Ana Beatriz Ribau, 17 anos, sente que as artes dão liberdade à sua vida. Apresenta-se como uma jovem "otimista, alegre e faladora", que gosta de estar viva, aprender e experimentar o novo. No palco ou na plateia "não pára um segundo", como diz a mãe Anabela.
Aos seis anos integrou o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, motivada pelos dois irmãos mais velhos, Ricardo e Tiago, que já lá andavam. Porém, a paixão pelo folclore germinou com as visitas às romarias de Ponte de Lima que fazia com a avó materna, Laurinda, que nasceu e viveu naquela vila minhota, antes de se mudar para a Gafanha da Nazaré, onde construiu família.
O folclore trouxe à juventude de Beatriz, como gosta de ser chamada, “aprendizagens e vivências muito ricas”. Nas suas palavras: “Aprendi a conhecer as raízes, as tradições e a história da minha região, aprendendo danças, músicas e trajes que transportam a sua identidade. Desenvolvi também habilidades como trabalho em equipa, disciplina e respeito pelas diferenças culturais”.