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sexta-feira, 26 de maio de 2017

AMO O SILÊNCIO


Amo o silêncio e as vozes que insinuam,
Meigas ciciam, musicais, veladas,
Fracas, serenas, pálidas, cansadas,
Doces palavras que no ar flutuam.

Amo o silêncio e a luz difusa… E amo
A tarde cor de cinza, a chuva calma,
E o mar sem ondas, liso como a palma
Da minha mão aberta… E em cada ramo

Das árvores sem folhas, amo os verdes
Musgos pendentes, flácidos, em tiras…
Assim, minh’alma extática, suspiras,
Meu coração tranquilo, assim te perdes!

Rude fragor do mundo, sombra fria,
Passa de largo! Não me acordes, não!
Deixa correr a fonte da ilusão,
Enche-me a vida de melancolia…


Cabral do Nascimento 

NOTA: Editei este poema há anos. Hoje volto a ele porque o encontrei na minha memória. 

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