no PÚBLICO de ontem
1. Joseph Ratzinger não é o teólogo das minhas preferências, mas confesso que a sua Introdução ao Cristianismo (1968), que teve várias edições em diversas línguas, continua, para mim, um livro de referência. Mas não é esse livro o assunto desta crónica.
Em 1970, publicou, em Munique, uma série de conferências que tinham sido transmitidas pela rádio. Em 1971 já estava traduzido pela Editora Vozes (Petrópolis). Foi esta a primeira versão que li. Desde 2008, dispomos, em Portugal, de uma nova versão, da Editora Principia [1]. Diz, no Prefácio, que todas as conferências gravitavam em torno do mesmo tema: a interrogação sobre a fé e o futuro.