Mostrar mensagens com a etiqueta Migrações. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Migrações. Mostrar todas as mensagens

sábado, 30 de novembro de 2019

Livro de Jorge Arroteia: "Migrações Bíblicas"


O LIVRO

“Migrações bíblicas” (Ed. Tempo Novo; 400 páginas; PVP: 15 euros) é um estudo sobre os movimentos de pessoas e povos nas terras bíblicas (Médio Oriente).

“Através de uma narrativa dinâmica que nos coloca em contacto com o mistério insondável da natureza humana, escutando o ruído do homem nas rotas descritas na Bíblia, o autor analisa esses diversos percursos, levando-nos ao encontro de protagonistas individuais e coletivos, triunfantes e oprimidos; somos confrontados, através deste contributo analítico, com momentos dramáticos da história do povo hebreu, de uma história tecida de sofrimento e glória” (do Prefácio, assinado por Cassiano Reimão).

Ler mais aqui 

sábado, 30 de junho de 2018

António Vitorino eleito para a OMI


António Vitorino foi eleito para a Organização Internacional das Migrações (OMI). "É mesmo verdade? É a melhor notícia que recebo hoje. É bom para Europa e refugiados", reagiu o presidente do Conselho Europeu.
Mais um português num alto cargo a nível mundial, esperando-o uma missão complexa no contexto atual das nações, com migrações em massa em fuga das guerras, das perseguições e da miséria.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Dia Internacional das Migrações




Quando se fez ao largo a nave escura,
Na praia, essa mulher ficou chorando
No doloroso aspeto figurando
A lacrimosa estátua da amargura!”
Gonçalves Crespo

192 milhões de migrantes legais em todo o mundo
Maria Donzília Almeida

O poeta, em epígrafe, retrata bem, o drama da separação, quer seja na busca de novos mundos ao mundo, época dos Descobrimentos, quer seja na ânsia de procurar uma vida melhor para si e para a família.
As migrações são hoje um fenómeno de dimensão global, com implicações cada vez mais importantes nos domínios político, económico, social, cultural e religioso. Factores como a distribuição desigual da riqueza, guerra, desemprego, fome e degradação ambiental forçam, todos os dias, milhares de pessoas a abandonar o seu país de origem, em busca de um futuro melhor. Este fenómeno não é novo mas tem crescido drasticamente: existem hoje 192 milhões de migrantes legais em todo o mundo, dos quais cinco milhões são portugueses.
Reportando-nos a estes, os motivos que os levaram a partir, foram as conquistas, as descobertas e a expansão marítima. Portugal tem sido desde o século XV um país de emigrantes, facto que acabou por condicionar toda a sua história. Nos séculos XV e XVI, a emigração dirigiu-se, sobretudo, para as costas do norte de África, Marrocos, ilhas atlânticas, Açores, Madeira, São Tomé, Cabo Verde, Canárias e depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia-1498, espalha-se pelo Oriente, mantendo-se muito ativa até finais do século XVIII. 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

As pessoas e o multiculturalismo

Enzo Pace

A geografia religiosa da Europa mudou por causa das migrações. Por isso, e pela estranheza de costumes e culturas, inventou-se a ideia de que os estrangeiros pertencem a mundos exóticos e longínquos. E os ciganos são as piores vítimas, na mais baixa escala do termómetro do preconceito. Ideias do sociólogo italiano Enzo Pace, co-autor de um livro sobre religião e migrações. Por António Marujo

Ler a entrevista no PÚBLICO

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dia Internacional das Migrações

Mesmo com o dia a chegar ao fim, sinto que é minha obrigação assinalar aqui o Dia Internacional das Migrações. Não para fazer doutrina sobre as vantagens, desvantagens e necessidades das migrações, afinal um fenómeno de todos os tempos e de todas as zonas do globo, mas para me associar a todos quantos sentiram a urgência da partida, deixando famílias e sonhos para trás. Dar as mãos aos que chegam e apoiar, com a nossa solidariedade, os que têm de partir, é obrigação de cada um de nós, porque, afinal, ninguém sabe, concretamente, o que o espera um dia. Já vi chegar até junto de mim as mais diversas pessoas de rostos, culturas e sensibilidade bem diferentes das que presenciei desde a minha infância; também já vi partir conhecidos e amigos que, nem sempre pelo espírito da aventura, experimentaram na alma a obrigação de buscar noutras paragens, de usos e costumes tantas vezes estranhos, o que de essencial lhes faltava na terra natal. Dos que saíram e nunca mais regressaram, bem como dos que, enraizados noutros ares, com famílias que entretanto foram nascendo e crescendo, por aqui aparecem, de férias, de quando em vez, quero, neste Dia Internacional das Migrações, saudar com uma palavra fraterna e solidária, na esperança de que, onde quer que se encontrem, aqui permanecem as suas raízes, que vamos regando com a nossa amizade. Fernando Martins