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sábado, 13 de agosto de 2022

Festival do Bacalhau — Pavilhão de artesanato

A boneca para a bisneta foi comprada aqui


A Maria João, artista multifacetada, não podia faltar com a cerâmica

Jorge Cardoso aposta nas miniaturas e nos papagaios

Já faz parte deste festival a homenagem aos artesãos do nosso concelho, qual deles o mais original. Gente de diversas idades que aposta na criatividade, na ocupação sadia dos tempos livres e no profissionalismo que alguns assumiram. Dá gosto ver artesãos que conheço há anos e perceber que não ficaram parados no tempo. Profissionalizaram-se, vivem exclusivamente do que criam e recriam, com arte e bom gosto.
No pavilhão, senti o prazer do convívio, a sensibilidade adequada para explicarem o que fazem e os motivos que os levaram a mudar de rumo profissional, com muito prazer. Gente corajosa.

sábado, 25 de julho de 2015

O artesão Jorge Cardoso continua a criar

Na garrafinha está o presépio

Hoje foi dia de curto passeio para descontrair. Obras em casa provocam sempre um natural desgaste. E ainda não terminaram. Mais uns dias e tudo ficará operacional. 
De passagem pelo Continente, em Aveiro, encontrei o Jorge Cardoso numa feira de fim de semana com artesanato por tema. Este conterrâneo, que conheço há bons tempos, lá estava a atender clientes e curiosos. O seu artesanato é original. Acho que todo o artesanato tem o seu quê de original. 
Desta feita apreciei, com mais cuidado, os seus trabalhos feitos com grãos de arroz. Uns dentro de garrafas minúsculas e outros em belíssimas composições que só o rigor, o cuidado e a arte de manusear produtos tão pequenos explicam. 
Dele ouvi que, para além de manter vivas as suas criações que de início o apaixonaram, com base na utilização de amendoins devidamente tratados para não se deteriorarem, a sua arte não pode estacionar no tempo. Há continuamente desafios que o animam a prosseguir. E ainda nos disse que estará no Festival do Bacalhau em dois espaços: a banca com as suas produções ditas normais e uma oficina para construção de papagaios. Mas disso falaremos na altura, porque há inovações, garantiu-nos o Jorge.

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sábado, 30 de novembro de 2013

"Pássaro de Seda" em Aveiro


Aposta de Maria João Cravo


A Maria João Cravo inaugurou hoje, envolvida pelo carinho de muitos amigos, o seu ateliê, no n.º 2, 1.º andar, do Largo Dr. Jaime de Magalhães Lima, mesmo ao lado da Biblioteca Municipal de Aveiro. Ali vai ter a sua tebaida de criação artística, com o sugestivo nome de “Pássaro de Seda”, que é ainda um espaço para receber gente jovem e menos jovem,  com sensibilidade e bom gosto.  
Em nota  inserida na sua página do Facebook, a artista sublinha que, «Depois de ter partido à conquista de recantos dentro e fora do país, pousando em vários ninhos amigos, o “Pássaro de Seda” chegou à conclusão que está na altura de voar também sozinho». A partir de hoje, «abriu as asas para começar a conquistar outros céus!», com a certeza de que poderá contar com todos os que apreciam artesanato de muita qualidade, assente em diversas vertentes, nomeadamente, na cerâmica, na pintura e na bijutaria.
Confesso que aprecio e valorizo quem ousa lutar contra a maré, com fluxos e refluxos provocados pela crise económica e social que nos quer manietar. A Maria João mostra deste modo à saciedade que é possível viver fazendo aquilo de que mais gosta, no respeito pelo provérbio que nos ensina que o trabalho por gosto não cansa. 
Felicito a Maria João na esperança de que o seu exemplo contagie muitos jovens à procura de oportunidades para singrar, vencendo procelas, com mão firme no leme. 



terça-feira, 30 de julho de 2013

Artesanato no Rossio


A FARAV está a decorrer no Rossio, em Aveiro, até 4 de Agosto. Há um pouco de tudo relacionado com o artesanato regional e não só. Os meus olhos fixaram-se num artesão, Adelino Nunes Aires, que lá estava, concentrado, de formão e martelo, a desbastar um pedaço de madeira, rumo a mais um barco em miniatura. Trabalhava com desenvoltura e segurança. De vez em quando, com um lápis, traçava riscos para se orientar no corte. 
A barraca dos seus artigos expostos mostrava que era um artista. Um artesão é sempre um artista, conotado com a pureza de quem não tem escola. A arte brota-lhe espontaneamente. 
Adelino Aires nem sequer era carpinteiro, pois a sua profissão estava mais ligada à metalurgia. Mas um dia aconteceu e hoje trabalha sem parar e sem se cansar. Porque gosta do que faz. E até já foi entrevistado na televisão.
Um diploma, encaixilhado, mostra os agradecimentos da Fundação Gil Eanes pela sua participação na Exposição Arte Náutica. 
Tem trabalhos com muitas horas de trabalho. Uma caravela registou 6400 horas de labuta. E a peça mais cara está avaliada em 4500 euros.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

AVEIRO: V Feira da Primavera

De 16 a 25 de Abril de 2011 no Largo do Rossio


Por iniciativa da Associação de Artesãos da Região de Aveiro — A BARRICA, vai realizar-se mais uma edição da Feira da Primavera que decorrerá de 16 a 25 de Abril no Largo do Rossio, em Aveiro.
Esta mostra de artesanato tem como principal objetivo proporcionar um contacto direto com artesãos de todo o país, criando deste modo um espaço cultural e um pólo de atração turística.
A inauguração será no dia 16, pelas 15 horas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Artesanato: A Barrica de Aveiro

Pratos com motivos tradicionais

No mês de março de 1984, foi oficializada, notarialmente, A Barrica - Cooperativa de Artesãos de Aveiro, com o objetivo de lutar pela dignificação dos artífices da região aveirense. No seu "site",  no espaço da Oficina da Formiga,  sublinha-se:  «O  interesse pelo artesanato surgiu devido à envolvência familiar, à proximidade com as matérias primas e com os processos de manufatura.» Nesta "oficina", faz-se a reprodução  de motivos tradicionais em faiança. «A prática com alguns mestres de pintura em faiança e a Licenciatura em Engenharia Cerâmica ajudaram Jorge Saraiva a otimizar os processos e as próprias peças", adianta-se.

domingo, 3 de outubro de 2010

Oficina da Formiga: Artesanato de qualidade

Diversas peças do mostruário da Oficina da Formiga

Jorge Saraiva exibe um belíssimo prato

A riqueza das cores
No Festival do Bacalhau, Júlio Isidro adquiriu um penico



Visitei há dias a Oficina da Formiga na Rua da Coutada, em Ílhavo. O convite veio de Jorge Saraiva, há cerca de um ano, o primeiro responsável pela Oficina e grande entusiasta pela cerâmica tradicional. Com a minha agenda sempre cheia, quantas vezes de coisa nenhuma, o tempo foi passando. Mas durante estas férias, em S. Pedro do Sul, dei de caras com produtos da Oficina da Formiga expostos em diversas lojas, onde também notei o interesse dos visitantes e turistas pelos trabalhos artesanais feitos com qualidade. Daí o meu desejo de levar à prática a visita adiada.
Diz-se no “site” da Oficina que a cerâmica artesanal é das tradições mais antigas em Portugal, remontando «ao século XVI com a tentativa de fabrico de pasta para louça branca. Este tipo de Artesanato é baseado na faiança doméstica produzida em relativa quantidade desde o século XIX até aos anos 60 em Aveiro, com a reprodução dos mesmos desenhos ou recuperação de outros provenientes da rica azulejaria portuguesa».
Tendo por cicerone Jorge Saraiva, fui sendo esclarecido sobre os temas reproduzidos nas peças expostas ou em fase de produção, com predominância para os elementos naturais: Mar, Terra e Ar, reflectidos nos peixes, galos, flores e pássaros. Os suportes são pratos e travessas oitavadas ou ovais; e as cores, de alto fogo, são o azul, o rosa, o castanho e o amarelo.

sábado, 21 de agosto de 2010

O peixe… estava no fundo do prato



PRATO DA ABUNDÂNCIA


Prato em faiança tradicional portuguesa que, às refeições, ficava ao centro da mesa e nele eram colocados os garfos correspondentes ao número de pessoas presentes, para que, desse prato, todos pudessem comer o escoado (“Coziam-se em água as batatas cortadas às rodelas com couves, que depois eram escoadas e colocadas no prato com um pouco de azeite. O peixe… estava no fundo do prato.”). Quando não estava a ser usado servia como adorno na cozinha.
Centro do prato: Decoração policromada, em parte estampilhada, em tons de verde, azul, amarelo, rosa e castanho tendo ao centro composição com postas de peixe com barbatanas, rede, talheres cruzados e 30 pintas azuis.
Significado: O peixe é um dos mais antigos símbolos da arte cristã, simboliza o milagre da partilha e da multiplicação, quanto mais peixe se reparte, mais peixe aparecerá. Os talheres, os utensílios usados às refeições.
As pintas azuis simbolizam o dinheiro que surgiu por milagre na boca do peixe quando foi pescado, ou seja, o resultado do trabalho na pesca (simbolizado também pela redes pintadas), ou do trabalho no campo.
Beira do prato: Decoração policromada, em parte estampilhada, em tons de verde, lilás, rosa e castanho-claro, com uma serpente pintada na caldeira do prato e sete composições vegetativas de parra, uvas, espiga de trigo e papoila, na beira.
Significado: As sete composições significam os dias da semana, simbolizadas pela espiga de trigo e pelas uvas as necessidades diárias e o milagre da partilha e multiplicação do pão (que dá vida ao mundo) e do vinho (sangue da vida), quanto mais pão se reparte, mais pão aparecerá.
A serpente simboliza a tentação e o pecado, sempre presentes todos os dias e todas as horas, servindo para lembrar que os devemos evitar.

Texto da OFICINA DA FORMIGA – Cerâmica Tradicional
http://www.oficinadaformiga.com/ - oficinadaformiga@gmail.com

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Artesanato no Festival do Bacalhau


Na "Oficina da Formiga", um espaço de artesanato com qualidade, o negócio está à vista. O Festival do Bacalhau não é só gastronomia. O artesanato da região de Ílhavo, as potencialidades económicas ligadas à pesca e transformação do "fiel amigo", bem como  a cultura da Faina Maior, são outros motivos de interesse. O Festival encerra no domingo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

A BARRICA foi remodelada

Embora atravessando graves problemas económicos, A Barrica, com a colaboração da Câmara Municipal de Aveiro e da Federação Portuguesa de Artes & Ofícios, remodelou o seu posto de venda, situado na Praça Joaquim de Melo Freitas, em Aveiro. A reabertura foi hoje, sábado, 31 de Janeiro, pelas 10 horas da manhã. Isto significa que os apreciadores do artesanato já por lá podem passar, com a certeza de que haverá novidades a ter em conta.

sábado, 24 de janeiro de 2009

OFICINA DA FORMIGA reproduz peças do Museu Alberto Sampaio



A “Oficina da Formiga” dedica-se a reproduzir cerâmica tradicional, respeitando os elementos essenciais (Mar, Terra e Ar), nomeadamente, peixes, galos, flores e pássaros. Alguns destes desenhos surgiram há mais de 100 anos, sendo todos de autores desconhecidos. Diz-se, por isso, que são motivos tradicionais. 
No “site” de a “Oficina da Formiga” pode ler-se que “As formas são principalmente os pratos e as travessas oitavadas ou ovais. As cores são todas de alto fogo predominando o azul, o verde, o rosa, o castanho e o amarelo”. 
Isabel Maria Fernandes, que foi Conservadora do Museu de Olaria (de 1983 a 1995), trabalha desde 1999 como directora do Museu Alberto Sampaio, em Guimarães. Dedica-se ao estudo da cerâmica portuguesa em geral, mais especificamente da louça preta e da faiança oitocentista. Para além disso procura desenvolver a reflexão sobre temáticas ligadas aos museus, ao estudo e inventariação do património móvel. É autora de obras sobre a cerâmica portuguesa, mas também sobre algumas temáticas relacionadas com a museologia e a arte sacra. 
Quando visitou a “Oficina da Formiga”, encantou-se com os trabalhos ali produzidos e mais tarde forneceu algumas fotos de peças existentes no Museu Alberto Sampaio, para que fossem reproduzidas e posteriormente vendidas aos visitantes do museu. 
Apresento, neste meu espaço, para apreciação, o resultado dessas reproduções. Nota: Informações fornecidas pela “Oficina da Formiga”

domingo, 9 de novembro de 2008

Artesanato da Região de Aveiro

Desde sempre gostei muito do artesanato da nossa região. Nas feiras e nas exposições, individuais ou colectivas, paro sempre para apreciar a habilidade da nossa gente. Sem complexos, os artesãos trabalham à vista de todos, mostrando a sua arte e a habilidade que possuem para, das suas mãos, nascerem peças normalmente únicas. Falando com eles, aprecio o gosto com que se entregam à paixão de criar, mas também o desgosto que sentem por saberem que, se não houver estímulos, muito artesanato pode morrer. Ao chamar a atenção dos meus leitores para o nosso artesanato, apenas me move o desejo de ver mais gente na sua loja, ali junto aos Arcos, em Aveiro. Mas, já agora, sugiro que visitem a Galeria do seu “site”. FM

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

ARTES E OFÍCIOS TRADICIONAIS

Jorge Saraiva cultiva a arte de reproduzir motivos regionais
A BARRICA JÁ TEM "SITE" ACTUALIZADO
Já se encontra activo e actualizado o “site” d'A Barrica, que mora em http://www.aaabarrica.net/. Os contactos dos seus 32 associados e a variedade de produtos artesanais podem ser consultados na Galeria da página, do mel à tecelagem, passando pela cerâmica e pelos ovos-moles. As grandes dificuldades económicas que a associação atravessa vieram unir ainda mais os artesãos da região, com a partilha das despesas por todos, segundo me informou Jorge Saraiva, o artesão que entrevistei há dias, no Festival do Bacalhau. A vontade de ser, estar e fazer cada vez melhor é o novo lema de todos os artesão ligados à associação A BARRICA. No “site” é possível ver que, mesmo sem recursos e sem fins lucrativos, mas com a preocupação da promoção das Artes & Ofícios Tradicionais da nossa região, se consegue construir um local de divulgação cultural e turístico, que chega a ultrapassa o nosso país.
:
Aqui ao lado, em CULTURA, pode consultar regularmente A BARRICA.
FM

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

OFICINA DA FORMIGA: Artesanato com Arte






Sendo certo que a cerâmica “é a sublime arte de fabrico de objectos, tendo como elemento fundamental o barro”, como se sublinha no “site” da Oficina da Formiga, de Jorge Saraiva, de Ílhavo, a verdade é que, nem sempre, as pessoas da nossa região se dão conta das riquezas que, nesta área da cultura, temos entre nós. Daí que eu veja, com gosto, a apresentação pública dos nossos artistas, sobretudo dos artesãos. Neste Festival do Bacalhau, encontrei-me, entre outros, com o Jorge Saraiva, da Oficina da Formiga, que vale a pena ver e ouvir.


FM

FESTIVAL DO BACALHAU

Presidente da Câmara de Ílhavo aprecia o trabalho de Anabela
Anabela Capucho pinta uma narceja
Nestes certames, para além da mola real que os anima, tem havido, com muita frequência, mostras de artesanato. Ontem contactei com Anabela Capucho, que ocupava um lugar especial no recanto atribuído à Fábrica da Vista Alegre. Pintava uma narceja, ave pernalta de arribação, que encontrou, ao longo dos tempos, ambiente propício na nossa ria. Anabela é pintora na Vista Alegre há 28 anos, dedicando-se no dia-a-dia a reproduzir peças-modelo criadas pelos mestres pintores da fábrica, de tantas tradições a nível nacional e com assinalável projecção internacional. Uma narceja, como a que vi ontem, leva quatro dias a pintar pela Anabela, trabalhando oito horas por dia, valendo, no mercado, 1750 euros, cada uma. Mas a pintora, que gosta muito do que faz, pinta tudo o que os mestres têm em carteira, fazendo-o com muita serenidade e sensibilidade. Com mão firme e olhos que reproduzem uma atenção muito grande. Trata-se de peças de coleccionadores ou de simples apreciadores da arte que sai da famosa Fábrica da Vista Alegre.
FM

sexta-feira, 18 de abril de 2008

ARTESÃOS DA REGIÃO DE AVEIRO





A região de Aveiro é rica em artesanato. Naturalmente, também em artesãos.

Fotos do meu arquivo. Clicar nas fotos para ampliar.




quinta-feira, 20 de março de 2008

AVEIRO ATRAI TURISTAS ESPANHÓIS



Aveiro atrai turistas espanhóis e outros. Quem sai à rua nesta quadra pascal sente isso, tão explícitos são os linguajares que se cruzam connosco. É bom que isto aconteça, porque Aveiro e sua região bem o merecem. Há cartazes que justificam esta preferência. Tradições, cultura, monumentos, ambiente, natureza e a simpatia das gentes aveirenses.
Há muitos anos que a Rota da Luz tem investido na “venda” da nossa região turística, chamando a atenção para o muito que há para ver e admirar. E também para comer e saborear.
Sei que muitos desconhecem esta realidade e este esforço da Rota da Luz e das autarquias que lhe estão associadas. Mas é preciso que nos habituemos à ideia de que é importante corresponder aos desafios que daí advêm. Temos de cooperar com todas as entidades envolvidas pelo turismo, pela razão simples de que este sector, de importância económica, cultural e social, é fundamental para o nosso desenvolvimento.
Paisagens, património histórico, cultural e monumental, tradições, gastronomia, artesanato, artes e o espírito de partilha e de acolhimento, tudo precisa de ser divulgado e experimentado. E se isso fizermos, já será muito bom.

FM