sábado, 27 de maio de 2023

O diabo: possessões diabólicas e exorcismos

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Anselmo Borges
Há um católico, que pessoalmente não conheço, mas muito preocupado com os dogmas e que frequentemente me consulta sobre eles. Telefonou-me recentemente a perguntar: "Como cristãos podemos e devemos odiar o diabo? É que Jesus disse que devemos amar os inimigos..." Disse-lhe que o problema não se põe, pois o diabo não existe. Ele: "Mas está na Bíblia...".
Dado o interesse que o diabo desencadeia -- reuniram-se ainda há pouco tempo em Roma 241 alunos, vindos de 42 países, para um curso para futuros "expulsadores de demónios" --, volto ao tema, retomando, porque facilita a reflexão, uma conversa que tive há anos na televisão com a jornalista Fátima Lopes. Uma reflexão sobre o diabo, as possessões diabólicas, demoníacas, e os exorcismos.
Fica aí o essencial da conversa, prevenindo que nem sempre será literal.
Antes de mais, vamos começar por explicar às pessoas o que é isto do exorcismo.
Comecemos por aí.

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Guerra sem sentido contra o ambiente

 

O Papa alertou para a “guerra sem sentido” contra o ambiente, 
com particular preocupação para a destruição dos recursos hídricos.

“O consumismo voraz, alimentado por corações egoístas, está a transtornar o ciclo da água do planeta. O uso desenfreado de combustíveis fósseis e a destruição das florestas estão a criar uma subida das temperaturas e a provocar secas graves”, escreve Francisco, na mensagem para a celebração anual do ‘Tempo da Criação’, divulgada pelo Vaticano. Diz também que  "Além disso, indústrias predatórias estão a esgotar e poluir as nossas fontes de água potável com atividades extremas, como o fraturamento hidráulico para a extração de petróleo e gás, os megaprojetos de extração descontrolada e a engorda acelerada de animais”.

Ler mais aqui

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Um poema de Vitorino Nemésio


A Tempo

A tempo entrei no tempo,
Sem tempo dele sairei:
Homem moderno,
Antigo serei.
Evito o inferno
Contra tempo, eterno
À paz que visei.
Com mais tempo
Terei tempo:
No fim dos tempos serei
Como quem se salva a tempo.
E, entretanto, durei.

Vitorino Nemésio

N. 19/12/1901
F.  20/02/1978

JOVENS - Ocupar o tempo sadiamente

 
Nesta oficina, dinamizada pela TEAM e repartida por quatro sessões: maio, junho, julho e agosto, convidamos os participantes a cortar, colar e pintar a madeira, dando forma aos veleiros estáticos TEAM.

Sessões:

27 de Maio
24 de Junho
29 de Julho
26 Agosto

10:00 - 13:00

Gratuito

Público-alvo: M/12
Limitado a 8 participantes
Inscrições e informações: 234 329 990 | visitas.mmi@cm-ilhavo.pt

ESTOU FARTO E CANSADO….

 

Estou farto e cansado… 


"Estou cansado e triste quando vejo os militantes dos partidos abdicarem de dizer o que pensam.
Sim, estou farto de quase tudo o que ouço e vejo à minha volta."

Estava a pensar em escrever algo sobre o dia a dia que é sempre mais do mesmo, quando encontro um artigo de Eduardo Marçal Grilo que subscrevo. Ora leiam no PÚBLICO 

Dia Nacional dos Jardins


Quem olha para a lista das datas celebrativas notará que há dias para tudo. E ainda há dias que acumulam, como é o de hoje: Dia das Crianças Desaparecidas, de Santa Maria Madalena de Pazzi, de São Beda e dia de África. Fico com o Dia Nacional dos Jardins, porque, realmente, aprecio as flores e demais plantas ornamentais. Aliás, nem seria necessário sublinhar o que digo, por ser óbvio. Não publico neste meu espaço de partilha as nossas flores?
O nosso jardim, que se espalha um pouco por todo o quintal, faz companhia a pinheiros e árvores de fruto em que sobressaem as laranjeiras que abastecem a família, vizinhos e amigos, mas estão a acabar, tal foi  o desbaste pela doçura que as caracteriza.
Jardins e árvores não nasceram da minha cabeça. A autora e cuidadora, com rega simultânea na hora certa, é a Lita, que se esmera. Os meus parabéns com um beijo para ela, que bem os merece.

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Dia Europeu dos Parques Naturais


Hoje é o Dia Europeu dos Parques Naturais. Celebra-se todos os anos a 24 de maio e sugere a realização de eventos nessas zonas. Conferida a lista dos Parques Naturais na região de Aveiro, fiquei triste ver não ver na lista nenhum. De qualquer modo, julgo que haveria razões para classificar algum parque no Distrito de Aveiro.
Um parque natural é uma área protegida por lei com paisagens naturais, seminaturais e humanizadas, de interesse nacional. O objetivo do parque natural é conservar a fauna e a flora existentes para as gerações vindouras.
Tendo em conta a definição que disse, eu apostaria nas matas da Gafanha e de São Jacinto, aqui à minha volta, como dignas de fazer parte da lista. A uma escala menor? Talvez, mas mesmo assim acho que uma festinha, por mais modesta que fosse, daria para contribuir para um maior aproveitamento daquelas matas para bons momentos de lazer.


Parques Naturais em Portugal

Alvão
Arrábida
Douro Internacional
Litoral Norte
Montesinho
Ria Formosa
São Mamede
Serra da Estrela
Serras de Aire e Candeeiros
Sintra-Cascais
Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Tejo Internacional
Vale do Guadiana

Há 34 anos: GAFANHA 1 – NEGE 1

Mesmo sem foto, que não tenho, aqui fica um apontamento desportivo, para suscitar a colaboração. Não há por aí fotos deste jogo ou de outros, em que participou o Grupo Desportivo da Gafanha e o NEGE? Fico a aguardar.

GAFANHA, 1 - NEGE, 1


Jogo no Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré

Árbitro: Martinho Cândido, auxiliado por Manuel Rodrigues e António Fidalgo

Gafanha: Telmo, Zé Victor, Ramos, João Figueiredo (cap.) e Nogueira; Bola (Bodas), Baptista e João Eduardo (Miguel Ângelo); Nelso, Ginho e Marito.

Treinador: Prof. Josué Ribau

NEGE: Jorge, Sérgio, José Mário e Boia; Falcão, Caleiro, Victor Vergas e Pedro Silva; Florêncio, Jorge Nelson e José Victor (José Alberto).

Treinador: Loura

Timoneiro, Junho de 1989

Se esta rua fosse minha - Rua Prior Guerra

INFORMAÇÃO HISTÓRICA DO TOPÓNIMO 

José Francisco Corujo nasceu em Ílhavo a 17 de fevereiro de 1878. Era filho de Joaquim Francisco Corujo, marítimo, e Maria Rosa de Jesus. Da sua formação sabemos que frequentou a Casa Pia entre os anos de 1888 e 1892, tendo depois ingressado, em 1894, no Seminário de Coimbra. 
A 12 de julho de 1903 foi ordenado presbítero por D. Manuel Correio de Bastos Pina. Foi Capelão em Salgueiro (Sosa), Corticeiro de Baixo e Febres. No ano de 1907 assumiu as funções de Coadjutor de Vagos, tendo acumulado com a capelania da Gafanha do Carmo em 1910. Entre 1918 e 1922 foi pároco das freguesias de Marmeleira e Cercosa (Mortágua). Foi transferido, a 5 de outubro de 1922, para a Gafanha da Nazaré onde permaneceu durante muitos anos ao serviço desta freguesia, substituindo o Prior Sardo nas suas funções. 
Em 1948, o Padre Guerra, como era conhecido, resignou às funções de pároco na Gafanha da Nazaré devido à sua saúde se encontrar muito debilitada. Regressou a Ílhavo onde manteve o seu trabalho como sacerdote, assumindo as funções de Capelão do Hospital da Misericórdia de Ílhavo. Faleceu a 12 de março de 1963, com 85 anos de idade. 

terça-feira, 23 de maio de 2023

Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro

Luís Pelicano

Afonso Henriques 

Joaquim Simões

Fernando Martins


Os primeiros Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro foram ordenados na Sé por D. António Baltasar Marcelino, faz hoje, 22 de maio, 35 anos. Os seus nomes, para memória futura, aqui ficam:

Afonso Henrique Campos de Oliveira, de Recardães
Augusto Manuel Semedo, de Águeda
João Afonso do Casal, da Glória 
Carlos Merendeiro da Rocha, da Gafanha da Nazaré
Daniel Rodrigues, da Glória
Fernando Reis Duarte de Almeida, de Óis da Ribeira
José Joaquim Pedroso Simões, da Gafanha da Nazaré
Luís Gonçalves Nunes Pelicano, da Palhaça
Manuel Fernando da Rocha Martins, da Gafanha da Nazaré

Destes, já partiram para o seio de Deus o Carlos Merendeiro da Rocha, o Daniel Rodrigues. o João Afonso do Casal,  o Fernando Reis Duarte de Almeida e  o Augusto Manuel Semedo. 
Do primeiro grupo de Diáconos Permanentes permanecem vivos, Graças a Deus, quatro: Afonso Henriques Campos Oliveira, José Joaquim Pedroso Simões,  Luís Gonçalves Nunes Pelicano e eu próprio, Manuel Fernando da Rocha Martins.

Permitam-me que neste dia evoque com saudade os que já estão em Deus e que felicite os que permanecem no mundo dos homens e mulheres do nosso tempo, testemunhando a fé que há 35 anos prometeram levar à prática no seu dia a dia. 

O Diaconado nasceu com a Igreja. Logo nos primeiros tempos, o número de discípulos ia aumentando. Então surgiram queixas dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas no serviço diário. Daí surgiu a necessidade de escolherem “sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria”, para desempenharem o serviço dos mais pobres. 
Os apóstolos poderiam, assim, dedicar-se mais à Palavra de Deus, como convinha. É certo que os diáconos da primeira hora foram discípulos, na verdadeira aceção da palavra, embora destacados, a nível ministerial, para o serviço dos pobres de então, fundamentalmente para o apoio às viúvas, mulheres que, nessa situação, estariam sem recursos para sobreviver com dignidade. 
Por razões diversas, o diaconado permanente, enquanto ministério ordenado, caiu em desuso, tendo sido restaurado no Concílio Vaticano II. Aliás, o concílio de Trento já havia avançado com a proposta da ordenação de diáconos permanentes, embora tal projeto nunca tenha sido concretizado na Igreja Latina. O diaconado, porém, manteve-se em vigor, apenas para os candidatos ao presbiterado.

Fernando Martins

domingo, 21 de maio de 2023

AVEIRO - Parque Infante D. Pedro

 
Quando posso, passo pelo Parque Infante D. Padro em Aveiro. É um belo espaço para contemplar a natureza, com arvoredo e lago a necessitar de limpeza e tratamento adequados. Imagino que seja um trabalho permanente e caro, sendo certo que o povo dos nossos dias terá os seus hábitos e preferências, mas seria uma alternativa interessante.
Ao fundo, na foto, vê-se uma casa que já serviu de café-bar há anos, se não estou enganado. Não seria possível dar mais vida ao parque, apostando na imaginação e numa animação regular, com nível?

Por uma Igreja em contínua transformação

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO


Foto Imagem que os arqueólogos do Vaticano
crêem ser a mais antiga do apóstolo S. Paulo,
datada do séc. IV. Encontra-se numa
catacumba de Roma
(REUTERS/Copyright Pontificia
Commissione di Archeologia Sacra)
                                 
1. O tema da conspiração contra o Papa Francisco parece inesgotável. Deparei, na Religión Digital, com uma longa entrevista de Jesus Bonito a Vicens Lozano, autor do livro VaticanGate [1], a investigação que desvenda as raízes e os protagonistas dessa militante oposição. A Espanha estaria à cabeça desse movimento contra Francisco, acompanhada pela Itália e os Estados Unidos. Com grandes recursos económicos, procuram que a Europa volte a ser a “Europa cristã” anterior ao Concílio Vaticano II. O objetivo é que este Papa renuncie, desapareça quanto antes e voltemos a ter uma Igreja tradicional, como Deus manda.
Aqui fica o registo dessa obra, mas não estou nada interessado em alimentar o vício da auto-referencialidade da Igreja.

A NUVEM

Foto Pixabay
 
O ser humano, se tiver imaginação, saber e arte, é capaz de tudo. Este teve a coragem de empurrar a nuvem, levando-a para onde quer. E quantos de nós ficamos sem coragem para vencer obstáculos simples que encontramos nos caminhos da vida?

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