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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Papa defende um mundo com alimentos para todos

O Papa enviou hoje uma mensagem ao secretário-geral da ONU, António Guterres, 
defendendo um mundo com alimento para todos, 
que dê prioridade às populações mais excluídas.


Diz o Papa Francisco que temos de "garantir o direito fundamental a um padrão de vida adequado e cumprir os nossos compromissos para atingir a meta da Fome Zero". Acrescenta que "é necessária uma nova mentalidade", criando "sistemas alimentares que protejam a Terra e mantenham a dignidade da pessoa humana no centro; que garantam alimentos suficientes globalmente e promovam trabalho decente localmente; e que alimentam o mundo hoje, sem comprometer o futuro".
Refere o Papa que é "imprescindível recuperar a centralidade do setor rural, do qual depende a satisfação de numerosas necessidades humanas básicas", sendo urgente "que o setor agropecuário reconquiste um papel prioritário no processo decisório político e económico, visando delinear o quadro. do processo de 'reinicialização' pós-pandémica em construção". 
"Nesse processo, os pequenos agricultores e famílias agrícolas devem ser considerados atores privilegiados. Seu conhecimento tradicional não deve ser esquecido ou ignorado, enquanto seu envolvimento direto permite que eles entendam melhor as suas reais necessidades e prioridades", lembra o Santo Padre. E ainda frisa que é fundamental "facilitar o acesso dos pequenos agricultores e da agricultura familiar aos serviços necessários à produção, comercialização e utilização dos recursos agrícolas", salienta o Papa na sua Mensagem dirigida à pré-cimeira dos Sistemas Alimentares da ONU.

Ler toda a mensagem aqui 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Prémio para António Guterres e Latifah Ibn Ziaten

Fraternidade Humana 2021

António Guterres

Latifah Ibn Ziaten

«O secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, e a fundadora da Associação Imad para os Jovens e a Paz, Latifah Ibn Ziaten, foram distinguidos com o prémio Zayed para a Fraternidade Humana 2021, na sequência de uma escolha realizada por um júri composto por membros provenientes de trinta países.
O galardão, evocativo do fundador dos Emirados Árabes Unidos, foi inspirado pelo “Documento sobre a Fraternidade Humana em prol da paz mundial e da convivência comum”, assinado pelo papa e pelo Grão Imã de Al-Azhar, Ahmad Al-Tayyeb, a 4 de fevereiro de 2019, em Abu Dhabi, a quando da visita de Francisco ao país.
«Entre as motivações que conduziram à atribuição do reconhecimento estão, em primeiro lugar, os repetidos apelos – durante este ano, em que o mundo inteiro foi arrastado pela pandemia do coronavírus – a um “cessar-fogo global, para [o mundo] se concentrar em conjunto na verdadeira batalha: derrotar o Covid-19», revela a edição de hoje do jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”.»

Ler mais aqui 

sábado, 12 de setembro de 2020

António Guterres - O mundo estará perdido...

Depois de ouvir esta tarde o discurso do Papa Francisco sobre a urgência de cuidarmos da casa comum, dizendo que “as mudanças climáticas não apenas alteram o equilíbrio da natureza, mas causam pobreza e fome”, lembrei-me de repescar afirmações de António Guterres, Secretário Geral da Nações Unidas, proferidas há dias sobre o mesmo assunto. Diz ele:

«O mundo estará “perdido” caso não exista uma união de forças entre os Estados para combater as alterações climáticas. Afirmou ainda que a actual pandemia ilustra os danos provocados pela desunião. “Acredito que o fracasso em conter a propagação do vírus, porque não houve coordenação internacional suficiente, (...) deve fazer com que os países compreendam que devem mudar de rumo”, disse António Guterres em declarações à agência France Presse (AFP), a uma semana da abertura da 75.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 15 de Setembro. 
À agência noticiosa francesa, Guterres defendeu que os Estados “devem agir juntos face à ameaça climática”, que é “muito mais grave do que a pandemia em si”. “É uma ameaça existencial para o planeta e para as nossas próprias vidas”, insistiu. “Ou estamos unidos ou estamos perdidos”, avisou o secretário-geral da ONU, apelando, em particular, à adopção de “verdadeiras medidas de transformação nos domínios da energia, transportes, agricultura, indústria, no nosso modo de vida, sem as quais estamos perdidos”»

Li aqui

quarta-feira, 27 de maio de 2020

GUTERRES RECONHECIDO AO PAPA FRANCISCO



«A pandemia deve ser uma campainha de alarme. As ameaças globais exigem uma nova unidade e solidariedade.» A afirmação é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em entrevista aos meios de comunicação do Vaticano, na qual defende que futuras vacinas ou tratamentos para o Covid-19 não devem ser «para um país ou uma região ou uma metade do mundo», mas ficarem «disponíveis para todos, em todo o lado». O responsável considera que «as desigualdades e as diferenças na proteção social que emergiram de maneira tão dolorosa devem ser encaradas».

NOTA: Transcrevo, com a devida vénia, texto e foto do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura pela importância do tema que merece ser partilhado e refletido. A questão da pandemia que abalou o mundo, continua a inquietar a humanidade e será, como se diz, "uma campainha de alarme", no sentido de todos criarmos "uma nova unidade" , rumo à solidariedade plena.

Ler todo o texto aqui 

domingo, 25 de novembro de 2018

Não há soluções prontas a servir

Frei Bento Domingues

«É verdade que ninguém dispõe de soluções prontas a servir a dignidade humana de todos. Mas ninguém devia dispensar a pergunta: eu não posso mesmo fazer nada? 
O Papa Francisco faz o que pode, mas não nos pode substituir.»

1. Vamo-nos enganando e já não é pouco! Foi o comentário de um amigo à minha homilia de apresentação da Mensagem do Papa para o II Dia Mundial dos Pobres, no passado Domingo. Procurou fazer-me uma breve catequese de bom senso, pois ninguém tem uma receita eficaz para curar a história da nossa desumanidade. Mergulhados no mistério do tempo, cada um de nós vive, apenas, o pequeno intervalo entre o nascimento e a morte. Tanto vale acreditar que o mundo vai mudar para melhor como repetir que irá sempre de mal a pior. Os anúncios do avanço das ciências e das técnicas deixaram, há muito, de o entusiasmar. A quem vão eles servir? Oferecem, aos donos dos grandes negócios, novos instrumentos e condições para desenvolverem a concentração da riqueza e do poder económico, bélico e político. O mundo de todos em mãos de poucos. 
Insistiu comigo: aquilo que o Papa diz e tenta fazer não resolve nada. O próprio Cristo, num momento de grande lucidez, arrumou com todas essas veleidades: pobres sempre os tereis entre vós! Estava escrito na Bíblia o que ele bem conhecia: não “haja pobres entre vós” e, no entanto, Jerusalém, a cidade santa, tinha-se tornado um grande centro de mendicidade. 
Sei que as atitudes, os gestos e as palavras de Bergoglio não resolvem nada, mas também sei que ajudam muitas pessoas a resolverem-se a abandonar o cepticismo estéril e a interrogar-se: que posso eu fazer? Impede-nos de tapar os olhos e os ouvidos e de dizermos que não sabemos bem o que se passa. Recusando ou aceitando somos cúmplices, aliados ou indiferentes. O Papa não consente que forjemos um Deus que nos substitua e, por isso, há crianças, adolescentes, jovens e adultos que para serem felizes optam por hierarquizar as suas necessidades e desenvolver os seus talentos para vencerem a solidão e as situações difíceis de outras pessoas. Descobriram que havia estilos de vida mais divertidos e entusiasmantes do que o culto da estupidez consumista. Um estilo sóbrio de vida pode e deve ser mais divertido do que a peregrinação obrigatória a todos os restaurantes do Guia Michelin. 

domingo, 1 de janeiro de 2017

"A paz depende de nós", diz António Guterres na ONU



«O ano que agora  se inicia deve ser “o ano em que todos – cidadãos, governos, dirigentes – procurem superar as suas diferenças”, através do “diálogo e do respeito independentemente das divergências políticas”, “por via de um cessar-fogo num campo de batalha ou mediante entendimentos conseguidos à mesa de negociações para obter soluções políticas”, defende. E termina: “A dignidade e a esperança, o progresso e a prosperidade – enfim tudo o que valorizamos como família humana – depende da paz. Mas a paz depende de nós.”»

Li no Público

NOTA: Como português e como cidadão, e ainda como admirador de  António Guterres, o político e o homem de intervenção solidária. auguro os melhores êxitos ao novo Secretário Geral da ONU. O mundo tem os olhos postos neste homem conhecido como bom negociador. Ele sabe, melhor do que ninguém, que os caminhos da paz são árduos, tortuosos, com altos e baixos. Mas também sabe que é preciso capacidade e estratégias para levar de vencida os arautos da guerra, do terrorismo, da ganância económica, do lucro fácil e dos mantenedores das escravaturas.  Oxalá encontre quem esteja com ele ao serviço das causas da paz, da harmonia, do progresso, da erradicação da pobreza e das justiças sociais. 

domingo, 23 de outubro de 2016

A Igreja e a Política: que Igreja e que política? (1)

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje


1. A Igreja Católica está em alta! Foi a exclamação de um amigo ao mostrar-me, numa rua do Porto, a primeira página do jornal, Le Monde. No Vaticano, está o Papa Francisco, António Guterres no topo das Nações Unidas e o episcopado francês surge, na praça pública, com um grito de alarme para que os responsáveis da direita e da esquerda reencontrem o verdadeiro sentido da política. A laicidade do Estado é um quadro jurídico que deve permitir a todos - crentes de todas as religiões e não-crentes - viverem juntos, com as suas diferenças.
Não deitei água fria naquela euforia. Ele tinha vivido, desolado, o inverno da Igreja desde os anos 80 do séc. XX e com melancolia a mediocridade das lideranças do catolicismo português. Fomos conversar.
É um facto que o Papa Francisco é uma figura mundialmente respeitada. Não apenas pelo seu empenhamento na reforma da Igreja, mas sobretudo porque esse esforço não se destina a fixar-se em questões da instituição ou baixar os braços dos adversários e acusadores.

domingo, 13 de setembro de 2015

Um novo discurso do método teológico?

Crónica de Frei Bento Domingues 
«Que fazer, na Europa e nos EUA,
 para vencer a persistente cegueira 
que prepara sempre novas asneiras?»

Frei Bento Domingues



1. O regresso a este espaço pede-me alguns parágrafos de introdução. Começo por destacar o trabalho exemplar de reconstrução de uma muito original, eficaz e clandestina “devoção”, a dos Terceiros Sábados, lançada pelo casal Natália Duarte Silva – Nuno Teotónio Pereira, nos anos 70 do séc. XX.
Ignorada nas investigações sobre a relação dos grupos católicos com o Estado Novo e com a guerra colonial, foi agora tirada do limbo da memória de muitos participantes pelo esforço de António Marujo [1].
A pertinência do texto Dói-me Portugal, de Pacheco Pereira, não se vai esgotar na presente conjuntura política [2]. Clara Ferreira Alves, com As lágrimas de crocodilo [3], não permite esquecer que os EUA e a Europa foram e são parceiros na sementeira e na teia das loucuras cujas consequências, só em parte, estão à vista de todos, na tragédia dos fluxos migratórios. Se ninguém se lembra de perguntar aos países ricos do Golfo, irmãos da mesma fé, quantos refugiados sírios receberam, é porque os negócios sujos exigem silêncio. Em 2014, a Alemanha e os Estados Unidos bateram recordes na venda de armas no Golfo.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Vaticano elogia acção de António Guterres


Os portugueses não são os maiores só no futebol. Ainda hoje, o Vaticano elogiou o nosso António Guterres pela sua acção à frente da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados). Mas também foi dito que no mundo  há  43,3 milhões de pessoas em risco e que o nosso compatriota não se cansa de chamar a atenção para a obrigação que todos temos de fazer alguma coisa para que este números não continuem a crescer.

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

António Guterres na lista dos mais poderosos do mundo

"António Guterres é o único português que consta na lista das pessoas mais poderosas do mundo da revista Forbes, e surge mesmo à frente de Hugo Chavez. Barack Obama, como seria de esperar é o mais poderoso de todos.
A lista da Forbes, das pessoas mais poderosas do mundo, conta com 67 personalidades, desde responsáveis governamentais a empresários. António Guterres, ex-primeiro-ministro português e actual Alto Comissário para os Refugiados das Nações Unidas, surge em 64ª posição, à frente de Hugo Chavez, presidente da Venezuela e que ocupa o último lugar.
A liderar a lista está, como seria de esperar o presidente dos EUA, Barack Obama, seguido pelo presidente da China, Hu Jintao, e pelo primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin.
Na lista ainda nomes como o Papa Benedicto XVI, os presidentes das autoridade monetárias norte-americana e da Zona Euro, Ben Bernanke e Jean-Claude Trichet e Osama bin Laden, entre outros."