sábado, 12 de dezembro de 2015

Lar Nossa Senhora da Nazaré em almoço de Natal

Padre César na entrega das lembranças
O nosso prior, Padre César Fernandes, no almoço de Natal do Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Nazaré, marca o momento festivo com um gesto tão próprio desta época natalícia da entrega de lembranças aos funcionários da instituição. Este ato de generosidade, vivenciado por todos  através do jogo “amigo invisível”, proporcionou mais fraternidade entre os que contribuem para a boa harmonia e sentido de serviço aos outros, no  dia a dia do  lar que cuida de muitos idosos da nossa terra e não só.

Allahu Akbar

Crónica de Anselmo Borges 


«A verdade das religiões 
afirma-se na prática, 
no combate pela dignidade, 
justiça, direitos humanos»


1 Era uma viagem de altíssimo risco, que muitos desaconselharam. Mas Francisco achava ser seu dever visitar a África, o continente pobre. E foi ao Quénia, ao Uganda, à República Centro Africana, recusando colete à prova de bala e papamóvel blindado. Tinha mensagens essenciais para entregar: a denúncia do abismo entre a riqueza e a miséria; plantar uma árvore, num gesto simples, mas carregado de significado: "a mudança climática é um problema global" e exige "um novo estilo cultural": "frente à "cultura do descarte, "a cultura do cuidado"; sobretudo, apelar ao diálogo ecuménico e inter-religioso, que "não é um luxo, algo opcional, mas algo essencial" em ordem à paz. Na mesquita central de Bangui, recordou que cristãos e muçulmanos são "irmãos": "Juntos, digamos "não" ao ódio, à vingança, à violência, em particular à que se comete em nome de Deus. Deus é paz, salam."

Conto de Natal

Gisela



Gisela entrara melancólica. Na entrada geral, ao lado do jardim da Escola, um presépio em madeira, com figuras em tamanho natural, anunciava a quadra que se avizinhava. De longe vinham uns acordes suaves, confirmando o clima que se vivia - o Natal.
No átrio da Escola, a decoração era exuberante. Vitrais multicores e duma grande subtileza de formas, ornamentavam a portada principal. Do lado esquerdo, erguendo-se por entre fitinhas douradas e plissados coloridos, surgia o primeiro pinheirinho de Natal, que servia de cenário aos bonecos de neve, gigantes e apelativos. Tão fofos, tão grandes e simultaneamente tão acolhedores.
Gisela teve o seu primeiro choque. Tanta luz, tanta cor, tanto empenho humano, a contrastar com o cinzento-escuro de que se vestia a sua alma. E veio-lhe, à memória, a família que ficara em casa. O Simão ficara ainda na cama, donde iria sair com a dificuldade de todos os dias, para ter a sua própria festa de Natal. Iria ter? Chegaria a integrar-se em alguma actividade? Teria algum entusiasmo pelo seu dia de festa?

JOÃO ANUNCIA A BOA NOTÍCIA AO POVO

Reflexão de Georgino Rocha

«João não indica como sinais 
de arrependimento as práticas religiosas 
cultuais, seja de que tipo forem, 
mas condutas pessoais que se entrelaçam
no tecido colectivo.»



Lucas transmite-nos esta alegre notícia como resumo da vida de João Baptista. É muito expressivo que a seguir à narração dos “muitos outros modos” de anúncio venha a denúncia da situação conjugal de Herodes, a prisão e decapitação de João, a sua retirada de cena e Jesus comece a ocupar “todo o palco” com o baptismo do Jordão e a declaração da sua dignidade de filho de Deus.
A paixão de João pelo bem do povo é constante. Ergue a voz e clama. Veste e come de modo singular. Usa linguagem fortemente interpelante. Afronta situações fraturantes. Provoca reacções contrastantes. E responde a quem lhe faz perguntas de emenda de vida desviada.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

No novo hotel da Vista Alegre eles penduram a loiça toda

A unidade inaugurou no dia 2 de novembro 
e fica ao lado da fábrica da Vista Alegre, 
que também pode espreitar na fotogaleria mais abaixo.

Hotel Montebelo Vista Alegre (Ver mais no Observador)

«Depois dos arquitetos, dos engenheiros e dos empreiteiros saírem, entraram eles. Pincéis na mão, tintas de várias cores, uma folha para servir de modelo à vista com desenhos de borboletas, flores, pássaros e cavalos. No dia em que a Vista Alegre decidiu abrir o seu primeiro hotel, meia dúzia de metros ao lado da fábrica de onde saem cerca de 65 mil porcelanas por dia, ficou claro: não ia ser preciso comprar quadros porque nas paredes — e por todo o lado — ficaria a loiça.
Já depois das porcelanas coladas, os artistas da secção de pintura foram chamados a dar os últimos retoques. E desde 2 de novembro, data oficial de abertura do novo hotel do grupo Visabeira, quem visita o Montebelo Vista Alegre, em Ílhavo, encontra figuras pinceladas que saltaram de travessas e pratos para as paredes, seja junto aos elevadores ou dentro dos quartos — até nos fraldários há loiças a servirem de decoração.»

Texto e foto do Observador

NOTA: Não haverá razões para passar lá uns dias, porque resido próximo, na Gafanha da Nazaré, mas entendo que uma obra deste género merece divulgação. Por aqui há, indiscutivelmente, arte a vários níveis. Esta divulgação é, no fundo, uma homenagem ao mérito. 

Bispo de Aveiro abre a Porta Santa da Sé

Local: Catedral de Aveiro. 
15:30 H – Concentração junto da Catedral. 
16:00 H – Rito de abertura da Porta Santa. 
– Celebração da eucaristia


O Papa Francisco iniciou em 8 de dezembro (Solenidade da Imaculada Conceição), em Roma, o Ano Santo da Misericórdia, e no domingo seguinte o mesmo vai acontecer em todas as Dioceses. 
A nossa Diocese vai abrir a Porta Santa da Catedral de Aveiro no domingo, dia 13, às 16 H, em sintonia com o programa diocesano de pastoral para o próximo triénio, cujo lema é “Igreja de Aveiro, vive a alegria da misericórdia”, informa o nosso Bispo, D. António Moiteiro, em nota enviada a todos os diocesanos.
Diz o prelado aveirense que «A ‘porta’ é símbolo de entrada e saída: de entrada, enquanto expressão de querer integrar uma comunidade que anuncia, celebra e vive a sua fé; e de saída, enquanto nos abre ao mundo, espaço onde o cristão deve testemunhar a sua fé e construir uma sociedade nova». 
Refere no nosso bispo que «Jesus, no discurso das bem-aventuranças, exorta os ouvintes a serem misericordiosos tal como Deus Pai é misericordioso». «Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso», sendo este um «desafio e o programa de vida proposto a todos para este ano jubilar». E acrescenta: «Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”.»

Fonte: Diocese de Aveiro


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Noite Feliz

Um livro de Domingos Cerqueira

“MEMÓRIAS QUE NÃO SÃO SÓ MEMÓRIAS”





Com chancela de TEMPO NOVO EDITORA, foi lançado recentemente um livro de Domingos Cerqueira — “MEMÓRIAS QUE NÃO SÃO SÓ MEMÓRIAS” — que merece ser lido, sobretudo para se conhecer a postura de um aveirense multifacetado e de uma personalidade interventiva marcante numa sociedade pluralista. Aveiro é, realmente, uma terra com espaço para todos  os homens e mulheres que sentem ser sua obrigação dar-se à comunidade na medida das suas capacidades, pondo os interesses coletivos sempre muito acima dos eventuais interesses pessoais. 

Diz-se, com razão, a meu ver, que memórias, diários, biografias e outros escritos semelhantes são a melhor forma de retratar o quotidiano das pessoas e sociedades, muito acima do que relatam os compêndios de história. É certo que atualmente têm surgido no mercado livreiro variadíssimas edições de obras que abordam questões de todos os tempos, com guerras, posições políticas, viagens, conquistas em várias frentes, esquecendo frequentemente o povo, etc., mas as memórias pessoais são mais expressivas, porque refletem o que os seus autores viveram e experimentaram.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

SEJA FEITO O QUE DEUS QUER

Reflexão de Georgino Rocha 



A resposta de Maria ao convite/apelo que Deus lhe faz, por meio do enviado celeste, para ser a mãe de Seu filho, condensa-se neste “seja feito o que Deus quer”. Lc 1, 26-38.
É resposta de entrega total, após diálogo esclarecedor que vence medos, dissipa dúvidas, gera certezas e rasga horizontes de felicidade. É resposta de sintonia perfeita e de inserção plena no projecto de salvação que, desde há muitos séculos, estava em curso. É resposta de confiança absoluta na fidelidade de Deus às promessas da aliança outrora celebrada. É resposta envolvente de quem, como Maria, se coloca nas mãos de Deus e quer servir, livre e generosamente, os agraciados e amados por Ele, a humanidade toda.

A atitude de Maria contrasta, radicalmente, com a de Adão e Eva que pretendiam ser senhores exclusivos da vida e juízes da moralidade do agir humano, ditando a seu bel-prazer o que é bom e o que é mau, prescindindo da matriz ética de toda a natureza que Deus lhe imprimiu. É a autoafirmação do livre arbítrio, o culto do parecer subjectivo, a proclamação do gosto inacabado e ousado, da satisfação imediata. É atitude que permanece com actualidade flagrante.

Aveiro: Painel cerâmico


A vida vai obrigando toda a gente a correr. Isso mesmo confirmo  quando vou sem pressas a Aveiro. Que, é verdade, muitas vezes também lá vou a correr. Mas quando vou sem ter que olhar para o relógio é certo e sabido que sei e gosto de contemplar o belo que há em cada canto. Os painéis cerâmicos, que ornamentam alguns recantos outrora frios, sem expressão, são agora excelentes motivos para uma visita à capital do Distrito.
Se puder, vá por lá um dia deste e confirme que eu tenho razão. A arte de artistas aveirenses de renome merece a nossa atenção.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Notas do meu diário: Natal mais solidário

Forum (foto do meu arquivo)
No centro comercial, a multidão, fugidia, olha as montras à cata do provável, mas apenas lhe sai o impossível. No ar, as velhas e sempre novas melodias, que nos embalam e nos transportam a natais de misteriosos sonhos. As crises marcam indelevelmente o ânimo dos desempregados que olham com amargura o fim do mês que está longe com o magro subsídio, sempre recebido como esmola. Mas há os que, sem trabalho, ainda ficam mais ricos, com direito a férias nos Alpes Suíços. Um Natal de mágoas para uns; um Natal de alegrias sem peso nem medida para outros.
Os últimos acontecimentos, carregados de problemas sociais, denunciam a fragilidade de conceitos que tínhamos como certos. A inconsistência de teorias políticas e económicas obriga-nos a repensar a vida presente, numa perspectiva de um futuro com mais segurança e com mais paz. O nascimento do Menino Jesus, que o dia 25 de Dezembro nos oferece, como símbolo da fraternidade universal, pode ser o ponto de partida para opções que nos estimulem e indiquem caminhos para a necessária e urgente construção de uma sociedade mais cristã e, por isso, mais solidária.

19 de dezembro de 2008

Fernando Martins

Festival do Bacalhau — Floresta do Sr. Bacalhau



Ingredientes:

500g de bacalhau lascado
Ovo cozido
Salsa
Tomate
Azeitonas pretas
Batatas
Cebola
Manteiga
Alho
Pimenta e sal q.b.

Preparação:

Comece por confecionar um puré de batata.
Refogue a cebola e, quando a mesma começar a alourar, adicione o bacalhau pré cozido em leite.
De seguida, triture um ovo cozido com a salsa.
Numa frigideira, misture o tomate cortado em cubos com as azeitonas.
Por fim, “construa” a “brandada”  num prato, colocando em primeiro lugar a camada de puré, posteriormente a camada de ovo, seguidamente o tomate e, em cima, o bacalhau.
Decore a gosto.


Receita gentilmente cedida pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo, associação participante no Concurso Gastronómico do Festival do Bacalhau 2015.

Fonte: Agenda "Viver em " da CMI

domingo, 6 de dezembro de 2015

O PREC do Papa em 2015

Crónica de Alexandra Lucas Coelho 
no Público de hoje



Do ponto de vista do Vaticano, o Papa Francisco vai cada vez mais longe. Do ponto de vista de Lampedusa, da favela de Manguinhos ou do bairro PK5 da República Centro-Africana, está cada vez mais perto, de mais católicos, mas não apenas, de outros cristãos, de espíritas, de pagãos, de agnósticos, de muçulmanos. Francisco tem coragem, visão e uma empatia imediatamente sentida como verdadeira. Testemunhei isso de perto no Rio de Janeiro, na voz, na postura, na escolha dos lugares e das palavras. Há nele uma graça que parece vir de uma rara percepção do sofrimento. Como poucos, é tocado e toca, tanto que quase acredito na possibilidade de ele mudar a relação da igreja com a sexualidade, conflito que muito faz sofrer e mata, separando a igreja do humano. Aí, Francisco deu passo-e-meio em frente, um ao lado, nada mudou muito. Mas em muitas outras fronteiras, políticas, religiosas, étnicas, económicas, este Papa tem movido e comovido. Para uma irredutível não-crente como eu, a sua visão do mundo é a mais próxima de um ideal humanista compatível com a fé. Dito de outra forma, Francisco traz à fé uma firme determinação em mantê-la humana, o que é relevante para crentes de todas as igrejas e para não-crentes, para qualquer pessoa que se relacione com outra neste planeta à beira do abismo. Por isso foi tão importante o que aconteceu na República Centro-Africana esta semana: inspirador para os muçulmanos e cristãos locais; para centenas de milhões de muçulmanos em todo o mundo acossados pelo saque da sua religião; e para toda a gente que se ache à deriva numa espécie de terceira guerra mundial.

Novas figuras do Advento

Crónica de frei  Bento Domingues 
no Público de hoje

 «Porque não abrir os olhos 
para as figuras que vivem hoje 
e abrem novos caminhos de Esperança?»


1. Segundo um conto judaico, um rabino fez a Deus o seguinte pedido: ”Deixa-me ir dar uma vista de olhos pelo céu e pelo inferno”. O pedido foi aceite e Deus enviou-lhe o profeta Elias, como guia.
O profeta levou o rabino a uma grande sala. No centro ardia um fogo que aquecia uma panela enorme, com um guisado que enchia o espaço com o seu aroma.
À volta deste apetitoso manjar estava reunida uma multidão com uma grande colher na mão. Apesar disso, viam-se as pessoas esfomeadas, macilentas, sem forças, a cair.
As colheres eram mais compridas do que os seus braços, de tal modo que não as conseguiam levar à boca. Tristes, desejosas e em silêncio, de olhar perdido.
O rabino, espantado e comovido, pediu para sair desse lugar espetral. De inferno já tinha visto o suficiente.
O profeta levou-o então a outra sala. Ou talvez fosse a mesma. Tudo parecia exactamente igual: a panela ao lume, com apetitosas iguarias, a gente à volta com grandes colheres na mão. Via-se que estavam todas a comer com gosto, alegres, com saúde, cheias de vida. A conversa e as gargalhadas enchiam a sala. Isto tinha que ser o paraíso! Mas, como é que tinham conseguido uma tal transformação?
As pessoas tinham-se voltado umas para as outras e usavam a enorme colher para levar comida a quem estava à sua frente, procurando que a outra ficasse satisfeita e assim acabavam por ficar todas bem!

Escritores e a Ria de Aveiro — 8

A Ria de Aveiro

A velha ponte da Gafanha da Nazaré


Deixem-me ir hoje, no meu rico vagar, pela estrada que de Aveiro vai ter à Barra. 
A começar nas Pirâmides. 
Mas antes de lançar pés à suavíssima marcha, esperemos que avance e que passe uma vela que se mostrou ao longe, vinda certamente com pescaria miúda das costas de São Jacinto em demanda do nosso canal. 
Já se distinguem perfeitamente os clássicos e variados remendos do pano: um xadrez, meus amigos, um verdadeiro xadrez! 
À escota vem um marnoto de idade, de ceroilas curtas, nem chegam aos joelhos: de camisola azul ferrete, grossa como uma tábua, grossa como um cortiço, aberta à boca do peito; de carapuço de lã na cabeça, com a ponta derrubada para a nuca e terminada por uma bolinha. 
— Linda manobra, sim senhora, linda manobra. 
— Pois c’anté! — responde o velho, descobrindo a venerável cabeça. 
A estrada não é muito larga nem dá muitas voltas para chegar ao seu aprazível e benfazejo destino: mas de ambos os lados tem uma renda finíssima de tamargueiras que mergulham os troncos na água e que se vêem surgir na maré-baixa, de entre os calhaus arroxados e humedecidos da margem. 
Nestas alturas, não há remédio senão poisar a pena durante um momento e coçar a cabeça! 
(…)
A Olha-se para um lado: água, muita água, brisas, espumas, velas, barcos, moinhos, areia e sol! 
Olha-se para o outro lado: tabuleiros de cristal, montinhos brancos expostos ao tempo, marinhas, marnotos e salineiras, a planície, a imensidade, e no fundo, no extremo horizonte, a sombra quase imperceptível, a divina moldura dos pinheirais! 
Olha-se para trás: a cidade: Alto! Ali não se distingue, ali não se aponta para nada: é a cidade, é Aveiro! 
Nestas doces ocupações do espírito vai-se chegando, sem dar por ela, à ponte da Gafanha. Dizem que é uma ponte velha, feia, indigna dos nossos tempos; mas eu, se fosse milionário, comprava a peso de oiro a consolação de sentir neste momento debaixo dos pés as pranchas carcomidas do seu tabuleiro. 
Agora começam casinhas baixas à beira da rua e, na areia amoliçada, semeadura às mãos cheias: milho, feijão, batata, abóboras, pinheiros! 
Eram dez horas da manhã de 20 de Julho de 1909. Que estava eu a fazer em casa, taciturno, pasmado?! Fugi para aqui, vim passar a minha agonia para estas areias onde a Providência não me negaria com certeza o seu anjo de consolação! A Barra! O Forte! A Ronca! A Capela! 
Eu já disse Missa naquela ermida. A meio da Missa ateou-se um ramo seco que deitou uma chama enorme; e um doido manso que estava presente, o Julinho de Esgueira, exclamou aterrado no meio da assembleia: 
— Ai Portugal, que te vais à vela! 

D. João Evangelista de Lima Vidal, 
em “Aveiro: Suas Gentes, Terras e Costumes”, pág.125

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