sábado, 28 de agosto de 2021

CRUZEIRO - Espaço foi dignificado

    Cruzeiro da Gafanha da Nazaré
             
O Cruzeiro da Gafanha da Nazaré, cuja história pode ser lida aqui, beneficiou de um melhoramento significativo. Foi requalificado o espaço com a aquisição de um terreno. Na minha ótica, ficou assim dignificado um espaço com muitas memórias dos nossos maiores. Apenas um reparo: Não seria possível eliminar os fios eléctricos que se cruzam  naquela zona?

O mistério de um rosto, de um olhar, e a burqa

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

(Foto das  redes socias)


A beleza estonteante do riso num rosto nunca será explicada pela física. Penso que a química nunca há-de explicar as lágrimas de alegria, de dor, de horror, de compaixão, que nascem da fonte do olhar e descem por um rosto.

1 - Um rosto é um milagre. Há hoje no mundo quase 8 mil milhões. Nenhum igual a outro: cada rosto é único.
Um rosto é a visita do infinito e a sua manifestação viva no finito. Nunca ninguém viu o seu rosto e o seu olhar a não ser num espelho e sobretudo no olhar de outro rosto.
Para rosto há muitos nomes: rosto, cara, face, aspecto, máscara-pessoa. De um modo ou outro, todos indicam a visibilidade de um alguém. Que é um rosto senão alguém que se mostra na sua aparição? O rosto é a nossa exposição, o nosso estar voltados para os outros e para a frente, para diante.
O que vai na alma vem ao rosto. Há o rosto sereno, ou amargurado, ou severo, ou alegre, ou rancoroso, ou triste, esfarrapado, revoltado, suplicante, pensativo, esfomeado... De homem, criança, mulher. Ah!, e, quando dizemos a alguém que está com óptimo aspecto, possivelmente a resposta será: "Não me queixo do aspecto". Talvez essa pessoa não se queixe. Mas as fortunas que se gastam para se compor e arranjar o aspecto!... Ah!, a aparência, o parecer!

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Correspondência ao mar




Mar dos Açores - São Miguel


Quando penso no mar
A linha do horizonte é um fio de asas
E o corpo das águas é luar,

De puro esforço, as velas são memória
E o porto e as casas
Uma ruga de areia transitória.

Sinto a terra na força dos meus pulsos:
O mais é mar, que o remo indica,
E o bombeado do céu cheio de astros avulsos.

Eu, ali, uma coisa imaginada
Que o Eterno pica,
Vou na onda, de tempo carregada,

E desenrolo…
Sou movimento e terra delineada,
Impulso e sal de pólo a pólo.

Quando penso no mar, o mar regressa
A certa forma que só teve em mim ‑
Que onde acaba, o coração começa.

Começa pelo aro das estrelas
A compasso retido em mente pura
E avivado nos vidros das janelas.

Começa pelo peito das baías
A rosar-se e crescer na madrugada
Que lhe passa ao de leve as orlas frias.

E, de assim começar, é abstrato e imenso:
Frio como a evidência ponderada.
Quente como uma lágrima num lenço.

Coração começado pelos peixes,
És o golfo de todo o esquecimento
Na minha lembrança que me deixes,

E a rosa dos Ventos baralhada:
Meu coração, lágrima inchada,
Mais de metade pensamento.

Vitorino Nemésio

Camada de pó e cultura


"Pela grossura da camada de pó que cobre a lombada dos livros de uma biblioteca pública pode medir-se a cultura de um povo"

John Steinbeck, 
EUA, (1902-1968)



Escrito na Pedra 
do PÚBLICO de hoje

Tolentino Mendonça: Rezar de olhos abertos

Tenho andado a ler, sem pressas, mais um livro de José Tolentino Mendonça — REZAR DE OLHOS ABERTOS —, poeta, cronista, ensaísta e cardeal, com edição da QUETZAL. Na minha ótica, trata-se de uma obra que toda a gente pode ler, mesmo os não crentes. Os textos, curtos e expressivos, abordam os temas mais diversos dos nossos quotidianos, levando-nos a refletir sobre a vida, numa perspetiva das nossas relações connosco próprios, com os outros e com Deus. 
“Recebemos a aurora e o verde azulado dos bosques. Recebemos o silêncio intacto dos espaços. Recebemos a música do vento. Mas recebemos igualmente a sofrida marcha da história”, assim nos desperta numa primeira página, em jeito de desafio para iniciarmos a leitura. Textos curtos, uma página para cada um, que são, no fundo, desafios à reflexão e à descoberta da nossa sensibilidade, rumo ao encontro dos outros que podem ser os caminhos de Deus.
Sobre a utilidade de um livro deste género, Tolentino Mendonça diz na apresentação que “Ele foi pensado não como um livro sobre a oração, mas como um caderno de práticas de oração”, que lhe ofereceram “a oportunidade de reunir um conjunto de orações” que foi elaborando. E salienta: “Muito despretensiosamente, a imagem que me vem ao pensamento é a forma como se aprende a nadar. Podemos escutar as teorias más díspares e ficar por muito tempo como espectadores da natação dos outros. Mas a nossa história de nadadores começa apenas quando nos atiramos à água.”
 

O livro apresenta no final:
Índice onomástico de autores e artistas 
Índice onomástico de personagens bíblicas e santos
Índice de obras literárias e artísticas
Índice geral sobre os temas abordados 

Cuidar o coração, viver em sintonia com Jesus

Reflexão de Georgino Rocha  
para o Domingo XXII do Tempo Comum



“Há maneiras de viver a fé que facilitam a abertura do coração aos irmãos, e essa será a garantia de uma autêntica abertura a Deus”.

Jesus é um homem livre entranhavelmente apaixonado por instaurar na terra o reino de Deus. Defende a autêntica tradição de Moisés, anuncia a novidade de que é portador e não teme que o contradigam ou reajam contra. Vive em liberdade interior plena no contacto com os excluídos da sociedade, os pecadores, os impuros legais: leprosos, prostitutas, enfermos, pagãos. Acolhe as oportunidades ou provoca-as para “marcar posição” e anunciar a verdade. É o caso narrado, hoje, no Evangelho, dos fariseus e dos doutores da lei que, mais uma vez, lhe saem ao caminho. - Mc 7, 1-8. 14-15. 21-23
Os primeiros, muito zelosos em manter as tradições e em as observar escrupulosamente; os segundos, conhecedores da Lei e das suas centenas de normas que examinam até ao pormenor. Reúnem-se à volta de Jesus, num espaço fora da sinagoga. Ao verem a atitude dos discípulos – comer sem lavar as mãos, atitude que contagia os alimentos, tornando-os impuros e, por isso, contrariando a tradição -, pedem-lhe explicações com a pergunta inquisitorial: Porque procedem assim, não respeitando os antigos nem as suas tradições sagradas?

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Amanhã também é dia



Os meus leitores e amigos hão de estranhar a minha pouca participação no ciberespaço, mas compreenderão que a vida tem altos e baixos, sem que isso signifique qualquer incómodo de saúde. Este tempo incerto e morno dá azo a alguma apatia, o que provoca uma certa vontade de nada fazer. Hoje, quando me dispunha a descansar para criar ânimo, encontrei um gatinho vadio no meu lugar, bafejado pela sombra do guarda-sol e pelo cheiro a lenha seca da primeira remessa que nos há de aquecer no Inverno que não tarda aí. E não tive coragem de incomodar o gatinho. Amanhã também é dia.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Pardilhó - Uma referência oportuna

Texto publicado neste meu blogue em 2005

Igreja de São Pedro - Pardilhó

Igreja de São Pedro - Interior 

Painel da Casa das Ferreiras da Silva

Igreja Matriz de Pardilhó 

Construída no Século XIX (1812), substituiu a primeira igreja da freguesia, edificada durante o domínio filipino (1638).
Todo o seu estilo manifesta uma obra de construtores rurais do século XIX, inspirados nos modelos da região, sem pureza de formas. É uma igreja vasta e robusta, acomodada ao grupo paroquial: corpo com parte axial e duas travessas opostas, três janelas de cada lado; capela-mor profunda e duas janelas a cada parte que têm o jeito interno de tribunas; frontaria acompanhada de torre, à esquerda, com porta e alta janela, remate recortado; os cunhais e sub-beirais de cantaria; toda a frente coberta de azulejos modernos, havendo-os na mesma forma na capela-mor e em guarnições. Sacristia e anexos à direita.
São cinco os retábulos, de inspiração dos temas setecentistas. As numerosas esculturas de madeira datam dos séculos XVIII, XIX e XX.A sua recente iluminação, realça o seu volume monumental coroando o amplo Largo Prof. Dr. Egas Moniz, ou Largo da Igreja.

Notas:

1. Esta referência a Pardilhó, terra a que estou ligado por laços familiares, pretende chamar a atenção para o "site" de iniciativa da Junta de Freguesia, com bastantes motivos de interesse. E vem também na linha de um comentário enviado para o meu Blogue, no qual alguém me sugeria que visitasse o "site" da Junta. Passarei a estar atento ao que nele se inserir e a quantos me enviarem comentários semelhantes.
2. Visitámos, há dias, a vila de Pardilhó, terra natal da Lita. Estivemos com familiares e amigos e até desconhecidos, que nos identificaram com relativa facilidade. É curioso sentir como há pessoas com memória viva dos tempos em que por ali passávamos férias. Depois assumi que teria de escrever umas notas para assinalar a nossa passagem recente. Os dias foram passando sem o ter feito. E quando fiz uma busca no meu blogue sobre Pardilhó surgiu este texto com 16 anos de vida. Aqui o reedito pela sua oportunidade.
3. Desta feita, percebemos que as marcas pardilhoenses persistem, mas há inovações. Da loja das Ferreiras da Silva (Irmãs do Bispo Ferreira da Silva e de Mons. Ferreira da Silva), por onde passávamos regularmente, podemos dizer que deu lugar a um moderno estabelecimento comercial. Ficou uma placa a assinalar a mudança. 

F M

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Restauração da Diocese de Aveiro

Efeméride: 24 de Agosto de 1938

"O Papa Pio XI, atendendo às justas solicitações dos aveirenses, pela bula «Omnium Ecclesiarum», houve por bem restaurar e reconstituir a Diocese de Aveiro, nomeando como administrador apostólico o ilustre aveirense D. João Evangelista de Lima Vidal (João Gonçalves Gaspar, A Diocese de Aveiro - Subsídios para a sua História, págs. 281-283) - J.


Do livro Calendário Histórico de Aveiro 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

Segunda-feira com preguiça?

 
Diz um velho ditado que "não há sábado sem sol, domingo sem missa e segunda-feira sem preguiça". Não sei se tem batido certo aos longo dos tempos, mas se houver falhas nem damos por elas. Uma coisa é certa: neste fim de semana senti isso. Vai daí, ontem não tive vontade de visitar o meu blogue, tendo em consideração os meus habituais leitores. A preguiça, pecado venial pregado pela Igreja, ter-me-á dominado e dele me quero redimir, de uma forma muito simples, divulgando hoje painéis coloridos da nossa Igreja Matriz, lado direito da Capela Mor. Tenciono divulgar os outros que deixam entrar a luz de vários cambiantes de ambos os lados do templo, convidando os crentes à meditação. Quando entrarem na igreja, procurem apreciá-los todos. 

NOTA: Esta foi a primeira experiência. Foto registada com telemóvel. 

domingo, 22 de agosto de 2021

Hoje é domingo


Estamos a caminho do final do mês de Agosto, assumido pela sociedade ocidental, decerto por proporcionar temperaturas agradáveis que sugerem praias, banhos e ares sadios, como tempo de férias, sempre desejadas, mas nem sempre sentidas. Caminhamos apressados e talvez cansados para os trabalhos e canseiras do dia a dia, reconfortados apenas pela ausência de horários estabelecidos e metas a alcançar.
Para os aposentados ou idosos, que à partida estão sempre de férias, o mês de Agosto tem a virtude contagiante de os convidar a pensar os dias diferentes, sensibilizados pelos que, realmente, fogem dos hábitos e trabalhos normais.
Hoje, domingo, depois da participação na Eucaristia dominical, que não tem férias, chego a casa onde me espera um convívio familiar limitado, ao ar livre, não vá o diabo tecê-las. Todo o cuidado é pouco.
Vim aqui por momentos apenas para manter o ritmo que impus a mim mesmo de escrevinhar qualquer coisa no dia a dia, não vá dar-se o caso de começar a cair para a indiferença pela vida ativa, coisa que nem quero sonhar. E lá vou para ajudar a pôr a mesa, que os grelhados estão quase prontos. 

Ramo morto com vida


 Até um ramo seco, velho e morto, à partida, pode ser útil e ilustrar o céu azul. Bom domingo. 

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