sábado, 7 de julho de 2018

Papa recebe fato de astronauta


Astronautas da Estação Espacial Internacional ofereceram hoje (8 de junho) ao papa Francisco uma réplica do fato-macaco azul que usaram na missão da plataforma, a 53.ª, que decorreu entre setembro e dezembro de 2017.

«Dado que o hábito faz o monge, pensámos mandar fazer-lhe um fato de voo como o nosso», afirmou o engenheiro italiano Paolo Nespoli durante a audiência no Vaticano, a que Francisco respondeu: «Ok, então você vai planear a minha viagem».

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FÉRIAS: Colónia Agrícola









Em tempo de férias, de olhos bem abertos, vá à descoberta da Colónia Agrícola. Faça umas boas fotografias e procure conhecer a história daquele espaço verdejante. Verá que vale a pena. E já agora, faça como antigamente. Leve um farnel e respire o ar puro.

Nota: Eu dou uma ajuda para conhecer a Colónia Agrícola 

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Papa lembra compromissos ecológicos



O Papa Francisco, apesar da sua  idade avançada, continua atento à vida (ir)responsável de todos os cidadãos, estados e instituições, denunciando o que urge fazer em defesa do planeta Terra. Hoje, no Vaticano, defendeu um maior compromisso ecológico ao nível dos governos e instituições financeiras internacionais, exigindo a todos que honrem os objetivos assumidos no Acordo de Paris, em 2015. “Todos sabemos que muito deve ser feito para concretizar este acordo. Todos os governos deveriam esforçar-se para honrar os compromissos assumidos em Paris para evitar as piores consequências da crise climática”, 
Se é verdade que Governos e instituições financeiras, entre outras, têm obrigações na área do ambiente, também é justo frisar que o mesmo tem de ser pedido a todos os cidadãos, a começar por cada um de nós. Realmente, temos de agir com empenho, antes de clamarmos contra a inoperância dos governos e das autarquias.

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Alegrai-vos e exultai

Anselmo Borges

«A vida é uma missão, que se cumpre na contemplação e na acção. O que não santifica é "um compromisso movido pela ansiedade, o orgulho, a necessidade de aparecer e dominar", "as novidades contínuas dos meios tecnológicos, o fascínio de viajar, as inúmeras ofertas de consumo", menosprezando os momentos de quietude, solidão e silêncio para estar consigo e diante de Deus, ou quando "tudo se enche de palavras, prazeres epidérmicos e rumores a uma velocidade cada vez maior; aqui não reina a alegria, mas a insatisfação de quem não sabe para que vive".»


1. Estava eu numa aula sobre uma compreensão holística de saúde e, dirigindo-me a uma aluna, perguntei: "Gostava de ser santa, não gostava?" E ela, aflita e cortante: "Não, nem pensar nisso!". Acrescentei: "No entanto, se pensar bem, é isso que todos queremos ser." E comecei a explicar, começando pelo tema em questão: o da saúde. Eu estou bem, mas bastaria uma unha encravada no dedo mindinho do pé esquerdo para já me sentir mal. A saúde está no funcionamento harmónico de todos os órgãos do corpo. Mas não basta, pois se eu não me der bem comigo, também me sinto mal. Há gente que não pode ver certas pessoas, só de vê-las ficam doentes. Para estar são, é necessária uma relação boa com os outros. E se o que há para contemplar for apenas lixeiras? A saúde requer também uma relação bela e sadia com a natureza. Ah, e com a transcendência... Isso é dito, aliás, nas próprias palavras, no seu étimo. Saúde vem do latim salute, que significa simultaneamente saúde e salvação.

Astrologia, horóscopo e outras tretas



Os meus amigos já sabem que não acredito em  astrologia, horóscopos, tarot e outras tretas que de ciência nada têm, nem nunca tiveram. Mas sei que muita gente segue e consulta quem teima em brincar com a crendice do povo ignaro. E não há pessoas ditas cultas que alinham no mau gosto de ler os horóscopos que surgem em alguns órgãos de comunicação social, alinhavados por um qualquer estagiário, candidato a jornalista?
Também fico espantado com os anúncios publicitários dos profissionais do setor, mesmo nas TV. Como é possível as autoridades estatais permitirem tais embustes em pleno século XXI? 

NOTA: O título e a ideia de voltar ao tema está aqui

Estranha reação ao chegar a casa

Georgino Rocha

"A fé faz-nos conhecer Jesus e acolher a sua novidade que nos abre os olhos à verdade da realidade, nos leva a descobrir a presença oculta de Deus nos sofrimentos e fracassos da vida, como afirma São Paulo; que nos mostra portas abertas e caminhos longos onde se fecham as portas da sinagoga."

Jesus, após a primeira experiência da missão pública, regressa a casa, à terra natal, a Nazaré, aldeia onde se havia criado. Vem acompanhado pelos discípulos e o evangelista Marcos ( 6, 1-6)  deixa em aberto o leque de hipóteses para este regresso. Saudades da Mãe? Dar uma justificação a José, seu pai segundo a lei? Rever amigos? Apresentar a sua nova família, a dos discípulos? Reganhar forças porque sentia já alguma rejeição da parte dos ouvintes? Ou ainda outra que provavelmente será a mais verdadeira e ponderada, como a de anunciar o reino de Deus aos seus conterrâneos?

Que indicação preciosa nos dá esta atitude de Jesus. De vez em quando precisamos de regressar a casa, de mergulhar na memória, de procurar o calor dos vizinhos e amigos, de rever com novo olhar rostos familiares e o espaço onde nos criámos, de libertar sonhos que, então, acalentámos e estão em realização. Que humanidade nos deixa e que desafio nos faz! Que forma admirável de viver o tempo de modo saudável! Regressar “ao berço” faz-nos encontrar a identidade e realimentar a esperança, faz-nos realinhar a imaginação e empreender novas ousadias.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Preservação dos oceanos e educação para o Mar


A defesa e a preservação dos oceanos e a educação para o Mar são o mote para a consciencialização ambiental que a Câmara Municipal de Ílhavo promove durante o mês de junho. O “Mês Azul” decorre entre os dias 8 e 30 de junho e tem um conjunto significativo de atividades projetadas pela Autarquia. Sendo a proteção dos recursos naturais uma preocupação central deste Município, que se reflete na oferta educativa regular do Museu Marítimo e do Centro de Educação Ambiental, o “Mês Azul” reforça esta preocupação pedagógica da Autarquia com a natureza, através de ações de sensibilização ambiental, tendo como público-alvo não só a comunidade escolar, como as famílias. A programação tem como tema central a preservação dos oceanos e é constituída por oficinas, concertos e circo contemporâneo, destacando-se ainda a 14.ª edição do seminário “As escolas e o Coastwatch”.

Nota: Texto e imagem da CMI

Ver programa aqui 

Andreia Hall, professora da UA

“Um bom professor faz os olhos dos alunos brilharem, 
provoca-lhes um sorriso nos lábios e ilumina-lhes o caminho”

Andreia Hall

Andreia Hall é professora do Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro. Atualmente, dá aulas na licenciatura em Educação Básica e no mestrado em Educação e Formação. O que mais a fascina na sua atividade é a “possibilidade de ajudar os outros no seu percurso de crescimento e aprendizagem”. A docente é também coordenadora do Circo Matemático da Universidade de Aveiro, iniciativa para tornar a Matemática uma ciência divertida. Andreia Hall deixa um conselho aos seus alunos: “Pensem bem nas qualidades que se esperam num professor e mudem de curso se não as reconhecerem em si próprio´"

Ler entrevista aqui 

Faltará muito?


Ainda não será esta semana... segundo rezam as crónicas. Eu sei que pode chover em Aveiro quando o sol brilha na praia. Ainda faltará muito para cenas como esta na Praia da Barra? Vamos ter fé, que o verão acabará por nos bater à porta. E se assim for, com que prazer lhe abriremos a porta da nossa alegria!

Flor que não dura


Flor do meu jardim

Flor que não dura
Mais do que a sombra dum momento
Tua frescura
Persiste no meu pensamento.

Não te perdi
No que sou eu,
Só nunca mais, ó flor, te vi
Onde não sou senão a terra e o céu.


Fernando Pessoa,

No "Cancioneiro"

O maior navio de sempre no Porto de Aveiro





NOTAS:

1. Para quem, como eu, viu nascer e crescer o Porto de Aveiro, com a estrutura das últimas décadas, é sempre um prazer ler notícias destas.
2. Pessoalmente, assisti, há 10 anos, ao primeiro maior navio de sempre no Porto de Aveiro.

Eu conheço aquela cara de qualquer lado

Uma saudação a todos os nossos emigrantes 
que passam férias este ano entre nós

Em férias, minhas ou de outros, há muitos encontros inesperados. Em qualquer esquina, há rostos que me levam a pensar: — Eu conheço aquela cara de qualquer lado. É o tal déjà vu, reação do cérebro, julgo eu, que o leva a processar a questão para chegar a uma conclusão sobre os tais encontros inesperados. 
Ontem aconteceu-me precisamente isso. Numa grande superfície, quando me sentei para ler uma revista sobre assuntos de história, o N. olhou-me tão fixamente que me levou  a questioná-lo sobre se me conhecia. Mesmo antes de lhe lançar a pergunta, disse-me: — É de… no Canadá! Respondi que não. E a esposa, à sua frente, que apenas tinha visto de costas, logo acrescentou: — Foi confusão, desculpe. 
O sol obrigou-me a mudar de lugar e agora, voltado para a senhora, tirei uma conclusão, fruto do tal processamento do meu cérebro, que, como todos os cérebros, deve funcionar como os computadores. Os psicólogos saberão explicar melhor o que se passou. 
De imediato, levantei-me e dirigi-me ao casal. — Estou cá a pensar que vos conheço mesmo. Por favor, digam-me: — Moram por aqui perto de Aveiro? E a resposta foi pronta e em simultâneo: — Somos da Gafanha da Nazaré e estamos cá de férias, pois vivemos no Canadá. 

Fernando Martins 

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Férias — Escrever


Escrever
por prazer, por gosto, para ver
escrever para escutar o que o barulho comum encobre ou confunde
incluindo o barulho das palavras
Lavar as palavras até que elas fiquem
completamente puras e redondas e lisas
ou então ir pelos caminhos abundantes
ou então refazer, refazer indefinidamente
para abordar um pouco mais o que falta e insistir
escrever para chegar àquele ponto
que comunica com o que está para além e aquém de toda a palavra.


Maurice Bellet
In Cahiers pour croire aujourd'hui, Novembro 1993)
Trad.: MLPV/JTM

terça-feira, 3 de julho de 2018

"A Vida no Campo" — Leitura saborosa


Li, com a serenidade possível, “A Vida no Campo”, de Joel Neto, escritor que tive o prazer de conhecer no Porto, no lançamento do seu mais recente livro, “Meridiano 28”. Escusado será dizer que foi um prazer enorme saborear uma prosa tão escorreita, ou não fosse o autor um escritor de referência no panorama da literatura atual do nosso país. 
Joel Neto deixou Lisboa para fixar residência nos Açores, de onde é natural, concretamente na Terceira, local privilegiado para, no silêncio que convida à reflexão, escrever os seus livros e as suas crónicas que tem publicado no Diário de Notícias. Interrompeu essa colaboração há dias, para a retomar, porventura em janeiro, em moldes diferentes. Lia-as regularmente e muitas delas fazem parte do livro “A Vida no Campo”. O “Arquipélago” e “Meridiano 28” estão à espera de leitura em estante cá de casa. Serão, garantidamente, grandes momentos de satisfação interior. 
Das referências que li ao livro “A Vida no Campo”, registo a do crítico literário Pedro Mexia, publicada o Expresso, cujas sugestões sigo quando posso. Aqui fica: 

«A escrita é concisa, cuidadosa, composta palavra a palavra, sob pressão, de uma tranquilidade melancólica, atenta às mutações, aos hiatos, ao que fica do que passa. (...) "A Vida no Campo" é um "poema à duração". Um elogio da transmissão geracional, das boas pessoas, dos objectos herdados, da felicidade pela agricultura, do viver habitualmente. A Terra Chã desenha-se como uma hipótese de salvação pela Humanidade comum.» 

PEDRO MEXIA 

Há tempo para tudo



HÁ TEMPO PARA TUDO

Tudo neste mundo tem seu tempo;
cada coisa tem sua ocasião.

Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar;
tempo de derrubar e tempo de construir.

Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de as juntar;
tempo de abraçar e tempo de afastar.

Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar;
tempo de ficar calado e tempo de falar.

Há tempo de amar e tempo de odiar;
tempo de guerra e tempo de paz.

Ecle. 3, 1-8

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Não há vidas sem saída



«Um náufrago foi lançado pelas ondas para as costas de um ilhéu deserto. Todos os dias perscrutava o horizonte na esperança de uma ajuda, mas não avistava ninguém no mar.
Os dias foram passando e ele conseguiu construir uma cabana. Um dia, voltando da caça para encontrar alguma comida, encontrou a cabana em chamas, enquanto que densas colunas de fumo subiam ao céu. Ficou desesperado.
Mas no dia seguinte eis que vislumbra no horizonte um navio a dirigir-se para o ilhéu. Tinha sido o fumo a impeli-lo na direção daquela ilha.»

Li aqui 

NOTA: Imagem e texto do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura


Em tempo de férias, olhemos para o que nos rodeia



Pondo de lado a hipótese, por circunstâncias conhecidas, de sair em gozo de férias, vamos olhar para o nosso concelho com olhos bem abertos. Paisagens de encantos vários e gentes de simpatia extrema bem justificam uma atenção mais atenta. 
Da nossa ria e do nosso mar vale sempre a pena falar, porque haverá recantos a descobrir, experiências a usufruir, riquezas a explorar. Vamos no período de férias por aí, sem precisar de muito dinheiro ou até sem ele. 
Passeemos pela borda-d’água, mergulhemos na laguna ou no mar em dias de calmaria. Utilizemos os trilhos assinalados pela Câmara Municipal de Ílhavo e descubramos o que há de antigo e de mais moderno, com a finalidade de compreender o porquê das coisas. Há folhetos bastante úteis que podemos encontrar nos Postos de Turismo, onde os houver, sobretudo nas zonas balneares do nosso município. E assim, mais esclarecidos, poderemos ficar no que é nosso. 
Todavia, não vamos supor que já sabemos e conhecemos tudo, porque não é verdade. Somos muitas vezes uns puros analfabetos acerca do que nos envolve, optando, vezes sem conta, por outras terras e outras gentes e desprezando as nossas realidades quotidianas e históricas.

domingo, 1 de julho de 2018

Tolentino Mendonça: O 48.º bibliotecário do Vaticano

Entrevista conduzida por Miguel Marujo 
para o  Diário de Notícias


«O padre e poeta português é o novo bibliotecário e arquivista do Vaticano, ele que já tinha orientado o retiro quaresmal do Papa. Em entrevista ao DN recusa a "lógica das influências" e fala da sede que desinstala

José Tolentino Mendonça estava convencido que orientava o retiro quaresmal do Papa - estávamos em fevereiro - e voltava ao seu trabalho em Lisboa. Mas Francisco desinstalou-o e chamou-o a Roma, agora, para ser o responsável da Biblioteca Vaticana e do Arquivo Secreto da Santa Sé, dando-lhe a dignidade de arcebispo.

Depois de ser o primeiro português a pregar os exercícios espirituais ao papa, Tolentino chegará a Roma recusando qualquer influência especial junto de Francisco. "Um retiro tem outra natureza, bem distante da lógica das influências. A voz que aqueles que fazem um retiro procuram não é certamente a do pregador. E mais. De uma forma despojada, nem é sequer a sua própria voz. A única voz importante é mesmo a de Deus que ressoa no silêncio do coração. Tudo o resto é acessório", confessou ao DN.
É esta lógica despojada com que responde sobre a sua nomeação. "Eu estava convencido que fazia o retiro e voltava ao meu trabalho em Lisboa, de que gostava muito."»

Ler toda a entrevista no Diário de Notícias

Diário de Notícias aposta em novos desafios



Os que me seguem neste espaço sabem que já tenho o Diário de Notícias (por extenso) na mão. Encomendei-o na véspera, não fosse o diabo tecê-las. E quando cheguei ao quiosque lá estava o jornal guardado, escondido dos olhares dos clientes. 
Folheei-o com avidez para apenas em casa o saborear com calma. E comecei, logicamente, pelo editorial (sem essa indicação, porém) do diretor Ferreira Fernandes. Bem no seu estilo, que aprecio. 
Cada parágrafo, mais ou menos, poderia servir de mote a esta minha primeira referência ao mais antigo quotidiano de Portugal Continental, agora renovado. Mas fico-me pelas notas, oportunas, neste tempo do vale tudo a nível da comunicação social, com duas ideias:   “A semana das boas notícias" e “crónicas “edificantes e de enternecer”. Infelizmente, estas opções têm dado lugar ao mal-dizer, às raivas e ódios de estimação, às notícias falsa. Só quando  o homem morde o cão ou há faca e alguidar, no sentido literal ou metafórico, é que alguns jornalistas acordam. "São estas que vendem", dizem-me. 
No meu Pela Positiva, nem sempre segui o que me propus fazer desde que abri esta minha janela para o mundo. Terei que rever esta minha posição. Obrigado pela sugestão, Ferreira Fernandes. 

Fernando Martins

Não há milagres? (1)

Bento Domingues

1. Falou-se durante muito tempo do milagre económico alemão. Quando se deseja criticar uma gestão económica e financeira diz-se: não há milagres! Em clima de religião barata vem o velho ditado: fia-te na Virgem e não corras! São apelos sensatos para que as iniciativas humanas sejam pensadas e planeadas a tempo, executadas com rigor. Não deixar as nossas decisões ao Deus dará, pois Ele ajuda quem se sabe ajudar. Afirmar que não há milagres nem sempre significa uma atitude ateísta ou negação da providência divina. Pode ser apenas respeito pela responsabilidade humana com uma conotação teológica: não invocar o Santo nome de Deus em vão. 
Não é aconselhável dar demasiada importância à linguagem do quotidiano que, raramente, é fruto de grandes cogitações como, por exemplo, eu cá sou ateu graças a Deus. Usa-se o vocabulário mais disponível, marcado pelo contexto social e cultural de uma população. Há zonas do país nas quais um palavrão é, apenas, um recurso simples e rápido, para acabar com uma conversa que não leva a lado nenhum.

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