sábado, 7 de março de 2015

Engenharias dos nossos homens da Ria



As engenharias dos nossos homens da ria estão bem patentes nesta imagem que há dias registei de passagem pela Gafanha d’Aquém. O dia estava primaveril com céu limpo e temperatura amena, em contraste com dias anteriores de chuva, vento e frio. A laguna parecia usufruir de uma soneca tranquila, ao jeito de quem espera por alguém que prometeu vir mas não veio. 
Gosto da ria assim, muito embora o vento dê um contributo formidável para a navegação à vela, com quilhas a postarem-se na posição de desafio aos fotógrafos, sejam eles da terra, profissionais ou mesmo amadores. 
Pois as engenharias, sem cálculos complicados e sem réguas nem esquadros, mostram como os homens sabem pura e simplesmente ultrapassar os obstáculos com que se deparam no acesso aos seus barcos atracados na borda-d’água em maré de descanso.

Sobre sexo e género (2)

Crónica de Anselmo Borges no DN

Anselmo Borges


Como escrevi aqui no sábado passado, o historiador Yuval Harari, na obra De Animais a Deuses, escrevendo sobre as injustiças da História, que estabelece arbitrariamente hierarquias imaginadas, refere-se a uma que "tem sido de suprema importância: a hierarquia de género". Em quase toda a parte, os homens sobrepuseram-se hierarquicamente às mulheres, que ficaram numa situação de subordinação e humilhação. Porquê? Seja como for, "durante o último século, os papéis dos géneros passaram por uma tremenda revolução".

Nesta transformação, tiveram, entre outros, papel determinante dois factores: por um lado, por causa das guerras, o acesso das mulheres ao trabalho dos homens que partiam para combater e a consequente autonomia económica e, depois, o acesso ao ensino, e, por outro lado, a revolução operada pela chamada "pílula", que deu a possibilidade mais fácil de separar actividade sexual e procriação.

JESUS, A PESSOA E O MERCADO

Reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha



Jesus chega ao templo de Jerusalém e fica escandalizado com o que vê. Jo 2, 13-25. A casa de oração por excelência havia sido transformada em centro comercial, em banca de câmbio, em lugar de disputas de interesses. O mercado desregulado impunha-se. A exploração dos peregrinos, sobretudo dos pobres, era moeda corrente. A acumulação ilícita de bens económicos por parte dos dirigentes, especialmente dos familiares e protegidos do sumo-sacerdote, fazia parte das regras. Jesus, fiel ao projecto de Deus Pai que antepõe a pessoa a qualquer outro bem, dá largas à sua indignação por tantos atropelos à dignidade humana e desvios de interpretação dos Mandamentos divinos.

quinta-feira, 5 de março de 2015

PÚBLICO celebra aniversário



O Público celebra hoje as bodas de prata com um número especial oferecido aos seus leitores. A primeira página desta edição com 112 páginas destaca em letras gordas “25 DAR TEMPO AO TEMPO” e conta com a participação especial de Marina Cortês, Rui Cardoso Martins, Vítor Cardoso, Carlos Fiolhais, Alexandre Melo e Bárbara Reis. O cientista João Magueijo foi diretor durante um dia. 
Não se trata de um jornal para ler em 24 horas, tempo de sobrevivência natural de um diário. É para ir lendo,  até porque a construção desta edição especial demorou um ano a conceber e a montar. Mas do que li, e foi pouco, dá para perceber que a sua leitura total vai durar uns dias. 
Comecei a ler o PÚBLICO desde a primeira hora, levado pela curiosidade e por me identificar com a qualidade jornalística de alguns fundadores. E se algumas vezes fiquei desiludido com certos trabalhos publicados e opções editoriais, a verdade é que o saldo positivo foi e é notório, ou não fosse o PÚBLICO uma referência jornalística, a par de outros, nomeadamente, o EXPRESSO.
Os meus parabéns a quem o dirige e nele trabalha, com votos de que continue a pautar a sua intervenção por critérios de verdade, justiça e liberdade, dando primazia ao homem e aos direitos humanos. 

quarta-feira, 4 de março de 2015

Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos


Vindo de Ílhavo, lembrei-me hoje de passar pela igreja de S. Pedro, na Cale da Vila, para tirar uma fotografia que pudesse servir para o Postal Ilustrado que costumo publicar no jornal Timoneiro. Tirada a foto, segui para casa, mas meti-me em atalhos, convencido de que o meu sentido de orientação estava afinado e em dia. Não estava. Votei à direita, depois à esquerda, deparando com sentido proibido aqui e ali e com rua de acesso só para residentes. Mais à frente, surgem as máquinas escavadoras das obras em curso na Gafanha da Nazaré. Voltei para trás, procurando uma rua conhecida que me desse o norte e lá consegui, depois de voltas e mais voltas desnorteado.
De facto, é complicado andar pela nossa terra, especialmente quando nos refugiamos nas ruas do dia a dia, sem sentir o prazer da descoberta dentro do que é nosso. No caso das ruas, ruelas, travessas, alamedas, largos e avenidas da Gafanha da Nazaré temos muito que aprender e conhecer.
Nestas voltas e reviravoltas passei pela Rua Cesário Verde. Se lá quisesse voltar, teria de ir à sorte. E em sua homenagem aqui vos deixo um poema, deste poeta que Vasco da Graça Moura, já falecido, considerou o nosso maior, acima mesmo de Camões.

Cesário Verde


DE TARDE

Naquele pic-nic de burguesas, 
Houve uma coisa simplesmente bela, 
E que, sem ter história nem grandezas, 
Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico, 
Foste colher, sem imposturas tolas, 
A um granzoal azul de grão-de-bico 
Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima duns penhascos, 
Nós acampámos, inda o Sol se via; 
E houve talhadas de melão, damascos, 
E pão de ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro a sair da renda 
Dos teus dois seios como duas rolas, 
Era o supremo encanto da merenda 
O ramalhete rubro das papoulas!

Em "O Livro de Cesário Verde"

Cumprir o dever

«Por vezes é penoso cumprir o dever, 
mas nunca é tão penoso como não cumpri-lo»

Alexandre Dumas (1802-1870), escritor e dramaturgo francês

O Yoga

Crónica de Maria Donzília Almeida

Pose

O fraco nunca perdoa. 
O perdão é a característica do forte. 

Mahatma Gandhi


Quando viaja pelo oriente, qualquer ocidental se deixa, facilmente, impregnar pelo misticismo da civilização hindu. Um país mágico onde se sente a presença de mestres espirituais como Mahatma Gandhi e Krishnamurti, onde a atmosfera rescende a especiarias, onde a vista se deslumbra com o colorido dos saris, onde o culto religioso abrange formas tão diversificadas, como o hinduísmo, budismo e islamismo, deixa a sua marca no visitante mais distraído.
A minha atração pela prática do yoga surgiu na idade imortalizada por Balzac, em “A Mulher de Trinta Anos”, mas foi na idade madura, de passagem pela Índia, que a sedução foi total.
A palavra yoga deriva do sânscrito e é um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e mentais originárias da Índia. A palavra está associada às práticas meditativas tanto do budismo como do hinduísmo. Neste, o conceito refere-se a uma das seis escolas (āstika) ortodoxas da filosofia hindu e à sua meta rumo ao que esta escola determina como suas práticas. Fora da Índia, o termo yoga costuma ser associado tipicamente ao hata-ioga e suas asanas (posturas) ou como uma forma de exercício.

terça-feira, 3 de março de 2015

Dar amor e liberdade

"Se tiveres problemas com alguém nada mais precisas, 
para os resolver, do que lhe dar amor e liberdade"

Agostinho da Silva
 (1906-1994)


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Reis fracos tornam fraca a forte gente

Parafraseando Camões, Viriato Soromenho Marques escreve hoje no DN que «reis fracos tornam fraca a forte gente», ajustando, naturalmente, a expressão do nosso poeta aos nossos dias, sem reis mas com governantes que tantas vezes nos decepcionam. Diz assim: 

«Escrever sobre política nos dias que correm é correr o risco permanente da náusea sucessiva. Numa altura em que Portugal vive a maior crise existencial desde as invasões francesas (é uma tese que mantenho desde 2011), os dirigentes que temos à nossa frente confirmam o lamento de Camões, em Os Lusíadas, acerca dos reis fracos que tornam fraca a forte gente.»

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segunda-feira, 2 de março de 2015

O que escrevi há 10 anos? — Voluntariado Hospitalar

Há jovens atentos aos que mais sofrem


Sorangel Capão foi entrevistada

Quem vai ao Hospital Infante D. Pedro de Aveiro não pode deixar de se cruzar com os voluntários, gente de bata amarela que se dispõe a dar-se aos que mais sofrem, oferecendo alegria, generosidade, carinho e a mão amiga, em horas de dor, a quem tanto precisa. São pessoas habitualmente não muito jovens, mas que mostram uma juventude a toda a prova. Serão as suficientes? Sei que não. São precisas muitas mais. 
Quando soube que algumas (é mesmo algumas) jovens se dispuseram a preparar-se para engrossar, ainda que ligeiramente, o corpo de voluntários hospitalares, não pude ficar indiferente a este gesto. Por isso, procurei uma delas para que me dissesse algo deste seu propósito. 
A Sorangel Capão, 21 anos, estudante da Universidade de Aveiro, mostrou-se optimista, quanto à experiência que espera iniciar em breve, ainda como estagiária. Quer ser voluntária, porque não admite estar no grupo daqueles que "andam por aí sem fazer nada". Daqueles que passam a vida a "desperdiçar horas e horas em coisas totalmente inúteis e fúteis", quando há tanta gente a necessitar da nossa ajuda.

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domingo, 1 de março de 2015

Museu de Aveiro com novo diretor

José António Rebocho Christo 
sucede a Zulmira Gonçalves 

(foto de Paulo Ramos no DA)
«José António Rebocho Christo, que desempenhava a função de conservador, é, a partir de hoje, o novo director do Museu de Aveiro, sucedendo a Zulmira Gonçalves, que passa também hoje a assumir o papel de directora do Serviço de Bens Culturais, englobando nas suas funções a área da salvaguarda, recursos humanos e finanças e os seis museus tutelados pela Direcção Regional de Cultura do Centro.
O anúncio oficial da mudança na direcção aconteceu ontem na apresentação do livro do Centenário do Museu de Aveiro, uma obra da responsabilidade da AMUSA (Associação dos Amigos do Museu de Aveiro) e da ADERAV (Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro).»

Li e transcrevi do DA

NOTA: Felicito o novo diretor do Museu de Aveiro desejando-lhe as maiores venturas no desempenho do cargo. Trata-se de uma casa  que ele conhece perfeitamente, sendo uma mais-valia para o próprio museu e para a cultura aveirense. 

Mudar radicalmente a religião (2)

Crónica de Frei Bento Domingues 



1. Ao fazer das periferias o centro da Igreja Católica, Bergoglio tenta mudar, a partir da diocese de Roma, os sinais de trânsito de todas as dioceses do mundo, das paróquias, dos movimentos, das Conferências episcopais e da vida consagrada. O centro das igrejas locais terá de se deslocar para as periferias geográficas, sociais e culturais.
O processo vai levar o seu tempo, pois não falta quem espere que o Papa acabe por se cansar, sobretudo se os padres, os bispos e os cardeais fizerem de conta que não estão para aí virados.
O antigo aforismo imperial - “todos os caminhos vão dar a Roma” – poderia ser substituído por outro: todos os caminhos das igrejas vão dar às periferias, aos “bairros problemáticos”, às cadeias, aos hospitais, às pessoas que vivem sós, ignoradas dos familiares e dos vizinhos. Seria apenas uma questão de tomar a sério um dos textos escolhidos para o começo desta Quaresma (Mt 25, 31-46).
No passado dia 15, no final da homilia da Missa com os “novos purpurados”, o bispo de Roma enunciou, de modo sintético e incisivo, essa reorientação pastoral:

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