O Ângelo na guerra
Faleceu, hoje à tarde, o meu amigo Ângelo Ribau. Amigo desde
tenra idade e até ao fim dos seus dias. E mesmo para além deles, admito eu. Sinto a sua morte como se tratasse a de
um familiar muito próximo. O Ângelo também era um assíduo leitor e colaborador
dos meus blogues, cujas mensagens comentava e criticava com uma envolvência
rara, quer diretamente, quer por e-mail, quer, ainda, pelo telefone.
Estranhei há dias o seu silêncio. Como que adivinhando algo
de menos agradável, telefonei e o seu filho Miguel informou-me do internamento do Ângelo no
Hospital de Aveiro. Tinha já regressado a casa. Fui visitá-lo no domingo
seguinte e percebi claramente que o meu amigo não estava bem. Aguardava a hora
de uma intervenção cirúrgica, o que veio a acontecer dias depois. Fui informado
que tudo tinha corrido bem. Esperavam-se melhoras, mas aconteceu o pior. O Ângelo
já faleceu.