sábado, 16 de março de 2019

Andanças: Vouzela e Paços de Vilharigues

A Lita com ponte ferroviária à vista. Agora pedonal 
Eu em Vouzela à espera que a  Lita disparasse a máquina
Ao longe, a Torre Medieval 
Capela de Santo Amaro



Torre medieval

Inscrição junto à Torre Medieval
Vouzela vista da Torre
Vouzela e Paços de Vilharigues é uma freguesia do concelho de Vouzela. Não é uma freguesia muito povoada, pois tem apenas cerca de dois mil habitantes, mas tem carisma e história, que os meus leitores poderão consultar no ciberespaço. Passei por lá nas minhas andanças por terras sem mar à vista. 
Era um dia normal de trabalho e no centro da vila registava-se algum movimento. Não fomos lá apenas para recordar bons tempos em que acampávamos com a família em Serrazes, muito perto de Vouzela, mas também levávamos em mente comer os célebres pastéis que ostentam o nome da vila e apreciar alguns monumentos. O tempo urgia, mas deu para os saborear no Café  Central e desandar, que se fazia tarde. 
A esse café associávamos duas senhoras de idade, decerto já falecidas, com jeito de proprietárias e de postura senhorial. Não as vimos, mas vimos duas ou três mesas com senhoras um pouco idosas em hora do lanche. Aliás, nós também já não somos muito jovens. 
Numa volta pela vila, apreciámos os monumentos com inscrições esclarecedoras, A certa distância, lá estava a ponte ferroviária, agora pedonal, um ou outro palacete e na memória eu ainda tinha gravada a estória do Alferes Duarte de Almeida, o decepado, herói da batalha de Toro, em 1 de março de 1476, do tempo de D. Afonso V, que se meteu na guerra da sucessão de Castela. 
Rumámos para Vilharigues, graças ao desafio da Torre Medieval, bem cuidada e enquadrada, a mais de 400 metros de altitude, mas de portas fechadas. Havia sinais de utilização cultural, mas nem sequer um cartaz elucidativo havia à vista. Ao lado, a capela de Santo Amaro. Todo o conjunto se apresentava bem tratado. E desandámos para outra etapa, de que falarei um dia destes. 

FM 

sexta-feira, 15 de março de 2019

Georgino Rocha: A nova fisionomia de Jesus

«Escutar Jesus, reconhecendo que a razão humana apesar das suas aspirações legítimas, tem limites e pára às portas do mistério que revela outros horizontes da vida»

Após a crise de Cesareia de Filipe, fruto do diálogo tenso de Jesus com o grupo dos apóstolos, a relação entre eles fica abalada. A opção de Jesus é clara: avançar para Jerusalém, sofresse o que sofresse, mesmo a morte por condenação, enfrentar as autoridades religiosas e civis, reafirmar o amor ao Reino de Deus e à verdade do ser humano, provocar um novo estilo de vida em convivência solidária com todos. A dos discípulos, liderados por Pedro, também é clara: ver Jesus triunfar e ser senhor, partilhando com eles a sua vitória. A discórdia é total e mostra-se sobretudo nos meios a usar, nos passos a dar, no embate final a travar (de que será um símbolo o episódio da espada no Jardim das Oliveiras.
Passaram seis dias, informa Marcos, indicando o tempo decorrido para os discípulos “digerirem” o anúncio da opção de Jesus. Não será tanto a duração temporal que o relator quer realçar, mas a intensidade psicológica e espiritual da experiência vivida. Tempo suficiente para a crise ser digerida. Tempo que termina com um acontecimento excepcional, a Transfiguração, de que fala o evangelho de hoje (Lc 9, 28-36).
Jesus resolve antecipar um vislumbre da sua Ressurreição. Toma consigo Pedro, Tiago e João. Sobe à montanha, o Tabor. Enquanto ora, transfigura-se. Altera o aspecto do rosto e faz brilhar as vestes com brancura inigualável. Conversa com Elias e Moisés que, entretanto, lhe aparecem. É identificado por uma voz que se faz ouvir com autoridade: “Este é o Meu Filho amado. Escutai o que Ele diz!”.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Andanças: São Pedro do Sul










Passámos um dia destes pelas Termas de São Pedro do Sul para respirar um pouco do ar sadio da serra. Dia agradável e sem grande movimento, que a época de tratamentos, ao que suponho, é mais a partir da primavera. 
Na curta estada, que outros rumos estavam na agenda, deu para rever as termas, com mais de dois mil anos de história,  recordar o nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, que por ali tratou da perna partida em Badajoz, sem grande êxito, já que, que eu saiba, passou a ser transportado em coisa parecida com uma padiola. Se estiver enganado, digam, por favor. 
No balneário Rainha Dona Amélia, sem hora de visitas, que o horário estava encerrado,  apenas pudemos apreciar a escadaria com o retrato da Rainha, no cimo,  com a inscrição que apresento. E depois fomos ver o rio Sul para registar a pressa com que corre para o Rio Vouga, com a Ria de Aveiro no horizonte. 

FM

quarta-feira, 13 de março de 2019

QUARESMA: Tempo para descobrir as sugestões de Deus


"Aprender a viver é aprender a morrer a tudo o que nos estraga sob o ponto de vista intelectual, afectivo e social. Os 40 dias da Quaresma são uma bênção. Um tempo de retiro destinado a aprender a resistir à tirania diabólica da publicidade que nos impõe modelos de vida e de organização económica, social, política, cultural, religiosa e irreligiosa, a nível local e global, pessoal e familiar. Um tempo para a descoberta do que é essencial, supérfluo e prejudicial. Um tempo para descobrir as sugestões de Deus, dentro e fora de nós"

Frei Bento Domingues,
in PÚBLICO

NOTAS:
1.Publicado no meu blogue em 10-02-2008;
2.Passados 11 anos, a proposta é pertinente.

terça-feira, 12 de março de 2019

Robertos e marionetas na Gafanha da Nazaré

Armando Ferraz

Entre 4 e 8 de abril, vai decorrer na Gafanha da Nazaré, em vários espaços, um evento promovido pelo “23 Milhas”, que envolve marionetas de gelo, robertos feitos a partir de resíduos reaproveitados. 
O espetáculo de rua será protagonizado pela comunidade local, havendo algumas novidades. Os apreciadores destes espetáculos devem ficar atentos porque haverá espaços para todos.
Os promotores recordam que a nossa terra foi eternizada na história pela arte bonecreira de Armando Ferraz, de saudosa memória.

Francisco é um médico de família


«Francisco parte e anda por todo o mundo armado apenas com aquela malinha que leva consigo, e parece precisamente um médico que vai a tua casa, ao teu encontro, para te dar o cuidado de que precisas. E não é um médico qualquer, nem um médico especialista numa só área da medicina, não. Francisco é um médico de família.»

Ler mais aqui 

domingo, 10 de março de 2019

Frei Bento Domingues: Que faremos desta Quaresma?

Bento Domingues
"Sabemos demasiado as consequências
das vezes que, na Igreja,
se esqueceram as opções do Mestre."

1. Quem nunca ri, quem nunca tem vontade de rir, quem anda sempre à procura de más notícias, falta-lhe alguma coisa. Desde sempre se considerou que o ser humano é um animal que ri, que ri das coisas e das situações mais variadas, que faz rir e, sabedoria suprema, sabe rir de si mesmo. Não é muito agradável viver com pessoas que reprimem, em si, o sentido de humor e que se ofendem com o humor dos outros.
A relação do riso com as religiões está tecida de contrastes. Só os ignorantes podem dizer que a alegria, o bom humor e a religião andaram e andam sempre de costas voltadas [1]. Pelo contrário, muitas das expressões da religião popular eram, também, as grandes celebrações da alegria do povo cristão. No entanto, em certas épocas e em certos grupos, no campo católico (mas não só), religião e tristeza, vida religiosa e clima sombrio, desenvolveram uma relação pouco sadia. Não riem e não suportam o riso dos outros. Sentem-se tão ofendidos com as brincadeiras que os outros fazem ou dizem acerca da sua religião que podem até suscitar a violência contra os humoristas. Decretam que o sagrado é intocável.
Foi há muitos anos – eu ainda era muito novo – que, numa aldeia vizinha, na festa de Santa Apolónia, ouvi o que nunca esqueci.
Não havia electricidade, mas uns geradores conseguiam que os altifalantes transmitissem discos de folclore nortenho que estavam proibidos em festas religiosas. É evidente que as populações nem dessa nova tecnologia precisavam para cantar à desgarrada e dançar horas a fio. Não faltava, nas aldeias, quem soubesse tocar viola, violão, cavaquinho, concertina, etc.. Nos anos 40 do século passado, nasceu e desenvolveu-se uma pastoral equivocada de “cristianização” das festas. Havia, na mesma altura, muita vontade de criar a JAC. Quem pertencesse à Acção Católica não podia dançar, mas a dança em público, no terreiro, era, na minha zona, tão antiga que era irreprimível.
Recordo que, nessa festinha de Santa Apolónia, estavam velhos e novos entusiasmadíssimos a dançar. De repente, ouviu-se a voz do pároco, pelo altifalante, a proibir aquela alegria e disse textualmente: “preferia ver-vos ir para o Hospital de S. Marcos de Braga, de cabeça rachada, do que ver-vos dançar.”

Mais quadras de António Aleixo



Olá amigo, adoro António Aleixo e essas quadras são maravilhosas. Linda homenagem ao poeta. Aqui vão algumas quadras do poeta e que eu adoro.

Beijos com carinho

Rosa-Branca

Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado
O ribeirinho não morre
Vai correr por outro lado.

Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço,
Que, não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

Eu não tenho vistas largas,
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de filosofia.

Uma mosca sem valor
Pousa co'a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.

Sou um dos membros malditos
Dessa falsa sociedade
Que, baseada nos mitos,
Pode roubar à vontade.

Finges não ver a verdade,
Porque, afinal, tu compreendes
Que, atrás dessa ingenuidade,
Tens tudo quanto pretendes.

Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que ás vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência.

Nós não devemos cantar
A um deus cheio de encantos
Que se deixa utilizar
P'ra bem duns e mal de tantos.

Veste bem já reparaste
Mas ele próprio ignora
Que por dentro é um contraste
Com o que mostra por fora.

Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem parecer.

António Aleixo

NOTA: Repito  a publicação de quadras de António Aleixo que me foram enviadas há anos por uma boa amiga, Rosa-Branca. Recordo-a hoje como amiga de boas colaborações na Ação Católica: eu da JOC e ela da JACF.  Irmã da Maria do Carmo, também de saudosa memória, que os pobres da região conheciam muito bem pela sua disponibilidade em os atender e ajudar em horas difíceis. As quadras de António Aleixo têm bastantes visitas, como pode ser confirmado  na rubrica "Mensagens Populares", aqui ao lado direito da página deste blogue.

Figuras típicas da nossa terra

Ascêncio de Freitas
Cada terra tem as suas figuras típicas e a Gafanha da Nazaré não foge à regra. Da minha memória saltam-me muitas, mas tenho muitas dificuldades de falar delas com receio de magoar alguém. Ficam em banho-maria. Porquê? 
Há anos transcrevi, para um jornal, um texto do escritor Ascêncio de Freitas, no qual  o consagrado escritor, gafanhão, mas há bastante tempo radicado fora da terra, depois de muitos anos em Moçambique, usou um apelido/alcunha bem conhecido entre nós para retratar uma figura com gosto por uns copitos. Quis, tão-só, mostrar à nossa gente que havia um escritor gafanhão que figurava em antologias moçambicanas, começando a ser mais notado em Portugal como ficcionista. 
Ora, esse meu gesto não foi bem compreendido por pessoas que tinham o mesmo apelido/alcunha, mesmo depois de eu explicar que o autor havia saído para Moçambique e que, decerto, levara no seu inconsciente nomes, apelidos e alcunhas. 
Tive de mostrar o livro, mas nem assim terão ficado convencidos. Confesso que não sei se Ascêncio de Freitas alguma vez foi incomodado por isso, mas comigo aconteceu o que acabo de relatar.

FM 

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