessoal.

terça-feira, 18 de junho de 2019

"MARIA" e Porto de Aveiro juntos na defesa do território lagunar




Li hoje, no Newsletter do Porto de Aveiro, que vai haver colaboração de duas entidades ("MARIA" e Porto de Aveiro) para a proteção e defesa do território lagunar. Garante-se que os responsáveis pela área portuária têm «uma grande sensibilidade para alguns dos problemas que emergem em zonas interiores da Ria», estando, por isso, disponíveis para «trabalhar na qualificação de espaços que não têm actividade económica e que são, por isso, zonas de fruição pública». Estas informações foram prestadas pela presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro, Fátima Alves, durante uma reunião solicitada pelo "MARIA" para apresentação de cumprimentos e para esclarecimento dos principais fundadores daquele Movimento.

Georgino Rocha - Festa do Corpo de Deus



DAI-LHES VÓS DE COMER

Jesus dá esta resposta aos discípulos que, condoídos pelo cansaço e pela fome da multidão, querem ver-se livres dela enviando-a para as aldeias mais próximas. É uma resposta de envolvimento directo na busca de soluções e uma denúncia clara de quem quer afastar problemas de consciência. É uma resposta de provocação pois era deserto o local onde estavam e muito exíguas as provisões. É uma resposta promissora de novas realidades que Jesus queria aproveitar para desvendar e confiar aos que iriam continuar a sua missão. Lc 9, 11b-17.
A multidão encantada e ávida dos ensinamentos de Jesus, segue-O incondicionalmente. Os discípulos ansiosos, recém-chegados da primeira experiência apostólica, solidarizam-se com esta gente e confiam nas capacidades já demonstradas pelo Mestre. O próprio Herodes, segundo a narrativa de Lucas, manifesta o desejo de ver e ouvir Jesus. O ambiente social torna-se propício ao Nazareno, e a sua fama honrada vai crescendo e despertando energias adormecidas e expectativas adiadas. É neste contexto que a narrativa de Lucas apresenta o Evangelho da Festa do Corpo de Deus.
A propósito desta festa, o Missal Popular afirma: “A Igreja de coração inundado ainda pelas alegrias pascais e no fervor do Espírito Santo, dá largas ao seu entusiasmo para celebrar numa atmosfera de louvor e de exultação espiritual o Mistério da presença amorosa e operante de Cristo no meio dos homens”. Celebração que reveste muitas formas: da Eucaristia em assembleia dominical à reserva no Sacrário, da adoração do Santíssimo Sacramento à procissão solene nas ruas, da festa da primeira comunhão ao Viático (a quem está na fase terminal da vida terrena).
Lucas, o narrador do relato, adianta um pormenor significativo. O entusiasmo vivido pelos acompanhantes de Jesus contrasta com a realidade ameaçadora pois “o dia começa a declinar”. E depois? Com o declínio do dia, vem a noite propícia a medos e infortúnios. Os discípulos, inquietos, querem prever uma saída e evitar a confusão. Vão ter com o Mestre que os responsabiliza pela busca de solução.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Pela Positiva - propósito

Texto escrito 
em  17 de junho de 2005 


Pela Positiva é um projecto pessoal que nasceu com optimismo e cheio de boas intenções. É um projecto que aposta num mundo muito melhor, onde cada um tem a obrigação de contribuir, de acordo com as suas capacidades e disponibilidades, mas também em sintonia com valores nobres, para que todos os que nos cercam se sintam mais felizes. 
Certo de que nas nossas mãos e na nossa criatividade estão os alicerces de uma sociedade mais justa e mais fraterna, ficar indiferente aos desafios das novas tecnologias, que nos ajudam a viver na aldeia global em que se tornou o universo, será um sacrilégio de lesa-razão e de lesa-consciência, que eu não quero experimentar. 
Aqui estou, pois, neste espaço que a inteligência inquieta de homens e mulheres nos legou, para me sintonizar com o tempo e para conversar, sempre pela positiva, com todos quantos comungarem dos mesmos ideais e com os que têm projectos de vida diferentes, porque a verdade e o futuro enriquecem-se com o diálogo e com a diversidade. 
Assim, desejo abrir a todos as portas do meu blogue, na esperança de que, de mãos dadas, chegaremos muito mais longe e muito mais alto.

Fernando Martins

Ares da Primavera fugidios


Não gostei da primavera deste ano. É certo que senti as suas marcas nas flores dos canteiros e das árvores do  quintal. E delas, até já brotaram os frutos que no verão saberemos apreciar. Não gostei da primavera pelo frio que senti e pelo vento que tantas vezes  me incomodou. Hoje, até choveu por estas bandas. Ouvi na cobertura do sótão o cantar de uns pingos mais pesados que me lembraram, porventura, as mudanças climáticas que se têm operado no nosso mundo. Ou talvez não... Afinal, sempre houve chuva nas primaveras. 
Não faltará quem garanta o fim das estações do ano. Ou serei eu que estou em maré de viragem? Todos estamos, eu sei. 
O verão já vem a caminho e Deus queira que não nos desiluda... Sol quanto baste, calor que nos permita andar mais leves, odores dos frutos da terra que nos animam, alegria à nossa volta, bondade a rodos e paz entre todos. E o mar e a ria aí estão para nos acalentar... em momentos de canícula. 

F.M.

Luís Gomes de Carvalho faleceu nesta data

Efeméride 
1826 
17 de junho 

Boca da Barra

«Faleceu em Leiria o Engenheiro Luís Gomes de Carvalho que, tendo nascido em 15 de Abril de 1771 na Atalaia—Vila Nova da Barquinha—foi engenheiro da barra e do Porto de Aveiro, que lhe ficaram a dever relevantíssimos serviços. (Arquivo, XIII, pág. 28)» 


“Calendário Histórico de Aveiro” 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

Nota: Ler a carta que Luís Gomes de Carvalho enviou ao futuro rei D. João VI, a propósito da abertura da Barra de Aveiro

Bento Domingues: Santo António de todos e para tudo

Que teria este português 
para se tornar o santo universal 
mais querido e mais popular? 


Frei Bento Domingues

Segundo o mito - esse nada que é tudo -, os portugueses tão depressa se julgam os melhores do mundo, como os mais atrasados da Europa. Vivem entre a exaltação e a depressão. Procuraram fazer acreditar que a própria formação de Portugal obedeceu a um desígnio dos céus. Deram mundos ao mundo, uniram o Oriente e o Ocidente, acabando sem mundo nenhum, salvo o da sua língua, que não é pouco. Nunca se esquecem de observar que, na viagem de Colombo, as caravelas e a tripulação eram espanholas, mas quem as comandava era um português, Fernão de Magalhães! 
Como escreveu Fernando Pessoa, em 1923, nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo. Manuel Alegre, em O Canto e as Armas, pede mais realismo: "Porque tiveste o mar nada tiveste./ Não te percas buscando o que perdeste:/ Procura Portugal em Portugal". 
O Presidente da República sabe que, em 2019, estamos numa Europa e num mundo com outros mitos, outras ingenuidades e perigosas ameaças. 
Procurou, no Dia de Portugal deste ano, algum equilíbrio no nosso imaginário: "Não podemos nem devemos esquecer ou minimizar insatisfações, cansaços, indignações, impaciências, corrupções, falências da Justiça, exigências constantes de maior seriedade ou ética na vida pública." No entanto, "é bom que se saiba que não é só um secretário das Nações Unidas ou um presidente do Eurogrupo, ou um director-geral na Organização Internacional das Migrações ou uma equipa vencedora num certame desportivo com maior notoriedade internacional" que merecem destaque. Não nos esgotamos com António Guterres, Mário Centeno, António Vitorino. "São todos os dias, cá dentro e lá fora, líderes sociais, científicos, académicos, culturais ou empresariais, muitos dos quais nós nem sabemos quem são, até que chega a notícia de que um português ganhou um prémio de melhor investigador ou, ainda, que uma portuguesa foi considerada a melhor enfermeira num país estrangeiro ou um artista foi celebrado noutro continente". Contra o conhecido pessimismo, o Presidente tem um aforismo sempre disponível: "Quando somos muito bons, somos dos melhores dos melhores." 

domingo, 16 de junho de 2019

Anselmo Borges - Deus sem mundo, mundo sem Deus


Anselmo Borges

1. Segundo um estudo da Universidade de St. Mary de Londres (2014-2016), em 12 países europeus, a maioria dos jovens entre os 16 e os 29 anos admitem que não são crentes e que nunca ou quase nunca vão à igreja ou rezam. A República Checa é o país menos religioso da Europa: 91% dos jovens confessam não ter qualquer filiação religiosa. Seguem-se a Estónia, a Suécia, os Países Baixos, onde essa percentagem dos sem religião fica entre os 70% e os 80%. Também noutros países se nota a queda rápida da religião: na França, são 64% a admitir não serem crentes, na Espanha, 55% declaram que não confessam qualquer religião. Frente a estes dados, o responsável pelo estudo, Stephen Bullivant, afirmou que “a religião está moribunda” na Europa. 
Na Alemanha e em Portugal, a percentagem de não crentes desce para 45% e 42%, respectivamente. Entre os países mais religiosos, estão a Polónia, onde só 17% se confessam não crentes, seguindo-se a Lituânia com 25%.
Também a prática religiosa está em crise. Só na Polónia, Portugal e Irlanda mais de 10% dos inquiridos admitiram que iam à Missa pelo menos uma vez por semana. Mas no Reino Unido, França, Bélgica e Espanha, entre 56% e 60% disseram que nunca iam à igreja e entre 63% e 66% que nunca rezam. Logicamente, na República Checa, 70% afirmam nunca ter ido a uma celebração religiosa e 80% nunca rezam.

2. Onde se encontram as razões para esta situação que caminha para uma Europa pós-cristã? As explicações são múltiplas. Mas chamo a atenção para a observação que o grande teólogo Yves Congar, primeiro condenado e, mais tarde, feito cardeal, teve já em 1935: “A uma religião sem mundo sucedeu um mundo sem religião.”

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