sábado, 5 de junho de 2021
Dia Mundial do Ambiente: Não deixemos um deserto aos nossos filhos
Amigos de Peniche
Prémio Rainha Sofia para Ana Luísa Amaral
Antes ser tudo e livre
do que bom mas humilde
Assim pensara então
e agira
E o oriente lhe foi destinado:
terra de mil castigos
de difíceis colheitas; mais
suor
Só depois descobriu
que lá o sol nascia
e que podia falar das coisas
todas
Mas com quem?
Hans Küng e Francisco
ANDANÇAS - Caramulo
sexta-feira, 4 de junho de 2021
Pertencer à nova família que Jesus anuncia
quinta-feira, 3 de junho de 2021
Para pensar
quarta-feira, 2 de junho de 2021
ÍLHAVO - O Homem do Gabão
da Religiosidade Ligada ao Mar
O espaço do antigo Quartel dos Bombeiros Voluntário de Ílhavo está a ser requalificado, no sentido de ali acolher o Centro para a Valorização e Interpretação da Religiosidade Ligada ao Mar, tendo já recebido um importante elemento que espelha a identidade das gentes ilhavenses. Trata-se de o Homem do Gabão, trabalho do escultor Euclides Vaz, uma peça em gesso, com três metros de altura, que ficará assente em pedestal pequeno de formato quadrangular - assim se lê no site da CMI.
A mesma fonte sublinha a figura masculina que enverga um gabão, peça de vestuário característica das gentes ilhavenses, confecionado em tecido grosso e composto por mangas compridas e capote, cingido na cintura por um cabo de sisal semelhante aos que segura com a mão direita.
Recorde-se que a escultura foi incorporada na coleção do Museu Marítimo de Ílhavo a 15 de maio de 1990, por doação do seu autor, Euclides Vaz (1916-1991).
Refira-se, ainda, que esta temática está igualmente presente na coleção do Museu Marítimo de Ílhavo, através da pintura a óleo intitulada Homem do Gabão, da autoria de Francisco José Resende (1825-1893), na qual são evidentes a indumentária característica dum ílhavo.
Fonte: CMI
terça-feira, 1 de junho de 2021
Política nas redes sociais
Se é que tal é possível.
Miguel Torga para o Dia da Criança
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BRINQUEDO
Foi um sonho que eu tive:Era uma grande estrela de papel
Um cordel
E um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ia subido, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.
Andanças: Palácio do Buçaco
Fazei isto em minha memória
segunda-feira, 31 de maio de 2021
O meu irmão
Armando Grilo |
domingo, 30 de maio de 2021
Fazer acontecer
Um poema para este domingo de Vitorino Nemésio
Trago a morte medida.
Sou lâmpada de pobre:
Nem toda a noite a vida.
Já meu sangue estremece;
Veio uma asa ao lago.
Minha mão arrefece
Nestas coisas que afago.
Que maneira de amor
Fui, no menino ido!
Agora, seja o que for
Já no homem cumprido.
Até ao último fio
Poupei o dote divino.
O homem de Deus perdi-o;
Só salvei o menino.
Esse me leva e enche
Como uma onda do mar:
Minhas fraquezas preenche,
Que a grande força é brincar.
Já vai escurecendo;
O sangue pára de arder.
Agora, o que digo acendo
Para me não perder.
Vitorino Nemésio
ANDANÇAS: Farol do Cabo Mondego
O Farol do Cabo Mondego é mais antigo do que o Farol da Barra da Aveiro. O primeiro foi inaugurado em 1858 e o segundo em 1893.
O Farol do Cabo Mondego pode ser visto e visitado na Serra da Boa Viagem, onde nos oferece uma paisagem digna de registo.