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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Recordações: Caldeira do Forte e Esteiro Oudinot


 

Aqui partilho duas fotos do meu arquivo, guardadas numa caixa de cartão para evitar as humidades. Nas mãos de técnicos de fotografia passariam a excelentes documentos históricos. De qualquer modo, formulo votos de que os mais idosos, em especial,  possam apreciá-las. 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

OUDINOT VISTO POR CARLOS DUARTE


Original registo de Carlos Duarte para nos mostrar o reflexo das palmeiras e não só. Um desafio à nossa ânsia de fotografar o que nos rodeia. A beleza não está somente no aprumado.

sábado, 21 de abril de 2018

Ria de águas mansas

Aveiro com salinas à vista (foto da rede global)

Esteiro e Jardim Oudinot (Foto da rede global)



“E voltando-se então, verá as águas mansas da extensíssima ria fulgurando de todos os lados: e, entre elas, as salinas, recticuladas pelos tabuleiros em evaporação, com os seus montes cónicos de sal novo dando a impressão de um largo acampamento de tendas imaculadamente brancas espalhadas a perder de vista pela vastidão dos polders. Para o sul, terá o braço da ria que segue para Ílhavo e Vagos e que margina os pinhais e campos arenosos da Gafanha; a seguir, em sentido inverso, o outro braço que se alonga para as Duas Águas e vai dar à Barra, e donde emergem as mastreações das chalupas e iates ancorados; ao poente, a linha fulva das dunas da costa, vaporizadas pela tremulina; e para o norte a imensa ria da Torreira, onde o arquipélago das ilhas baixas, formadas pelas aluviões, a Testada, o Amoroso, a dos Ovos, a das Gaivotas, Monte Farinha, verdejam nas suas extensas praias de junco. E nessa vastidão de águas tranquilas, nesse gigantesco pólipo fluvial que por todos os lados estende os seus fluídos tentáculos, entre a rede confusa dos esteiros e canais, bordados de tamargueiras e de caniços, velas sem conta, velas às dezenas, às centenas, vão, vêm, bolinando em todos os sentidos, e pondo no verde das terras ou no azul das águas a doçura do seu deslizar silencioso e a graça da silhueta branca.” 

Luís de Magalhães 
“A arte e a natureza em Portugal”, 
citado por Orlando de Oliveira, no seu livro 
"Origens da Ria de Aveiro"