sábado, 23 de abril de 2022

Dia Mundial do Livro - Os livros são paixão de longa data

Celebra-se hoje, 23 de Abril, o Dia Mundial do Livro, razão mais do que merecida e justa para assinalar o facto. Lembrei-me ontem e adiei para hoje a obrigação de referir a efeméride. Quase deixava cair no saco das coisas esquecidas um tema que me é tão caro. A minha memória, gasta pelo tempo, quase me traía. Mas ainda vim a tempo.
Os livros são paixão de longa data. Houve professores e professoras que me ensinaram a gostar de ler e a apreciar os autores, homens e mulheres que ao longo dos séculos escreveram prosa e poesia, relatos históricos e estórias de vidas de sonho e de dramas, de factos reais e imaginados, de pessoas e de animais. E dos livros que li, e li muitos, guardo momentos inesquecíveis que me ensinaram a ver o mundo e me alimentaram sonhos e projetos de vida.

Primavera — Tempo de contrastes

 

A Primavera está a ser uma estação de contrastes: ora temos frio e vento com chuva à mistura, ora nos calha na rifa da sorte um dia como o de hoje, esplendoroso e  capaz de nos fazer sonhar com a beleza da vida ao ar livre. Aqui fica uma flor para nos acompanhar nesse sonho.

Esperar o inesperado

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Edgar Morin, o pensador da complexidade, que fez 100 anos em Julho de 2021, continua a ser um dos filósofos e sociólogos mais atentos e merecedores de atenção. Acabou de publicar um novo livro, reflectindo sobre o mundo actual - Réveillons-nous (Despertemos). Sobre ele deu uma entrevista a Jules de Kiss, publicada em Março deste ano em "Franceinfo". As reflexões que se seguem acompanham a entrevista.
A primeira é um apelo à urgência de pensar séria e profundamente sobre o que está a acontecer. Com Réveillons-nous, Edgar Morin não quer simplesmente fazer eco, doze anos depois, ao livro de Stéphane Hessel, Indignez-vous (Indignai-vos): "Hessel dizia: Indignai-vos. Ele dirigia-se a pessoas já despertas. Eu, eu tenho a impressão de que vivenciamos os acontecimentos um pouco como sonâmbulos. Aliás, o que eu vivi, na minha juventude, nos dez anos que precederam a Guerra. Eu peço que se tente ver e compreender o que se passa. Caso contrário, sofreremos os acontecimentos como, infelizmente, sofremos a última Guerra mundial." (Pessoalmente, chamo permanentemente a atenção para a necessidade de pensar. Pensar vem do latim, pensare, que significa pesar razões; daí vem também o penso sanitário, pois pensar cura.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Dia Mundial da Terra - Um poema de Miguel Torga


Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
A abrir leques de sonho e de centeio
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.

Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.

Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!

Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.

Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!

E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois…
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.

Terra, minha mulher!
Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!

A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos…
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.

Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!

Miguel Torga

In POESIA COMPLETA

Alegrai-vos. O Senhor ressuscitou e vive connosco

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo II da Páscoa

Aspirar a ver o Senhor, como Tomé, faz parte do melhor do ser humano. A contemplação mística aponta-nos esse caminho

O Vivente Ressuscitado transmite agora a sua novidade em aparições e mensagens que a Igreja acolhe e celebra com solicitude e sentido de missão. Ele é. Aquele que esteve morto e sepultado no túmulo de José de Arimateia. Ele é o Vivente anunciado pelo Anjo às mulheres que, levadas pela saudade e gratidão, pretendem prestar-lhe as honras fúnebres, típicas dos judeus. Ele o Peregrino diligente que caminha connosco e alenta os nossos passos e nos transmite a sua alegria jubilosa, sobretudo nas reuniões feitas em seu Nome, Jo 20, 19-31.
A Palavra de Deus, no II domingo da Páscoa, ilumina com grande intensidade o nosso peregrinar, suas sombras e percalços, esforços de entreajuda e atitudes de egoísmo. E realça a Misericórdia como o rosto de Jesus ressuscitado.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Álvaro Garrido — "As pescas em Portugal"

"As pescas em Portugal" é um livro de Álvaro Garrido, que foi diretor do Museu Marítimo de Ílhavo e é, presentemente, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e seu atual diretor. Investigador, tem obra valiosa na área da história das pescas e economia marítima. 
Hoje, neste espaço, aconselho mais um livro da Fundação Francisco Manuel dos Santos, na esperança de que nossos leitores o leiam, ou não fosse o tema aliciante para quantos se interessam pelo mar e pelas pescas.
Diz Álvaro Garrido que o tema "carece de um debate público", sublinhando que "as pescas e os pescadores ora são objecto de invocações lendárias, ora se inscrevem numa atividade económica considerada decadente, condenada ao declínio".
Em 145 páginas, Álvaro Garrido, para além da introdução, aborda Ideias feitas e tendências longas, A política de pescas do Estado Novo, Da Revolução de Abril à Comunidade Económica Europeia, Impactos da política comum das pescas e Dilemas para o futuro: um declínio inevitável? e Fontes.
Na contracapa, na última das três notas, lê-se: "Com contributos de pescadores, armadores, cientistas e decisores políticos, esta é uma história das pescas portuguesas e um retrato do actual estado do sector, num ensaio que lança as bases para um debate urgente e sério sobre as pescas em Portugal."

F. M.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

AVEIRO: Um grafite oportuno


Os grafites têm a vantagem de chamar a nossa atenção para algo importante. Cenas do quotidiano, crítica social e política, evocações do passado, o que se discute no presente. Os artistas de rua,  chamados grafitis, que abordavam estes e outros temas,  ora denunciando, ora sublinhando realidades do presente e do passado, deixaram de ser ostracizados e malquistos, passando a ser considerados e respeitados, com toda a dignidade. 



Há muito que eu passava por este recanto de Aveiro, a caminho do Hospital, e sempre no meu íntimo criticava  o estado de abandono daquela parede, provavelmente  à espera de um arranjo condigno. Burocracias ou direitos estariam a atrasar obras necessárias. 
Há tempos, porém, verifiquei que, afinal, a parede a cair de velhice estava pichada, homenageando uma profissão a cair em desuso entre nós. 



As marinhas de sal ou salinas da nossa ria. em maré de extinção, deram lugar a alguns espaços para turista ver. E nesta velha parede a figura típica do marnoto de outrora mostra a sua arte de rer/raer o sal que seria depois transportado, em canastras, pelos moços contratados, no olho da cidade, na época da Feira de Março,  para a safra salineira. Os típicos montes de sal, cónicos e branquíssimos, emprestavam, realmente, uma beleza rara à nossa região. Tempos depois, porém, eram cobertos por bajunça seca, aplicada com saber e arte, para enfrentarem o Inverno.

Fernando Martins

NOTA: Com a pressa, não vi o nome do artista. Quando lá passar, tentarei saber.

SOPHIA: MAR SONORO




MAR SONORO

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.


In CEM POEMAS DE SOPHIA

terça-feira, 19 de abril de 2022

Por vezes, mais vale estar calado

Por vezes, mais vale estar calado. Ontem, quando acordei, senti que o dia estava primaveril. Nem necessitei de roupa quente, porque quente estava o tempo. Disse que estava a chegar o rosto aberto da Primavera e fiquei feliz, porque o Inverno não me agrada nada. 
O Inverno torna-me melancólico, temeroso, alheio ao que me cerca e sem capacidade de concentração. Penso até que me torno agreste e sem ouvidos para nada nem para ninguém. No Inverno, sinto-me infeliz. E hoje, enraivecido com o rosto que a Primavera nos havia ofertado, o Inverno voltou. Mas a Primavera, mais dia, menos dia, triunfará.

Gafanha da Nazaré é cidade há 21 anos

A Gafanha da Nazaré celebra hoje, 19 de Abril, o 21.º aniversário da sua elevação a cidade. Criada freguesia em 23 de Junho de 1910 e paróquia em 31 de Agosto do mesmo ano, a Gafanha da Nazaré é elevada a vila em 1969. A cidade veio em 2001 por mérito próprio. O seu desenvolvimento demográfico, económico, cultural e social bem justifica as promoções que recebeu do poder constituído no século XX, a seu tempo reclamadas pelo povo.
A Gafanha da Nazaré é obra assinalável de todos os gafanhões, sejam eles filhos da terra ou adotados. De todos os pontos do País, das grandes cidades e dos mais pequenos recantos, muitos chegaram e se fixaram, porque não lhes faltaram boas condições de vida.
A Gafanha da Nazaré é uma mescla de muitas e variadas gentes que, com os seus usos e costumes e muito trabalho, enriqueceram, sobremaneira, este rincão que a ria e o mar abraçam e beijam com ternura.
O Decreto-lei n.º 32/2001, publicado no Diário da República de 12 de Julho do mesmo ano, foi aprovado pela Assembleia da República em 19 de Abril de 2001, registando em 7 de Junho desse ano a assinatura do Presidente da República, Jorge Sampaio.

F. M. 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Curiosidades da natureza

 

A natureza está cheia de originalidades. Tenho pena de ser um tanto ou quanto analfabeto sobre muita coisa e em especial sobre as variedades e respetivos nomes da flora portuguesa. Hoje apresento uma planta no mínimo curiosa. Existe cá em casa e vive do ar. Não precisa de terra para existir, nem de adubo para crescer. Normalmente, esta planta é colocada num muro, como esta está, e ali fica. Floresce e embeleza. Não tem vaso com terra e bebe a água da chuva. Capta, penso eu, do ar que inspira os  nutrientes que lhe estão associados. E aqui está há anos. Qual é o  seu  nome? não sei.

O rosto aberto da Primavera

Acordei hoje com a sensação física e mental de que, finalmente, chegou o rosto aberto da Primavera. Não necessitei de agasalhos especiais e um sol acalentador inebriou-me. Até que enfim! É certo que estava um ventinho desagradável, mas nem protestei por isso. Vento é realidade quase permanente nas Gafanhas e arredores.
Fui ao quintal olhar as árvores, arbustos e demais plantas, respirei fundo, sorri para mim próprio e fiquei com a sensação de que já estou a caminho da minha normalidade que me dá ânimo para sentir o palpitar da vida.
Segunda-feira de Páscoa, feriado municipal em Ílhavo, cerimónias habituais a nível autárquico, descanso para muitos. E, diga-se de passagem, dia de visita à Feira de Março em Aveiro, com história de séculos. Terei coragem de passar por lá para apreciar o que há de novo? Ou será melhor num dia de semana sem grande movimento? Logo verei!
Votos de Primavera com vida para todos.

Incomodar os partidos


"A consequência de não pertencer a nenhum partido será a de que os incomodo a todos"

Lord Byron
   (1788-1824), 
Poeta

Em Escrito na Pedra do PÚBLICO

Páscoa de Cristo, nossa Páscoa

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

A perspicácia do Papa Francisco já tinha repetido várias vezes que estávamos à beira de uma guerra mundial aos bocados. Como acontece frequentemente, as vozes mais lúcidas são as mais esquecidas

1. Porque será que os católicos e, de forma muito mais ampla, os cristãos celebram a Páscoa todos os anos da mesma maneira, com a repetição dos mesmos textos e dos mesmos gestos? No geral, os liturgistas não se revelam muito criativos. Tenho saudades das celebrações do Frei José Augusto Mourão (1947-2011), que sabia combinar as tradições litúrgicas com ousadas inovações.
No Cristianismo não contam, sobretudo, as mudanças rituais. Estas devem estar ao serviço da mudança de vida. Só esta pode provocar expressões sempre novas.
No ano passado, lembrei alguns contributos teológicos acessíveis e desafiantes [1]. O tempo não pára nem as suas surpresas. Quem poderia adivinhar que estaríamos, depois de uma época terrível de pandemia, numa guerra absurda e abençoada por algumas lideranças designadas como cristãs, embora não possamos desconhecer todos os movimentos, cristãos ou não, que não podem pactuar com o abandono das vítimas da estupidez [2]! De facto, a perspicácia do Papa Francisco já tinha repetido várias vezes que estávamos à beira de uma guerra mundial aos bocados. Como acontece frequentemente, as vozes mais lúcidas são as mais esquecidas.

domingo, 17 de abril de 2022

Boas Festas da Páscoa

Foto de Carlos Duarte
 

Boas Festas da Páscoa com a mensagem de Cristo, Sol e Luz da nossa civilização.

"É em Sábado que vivemos"

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

"Jesus estará em agonia até ao fim do mundo. Importa não dormir durante esse tempo."
Pascal

Celebrávamos anualmente a Paixão de Cristo, mas com o perigo de não irmos além de ritos muito certinhos, tantas vezes secos e insignificantes. Esquecêramos Pascal nos Pensamentos: "Jesus estará em agonia até ao fim do mundo. Importa não dormir durante esse tempo." Agora, com uma guerra tenebrosa em curso, sabemos que a Paixão continua e as personagens da tragédia são exactamente as mesmas.
Como acontece quase sempre, o poder religioso e o poder político, ao mesmo tempo que se guerreiam, juntam-se na defesa dos seus próprios interesses, que são os da manutenção e aumento incessante do poder. Assim, lá estão o sumo sacerdote Caifás - não se tinha Jesus erguido, na continuação dos profetas, contra o poder sacerdotal, que se servia de Deus contra o povo? - e a razão de Estado: era preferível matar Jesus a pôr em perigo as relações com Roma. Pilatos, o representante do Império, convenceu-se da inocência de Jesus, mas a Realpolitik não podia permitir o incêndio da sublevação do povo contra o Império. Por isso, lavou as mãos - a proclamação da inocência hipócrita! - e condenou-o à morte dos escravos: a cruz, com a morte mais horrenda. Nesse dia, Pilatos e Herodes, que eram inimigos, reconciliaram-se. O nome de Pilatos é dos nomes mais vezes pronunciados ao longo da História, pois está inscrito na confissão da fé dos cristãos. Mas é tal o desconforto que há aquele dito aplicado a quem se encontra fora do lugar, melhor, num lugar indevido: Estás aí como Pilatos no Credo.

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