sábado, 30 de outubro de 2021

A dança das horas continua


A dança das horas continua e continuará. O hábito vem de há muito e cá para nós não mudará tão cedo. De sábado para domingo, lá para as duas da manhã, atrase uma hora e iniciamos o horário de Inverno. Mas não se esqueça para não ficar baralhado.

Forte da Barra para os mais saudosistas

Forte da Barra

 O Forte da Barra é sempre motivo de interesse para os mais saudosistas. Quem, como eu, acompanhou ao longo de décadas as transformações por que passou aquele recanto da nossa terra não pode deixar de gostar desta fotografia.

O essencial, sem ilusões

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Quando uma sociedade precisa de afastar a morte do seu horizonte, temos aí um sinal decisivo de desumanização e alienação. A ocultação da morte anda vinculada ao profundo mal-estar provocado pelo vazio de uma existência sem sentido.

Há aquele conto persa sobre o jardineiro e a morte: "O jardineiro de um príncipe persa correu para o seu senhor, dizendo: "Senhor, acabo de ver a morte no pátio, e ameaçou-me. Empresta-me um cavalo, para poder fugir depressa para Ispaão; deste modo, a morte não me alcançará." O senhor satisfez o desejo do seu jardineiro, que imediatamente cavalgou para Ispaão. Pouco depois, também o príncipe encontrou a morte, e perguntou-lhe: "Porque é que ameaçaste o meu jardineiro?" A morte respondeu: "Eu não o ameacei. Apenas olhei para ele atónita, pois hoje à noite tenho de ir buscá-lo a Ispaão.""
Aí está um conto cru, que tem muitas versões, mas essencial. Passamos a vida a fugir da morte, ela, porém, está sempre lá. À nossa espera. Em qualquer parte. Não sabemos onde. Nem quando. Nem como. Mas é inútil tentar esquecê-la, pois ela não vai esquecer-se de nós.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Em política já nada nos espanta

Parlamento chumba Orçamento

Em política já nada nos espanta. Com um Governo em gestão, Portugal volta a cair numa incerteza que jamais saberemos no que vai dar. E como o nosso país está na posição delicada do grupo dos mais endividados da Europa, não se vê a curto prazo maneira de sairmos deste imbróglio. Para os políticos que nos governam ou pretendem governar tudo é fácil e tudo corre bem, mas o povo, o que vive o dia a dia na incerteza do que pode surgir dos meandros da política, não pode deixar de estar apreensivo. Vamos aguardar. Ao menos, valha-nos a democracia.

OUTONO - Uma árvore fica despida



Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiura, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.

Dalai Lama 

Amar o outro como a si mesmo: Resposta sábia e inteligente

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XXXI do Tempo Comum



Todavia há crentes que pensam que a sua grandeza está na imposição das suas ideologias aos outros, ou na defesa violenta da verdade, ou em grandes demonstrações de força. Todos nós, crentes, devemos reconhecer isto: em primeiro lugar está o amor, o amor nunca deve ser colocado em risco, o maior perigo é não amar

Esta resposta manifesta a excelente avaliação que Jesus faz, à declaração do escriba, sobre a apreciação dos mandamentos e a escala da sua importância. Sintoniza com ele, valora a retidão dos seus critérios e anuncia que a sua postura está próxima do reino de Deus. O amor vale mais do que tudo no mundo. Nem bens sagrados oferecidos a Deus lhe são superiores. Que belo exemplo de agir humano e pastoral! Que diálogo sereno e clarificador, sem intenções escondidas e “armadilhadas”! Que contraste com as intrigas e discrepâncias que se seguem com os chefes religiosos na esplanada do Templo, após a expulsão dos que faziam comércio no interior, profanando a casa de Deus! Que atualidade para os tempos que correm! Mc 12, 28b-34.
A resposta do escriba enaltece a excelência do amor que se especifica em amar a Deus e amar o próximo. E define uma dupla “medida”: Amar a Deus com todas as capacidades e ao próximo como a si mesmo. “Arruma”, de forma exemplar, as centenas de mandamentos e leis que tornavam complexa a vida religiosa e social dos fiéis observantes. Aproxima, sem nivelar, as expressões de um e de outro mandamento.

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Dia Mundial da Terceira Idade


O Dia Mundial da Terceira Idade celebra-se a 28 de outubro, fundamentalmente para chamar a atenção para a situação económica e social da população idosa. Como é sabido, os idosos são os que passam mais tempo sozinhos e alguns, para além da solidão, podem correr riscos desagradáveis. Outros são abandonados em lares pelos familiares, depois de tudo darem aos seus descendentes.
No entanto, é sabido que muitos idosos deram o máximo à sociedade e foram pilares no seio da família, ajudando na criação dos filhos e netos. Além disso, são responsáveis pela transmissão de valores e de conhecimentos.
Eu, como idoso, não gostaria muito muito de falar deste dia, mas apreciaria ler e ouvir qual a opinião dos mais novos sobre a situação dos mais velhos no seio da família, nos lares ou em suas casas, completamente ao abandono.

Os moliceiros táxis continuam a mostrar Aveiro

 

Para regalo dos turistas, os moliceiros táxis continuam a mostrar as belezas das paisagens vistas dos canais. Se das margens nos encantamos com os canais aveirenses, agora mais límpidos e mais transparentes que há décadas, não há dúvida de que a cidade vista da laguna também nos reserva grandes surpresas. Eu já confirmei isso mesmo.
Há dias pude apreciar o cuidado que os homens do leme têm para evitar qualquer colisão. O moliceiro da direita parou para que o da esquerda saísse do canal. E os passeios continuaram. Clientes não faltam para bem da cidade e suas gentes.

Ainda não me aventurei na Av. Lourenço Peixinho


 Ainda não me aventurei a passear pela  Av. Dr. Lourenço Peixinho, em Aveiro. Como caminho com algumas dificuldades, limitei-me a apreciá-la em sítio seguro, sem ter que andar a correr para fugir ao perigo.
A Avenida foi durante décadas a sala de visitas da cidade com as montras a exibirem as modas de cada época. E não faltava quem desenhasse vestidos expostos para as costureiras os reproduzirem para clientes com gostos ou pretensões mais exigentes.
Tenho saudades desses tempos, mas temos de reconhecer que vivemos em constantes mutações. Agora, novos espaços comerciais nos desafiam a toda a hora. Contudo, gostaria que os novos criadores inventassem maneiras de atrair o povo para a renovada avenida. Ficarei por aqui à espera.

Efeméride: Restauração da Diocese de Aveiro

1938
Outubro
28 


Foi publicamente conhecida em Aveiro a jubilosa notícia da restauração da Diocese. O acontecimento foi efusivamente saudado pelo povo e pelas autoridades locais com manifestações de muita alegria. (Correio do Voga, 29-10-1938) - J.

Calendário Histórico de Aveiro 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar


Nota: O primeiro Bispo viria a ser D. João Evangelista de Lima Vidal.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Quentes e boas já em Aveiro

 



Hoje, em Aveiro, na Praça Melo Freitas, as castanhas, quentes e boas, já estavam disponíveis para se cumprir a tradição. A Lita não resistiu e lá se aproximou para comprar as ditas, que estavam saborosas. O cartucho ecológico, de um lado as castanhas e do outro as cascas, apresentou-se modernizado, muito longe do papel de jornal já lido e a caminho do lixo. A senhora da castanhas, Fátima de seu nome, simpática como mandam as regras da boa educação, informou-nos que vende castanhas assadas há 17 anos. As que hoje comemos estavam assadas no ponto, nenhuma podre nem queimada. Parabéns,  Fátima. 

Hoje andei à cata de memórias

Quando estamos mais por casa, forçados ultimamente pela pandemia e habitualmente pela idade, como é o meu caso, a nossa memória é invadida por recordações e vivências agradáveis.  Garanto-vos, meus caros, que é o que nos vale.


Os filhos e netos perpetuam-nos no mundo. O nosso ADN vai passar, se Deus quiser, de geração em geração. Até ao fim dos tempos. Vem isto a propósito do nosso neto Dinis ter passado uns dias connosco. Os outros, a Filipa e o Ricardo, passam por cá quando podem, o que é sempre uma alegria para os avós. E também para eles, afirmo-o sem ter dúvidas.
Hoje, na hora da partida, ao apreciar os sacos e malas das roupas e outras coisas, veio o desafio de registar em fotografia a carga que uma pessoa, mesmo pequena, carrega para uns simples dias de férias. E três dos meus amores sorriram perante os meus comentários. Eu, que sou do tempo em que nos governávamos com pouquíssima coisa, apenas o suficiente para a vida de há uns 70 anos, não posso deixar de evocar as alterações profundas que se têm verificado na sociedade ao longo das últimas gerações, a tantos níveis. Houve progressos nunca sonhados na minha meninice e formas de viver e de pensar que se impuseram como marcas civilizacionais que serão alicerces de mudanças em constante movimento. Penso que poucos terão grandes saudades dos tempos passados, para além dos mimos com que nos brindaram.
Nos sacos e sacolas, malas e maletas dos tempos atuais, não falta nada. Para uns dias, há roupa para as quatro estações, calçado variado, jogos e quebra-cabeças, cadernos e livros de estudo que nem são abertos, computador (Claro!) para imensos tempos livres. E na despedida, a avó até comentou: — nestas curtas férias, só foste regar uma vez; nem foste ao galinheiro buscar os ovos; nem construíste nada no quintal; na próxima visita, teremos de fazer um programa diferente.
Depois da fotografia, lá foi o Dinis com a mãe Aida. Alegres como sempre. E a casa ficou vazia.

Fernando Martins

Nota: Saquei de Memórias Soltas 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Ressuscitar uma aurora de esperança

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

No domingo passado, fomos surpreendidos por intervenções notáveis de alguns bispos e pela adesão explícita de quase todas as dioceses ao projecto desafiante de Bergoglio.

1. Mais vale tarde do que nunca! Havia a impressão de que as lideranças da Igreja, em Portugal, andavam meio distraídas e não seria a convocatória do Sínodo de toda a Igreja que as iria despertar. Engano. No domingo passado, fomos surpreendidos por intervenções notáveis de alguns bispos e pela adesão explícita de quase todas as dioceses ao projecto desafiante de Bergoglio.
Dir-se-á que foi apenas a voz da hierarquia, mas o interessante está precisamente aí. Foi ela a dizer claramente que este Sínodo é para acabar com o domínio clerical. Vale a pena registar essas vozes.
D. Jorge disse explicitamente: a Igreja “passou por muitas configurações, mais ou menos de índole piramidal e de estrutura de sociedade perfeita onde tudo acontece e se idealiza a partir de uns tantos pré-escolhidos. Como povo de Deus temos sido conduzidos por pastores dotados de autoridade divina e agora as exigências de uma nova era mostra que o povo de Deus tem de interpretar a responsabilidade que Deus lhe concede. Devemos passar da passividade e obediência a um compromisso corresponsável no pensar e no agir”.

Uma flor bem acompanhada para começar a semana

 


Para começar uma nova semana de trabalho e canseiras, aqui partilho uma flor bem acompanhada que morou na nossa cozinha. Perdeu o viço da sua juventude, mas ficou a sua imagem para mais tarde recordar.

domingo, 24 de outubro de 2021

Caminhada Solidária pela Vida


 Só hoje vi a reportagem no blogue Ephmera de José Pacheco Pereira. Podem confirmar. 

Efeméride – Alberto Souto

1937
24 de Outubro

O Dr. Alberto Souto redigiu o seu testamento onde, além de outras disposições, pede que na sua sepultura, no cemitério de Aradas, se coloque uma cruz porque — escreveu — «eu sou cristão, adoro Deus e creio na virtude divina de Jesus, que foi muito justo e muito bom e a cuja protecção muitas vezes me tenho confiado... Quero ser enterrado como o foram os que me criaram. O Cristo do meu quarto será o meu último companheiro» (Correio do Vouga, 28-10-1961) — J.

Calendário Histórico de Aveiro 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

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