Mostrar mensagens com a etiqueta Dinis Alves. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Dinis Alves. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Restos de um cemitério

 
Porventura os restos de um cemitério foram lançados para o lixo. Campas abandonadas terão sido vendidas a familiares de pessoas falecida. O triste espetáculo foi este. Não teria sido melhor queimar isto?
Nota: Foto que me foi oferecida, como outras semelhantes, por Dinis Alves, bom amigo e Prof. Universitário de Jornalismo.

FM

quinta-feira, 6 de junho de 2024

DINIS ALVES - PAISAGENS



Dinis Alves é um amigo que conheço há anos e que não via há muito. Apaixonado e sabedor de tudo o que se relaciona com fotografias, mas não só, teve a gentileza de me enviar algumas. Outras se seguirão ao sabor da maré. 

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Reacção a quem lhes dispara à alma


O fotógrafo-assassino

Dinis Manuel Alves


Em 1996, concluída a viagem presidencial de Mário Soares a Luanda, cumprimos meio-dia em S. Tomé.
Passeava tranquilamente com o Jorge Morais, do Tal & Qual, quando vi três vendedeiras do outro lado da rua. Dá um boneco bonito, pensei. Elas adivinharam, espaventaram-se todas de medo sorridente, a tele da minha Nikon lá conseguiu, a custo, registar quatro instantes da fuga ao bombardeio. Sim, que aquilo não é reacção a quem lhes aponta uma máquina de tirar fotos; sim, que aquilo é reacção a quem lhes dispara à alma e que, reza a lenda, a alma lhes rouba, a elas, às africanas, a eles, aos africanos.
Elas fogem, abandonam as bancas, mas fogem sorrindo, sabedoras que fintaram o fotógrafo-predador que lhes tentava capturar a alma.
Diz-se que é coisa de negros, atavismo, coisas mais.
Dizem-no os brancos, que fazem pior, porque estes, alguns destes não fogem, muito menos se riem.
Em Julho de 2010 estive uma hora “sequestrado” numa localidade das cercanias de Coimbra porque um branco lá da terra me barrou a saída, apenas por andar a fotografar. Teve que vir uma patrulha da GNR libertar-me das garras do homem, inquieto por ver um estranho a fotografar pelas ruas de uma aldeia onde não tinha nascido. Na pendência do episódio, disse a quem o quis ouvir que não sabia se eu era para aí um pedófilo, sabe-se lá se amanhã vai violar a minha mulher e malfeitorias congéneres.

Arquivo do blogue

Arquivo do blogue

ETIQUETAS