sábado, 18 de julho de 2015

Postal Ilustrado: Última Ceia

Exemplo de humildade 
e de serviço aos outros

Um trabalho do artista Manuel Ângelo Correia (Foto de Gabriel Faneca)

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a Sua hora de passar deste mundo para o Pai, levanta-se da mesa, tira as vestes e, tomando uma toalha, coloca-a à cinta. Depois deita água numa bacia e começa a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha. Assim se lê no Evangelho de S. João, capítulo 13. Esta cena bíblica, uma das mais conhecidas, associada à última ceia de Jesus com os seus amigos, tem tido lugar garantido nas artes através dos séculos, ficando na história como exemplo de humildade e de serviço aos outros.

Já não há mordaças, nem ameaças

Maria Barroso


Já não há mordaças, nem ameaças, nem algemas
que possam perturbar a nossa caminhada, em que os
poetas são os próprios versos dos poemas e onde
cada poema é uma bandeira desfraldada.

Ninguém fala em parar ou regressar. Ninguém
teme as mordaças ou algemas. – O braço que
bater há-de cansar e os poetas são os próprios
versos dos poemas.

Versos brandos… Ninguém mos peça agora.
Eu já não me pertenço: Sou da hora.
E não há mordaças, nem ameaças, nem algemas

que possam perturbar a nossa caminhada, onde
cada poema é uma bandeira desfraldada e os
poetas são os próprios versos dos poemas.


Sidónio Muralha, "Soneto Imperfeito  da Caminhada Perfeita"

Nota: Por sugestão do Caderno Economia do EXPRESSO, como um poema que Maria Barroso (1925-2015) mais apreciava dizer em público.

Francisco e o "crucifixo comunista"

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias


"As ideologias terminaram 
sempre em ditaduras. 
Pensam pelo povo, 
não deixam o povo pensar"

1. Francisco voltou ao seu continente. Numa maratona de oito dias, percorreu três países - Equador, Bolívia, Paraguai -, que escolheu, entre os mais pobres, ficando bem clara a agenda religiosa, social e política deste pontificado: a Igreja esteve, concretamente na América Latina, ao lado dos vencedores e opressores, mas agora fica do lado dos pobres e desprotegidos. E aí está o pedido humilde de perdão "não só pelas ofensas da própria Igreja, mas também pelos crimes contra os povos indígenas durante a chamada conquista da América".

Férias ao estilo de Jesus

Reflexão de Georgino Rocha


«O descanso e o lazer são vitais 
para a pessoa cultivar o seu ser integral. 
Fazem bem ao corpo e ao espírito»

“Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco” é o apelo/convite e a recomendação de Jesus, após ter acolhido e ouvido os discípulos regressados da primeira experiência missionária. Mc 6, 30-34. A narração do que acontecera deixava perceber que a missão decorrera bem. As instruções tinham sido observadas. A confiança na palavra do Mestre estava confirmada. O êxito enchia de alegria contagiante o coração de todos. A sobriedade de meios, a simplicidade de vida, a itinerância doméstica, a eficácia do anúncio, a libertação do espírito oprimido pelas forças do mal são credenciais comprovadas e adquirem valor distintivo de quem é discípulo de Jesus em qualquer circunstância. Partilham o belo da missão. Nada que pareça fofoquice, reacções negativas das pessoas, sacudidelas do pó das sandálias, comentários negativos ào que viram e ouviram.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Abafai meus gritos com mordaças

Maria Barroso


Abafai meus gritos com mordaças,
maior será a minha ânsia de gritá-los!

Amarrai meus pulsos com grilhões,
 
maior será minha ânsia de quebrá-los!

Rasgai a minha carne!
 
Triturai os meus ossos!

O meu sangue será minha bandeira
 
e meus ossos o cimento duma outra humanidade.

Que aqui ninguém se entrega
 
— Isto é vencer ou morrer —
é na vida que se perde
Que há mais ânsia de viver!

Joaquim Namorado, "Promete"

Nota: Sugestão do Caderno Economia do EXPRESSO, como um poema que Maria Barroso (1925-2015) mais apreciava dizer em público.

Missa Nova do Padre João Santos, na Gafanha da Nazaré

O padre não pode ser de Deus 
se não for para os outros 


No momento da partilha do bolo

«Eu venho, Senhor, à vossa presença;/Ficarei saciado ao contemplar a vossa glória./Ficarei saciado ao contemplar a vossa glória.» Foi ao som deste cântico, entoado por toda a assembleia, que enchia por completo a igreja matriz da Gafanha da Nazaré, que o Padre João Santos entrou no templo para celebrar a Missa Nova. Ordenado no dia anterior, 12 de julho, na Sé de Aveiro, por D. António Monteiro, presidiu pela primeira vez a uma eucaristia na nossa paróquia, na segunda-feira, 13 do mesmo mês, na qual se celebraram os 68 anos da ordenação do Padre José Lourenço e os 18 anos dos Padres Pedro José, Ângelo Silva e António Torrão. 
O Padre João Santos que estagiou, como cooperador, nas paróquias das Gafanhas da Nazaré, Encarnação e Carmo, sob a orientação do Padre Francisco Melo, mostrou-se grato pelo apoio que recebeu da equipa sacerdotal responsável pela paroquialidade das três Gafanhas, que todas contribuíram para esta festa significativa, mas não deixou de sublinhar quanto recebeu do Padre Francisco Melo: amizade, confiança, e sentido de organização e obediência.
À homilia, o Padre João Santos referiu que o sacerdote «é sinal de que Deus nunca abandona o Seu Povo nesta caminhada até à nossa morada permanente», adiantando que «é no acolhimento da Palavra de Deus que de facto se joga a nossa vida, mesmo no meio das dificuldades». E frisou que não nos podemos deixar «prender pelo medo da desconfiança nem da tristeza», sendo «luzeiros da Vida de Deus, sem termos medo da bondade nem da ternura, como tantas vezes nos recorda o Papa Francisco». E acrescentou: «Não tenhamos dúvida de que aquilo que fizermos aos mais pequeninos ao próprio Cristo o fazemos.»

Porto de Aveiro


No site da Comunidade Portuária do Porto de Aveiro pode ser apreciado um bloco de fotografias que nos dão uma ideia da beleza desta área situada no Gafanha da Nazaré. Visite o site aqui.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Construtores do Reino de Deus

Bispo de Aveiro na Eucaristia do Crisma:

É importante saber que outros 
foram à nossa frente na santidade

Sara Raquel foi batizada antes de ser crismada

«Quem é Jesus para mim, que vou receber o sacramento do Espírito?» Este foi o desafio que D. António Moiteiro, Bispo de Aveiro, lançou aos 59 jovens que foram crismados na igreja matriz, no sábado, 20 de junho, na eucaristia das 19 horas. Igreja cheia de fiéis, onde decerto pontificaram familiares e amigos dos que assumiram a missão de testemunhar Jesus Cristo na vida pessoal e comunitária, nomeadamente, na família, no trabalho, no lazer, mas ainda na cultura, no desporto e no empenho social e caritativo. A Sara Raquel, antes de receber o sacramento da Confirmação, foi batizada e nesta Eucaristia também comungou pela primeira vez.
Numa alusão concreta ao Evangelho do XII domingo do tempo comum, D. António questionou os crismados sobre a figura de Cristo, «o homem a quem o mar e o vento obedecem», lembrando que Jesus «não é apenas uma figura do passado», porque está sempre connosco. E acrescentou: «É o Espírito Santo que vos dá a verdadeira vida; vida que vós ides viver e testemunhar.»
O Bispo de Aveiro convidou todos os presentes a pedirem ao Espírito Santo que os fortaleça, ajudando-os a serem «cristão a sério», qual «pequena semente — referida no Evangelho — que se vai tornar numa árvore frondosa». E explicou: «Essa semente vai fazer de vós construtores do Reino de Deus.»

ADIG reuniu-se com CMI

Centro Cultural

À semelhança do que aconteceu com a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, a ADIG reuniu-se com a CMI, para lhe apresentar uma lista de problemas que esperam solução, nomeadamente, a cedência do Auditório do Centro Cultural para espetáculos das associações da nossa terra, maior equilíbrio entre o número de espetáculos nas freguesias de São Salvador e Gafanha da Nazaré e manter o polo museológico “Casa Gafanhoa” aberto ao público, com regularidade, conforme se lê em comunicado de 5 de Junho. A ADIG ainda pede à autarquia ilhavense que pressione a Cimpor e a Administração do Porto de Aveiro para a colocação duma barreira eólica, que defenda a Gafanha da Nazaré do transporte de poluentes, em especial Petcoke e Clinquer, sobre a cidade e povoações a sul, bem como lembra a necessidade de colocação de sistemas de monitorização contínua da qualidade do ar.



segunda-feira, 13 de julho de 2015

XXXII Festival de Folclore na Gafanha da Nazaré

O Etnográfico dá-nos garantias 
de podermos preservar 
a nossa identidade


José Augusto Rocha foi intérprete junto do grupo francês

No sábado, 4 de julho, realizou-se o XXXII Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré, este ano enriquecido pela participação do Grouype Folklorique “Terre Baugeoise”, uma comunidade do oeste da França, situada no departamento de Maine-et-Loire. Os outros grupos, para além do anfitrião, Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN), foram o Grupo Folclórico de Santa Maria de Moure (Barcelos), Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa (Maia) e o Grupo Folclórico de Danças e Cantares “O Cantaréu” (Vila Real), que atuaram, à noite, no jardim 31 de Agosto, animando quantos apreciam as tradições dos antepassados de cada região representada.

Museu de Ílhavo

Férias aqui à volta 
sem grandes despesas



O Museu de Ílhavo, com todo o seu riquíssimo acervo relacionado com a Pesca do Bacalhau e com a Ria, oferece ainda o já célebre Aquário de bacalhaus, o único em Portugal. Recentemente considerado um dos 20 mais espetaculares edifícios do mundo, o aquário permite uma observação próxima com o fiel amigo de todas as mesas portuguesas. Os bacalhaus, originários da Noruega e da Islândia, vivem num habitat natural, criado para o efeito. Pode informar-se pelo telefone 234 329 990.


Estou de volta


Uns dias sem escrever para o meu blogue souberam-me bem. Senti-me em férias, sem ofender a minha condição de aposentado. Olhei para o lado e retirei da minha cabeça o computador o o iPad. Passei por eles apenas para cumprir compromissos assumidos. E hoje, segunda-feira, estou de volta, sem correrias nem grandes azáfamas. 
Boa semana para todos.

domingo, 12 de julho de 2015

Vivemos na rua dos pobres

“Devíamos falar menos sobre a Grécia 
porque também vivemos na rua dos pobres”

Para vencer o clericalismo

Crónica de Frei Bento Domingues 

Para vencer o clericalismo 
é preciso escutar também, 
nas cidades e nas aldeias, 
a voz dos cristãos que lutam 
por uma Igreja de todos 
ao serviço da casa comum



1. A vida é feita de conflitos e consensos. As instituições precisam de mediações e instâncias que saibam estimular e regular a participação viva de todos os seus membros. Esta é também uma questão fulcral das Igrejas.
O último número da revista da faculdade de teologia, Didaskalia [1], é dedicado, precisamente, à Sinodalidade na Igreja. Não é importante apenas pela circunstância de continuar em debate o Sínodo dos bispos sob a família e de vários sínodos diocesanos. Merece especial destaque pela qualidade dos estudos reunidos, de várias nacionalidades, sobre um tema que percorre, desde o começo até aos nossos dias, os momentos mais marcantes da História da Igreja local e universal e que está longe de ter encontrado modalidades perfeitas, para não dizer minimamente aceitáveis.

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