sábado, 16 de agosto de 2014

MULHER CANANEIA

Reflexão semanal de Georgino Rocha



Mulher cananeia, há muito que queria enviar-te uma mensagem de saudação e estima pessoal. Mas só agora descobri o teu email: grande.fe@cananeia.ts Sou um padre católico, que lê com frequência os textos sagrados. Em dois deles, é narrado o teu encontro com Jesus de Nazaré. Marcos e Mateus são os seus autores e descrevem de forma maravilhosa o teu desejo apaixonado e lúcido.

Tudo começa, como bens sabes, pelo tormento atroz em que vives o sofrimento cruel da tua filha. Grande coração de Mãe! Quantas voltas terás dado à imaginação impulsionada pela força do amor materno! Quantas tentativas terás feito para encontrar quem vos pudesse valer! Quantas hesitações terás vivido, antes de te decidires a ir ter com Jesus de Nazaré, tu que pertencias à raça dos excluídos das bênçãos de Deus, segundo as leis judaicas! Venceste-te e, por isso, alcançaste o que tanto desejavas. Parabéns!


CHINA E FUTURO DO CRISTIANISMO

Crónica semanal de Anselmo Borges no DN

Ele há aqueles experimentos mentais que não são propriamente inúteis, pois levam-nos a ir mais longe. Penso, por exemplo, no que teria acontecido ao cristianismo se, logo no início, em vez de passar do mundo semita para o mundo greco-romano, tivesse caminhado para a Índia e China. Teria de si hoje outra compreensão e a história do mundo seria diferente.

O que é facto é que essa inculturação do cristianismo na cultura e religião chinesas poderia ter-se dado no século XVI, por influência do génio do jesuíta Matteo Ricci, não fora a cegueira do Vaticano, que interveio desgraçadamente, impedindo essa síntese entre o Evangelho e a cultura milenar do povo chinês. De qualquer forma, Ricci e Marco Polo são os dois estrangeiros recordados por Pequim entre os grandes vultos da China.

VIAGEM À TAILÂNDIA: PARA COMEÇAR EM BELEZA

Crónica de viagem de Maria Donzília Almeida
Dia 3 de agosto – domingo

Barcos reais 

Para começar em beleza, foi muito agradável o voo na Emirates, até ao Dubai, onde a conversação com um jovem angolano, nascido no fervor pós-revolucionário, em 1975, animou e encurtou o tempo da viagem, de quase oito horas. Quando inquirido sobre o nome, respondeu para grande espanto meu, que se chamava Lenine! Com 38 anos de idade tinha já uma experiência de vida muito vasta e marcada pelas atribulações de um país emergente duma guerra colonial sangrenta e fratricida. Falou com entusiasmo e nostalgia dos seus tempos de infância, passados em Angola.
A conversa fluiu durante quase todo o voo, a partir da ajuda que me deu, para colocar a bagagem de mão num nível superior a que a minha baixa estatura não me dava acesso.
O que mais me cativou neste meu interlocutor foi o seu sentido de gratidão para com a madrinha que o criara e a quem ele reconhecia o papel de mãe. Ia visitá-la. A pulseira de ouro que iria comprar-lhe ali, no tax free shopping, seria a prova material do seu agradecimento.
Fizemos escala no aeroporto do Dubai, sentimos o fausto e o glamour dum país de sonho, onde um Porshe era exibido para sorteio, aos compradores que atingissem determinado montante de compras. Ainda pensei candidatar-me (!?), incentivada pelo Lenine na compra de um anel de brilhantes!
Prosseguimos viagem até Banguecoque, uma das cidades mais impressionantes do mundo, conhecida como “A Cidade dos Anjos”.


ESTÁ NA "ORA" DE "AQECER" O "XÁ". E ESTA HEM?

No Brasil, também se discorda do Acordo Ortográfico. 
E até já há quem seja mais radical


«Não são apenas os portugueses que se queixam do novo acordo ortográfico: do outro lado do oceano, os brasileiros também estão insatisfeitos com as novas regras de português e preferem a versão pre-AO. Mas há um grupo curioso, que engloba aqueles que consideram que o acordo deveria ter sido mais radical, tornando a Língua Portuguesa ainda mais simples.
Imagine que se decidia, simplesmente, eliminar a letra “h” do início das palavras – “oje” ou “omem”, como já acontece em “úmido” na ortografia brasileira. Porque é difícil explicar porque é que às vezes o “s” soa a “zebra”, passamos também a palavras como “cazamento”, “ezato” e “tezoura”.
Já agora, podemos também retirar o “u” depois do “q”, que nos deixaria palavras como “qeijo” ou “aqele”. O “ch”, tão chato, deixaria de existir, surgindo vocábulos como xá, xuva e xato - que, convenhamos, já são familiares para muitos dos utilizadores de chats na Internet.»

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O QUE ME ACONCHEGA...




Em dias de canícula, não muito frequentes, diga-se de passagem, é este ambiente florido e verdejante do meu jardim que me aconchega e me anima para aguardar, com esperança tantas vezes renovada, o verão de 2014. Já chegou, dirão alguns, mas a verdade é que eu gostava de não sentir vento revestido de frio. Bom tempo para estes tempos de férias. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

ALJUBARROTA

14 de agosto de 1385




Com a vitória na Batalha de Aljubarrota, as tropas portuguesas, comandadas por D. João I de Portugal, garantiram a continuidade da independência do nosso País, face às ameaças de Castela. Terminou nesta data a chamada crise de 1383-1385.

FELICIDADE

"O mais feliz dos felizes é aquele que faz os outros felizes."

Alexandre Dumas, 
1802 - 1870

VIAGEM À TAILÂNDIA

Crónica de viagem de Maria Donzília Almeida
02.08.2014- Sábado



Uma viagem à Tailândia é uma verdadeira aventura, começando logo pela distância que nos separa e que corresponde a um voo de catorze horas, com uma curta escala no Dubai.
Partimos no sábado e só chegámos no domingo, com uma diferença de 6 fusos horários, causando o tradicional jet lag…
O reino da Tailândia, anteriormente conhecida como Sião, até meados de 1949, é um país situado no sudeste asiático no centro da península da Indochina e na península Malaia. É limitado a norte por Mianmar e Laos, a leste por Laos e Camboja, a sul pelo golfo da Tailândia e pela Malásia, e a oeste pelo mar de Andaman e pela extremidade sul de Mianmar.
O vale do rio Mekong era já habitado há uns 10.000 anos; os primeiros agricultores do mundo e talvez os primeiros a trabalhar o metal falavam Thai (tailandês) de uma forma primitiva e viviam no território que é hoje ocupado pela Tailândia. O arroz cultivava-se nas zonas de Bang Chiang e Bang Prasat, no Noroeste, cerca do ano 4.000 a.C. A cultura de Bang Chiang conheceu a metalurgia do bronze antes do ano 3.000 a.C…


POSTAL ILUSTRADO: PORTO DE PESCA LONGÍNQUA


Por vezes, tenho saudades de imagens como esta que ilustram um período áureo da nossa frota pesqueira. Esta imagem, que faz parte do meu arquivo fotográfico, é igual a tantas outras que retratam os navios em tempo de espera de ordens para a partida, rumo aos pesqueiros da Terra Nova e Gronelândia. Nessas épocas, antes da derrocada da nossa frota por determinação de leis comunitárias, havia trabalho para todos, assim houvesse vontade. Eu sei que, apesar disso,  havia a emigração, uma alternativa a quem desejava ganhar bastante mais, fenómeno que dificilmente se compreendia. Por que razão os marítimos portugueses, operando nos mesmos mares, ganhavam, por exemplo, muito mais na Alemanha do que em Portugal?

PAPA FRANCISCO NA COREIA

Papa apela à reconciliação na península coreana


«O Papa Francisco apelou hoje em Seul à reunificação na península coreana, dividida desde 1953, e realçou a importância da paz na região para todo o mundo. “Exprimo o meu apreço pelos esforços feitos a favor da reconciliação e da estabilidade na Península Coreana e encorajo tais esforços, que são o único caminho seguro para uma paz duradoura”, declarou, num inédito discurso em inglês perante autoridades políticas, sociais e religiosas na residência oficial da presidente sul-coreana, Park Geun-Hye.»

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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A HISTÓRIA DO MUNDO NUNCA SE FARÁ À MARGEM DA EMIGRAÇÃO

Bispo do Porto no Santuário de Fátima



«O Bispo do Porto, que conhece, “por experiência”, o que é “ser emigrante com os emigrantes”, dirigiu-se, esta terça-feira, na homilia da vigília da peregrinação aniversária de Agosto, a todos os peregrinos reunidos na “mesa comum da família” - o Santuário de Fátima -, evocando a experiência humana da emigração, os “caminhos feitos de sonho e aventura”, na procura de uma “vida digna” e de um “trabalho honesto”. 
Na sua homilia, D. António Francisco dos Santos fez alusão à primeira leitura da Eucaristia, um excerto do Livro do Deuteronómio, para referir que também o povo de Deus foi “povo emigrante” no Egipto, foi “estrangeiro e escravo”, e que, por isso, “não pode ignorar o dever de cuidar dos estrangeiros com justiça e de os acolher com largueza de coração”.»

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

FESTIVAL DO BACALHAU ABRE PORTAS AMANHÃ

JARDIM OUDINOT - GAFANHA DA NAZARÉ


O Festival do Bacalhau abre portas amanhã, quarta-feira, pelas 17.30 horas, prolongando-se até domingo. Espera-se que muitas dezenas de milhares ou mesmo centenas de milhares de visitantes animem o Jardim Oudinot, Gafanha da Nazaré, numa inequívoca manifestação de apoio a esta festa em boa hora lançada pela Câmara Municipal de Ílhavo.
Sei que muitos não terão possibilidades de degustar o apetitoso fiel amigo, mas estou em crer que a grande maioria poderá petiscar uma carita frita, uma pantanisca ou um bolinho de bacalhau.
O Festival, pela programação que tem vindo a ser divulgada com apetites para todos os gostos, vai ser um êxito, mormente nestes tempos de crises que impossibilitam a vivência de férias que muitos gostariam de ter.
Como manda a tradição, passarei por lá para ver como passam as modas, mas também para apoiar, ao menos simbolicamente, quantos tornam possível este Festival que atrai gentes de todos os quadrantes.

Foto cedida pela CMI

Consultar o site da CMI: cm-ilhavo.pt

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O AMOR

«Não há amor que mais facilmente perdoe, e mais benignamente 
interprete e dissimule defeitos, que o amor de pai.»

Pe. António Vieira, 
1608 - 1697


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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

NELSON ÉVORA TEM MUITA RAZÃO

Já há muito se sabe que no nosso país há atletas de duas ou mais categorias: os filhos, os enteados e os ignorados. O atleta Nelson Évora falou sem papas na língua... Os meus parabéns.

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A MAIOR LUA

Se não viu a grande Lua, aproveite agora...


Ver a Lua aqui


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