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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

1.º de Dezembro - versão do meu professor da escola da Cambeia



Será que os nossos jovens sabem o que se celebra hoje? Nas escolas de vários graus de ensino ainda se fala desta data marcante da nossa identidade e do sentido de portugalidade para os tempos que correm? Ou o 1.º de Dezembro não passa de um dia como outro qualquer, neste caso sem aulas e sem trabalho?

Permitam-me que apenas sublinhe o que aconteceu neste dia do ano de 1640, segundo a versão do meu professor primário. Portugal estava há 60 anos (1580-1640) sem rei português. Por questões dinásticas, o Rei de Castela também era o soberano do nosso país. Tinha em Portugal uma senhora, duquesa de Mântua, que o representava. E à volta dela uns tantos que a bajulavam, nomeadamente, Miguel de Vasconcelos, tido, na altura, por traidor à Pátria Portuguesa. O descontentamento era geral. Então um grupo que ficou para a história como os Conjurados, estudou uma estratégia para, num golpe rápido, acabarem com a farsa. Quando lhes perguntaram o que é que se passava, terão dito que iam ao paço tirar um rei e pôr outro no seu lugar.
Assaltaram o paço, cortaram o pescoço ao traidor e atiraram os seus restos mortais pela janela. A duquesa, boquiaberta, terá perguntado: — O que é isto, portugueses? E a resposta também terá sido esta: — Cale-se e saia por aquela porta, se não o fizer vai já pela janela, como foi o traidor Vasconcelos.
Entretanto, um arauto foi a Vila Viçosa anunciar ao Duque de Bragança que era o novo rei de Portugal. O Duque, que estava a ouvir missa, ficou atarantado e saiu apressado. E o povo que na mesma missa estava, vendo a sua pressa, saiu para saber o que se passava. E, pelos vistos, logo ali o aclamou como rei de Portugal. Veio a ser D. João IV.

Nota: Esta  história, mais ou menos, foi-me contada na minha Escola Primária, a escola da Ti Zefa, cujo edifício virou garagem de bicicletas. O meu saudoso professor, Manuel Joaquim Ribau, vivia esta história como poucos.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Há quase 900 anos Portugal «nasceu para ser igual e livre»

Arcebispo de Braga 
evocou ontem a batalha de S. Mamede


A 24 de junho de 1128, próximo de Guimarães, D. Afonso Henriques venceu a batalha de S. Mamede e abriu caminho à independência. Hoje, todos são chamados a alistar-se para a «batalha da fraternidade», que se trava num único lugar, mas «em todas as casas, nas escolas, nas fábricas, nas empresas, no mundo da justiça e da saúde, nos programas da política». Aliás, «não há lugar onde ela não deve ser combatida».
«Não sabemos quantos morreram no campo de S. Mamede. Sei que salvaremos muitas vidas quando nos alistarmos nas fileiras de um exército que, de um modo consciente e responsável, luta e trabalha por um mundo mais fraterno que se empenha numa ecologia integral para salvar a humanidade e a natureza. Portugal, neste dia primeiro da sua existência, nasceu para ser igual e livre. Só o será quando todos formos irmãos e amarmos a terra maravilhosa que Deus criou para embelezar a família humana.»
Foi com estas palavras que o arcebispo de Braga [D. Jorge Ortiga] evocou nesta quinta-feira, na “cidade-berço”, a batalha de S. Mamede, no «primeiro dia de Portugal», durante a homilia da missa a que presidiu, inspirada pela encíclica “Fratelli tutti”, do papa Francisco, «sobre a fraternidade e a amizade social», na qual lançou apelos tanto aos políticos como aos católicos.

Ler mais aqui 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Ruy Belo para começar o ano



O PORTUGAL FUTURO 

0 Portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
Portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a Espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o Portugal futuro

Ruy Belo

terça-feira, 28 de julho de 2020

Titulo do PÚBLICO

«Novo Banco 
vendeu 13 mil imóveis a preço de saldo a fundo nas ilhas Caimão 

Banco vendeu e emprestou o dinheiro a quem comprou. Quem? Não se sabe. Fundo de Resolução cobriu perdas de centenas de milhões.»

Assim anda o nosso país: Sem rei nem roque. Pobre país que tal gente tem. Uns  cantando e rindo e outros cheios de fome.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Portugal é um país seguro

País seguro (Foto da rede global)
Segundo o Índice Global de Paz, Portugal é o terceiro país mais seguro do mundo. Subiu uma posição em comparação com o ano anterior. Em 2013, Portugal ocupava o 18.º lugar.
À margem da cerimónia de entrega de 224 novas viaturas à GNR, Eduardo Cabrita considerou aos jornalistas que, o facto de o país estar em “3.º, 4.º ou 5.º” não é importante, porque o que é “muito significativo” é que Portugal tenha vindo, “gradualmente, ano a ano, a consolidar esta imagem” de segurança".

NOTA: Um dado muito importante para quem nos visita ou pretende visitar, mas também para nós que prezamos a tranquilidade. E  já agora, importa continuar a valorizar esta componente, num tempo em que o turismo contribui para o nosso  equilíbrio económico e financeiro. 

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades

Mosteiro dos Jerónimos

Celebrou-se hoje, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, sob o signo das limitações impostas pelo Covid-19, sem multidões mas com dignidade. 
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou, no seu discurso, que chegou «o momento para acordarmos», pois a pandemia ainda não terminou». «É preciso mudar o que é preciso mudar», disse. e informou que  vai homenagear os profissionais de saúde, «os heróis» que têm estado na primeira linha no combate à pandemia.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que somos capazes  de controlar a expansão da epidemia para níveis para os quais temos, neste momento, capacidade de resposta. E adiantou que «estamos confrontados agora com uma crise económica e social muito profunda que exige o mesmo espírito de cooperação e de convergência política nacional de todos os partidos na Assembleia da República, de todas as instituições nacionais, regionais e locais».

O cardeal Tolentino Mendonça, presidente destas celebrações que estiveram programadas para Lisboa, Funchal e África do Sul, mostrou a sua preocupação sobre os mais jovens, envolvidos por incertezas quanto ao futuro, e pelos mais velhos e mais pobres, e disse que o pior que nos poderia acontecer seria arrumarmos a sociedade em faixas etárias, resignando-nos a uma visão desagregadora e desigual, «como se não fôssemos a todo o momento uma coisa coesa e inseparável». 
Tolentino Mendonça sublinhou a necessidade de uma visão inclusiva das diversas gerações. «É uma erro pensar uma geração como dispensável ou como peso, pois não podemos viver uns sem os outros. É essa a lição das raízes.»
O cardeal Tolentino Mendonça destacou o sentido da pertença a uma nação e afirmou que o amor a um país implica «não só a admiração e o orgulho, mas também a compaixão», frisando  ainda «o exercício efetivo de fraternidade».
Apresentando-se como membro da «comunidade de concidadãos», incluindo as «extensas redes» da diáspora, o cardeal lembrou que «cada português é uma expressão de Portugal e é chamado a sentir-se responsável por ele». «Portugal é uma viagem que fazemos juntos há quase nove séculos», procurando criar «uma comunidade aberta e justa», acrescentou.

F. M.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Papa Alexandre III confirma independência de Portugal

Efeméride: 23 de maio de 1179 


Neste dia, em 1179, há 840 anos, o Papa Alexandre III confirma a independência de Portugal e o título de rei a D. Afonso Henriques,  com a emissão da Bula “Manifestis Probatum". Por ela, o Papa declara o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, ao mesmo tempo que reconhece a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de outubro de 1143 pelo Rei de Leão e por D. Afonso Henriques. 

sábado, 17 de novembro de 2018

As maravilhas de Portugal

Anselmo Borges

1. Evidentemente, fico contente e aplaudo o equilíbrio do défice, a descida do desemprego, alguma subida concretamente dos salários e das pensões mais debilitados, o elogio estrangeiro ao desempenho do país em domínios económico-financeiros... Significa isto a minha completa sintonia com a aparente euforia nacional? Infelizmente, não. 

2. E não sintonizo porquê? As razões são múltiplas e não posso elencá-las todas. Ficam aí algumas, um pouco desajeitadamente e correndo o risco de transgredir o preceito do ne sutor ultra crepidam (o sapateiro não deve ir além da sandália). 

2. 1. Mesmo do ponto de vista económico-financeiro, desconfio da afirmação de que chegou o fim da austeridade. Porquê? Vejo, por exemplo, o preço dos combustíveis, a carga de impostos e taxas e mais taxas, não sem sublinhar que os impostos indirectos são os mais injustos, porque cegos, atingindo tanto os ricos como os remediados ou os pura e simplesmente pobres... E, quanto ao futuro, receio o abalo que acontecerá com a subida dos juros e se alguma crise internacional chegar (já se sabe do abrandamento do crescimento económico da União Europeia no próximo ano)... Há uma almofada suficientemente sólida de suporte? De qualquer forma, a dívida toda (pública, das empresas, das famílias...) está em 700 mil milhões de euros (será que li bem?). E os portugueses não poupam, porque se criou a percepção de que tudo está sob controlo, e desculpam-se também com o facto de não valer a pena ou até ser prejudicial, ao pensar no que os bancos cobram e, depois, as pessoas ainda se lembram de que vários bancos faliram e, até agora, não aconteceu nada, excepto que os contribuintes vão ter de continuar a pagar... O turismo permanecerá com a força do presente? Que investimentos se tem feito? Que planos para tempos de crise? O crescimento da economia tem derivado sobretudo da procura interna, e os portugueses até se endividam para consumos dispensáveis e viagens. E não sofrem de eleitoralismo algumas medidas, cedendo às exigências das várias funções do Estado, dentro do fascínio causado pela tal percepção de que a situação económico-financeira está como nunca? E as famosas cativações?... E quem pensa no tsunami demográfico? 

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

PORTUGAL NÃO É UM PAÍS DE CORRUPTOS



Confesso que tenho andado espantado com as notícias que todos os dias nos chegam com denúncias de corrupções ou de eventuais corrupções. Não escapa ninguém, como se Portugal fosse um país sem norte, sem dignidade, sem gente honesta. Os agentes de investigação andam numa roda viva à cata de provas. Ministros, juízes, agentes desportivos, jogadores, advogados, padres, políticos, empresários, etc., etc., etc. E o mais estranho está no facto de os investigadores levarem à ilharga a comunicação social, que tudo relata ao pormenor, desde os passos dados até às gavetas, computadores, documentos, arquivos pessoais e nem sei que mais. Tudo à franca, aos olhos de todos. E daí as especulações, à medida de quem conta um conto acrescenta um ponto. 
De um dia para o outro, aqueles que vestiam a pele de gente séria passam a suspeitos de eventuais criminosos, de desonestos sem remissão, de corruptos descarados, de usurpadores de bens alheios, de pessoas repugnantes, de vigaristas irrecuperáveis. E não será assim; eu não quero crer que Portugal esteja cheio de homens e mulheres sem princípios, sem moral, sem regras de honestidade a toda a prova, sem vergonha. Não pode ser!
E tudo isto porquê? Porque os investigadores não agem discretamente, permitindo, por desleixo ou por inconfessadas razões, que a comunicação social os “acompanhe”, por artes mágicas ou outras artes, no negócio das notícias que podem manchar para o resto da vida gente séria. E se tudo for falso, se não for como se noticia? Quem lava a mancha execrável que caiu sobre os investigados?

Fernando Martins

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Portugal é o melhor destino turístico do mundo


 
«O prémio acaba de ser entregue [10 de dezembro à secretária de Estado Ana Mendes Godinho nos World Travel Awards, no Vietname.
Foram seis Óscares mundiais, mais quatro do que os conquistados no último ano, que "representam muitos anos de trabalho na requalificação do país". "Portugal arrasou!" Ainda com a emoção à flor da pele, Ana Mendes Godinho, que foi ao Vietname para a cerimónia anual dos World Travel Awards, contou ao DN que "nem tinha mãos para segurar tantos prémios".
Depois do Dubai, no ano passado, neste ano e pela primeira vez Portugal foi escolhido pela prestigiada organização mundial como o Melhor Destino Turístico do Mundo. Mas se esta foi a maior distinção da noite - que chega três meses depois de recebermos também o prémio de Melhor Destino Europeu -, não foi de longe a única.»
 
Ler mais aqui  
 
NOTA: Portugal é assim: capaz do melhor e do pior.  Tanto somos distinguidos numa faceta como de repente somos apontados como  atrasados  noutras. De qualquer forma, nesta área do turismo, um dos grandes desafios dos tempos de hoje e do futuro, vencemos tudo e todos. É bom, sim senhor.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

5 de Outubro — Independência de Portugal e implantação da República

Tratado de Zamora

Proclamação da República

O 5 de Outubro assinala dois acontecimentos especiais e justificativos de celebração. Em 5 de outubro de 1143 foi assinado o Tratado de Zamora que estabeleceu a paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII, rei de Leão e Castela. A partir daí, D. Afonso passa a assumir-se como Rei de Portugal, embora o reconhecimento do Papa tenha surgido somente em 1179. 
O outro acontecimento refere-se à implantação da República, no ano de 1910, que pôs termo à Monarquia. Celebra-se como feriado apenas esta efeméride, mas seria justo evocar festivamente o célebre tratado, pois sem ele talvez fôssemos hoje uma nação integrada na Espanha, tal como aconteceu com a Catalunha. Admito isso como mera hipótese, já que o mundo ao longo dos séculos deu muitas voltas, conseguindo Portugal, afinal, impor a sua identidade e independência. 
Acontece que estas datas passam, por norma, desligadas do quotidiano do nosso povo, que goza tão-só um dia de descanso, sem qualquer celebração promovida pelas entidades oficiais, para além das que se realizam na capital do país. Então, permitam-me que sugira apenas umas leituras alusivas às duas efemérides. Digo duas, porque sem a primeira nunca teria lugar a segunda.

domingo, 1 de outubro de 2017

Portugal eleito melhor destino europeu

Recanto do Jardim Oudinot

«Portugal ganhou, pela primeira vez, o prémio de melhor destino europeu dos World Travel Awards, os 'óscares do Turismo' numa cerimónia que decorreu hoje, em São Petersburgo, na Rússia.
Presente na cerimónia, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, comentou que receber esta distinção inédita "é uma honra e um grande orgulho" e mostra que "todo o país é um ativo incrível e motivo de visita".
Para a governante, o prémio é resultado do "empenho de todos em tornar Portugal um destino turístico de excelência, com uma diversidade de oferta única e que se estende por todo o território".»


NOTA: Mais uma vez, Portugal é referenciado pelo World Travel Awards como um país de nível superior na área do Turismo, o que representa uma mais-valia para a imagem deste recanto à beira-mar plantado, no dizer do grande Camões. O Turismo prova assim que é, para nós, uma enorme fonte de rendimento e de emprego para imensa gente. Resta saber, contudo, se as remunerações são compatíveis com o esforço despendido pelos trabalhadores. 
Para já, olho com inegável interesse para esta classificação que nos coloca no topo da lista de quem faz turismo. E não me refiro apenas aos endinheirados, porque há zonas de lazer para todos os preços e para todos os gostos. 
Há, realmente, de Norte a Sul de Portugal Continental e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, paisagens deslumbrantes e estruturas turísticas capazes de ocuparem lugar cativo na memória de quem nos visita, mas também na alma das nossas gentes. 

sábado, 30 de setembro de 2017

Ruth Manus — Coisas que o mundo inteiro deveria aprender com Portugal


Portugal é um país muito mais equilibrado do que a média e é muito maior do que parece. Acho que o mundo seria melhor se fosse um pouquinho mais parecido com Portugal.
Dentre as coisas que mais detesto, duas podem ser destacadas: ingratidão e pessimismo. Sou incuravelmente grata e otimista e, comemorando quase 2 anos em Lisboa, sinto que devo a Portugal o reconhecimento de coisas incríveis que existem aqui  - embora pareça-me que muitos nem percebam.
Não estou dizendo que Portugal seja perfeito. Nenhum lugar é. Nem os portugueses são, nem os brasileiros, nem os alemães, nem ninguém. Mas para olharmos defeitos e pontos negativos basta abrir qualquer jornal, como fazemos diariamente. Mas acredito que Portugal tenha certas características nas quais o mundo inteiro deveria inspirar-se.
Para começo de conversa, o mundo deveria aprender a cozinhar com os portugueses. Os franceses aprenderiam que aqueles pratos com porções minúsculas não alegram ninguém. Os alemães descobririam outros acompanhamentos além da batata. Os ingleses aprenderiam tudo do zero. Bacalhau e pastel de nata? Não. Estamos falando de muito mais. Arroz de pato, arroz de polvo, alheira, peixe fresco grelhado, ameijoas, plumas de porco preto, grelos salteados, arroz de tomate, baba de camelo, arroz doce, bolo de bolacha, ovos moles.
Mais do que isso, o mundo deveria aprender a se relacionar com a terra como os portugueses se relacionam. Conhecer a época das cerejas, das castanhas e da vindima. Saber que o porco é alentejano, que o vinho é do douro. Talvez o pequeno território permita que os portugueses conheçam melhor o trajeto dos alimentos até a sua mesa, diferente do que ocorre, por exemplo, no Brasil.

Ler mais aqui 

NOTA: A sugestão de leitura veio do meu amigo João Marçal e eu não a atirei para o lixo. Partilho porque é bom saber o que se pensa de Portugal e dos portugueses.  

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

PORTUGAL - O terceiro país mais pacífico do mundo

Pombal
Torreira
Moliceiros
Santuário de Schoenstatt - Gafanha da Nazaré

Confesso que às vezes fico zangado com certas apreciações, pela negativa, feitas ao nosso país. Eu sei que há muita coisa errada a carecer de correção e de alguns saltos rumo a um futuro risonho para os portugueses, muitos dos quais sobrevivem com míseros ordenados e pensões de reforma que são uma vergonha para um país civilizado. Contudo, fico feliz, quando se diz que Portugal está em 3.º lugar na lista dos países mais pacíficos do mundo. Valha-nos isso.

Vi aqui 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Coisas que não interessam a ninguém

Uma crónica de Vítor Bento 
para nos levar a pensar 
um pouco 


«Portugal tem uma das perspectivas demográficas mais desfavoráveis da Europa, quando esta já as tem mais desfavoráveis face ao resto do mundo. Segundo projecções da Nações Unidas, a população portuguesa deverá reduzir-se pelo menos até 2050, sendo a redução particularmente acentuada no segmento etário entre os 20 e os 64 anos. Por outro lado, e como consequência do envelhecimento da população, o segmento com idade igual ou superior a 65 anos continuará a crescer.»
(...)
«Há 50 anos, existiam cerca de 5.5 pessoas com idade entre os 20 e os 64 anos (potenciais contribuintes líquidos do Orçamento) por cada pessoa com idade igual ou superior a 65 anos (potenciais recebedores líquidos do Orçamento). Actualmente, essa relação andará na ordem dos três para um e em 2050 prevê-se que seja de 1.4 para 1 (isto é, metade da actual).»

Ler mais no DN

quinta-feira, 16 de março de 2017

Márcio Walter: Minhas andanças por Portugal

Texto e fotos partilhadas por Márcio Walter 

Márcio Walter e Fernando Martins na Costa Nova
O título do livro “Viagens na minha terra”, de Almeida Garrett, sempre me chamou a atenção por dois motivos: a ação (viagens são coisas que sempre gostei de fazer desde pequenino) e o lugar (“na minha terra”). Obviamente, Garrett falava sobre sua jornada entre Lisboa e Santarém, dentro do Portugal do século XIX, num período de guerra entre liberais e miguelistas. Todavia, no meu imaginário, essas viagens seriam atemporais e sem dissensões. 
Como bisneto de portugueses por ambas as partes de minha família, Portugal sempre foi uma memória presente para mim – memórias tidas por outros num passado próximo e contadas por terceiros que as narravam vividamente como se tivessem feito parte delas. Daí, minha sensação de que as terras das quais Garrett falava também eram minhas. Por isso o desejo de um dia entrar num comboio (ou trem, como dizemos pelas bandas de cá do Atlântico) e de sua janela observar os olivais, o mar português, os rios, os montes e as casas cujas imagens se pintavam em minha memória-fantasia desde a mais tenra infância. 

Márcio em Lisboa
Em dezembro de 2015, devido a uma pesquisa genealógica iniciada no ano anterior, pus os pés sobre o solo lusitano pela primeira vez. Quão maravilhosa a sensação de sair do aeroporto e sentir a frescura do ar invernal de Lisboa, o lugar que serviu de modelo para a criação da minha cidade natal de São Salvador da Bahia. Caminhar pelas pedrinhas brancas da calçada, subir e descer ladeiras de pedras negras, olhar ao lado e ver a arquitetura barroca das igrejas e casas, escutando o som do fado vindo de algum lugar, me fez sentir em casa duas vezes. Pois, ali, eu via a imagem de minha própria terra americana fincada no continente europeu e ao mesmo tempo revivi as fantasias criadas no tempo de miúdo quando as histórias de meus antepassados me eram contadas. Lisboa, então, começaria a ser o sítio de chegada e partida, porque muito mais se há de ver por esse país geograficamente pequeno, mas absolutamente grandioso em sua história, sua cultura e seu povo afável, acolhedor e de espírito inquebrantável.

Márcio em Coimbra
Não fiz o percurso de Garrett, minha primeira parada depois de Lisboa, ao contrário de ser Santarém, foi Coimbra, a cidade em cuja universidade a grande parte dos poetas e intelectuais brasileiros tinham estudado desde o século XVII. Ouvir anunciar no autofalante que era a “próxima paragem Coimbra B”, fez com que meu corpo sentisse um choque de excitação. Descer à rua, ver a torre Cabra cortando o céu no alto da colina, sentir a brisa que subia do Mondego, ouvir as vozes e o sotaque pelo caminho, era muito melhor do que ver o país apenas da janela do comboio – essas paisagens vistas de longe e como observador apenas deixei-as para os pequenos lugares por onde passei a caminho de Figueira da Foz, Conimbriga, Foz de Arouce, Arganil ou Lousã, esses sítios outrora afastados de mim e ao mesmo tempo tão próximos, quer fosse pela genealogia, quer pela beleza e significado de cada um -, porque em Portugal o que vale mesmo é saltar fora do trem ou dos autocarros e viver cada sítio, cada meia de leite com tostas enquanto moradores locais, sempre muito receptivos aonde eu fui, conversavam comigo e me contavam suas histórias e eu descobria as minhas. 
Coimbra, muito além de ser um lugar de minha própria ancestralidade, é também o parque, os mosteiros, as ladeiras e a gente bacana com quem se toma um café à Portagem e se vê o pôr do sol entre conversas amistosas, aliás, não só Coimbra. 

Márcio em Aveiro, Costa Nova  e praia
Lembro de fazer o mesmo sentado em frente à Ria de Aveiro, observando o vai e vem dos moliceiros coloridos sarapintando a paisagem com cores que não eram muito distantes daquelas da Costa Nova, cujas casas são uma atração à parte. Sentando ao cais de onde vemos a imensa ria de um lado e a arquitetura vibrante de outro – onde mais se pode sentir em dois mundos tão diferentes e de forma tão única? Onde se tem a natureza refletida na areia de cor bege, na água clara molhando os pés próximo aos antigos/renovados palheiros ali mesmo ou um pouquinho mais adiante na Barra ou pelo píer da Vagueira e pelos restaurantes de enguias fritas ou stands de tripas recheadas com ovos moles. Ali mesmo em Aveiro se pode deixar o coração e a alma repousando serenos, vendo a água chegar à praia onde antigamente os bois puxavam a pesca.
Minhas andanças por Portugal geralmente se fixam entre Aveiro e Coimbra por conta das pesquisas que faço, mas obviamente Portugal se estende muito além desse eixo. Por exemplo, não muito longe dali, encontrei a Ribeira onde as famosas tripas do Porto são servidas com o vinho suave e os transeuntes se reúnem aos montes para ouvir cantores que fazem seus shows ao ar livre aos pés da Ponte Luís I. À qual também se pode subir e observar o D’ouro correr livre sob nossos pés enquanto a ponte treme com o trem que passa. A linda, antiga, mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto, sua história de resistência e lealdade encerrada naquelas muralhas e prédios centenários, as vinhas e os barcos cortando o longo e antigo rio, isso, para o turista de olhar encantado (e quem não se encanta?!) não é nem de longe apenas mais uma paisagem nas muitas fotografias e selfies obrigatórios, mas uma lembrança que se gruda ao espírito para nunca se esvanecer. 
Caminhar por aquelas ruas nos traz uma sensação de transposição no tempo e no espaço, um lançar-se em algum lugar onde o sonho e a história se confundem. Onde tudo no resto do mundo parece ser sombras. 

Márcio no Porto 
A cidade do Porto pela qual me apaixonei num dia de domingo, parece mesmo ser daqueles lugares que aguçam a fantasia e inspiram poetas e soldados, racionais e emotivos. O Porto tem seu charme, sua mágica sedutora como as notas da música triste que soa pelas esquinas e nos restaurantes famosos. Entretanto, em Portugal se vai de encanto em encanto, de fascinação em fascinação por entre os diversos outros lugares no país de Florbela Spanca. 
Ver-me às portas de Braga, seus santuários, seu Bom Jesus do Monte e as escadarias que o cortam num zig-zag de beleza única, como únicos são seus jardins espraiando-se ao longo das ruas do Centro, não é inferior a nenhum outro lugar que no país dos lusos eu tenha visitado – cada lugar é único e igualmente diferente. Cada cheiro (sim! Há cheiros em Portugal que me pareceram peculiares), cada lufada de vento, cada praça com sua igreja central de campanários antigos nos faz remontar na história e nas eras, nos levando ao caminho de onde outrora se passava devagar a pé ou no lombo de animais e agora velozes como nos poemas de Álvaro de Campos. Portugal tem de tudo um pouco (ou muito)! 

Márcio em Viana
Como nos lembra a estátua postada em frente a ponte sobre o Rio Lima, com os touros, que aravam o chão, ajudando os camponeses em sua lida a cujo redor estão carros e buzinas e música cortando o ar da vila mais antiga do país. Lá, onde o Santo Antônio multicolorido abençoa seus habitantes e de onde podemos chegar rapidamente a um outro lugar santo, à capela da Senhora de Castro, de onde se vê correr o Rio Lima a desembocar no mar, passando por entre casas e bosques e bancos de areia da linda e acolhedora Viana do Castelo. Quem não se emociona com aquela visão estonteante a partir da igreja de Santa Luzia, a ver o mar, a terra, a floresta se abraçarem num amor profundo? 
Passear por Portugal para mim é como fazer uma viagem em quatro dimensões: emocional, cultural, histórica e linguística. 
Não é necessário dizer aqui o porquê da história, pois esta mesma se manifesta em cada casa, em cada rua, em cada aldeia, pois quem anda pelas ruas seculares logo a percebe, mesmo sem os olhos abertos. 
A cultura, por sua vez, manifestada na sua culinária única - do bacalhau aos doces, da ginjinha ao vinho do Porto, e tripas e chanfana e arroz de tamboril. E nas cavacas arremessadas da capela de São Gonçalinho, em Aveiro, numa demonstração da fé imortal de um povo fervorosamente religioso, a sair em procissão pelas ruas nos dias santos, invocando seus deuses e heróis e mártires ao estilo romano. Mas não só nisso! O que não dizer dos trajes e danças típicos de Viana, dos Açores, da Madeira e do orgulho estampado nos rostos dos que fazem e dos que veem a sua tradição recontada?!
A emoção que se sente é de excepcional profundidade por motivos que ultrapassam a explicação. E não para simplesmente por aí pelas demonstrações da alma desse povo, mas se propaga pelas risadas ao escutarmos palavras tão corriqueiras dos discursos diários que para nós, falantes do português americano, têm sentido totalmente diverso e que nos arrancam as gargalhadas sob o olhar atônito de nossos interlocutores. Vocábulos tais quais “rapariga”, “cu”, “puto” e “biscate” fazem os brasileiros, mesmo divertidos, corarem dependendo do caso. Pois ao fazerem o tal Acordo Ortográfico, não levaram em conta a semântica. 
Em Portugal, aprendi um novo português, retomei palavras de vocabulário visto apenas em livros, tive de tomar cuidado com expressões comuns a ambos os nossos portugueses (europeu e americano), mas que para vós vos fazem corar. Sigo, entretanto, a ter dificuldades em usar o “tu”, uma vez que na minha comunidade linguística de Salvador da Bahia o utilizamos apenas para nos referirmos a Deus em oração (“você” é o que usamos informalmente. Formalmente dizemos “o senhor/a senhora”). Seja tal qual for, como disse o Caetano Veloso com ecos do Pessoa: “Gosto de sentir minha língua roçar a língua de Luís de Camões (...) minha pátria é minha língua”.
Só mesmo visitando, fazendo viagens nessa “minha” terra, agora fixada para sempre em meu coração, é que se pode entender - de forma pessoal e única – toda a extensão do que é estar em Portugal, do que significa tomar um café à beira do Tejo enquanto se come um pastel de Belém (ou em qualquer outro sítio, com qualquer nata, ovos moles, bolas de Berlim!). Andar em Portugal, para mim, é redescobrir o ar de admiração, o coração bater apaixonado e a beleza dos dias passando leves.

Ver blog do Márcio aqui 

oooooooooooooooo

NOTA: Há encontros pessoais providenciais. Surgem quando menos se espera e ocorrem ao sabor da maré. Uns terminam levados pelas ondas e outros ficam na praia abertos ao diálogo. Foi assim  com Márcio Walter que veio do Brasil à procura dos seus ancestrais, oriundos da terra dos ílhavos e da banda da  Lusa Atenas. E bateu à minha porta e o diálogo franco aconteceu. Umas pistas para achar os Rocha-Carolas, que os há em abundância aqui à nossa porta. E Márcio calcorreou o que era necessário. E achou o que procurava.
Jovem viajante do mundo, conhece terras e gentes de cada canto da Europa. Porventura de outros continentes, a partir do seu Brasil, país que foi filho e há muito virou irmão de Portugal.
Por aqui  fez amizades, partilhou   conhecimentos, descobriu a nossa cultura, o nosso linguajar, as nossas tradições. Ficou fascinado pelas paisagens lusas, leu os nossos clássicos, respirou os ares marítimos e serranos deste país à beira mar plantado,  saboreou os nossos petiscos, sentiu o inverno português e europeu, gozou a frescura da primavera florida e o calor ameno do nosso verão, e ficou a saber que os nossos outonos avisam mesmo que o frio está a chegar. E fez amigos.

Um abraço,  meu caro Márcio

Fernando Martins                                                                              

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

À descoberta… de Portugal

Crónica de férias de Maria Donzília Almeida

À sombra
Madona
Espreguiçadeiras em setembro
Vilamoura
Seaguls
Entardecer
“E setembro chegou, vamo-nos separar…” rezava assim a canção do Duo Ouro Negro nos tempos da juventude em que o tempo fluía pachorrentamente. Era o tempo dos sonhos, das ilusões, dos amores do verão que viam chegar o seu termo… como castelos na areia.
O par romântico Johny Halliday e Sylvie Vartan era o ícone da canção ligeira dos anos sessenta, com que os jovens se identificavam e lhes povoava o imaginário, em tempos de lazer.
O mês de setembro fazia a transição entre o período mais ou menos longo das férias e o início das atividades em vários setores da vida do país – La Rentrée.
Hoje, na senioridade, mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades. Férias podem ser sempre que o homem quiser…ou quando a mulher decidir…

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Portugal tem as melhores estradas da Europa

Afinal, somos um país bem estruturado! 
Vejam só: A nível de autoestradas 
somos os melhores da Europa



«Portugal completou já a rede transeuropeia principal de transportes rodoviários e tem nesta área infraestruturas da melhor qualidade europeia, segundo o painel de avaliação de transportes da Comissão Europeia, hoje divulgado.»

Li no Sapo

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Poesia para este tempo

Um poema de Miguel Torga


LAMENTO

Pátria sem rumo, minha voz parada
Diante do futuro!
Em que rosa-dos-ventos há um caminho
Português?
Um brumoso caminho
De inédita aventura,
Que o poeta, adivinho,
Veja com nitidez
Da gávea da loucura?

Ah Camões, que não sou, afortunado!
Também desiludido,
Mas ainda lembrado da epopeia...
Ah, meu povo traído,
Mansa colmeia
A que ninguém colhe o mel!...
Ah, meu pobre corcel
Impaciente,
Alado
E condenado
A choutar nesta praia do Ocidente...

Chaves, 11 de setembro de 1975

Diário XII

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Férias — Conhecer o nosso país

Santa Maria da Vitória (Mosteiro da Batalha)
Com as viagens pelas autoestradas, onde as houver, perdemos de vista o nosso país real. A pressa que elas permitem não nos deixa olhar para o lado para sentir o palpitar da vida nas aldeias, vilas e cidades de Portugal, quantas delas cheias de episódios históricos com marcas indeléveis do passado e até do presente. Daí que neste espaço me atreva a desafiar os nossos leitores para, quando houver vagar, circularem por recantos nunca ou raramente apreciados. As férias podem servir para isso mesmo.
Penso que ninguém duvidará da necessidade de conhecer mais de perto o nosso Portugal com tantos séculos de história, contados desde 1143, quando D. Afonso Henriques se autoproclamou rei, ou a partir de 1179, data em que o Papa reconheceu a nossa independência, ao jeito da ONU naquela longínqua era.
Felizmente, as autarquias têm desempenhado um papel preponderante ao nível do nosso património histórico e artístico, não faltando folhetos promocionais e outra literatura que nos servem de guias turísticos, fornecidos gratuitamente. Basta parar, perguntar e partir à aventura. 
Depois, há que contemplar a natureza e os testemunhos históricos, retratados em monumentos e estátuas, mas ainda na toponímia de cada povoação. Cada um deles é uma lição.


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