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segunda-feira, 31 de março de 2025

Propriedade agrícola dos nossos avós

Pe. Resende
Sobre a propriedade agrícola diga-se que nos primeiros tempos do povoamento desta região ela era razoavelmente extensa. Porém, à medida que o número de famílias foi aumentando, por força de novos colonos ou dos seus descendentes, em grande número, dos primeiros gafanhões, logo a terra começou a ser retalhada. E nunca mais deixou de o ser. Também a venda de propriedades se fazia com muita facilidade, numa prova evidente de pouco apego à terra arável. Daí dizer-se, por exemplo, que se trocava um terreno por uma fornada de boroa ou por uma caldeira de papas.
Sublinha a propósito disto o Padre Resende, na década de 40 do século passado, que “ainda hoje se diz que um tal José Gafanha vendeu uma grande propriedade por... um GABÃO!” E continua: “Manuel Petinga, da Nazaré, possui uma escritura de 1807, pela qual Jacinto Francisco Sarabando tinha comprado a Luísa Maria, viúva de António Ferreira, uma terra no sítio da Chave por vinte e quatro mil reis. Apesar daquele local ser o terreno das primeiras culturas, e portanto o mais valorizado, foi vendido por este preço insignificante. Hoje [1944] ‑ continua o Padre Resende – vende-se o metro quadrado a 17$00 ao norte, a 5$00 ao centro e a 2$00 ao sul da Gafanha”. Bons tempos, dizemos nós!

segunda-feira, 5 de março de 2018

ERRADICAR A FOME É MUITO BARATO

José Graziano da Silva,
Director-Geral da FAO,
afirma que "Erradicar a fome é muito barato"
 
 
A entrevista saiu no PÚBLICO de ontem e merece uma leitura, porque aborda um tema transversal a toda a humanidade, onde grassa a fome, quantas vezes à nossa porta. E deixou um recado pertinente: «quem alimenta o mundo são as grandes agro-indústrias e "temos que mudar isto". A resposta está na agricultura familiar.»

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Terrenos para jovens agricultores



«A procura de terrenos para cultivo, a título gratuito, sobretudo por jovens, está a exceder a oferta das autarquias, que avançaram com bolsas de terras ou hortas comunitárias para dar utilidade a terrenos desaproveitados.
Estarreja, que estabeleceu em 2012 as primeiras 10 hortas comunitárias no centro urbano, junto ao Quartel de Bombeiros, rapidamente triplicou os lotes ocupados e já em janeiro atribuiu mais seis.
“A adesão tem aumentado e hoje são cultivados 44 lotes. Em janeiro deste ano atribuímos mais seis”, descreve Rosa Simão, vereadora da Câmara de Estarreja.»

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NOTA: Há pouco tempo, muita terra agrícola estava abandonada no nosso país. Na agricultura, predominavam e julgo que  ainda predominam os menos jovens. A crise pode dar uma grande volta à situação, com a juventude a assumir a agricultura. Gente jovem, decerto com mais cultura académica, poderá gerar a inovação e a criatividade nos campos de Portugal. Ainda bem.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O Marnoto Gafanhão — 12

Um texto inédito de Ângelo Ribau Teixeira


E a estudantada lá desapareceu 
de vista para os lados de Aveiro


E a estudantada lá desapareceu de vista para os lados de Aveiro. Teriam frio na cara mas não no resto do corpo bem agasalhado e com as mãos enluvadas. E o Toino ia trabalhando e pensando: “E eu aqui…”
Enfim, terminou a apanha do moliço. Agora era vir com o carro dos bois e transporta-lo para as terras. Seria no dia seguinte que começariam com esse serviço. Assim foi.
— Como os bois não andam tão depressa como as bicicletas, amanhã temos de levantar mais cedo, para ao nascer do sol estarmos lá! — avisa o pai do Toino.
Não havia safa. Aqueles homens sempre levaram aquela vida, parece que nada os incomodava. Os três cunhados eram só pele e osso — os três — mas a sua resistência parecia não ter fim. E o Toino tinha que aprender a resistir…
No dia seguinte, era ainda madrugada, aparece a minha mãe a chamar-me:
— Toino “alabanta-te” que o teu pai já está quase pronto e vai tirar os bois para pôr ao carro.
O Toino ainda reclama que é de noite, mas a mãe tira-lhe os cobertores de cima e obriga-o a levantar-se. Almoçou rapidamente que o pai já o chamava:
— Vamos à vida que os bois já estão ao carro.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

FÉ NA AGRICULTURA?




A ligação entre a religião e a agricultura perde-se na memória dos tempos. No Antigo Testamento, lemos que a vida dos Judeus no Egito melhorou depois de José ter interpretado bem as vacas gordas e magras do sonho do faraó, antecipando a fartura e fome provocadas pela evolução da produção de trigo. Recordemos também as inúmeras parábolas agrícolas que Jesus Cristo nos deixou: a parábola do semeador, do trigo e do joio, dos trabalhadores da vinha, da ovelha perdida, da figueira estéril…

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

AGROVOUGA' 09 : Feira Nacional do Bovino Leiteiro e Feira Nacional do Cavalo de Desporto - 21 a 25 de Outubro


Reis da Feira

Concursos, exposições de bovinos das raças autóctones portuguesas, mostra agrícola e industrial, jornadas técnicas e restaurantes de carnes certificadas portuguesas e cavalos de desporto, mais três dias com queijo, são os ingredientes para quem gosta de ver o nosso mundo mais ligado à terra, que muitos dizem estar em vias de extinção. Estará? Passe por lá para ver. 

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