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domingo, 28 de março de 2021

É tempo de tirar as máscaras


Continuamos sobre ruínas, sonâmbulos, em direcção ao precipício. Interessa-nos apenas sobreviver. A diferença é que agora estamos mais extenuados, abatidos, deprimidos.



"Calma. Não são essas. São aquelas que colocamos todos os dias, agarradas à pele, e que nos permitem retardar ou dissimular o confronto com a realidade, quando sabemos que o barco está em chamas há muito tempo. Nos primeiros meses de cada ano são feitas notícias, baseadas em estudos, que confirmam aquilo que uma fatia significativa da população intui sem precisar de estatísticas: que vivemos num mundo de grandes desigualdades. Talvez o problema maior do nosso tempo."

"No início da pandemia muitos imaginaram que se poderia abrir um novo ciclo que não acarretasse um regresso ao passado — seja ele personificado por fascismos ou experiências socialistas já ensaiadas — ou continuar um ciclo neoliberal incapaz do progresso social, de cuidar do bem comum, de promover a coesão colectiva, de garantir mais igualdade e de proteger a democracia e o planeta. Um ano depois, há mais exploração, direitos retirados, falta de contacto, isolamento e mais submissão a alguns dos efeitos perversos da digitalização. Continuamos sobre ruínas, sonâmbulos, em direcção ao precipício. Interessa-nos apenas sobreviver. A diferença é que agora estamos mais extenuados, abatidos, deprimidos."

terça-feira, 23 de março de 2021

Máscaras passam a fazer parte da moda


Com máscaras e preparados para atacar a Peste Negra

Os confinamentos vão continuar, mais ou menos rigorosos, e não se vislumbram condições plenas para voltarmos à normalidade, com garantias de segurança. O coronavírus teima em atacar o mundo, mas há de chegar o dia da sua derrota ou, melhor dizendo, da vitória da ciência que o homem vai dominando.
Vem esta conversa a propósito de eu ter saudades de sair para arejar o corpo e o espírito. Visitar a minha igreja, tomar um café numa esplanada, passar por uma livraria, cruzar-me com conhecidos e amigos, contemplar a natureza. Estou a escrever esta nota depois de arrumar numa prateleira das minhas estantes um livro acabado de ler, de José Mattoso, “A História Contemplativa”, que inclui conferências e estudos relacionados com a sua especialidade de medievalista, onde abordou num capítulo a Peste Negra a partir do século XIV, em particular em Portugal. Morreram reis, rainhas, príncipes e princesas, entre as quais a nossa Santa Joana. Do povo, nem se fala, por tão elevados serem os números. Povoações desapareceram no nosso país. 
Confesso que a leitura tem sido uma enorme ajuda para encher o tempo, a par de algumas tarefas domésticas, pois não sou por aqui um simples hóspede de cama, mesa e roupa lavada. Leio, escrevinho, converso, mas o receio prende-me em casa. Vamos acreditar que tudo melhore, mesmo que de futuro a máscara passe a fazer parte da moda do vestir e estar.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

MÁSCARAS TRANSPARENTES


Confesso que aceitei o princípio de usar a máscara quando saio de casa. É uma garantia de mais segurança ao nível de travar a pandemia. Depois de a aplicar, tenho o cuidado de verificar se está no sítio certo, não vá dar-se o caso de o “bicho” peçonhento poder furar por qualquer cantito que mal se vê. Dizem que ele nunca perde a oportunidade de entrar porque precisa do corpo humano para viver. 
Acontece que agora, quando vou pela rua, tenho dificuldade em identificar com quem me cruzo. A máscara bloqueia a identidade de quem a usa porque esconde a expressão típica de cada pessoa, o que nos distingue uns dos outros. E agora? Quando saudamos alguém teremos de aliviar a máscara para que nos reconheçam? Qualquer dia teremos máscaras transparentes! Parece que sim...  

F. M.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

HOJE FOI O PRIMEIRO DIA...


Estava cansado de andar por casa, as mais das vezes sem saber que fazer. Sim! É tudo muito bonito, mas depois vem o cansaço do mais do mesmo. Ler, escrever, conversar, ouvir música, olhar já saturado para a TV e rádios do coronavírus de trás para a frente e vice-versa, pensar, imaginar o dia a dia depois do confinamento... e tudo repetir semana após semana. Porque a vida económica e não só não pode estagnar nas malhas do medo e da prudência, seria necessário saltar para a vida com os cuidados indispensáveis. E assim foi. Hoje foi o primeiro dia do resto dos nossos dias. 
Manhã cedo, pulei da cama porque era preciso arejar e comprar o indispensável. Assim foi. O mundo que me rodeia senti-o diferente. Não muito trânsito. Pessoas com  máscaras, umas bem encaixadas  e outras nem por isso. Nos espaços comerciais, recebemos honras de um acolhimento gentil e cuidado. Higienização em curso permanentemente, indicações precisas, atendimento rápido. Perdi o medo. E a vida vai continuar... com máscaras. 

F. M.

terça-feira, 14 de abril de 2020

AS MÁSCARAS



Está decidido: Temos todos de usar máscaras. Só falta o decreto para regulamentar o seu uso. Quando e onde ou sempre. Sem ela, pelo que ouço, jamais. Mais vale prevenir que remediar. E se é certo que o Covid-19 continua por aí, então todo o cuidado é pouco. Realmente, temos que nos habituar à ideia de que a vida tem de prosseguir a marcha, pois parados não chegaremos a lado nenhum. Com a pandemia o mundo parou. Comeu-se e bebeu-se o que se poupou... e se não arrepiarmos caminho teremos como meta um fim sem honra nem glória. Todos precisamos de trabalhar. As indústrias e comércios têm de abrir portas.Têm de produzir. E nós necessitamos de comprar. As escolas têm de preparar para a vida os que estão com idade para isso. O futuro do mundo está nos que as frequentam hoje. E se a máscara nos pode defender de alguns perigos, por que razão as havemos de rejeitar? Perigoso é andar sem ela... Quem me dá umas dicas para fazer as minhas máscaras?

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