Texto de Manuel António Pina no JN
Gostaria de ver os arautos dos "mercados" que moralizam que "as dívidas são para pagar" (no caso da Grécia, com a perda da própria soberania) moralizarem igualmente acerca do pagamento da dívida de 7,1 mil milhões de dólares que, a título de reparações de guerra, a Alemanha foi condenada a pagar à Grécia na Conferência de Paris de 1946.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Igreja vai reforçar visitas a idosos
No Diário de Notícias de hoje
NOTA: As tristes notícias que têm vindo a lume, sobre idosos encontrados mortos em suas próprias casas, revelam dramas terríveis, que uma sociedade sem alma não consegue resolver. Sabe-se que se trata de pessoas que vivem sós, sem família ou com família que as esquece, fechadas sobre si próprias, à margem da comunidade. Por muitos programas que se desenvolvam, por mais iniciativas e sermões que se preguem, se não cultivarmos o espírito de vizinhança, pouco poderemos fazer. Não é com visitas esporádicas a quem vive isolado nem com telefonemas de quando em vez que este problema, que será um problema de sempre, só que sem notícia nos órgãos de comunicação social, terá solução palpável. O espírito de vizinhança, de proximidade constante, esse é que, a meu ver, pode resultar. Mas para isso temos de aprender a tirar o olhar do nosso umbigo, olhando para a frente, para trás, para a direita e para a esquerda. Olhando para os que nos cercam, que fazem parte, afinal, do nosso mundo.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Canal de Mira: Entardecer
Foto de Ângelo Ribau
Mais um entardecer de nos levar a respirar fundo. Não é na China, no Japão ou nas arábias. É no Canal de Mira, que banha as Gafanhas, Costa Nova, Barra e por aí acima. Deliciem-se neste início de semana, que desejo tranquila e alegre para toda a gente. A felicidade e a paz dependem muitíssimo de cada um de nós.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Pôr do sol na Gafanha da Nazaré
Foto de Ângelo Ribau
Andamos muitas vezes distraídos ou com a sensibilidade fechada nos bolsos. Ou sem digital à mão para registar momentos únicos, de beleza rara. Mas o Ângelo lá vai descobrindo maneira de nos surpreender com imagens maravilhosas como esta. De outras paragens chegam-nos fotos extraordinárias, que nos fazem sonhar, mas nem sempre nos damos conta do que há de belo à nossa volta. Pois é....
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 275
PITADAS DE SAL – 5
MAR PORTUGUÊS
Qual de nós se não lembra deste poema?
Foi a nossa «Selecta» que no-lo revelou. Lemos os dois primeiros versos e quedámo-nos surpresos, a colocar-lhe dúvidas e interrogações... Os nossos Professores de Português faziam interpretação miudinha às palavras (os significados) e às ideias (havia sempre análise e interpretação...). Muitos de nós decorávamos e declamávamos com toda a alma (estava em voga o João Villaret e outros grandes mestres do bem falar e bem dizer!).
Desfrutemos, pois, o Mar do Pessoa! «Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.»
Fernando Pessoa
Pela cópia
Manuel
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.»
Fernando Pessoa
Pela cópia
Manuel
TU ÉS O SANTO DE DEUS
Uma reflexão de Georgino Rocha
Esta afirmação não deixa de ser ousada e interpelante, atendendo a quem a faz. Que assombro manifesta perante os ensinamentos de Jesus na sinagoga de Cafarnaúm! Que estatuto social e religioso reconhece ao humilde artesão de Nazaré! Que prenúncio adianta do que virá acontecer no futuro! “Que tens a ver connosco? Vieste para nos perder” – declara o endemoniado em altos gritos.
O episódio ocorre durante a “homilia” na celebração habitual aos sábados, segundo os preceitos judaicos. Convidado a comentar as leituras, Jesus adopta um estilo próprio, distanciando-se do método tradicional. Não cita nenhum dos famosos rabis, como era de “bom tom” para credenciar o comentário. O que disse, Marcos não o regista, mas não andará longe, como noutras passagens se afirma, de algo parecido com o que Mateus conserva na sequência do sermão da montanha ( 5, 21-48). Jesus reinterpreta com autoridade pessoal o sentido das escrituras e manifesta o seu conteúdo oculto e inédito. Os ouvintes ficam admirados com a novidade e interrogam-se sobre o seu alcance: “Que vem a ser isto? Até os espíritos imundos lhe obedecem!” O que estes intuem, declara-o convictamente o possesso endemoniado.
sábado, 28 de janeiro de 2012
CAMALEÃO, DE FILIPE RIBAU
Filipe Ribau é um jovem artista em luta pelo reconhecimento. Estou certo que tal irá acontecer, mais tarde ou mais cedo. Talento não lhe falta. Enquanto isso não acontece, vai exibindo a sua arte por onde calha. Um muro velho recebe este Camaleão, com autorização do construtor de um novo edifício. Pena é que a destruição do muro, pela substituição por outra vedação, atire para o lixo este trabalho tão expressivo do Filipe Ribau. Por mim, devia figurar num lugar de destaque da casa nova. Seria um excelente prémio para o Filipe.
A espada de Dâmocles
Um texto de Anselmo Borges
1. Esta - a da espada de Dâmocles - é uma estória sábia. Cícero também se lhe referiu nas Tusculanae Disputationes.
Conta-se que Dionísio, tirano de Siracusa, que vivia num luxuoso palácio, com o poder todo e servos às ordens para tudo, tinha um amigo invejoso e bajulador. Que sorte a tua!, repetia-lhe.
O rei, cansado de o ouvir, propôs-lhe que o substituísse por um dia. E Dâmocles viu-se com uma coroa de ouro na cabeça e, cercado de honras, de luxo e de prazeres, julgou-se o homem mais feliz do mundo. Sentado à mesa, onde se servia um banquete lauto, com vinhos raros, perfumes e música, inebriado, levantou os olhos. E o que viu? Uma enorme espada flamejante, afiada e pontiaguda, presa ao tecto apenas por um fio, que pendia sobre a sua cabeça. Aterrado, todo o entusiasmo se esvaiu e o rosto empalideceu. Era essa espada pendente que Dionísio via todos os dias, na ameaça constante de algo ou alguém cortar o fio.
Não é sob a espada de Dâmocles que nos encontramos todos? Nós, os portugueses; nós, os europeus; nós, os habitantes do planeta - sete mil milhões?
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
DIA DO HOLOCAUSTO — 27 de janeiro
Um texto de Maria Donzília Almeida
Museu do Holocausto
Há homens de “estatura”...
e os pequenos homens!
O Holocausto foi a maior mácula da história alemã, atribuída ao ditador Adolf Hitler. É, aliás, associado a esta personagem sinistra, o tom demagógico, tenebroso, sustentado pela característica gutural da língua alemã, verbalizado no vocativo: “Deutsche Frauen und Herren...”. Com todos os rr bem vincados... na boca do ditador... era o melhor isco para inflamar o sentimento patriótico da raça ariana! Constatei isso, quando estudei a língua alemã.
A palavra Holocausto tem origens remotas, em sacrifícios e rituais religiosos da Antiguidade, em que plantas, animais e seres humanos, eram oferecidos às divindades e queimados durante o ritual. Passou a significar cremação dos corpos.
Após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto foi utilizado, para referir o extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo regime nazi: judeus, comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu. Incluía também ativistas políticos, testemunhas de Jeová, sacerdotes católicos, membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum. Todos esses grupos pereceram, lado a lado, nos campos de concentração.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Gafanha da Nazaré vista da torre da igreja para norte
Mais uma oferta do Ângelo Ribau. A Gafanha da Nazaré vista da torre da igreja matriz para norte. Para os emigrantes apreciarem a sua e nossa terra, decerto com saudades destes ares de maresia. E já agora, não seria interessante que os nossos emigrantes nos mostrassem as paisagens que os envolvem ?
Fernando Maria lidera lista candidata à Mesa da Misericórdia de Ílhavo
Segundo o Diário de Aveiro, o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo e actual presidente da Assembleia-Geral, Fernando Maria da Paz Duarte, apresenta-se como candidato da lista única à liderança da Mesa da Santa Casa, ultrapassando, assim, o impasse gerado pelo pedido de demissão da equipa presidida por João Bela.
Felicito o meu amigo Fernando Maria pela decisão e coragem em voltar de novo a uma tarefa cujas dificuldades conhece bem há muito tempo.
Felicito o meu amigo Fernando Maria pela decisão e coragem em voltar de novo a uma tarefa cujas dificuldades conhece bem há muito tempo.
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A ÚLTIMA E MAIS ELEVADA DESCOBERTA DE NEWTON
"A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta."
Isaac Newton
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LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE SÃO VALORES INCONTESTÁVEIS
Um texto de José Mattoso
Sabedoria e fraternidade
Para quem tomar os três conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade em si mesmos, não pode deixar de os considerar como valores incontestáveis, seja para um cristão, seja para quem for. Por isso, o observador desprevenido acha estranho que a Igreja tenha levantado objeções à sua valorização. De facto, a Igreja, durante o longo pontificado do papa Pio IX, e, depois disso, durante muito tempo, não hesitou em condenar o liberalismo em geral e o liberalismo católico em particular. Foi preciso uma muito lenta maturação intelectual e doutrinal para que a vigilância censória do Vaticano atenuasse as suas desconfianças. Quanto à trilogia que os liberais apresentavam quase como um novo Evangelho, a apologética cristã do século XIX interpretava-a como pura hipocrisia: do seu ponto de vista, os liberais não queriam instaurar a igualdade e a fraternidade, mas destruir a Igreja.
Ler tudo aqui
Câmara de Ílhavo atribui Bolsas de Estudo
Amanhã, sexta-feira, 27 de janeiro, pelas 18h30, no Fórum Municipal
da Juventude de Ílhavo, vai ter lugar a cerimónia de entrega de Bolsas de
Estudo Municipais, referentes ao ano letivo 2011 – 2012. Nesta edição,
candidataram-se à atribuição de Bolsa de Estudo 36 Alunos, tendo sido excluídos
seis por incumprimento dos critérios de seleção. A Câmara Municipal de Ílhavo
atribuirá neste ano letivo 14 Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Secundário
e do Ensino Superior residentes no Município de Ílhavo, correspondendo oito a
novas Bolsas e seis a renovações. O montante da Bolsa varia entre 51,13 euros e
102,25 euros, consoante se trate de um Aluno do Ensino Secundário ou do Ensino
Superior.
Permitam-me que sublinhe a importância das Bolsas de Estudo,
sobretudo em tempos de crise e de muitas dificuldades para as famílias. Segundo
tenho lido na comunicação social, há já muitos alunos que cancelaram os seus
estudos, precisamente por carências económicas. Interessante seria que outras
instituições de qualquer pendor criassem bolsas para outros alunos
necessitados.
AVIVAR A MEMÓRIA PARA ENTENDER A DECISÃO
Um artigo de António Marcelino
É bom ter presente pessoas e aspetos significativos da iniciativa conciliar, bem como o contexto, social e eclesial, em que o Concílio surgiu e aconteceu. Muitos dos que, passo a passo, viveram o Concílio, padres ou leigos, em idade de vibrarem com a preparação e o decorrer do mesmo, se ainda vivem, na sua maioria, são pessoas com mais de setenta anos. Isto quer dizer que, passados cinquenta anos, a quase totalidade dos mais responsáveis hoje, na Igreja em Portugal, eram então muito jovens ou ainda nem tinham nascido. A memória histórica comporta, para todos, lições que é bom recordar, para compromisso no presente e ajuda no projetar do futuro.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Alberto João Jardim aceita acordo troikiano
Habituados que estávamos às ameaças do presidente do Governo Regional da Madeira, com cedências sistemáticas às exigências de Alberto João Jardim por parte de todos os Governos da República, gostei de saber que desta vez houve quem se impusesse com determinação e rigor. Já não era sem tempo. Os madeirenses são portugueses como nós e por isso têm de ser tratados em pé de igualdade. Tem-se dito que noutras eras os madeirenses eram menosprezados e até prejudicados. Com a democracia, porém, julgo não haver razões para isso. Penso que todos ganhamos com o respeito pelos direitos e obrigações de todos os portugueses, estejam eles na Madeira, nos Açores ou em qualquer parte do mundo.
Ver aqui
O Hino ao Silêncio de Bento XVI
O silêncio é parte integrante da comunicação
Silêncio e palavra [são] dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas.
Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.
O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo.
No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos.
Ler mais aqui
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
MANUEL CORREIA, UM ARTISTA MULTIFACETADO
Entrevista conduzida por Fernando Martins
Capitão Correia mostra a técnica utilizada
Manuel Correia, 67 anos, natural de Ílhavo, casado, dois
filhos e um neto, oficial da Marinha Mercante, é um apaixonado pelas artes,
sobretudo pelas artes plásticas. Autodidata, começou na Escola Primária a
manifestar um gosto especial pelo desenho e pintura, tendo participado no
Concurso Milo, da Nestlé, a nível
nacional, onde foi distinguido com uma Menção Honrosa. E desde essa altura,
nunca mais deixou de pintar, interessando-se por várias técnicas: pintura a
óleo e em acrílico, aguarela e desenho, mosaísmo e cerâmica. Esta última, a
arte do fogo, é, sem dúvida, a sua paixão. «Há uns três anos frequentei um
curso de cerâmica, curso esse que envolveu, na verdade, diversas tecnologias
necessárias, como a moldagem em barro, a pintura, as muflas e a cozedura, entre
outras», disse.
Manuel Correia, mais conhecido por Capitão Correia, gosta
imenso de música, interpretando vários instrumentos de corda, em especial
viola, cavaquinho e viola braguesa. A música popular portuguesa merece a sua
preferência, pela sua riqueza e variedade que denunciam a matriz das terras que
lhe deram expressão.
Pormenor do trabalho que está a ultimar para a casa paroquial
Património da Humanidade: Argélia,Gardhaia, Valle de M'zab
NOTA: Durante uns tempos, publicarei, diariamente, imagens do Património da Humanidade, que alguns amigos tiveram a gentileza de me enviar.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
DIÁCONOS PERMANENTES EM COUTO DE ESTEVES
Diáconos Permanentes e esposas |
Santo Estêvão, padroeiro de Couto Esteves |
D. António Francisco que presidiu à Eucaristia |
Num dia luminoso, com um friozinho cortante a marcar presença, no domingo, 22 de janeiro, os Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro reuniram-se em Couto de Esteves, freguesia do concelho de Sever do Vouga, terra que era de se ver do Vouga, para celebrar o Dia do Diácono S. Vicente, padroeiro de Lisboa e patrono dos diáconos aveirenses.
Foi escolhida a terra de Couto de Esteves por ter como padroeiro Santo Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, cuja festa litúrgica tem lugar em 26 de dezembro. Era também diácono, jovem judeu identificado com a cultura helénica, tendo dedicado a sua curta vida ao serviço dos que mais precisavam de ajuda, testemunhando, radicalmente, o seu Mestre Jesus Cristo.
O encontro decorreu na residência paroquial de Couto de Esteves, nova e equipada para nela se realizarem diversas ações eclesiais. E neste dia friorento não faltou, a par do calor humano, imprescindível nestes momentos, o calor da fogueira acesa.
domingo, 22 de janeiro de 2012
COUTO DE ESTEVES, UMA ALDEIA COM RAÍZES HISTÓRICAS
Hoje tive o privilégio de estar umas horas em Couto de Esteves, no concelho e arciprestado de Sever do Vouga. Trata-se de uma aldeia antiquíssima, que já foi sede de concelho, como o atesta a sua história. Presentemente tem cerca de 900 habitantes.
Já conhecia Couto de Esteves desde o tempo em que por lá andei, há uns 40 anos, em tarefas de apoio cultural a cursos de adultos de alfabetização e em animação de bibliotecas populares.
Nesta visita, promovida pela Diocese de Aveiro, no âmbito da celebração do Dia do Diácono Permanente, com o objetivo de dar a conhecer ao Povo de Deus a ação dos diáconos na Igreja Católica, mostrando, por outro lado, a realidade das comunidades que constituem, concretamente, a Igreja Aveirense, revi uma aldeia asseada, bem enquadrada pela floresta e pelo Vouga. Casas de pedra, limpeza nas ruas por onde passei, vestígios do seu passado que remonta ao século XII, pois foi em 1128 que Couto de Esteves recebeu, de D. Afonso Henriques e de sua mãe, D. Teresa, Carta de Foral.
Como concelho, albergou na sua jurisdição Arões, Junqueira, Rocas do Vouga e Ribeiradio, para além da própria povoação de Couto de Esteves. O concelho foi extinto em 1836.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 274
PITADAS DE SAL – 4
O NEGÓCIO ESTAVA FEITO
Caríssima/o:
«O dia já clareava francamente. A carreira das sete já tinha passado por eles há algum tempo. Tivessem uns tostões e esta caminhada poderia ser evitada, mas a carreira era para os ricos, não para gente como eles.
O pai não lhe tinha dito ao que vinham. Para ele era igual. Antes ali que andar a roçar mato para o ti Antunes, esse velho forreta que nem broa dava que chegasse para a cova de um dente.
Já tinha vindo a Aveiro uma vez. Foi numa ocasião, por alturas de uma feira, há três ou quatro anos. Tinha andado a apanhar batatas novas para um homem lá da terra e este, à noite, trouxe-os de camionete para ver a feira. E ainda pagou umas farturas e umas garrafas de vinho verde. Foi o que se chama uma noitada! Nos carrosséis não andou, que não tinha dinheiro, mas nunca tinha visto tanta luz, tanta gente e tanta coisa bonita como naquele dia. Até viu as motas do Poço da Morte e o Comboio Fantasma. De arrepios!!
RESPOSTA IMEDIATA AO CONVITE FEITO
Uma reflexão de Georgino Rocha
É impressionante a prontidão dos convidados. A sua resposta fica como referência exemplar da atitude de quem é chamado. A sua disponibilidade indicia uma liberdade interior capaz das maiores ousadias. A sua confiança tem apenas como alicerce a força persuasora de quem lhes faz o convite. E deixando tudo, imediatamente O seguiram!
Jesus vive uma “hora” complexa. A prisão de João Baptista não augura nada de bom. Risco semelhante pode correr em qualquer momento. É tempo de pensar no futuro e começar a preparar as suas bases, desde já. Caminha à beira-mar e vai sonhando. Olha a grandeza e o encanto do ambiente que o rodeia: o azul sereno do céu espelhado nas águas, a brisa marítima suave que lhe afaga o rosto e faz agitar os cabelos, o ruído que vem da faina da pesca de uns homens que diligentemente lançam as redes. Vê nesta ocorrência a possível solução e a desejada oportunidade: Iniciar “a pesca de homens” a quem, mais tarde, entregaria a sua missão. Entretanto, andariam consigo, veriam o que fazia, estabeleceriam laços de comunhão fraterna, tentariam compreender os ensinamentos e, sobretudo, beneficiariam do seu estilo de vida itinerante, sóbrio e confiante em Deus-Pai. “Habilitavam-se”, tanto quanto pudessem, para o serviço a realizar.
sábado, 21 de janeiro de 2012
UNIDADE NO CERTO, LIBERDADE NO DUVIDOSO E CARIDADE EM TUDO
Unidade no certo, liberdade no duvidoso e caridade em tudo. Estes princípios, repetidos até à exaustão, sobretudo durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, são fundamentais nas vivências entre todos os que aceitam Jesus Cristo como Mestre e Salvador. O movimento ecuménico não é recente. Em 1895, Leão XIII tomou a iniciativa de propor uma novena de oração pela reconciliação dos cristãos, gesto que foi repetido até ao nossos dias, tanto por proposta da Igreja Católica como de outras Igrejas cristãs.
O ECUMENISMO E ASSIS
Um artigo de Anselmo Borges
Não creio que haja guerras exclusivamente religiosas, já que estão sempre presentes outros interesses: económicos, políticos, geoestratégicos, instinto de sobrevivência e expansão. De qualquer forma, é uma vergonha que em nome de Deus se tenha derramado e continue a derramar tanto sangue, a exercer tanta violência e a espalhar tanto sofrimento. Esta é a verdadeira blasfémia.
Esta vergonha vem à consciência concretamente nestes dias (18-25 de Janeiro) dedicados ao diálogo ecuménico entre as diferentes Igrejas e confissões cristãs, na chamada Semana da Unidade dos Cristãos.
O ecumenismo - a palavra vem do grego oikuméne, com o significado de Terra habitada: o Homem é, por natureza, ecuménico, universal -, enquanto movimento para alcançar a união dos cristãos, teve início no princípio do século XIX, mas, oficialmente, inaugurou-se com a Assembleia de Edimburgo em 1910. No entanto, só em 1948 se realizou em Amesterdão a primeira Assembleia Geral do Conselho Ecuménico das Igrejas, e a Igreja Católica só fez a sua conversão ecuménica profunda no Concílio Vaticano II (1962--1965), cujo cinquentenário se celebra este ano.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
À BOCA DA BARRA DE AVEIRO
Perto da boca da barra, em frente ao Farol, com mar calmo, o barquinho resolveu descansar depois da viagem. O navegador está decerto a programar nova partida. À espera de vento, ali bem perto do areal, numa manhã clara que propicia sonhos de novas terras e de outros mundos que o oceano banha. Quem me dera poder navegar, sem medo e sem perigo, sem destino certo e com horizontes a perder de vista.
Apenas 56% dos portugueses consideram a democracia o melhor sistema político
Mal vai a democracia se assim é...
«Apenas 56% dos portugueses consideram a democracia o melhor sistema político. Um estudo realizado para o barómetro da Qualidade da Democracia e divulgado pelo Público demonstra que a percepção da Democracia em Portugal aponta para uma “desconsolidação” deste sistema político.
Em reacção ao resultado do estudo, o sociólogo Luís de Sousa, um dos autores do estudo, refere que este indicador dá conta de que “a democracia vai reduzir qualidade de desempenho”.
O investigador admite que este resultado “é um sinal de insatisfação e a insatisfação em democracia até é útil”, sublinhando que “o problema é saber até quando é útil e a partir de quando causa desgaste”.
Como exemplo de desgaste da Democracia em Portugal, Luís de Sousa aponta as recentes “manifestações de militares e os atropelos dos direitos constitucionais”.
Para António Costa Pinto, outro dos autores do estudo, “há imensas democracias consolidadas que convivem com descontentamento, o problema é saber gerir isso”.»
Li aqui
Neste dia de 1923 nasceu Eugénio de Andrade
Eugénio de Andrade
«A 19 de Janeiro de 1923, nasce, na Póvoa de Atalaia (Fundão), o escritor português Eugénio de Andrade. Como reconhecimento pela sua notável obra poética, traduzida para diversas línguas, foram-lhe atribuídos inúmeros prémios literários, tanto em Portugal como no estrangeiro, tendo ainda sido agraciado, pelo governo português, com o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito. Escreveu, também, diversos livros para crianças.»
Li aqui
AS AMORAS
O meu país sabe a amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.
Eugénio de Andrade
Otelo insiste no golpe de estado
«Otelo Saraiva de Carvalho insistiu hoje que o desagrado popular pode conduzir a um golpe de Estado pelos militares, mas, reconhecendo não haver condições para isso, admite que dependerá dos efeitos da nova lei geral do trabalho.
(...)
(...)
«Quanto ao teor das suas declarações, que já provocaram polémica por serem entendidas como um apelo ao tumulto, o 'militar de Abril' defende que a 'Revolução dos Cravos' teve como um dos seus objectivos garantir-lhe precisamente esse direito: "O de poder dizer as alarvidades que eu quiser, porque o que eu digo é a minha opinião e, num país livre, eu não posso ser condenado por expressá-la".»
RUMO PARA UMA RENOVAÇÃO NECESSÁRIA
«O Papa traçou para a Igreja o caminho do Concílio: na fidelidade a Deus, unir e não separar; acabar com condenações; marcar uma presença no mundo, inspirada no amor e conduzida pelo diálogo, nunca desprezar este mundo, das pessoas e da natureza criada, antes ver nele a antecipação de Deus, que o criou e viu que era bom e repleto de beleza. Esta dimensão nova, proposta à Igreja, gerou uma expectativa não esperada, por parte de muitos, mesmo não cristãos.»
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Desenvolvimento local ao nosso alcance
Um artigo de Acácio Catarino
Foi afirmado, no artigo anterior, que o desenvolvimento local está ao alcance de qualquer população e não implica grandes despesas. E adiantou-se que, para a respectiva concretização, bastariam: «Uma comissão promotora; um núcleo executivo; animadores socioeconómicos; comissões sectoriais e de zonas geográficas, quando necessárias; e, eventualmente outros tipos de agentes. Tudo isto se pode garantir através de dezenas de pessoas, em cada freguesia, mas também através de um número mais baixo, porventura inferior a dez. As opções dependem da dimensão da freguesia, bem como das características da sua população, sobretudo no que respeita a motivações para a participação no processo de desenvolvimento local.
Vaticano II: textos conciliares
No dia 25 de dezembro passaram 50 anos da publicação da constituição apostólica “Humanae salutis”, na qual o papa João XXIII convocaria o Concílio Ecuménico Vaticano II para 1962. O encontro terminaria a 8 de dezembro de 1965 mas as suas implicações na vida da Igreja Católica permanecem atuais meio século depois.
O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura recorda excertos dos documentos conciliares.
Aventuras de um boxer
Um texto de Maria Donzília Almeida
Antes de...
Antes de a dona o ter posto fora de casa,
ele dormia a sesta na espreguiçadeira
e a noite num sofá! Era um lorde!
onde a dona colocou a alcofinha, mas ele prefere dormir nas bicas!
Coisas de cão orgulhoso!
Enjeitado
Por alguns sou rejeitado.
Pela m’nha dona preterido.
Mas qual será o meu fado...
Um cão que já foi tão querido!
Ão, ão... p’ra todos, um ano bom! (com sotaque tripeiro). Há muito que não dou um ar da minha graça, mas agora é que estou, sem graça nenhuma! Ando mesmo acabrunhado, a pensar nesta vida de cão, que passei a ter de há uns dias para cá. Antes, tinha uma vida de lorde e todos os cães vadios, que deambulavam pela rua, me invejavam! Antes, dormia na torre do castelo, sossegadinho da vida, confortável, quentinho e com um edredon de penas a aconchegar-me! Agora durmo na estufa das plantas, a coberto da geada, sim, mas bem junto da caruma e dos vasos arrumados a um canto. Ando triste! Quase ia parar às masmorras... alagadas de água no inverno, como o forte de Peniche! Não chegou a tanto, a crueldade desta amiga de Pen----
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
IGREJAS A SAQUE: UM FLAGELO QUE NOS COMPETE TRAVAR
Um artigo de Sandra Costa Saldanha

Os furtos em templos católicos constituem, de longa data, um dos mais preocupantes delitos cometidos contra o património cultural da Igreja. Ampliadas as chamadas de atenção, no sentido de serem reforçadas medidas preventivas e meios de defesa adequados, a verdade é que algumas rotinas elementares de segurança permanecem descuradas. A implementação de um simples registo cadastral, por exemplo, continua por fazer em inúmeras igrejas.
Os furtos em templos católicos constituem, de longa data, um dos mais preocupantes delitos cometidos contra o património cultural da Igreja. Ampliadas as chamadas de atenção, no sentido de serem reforçadas medidas preventivas e meios de defesa adequados, a verdade é que algumas rotinas elementares de segurança permanecem descuradas. A implementação de um simples registo cadastral, por exemplo, continua por fazer em inúmeras igrejas.
Face à dimensão do problema, muitas são as dioceses que optam por retirar dos seus templos os objetos mais valiosos. No entanto, fechar igrejas ou encarcerar as peças, contrariando a sua vocação original, não pode constituir, em circunstância alguma, uma solução de salvaguarda aceitável.
Rodrigo Leão no Centro Cultural de Ílhavo
Sábado, 21, 22 horas
“Um dos mais inspirados compositores do mundo!”, afirma o
realizador espanhol Pedro Almodóvar.
Rodrigo Leão é um dos mais importantes compositores do nosso país e «A Montanha Mágica» é o seu
novo disco, editado em novembro de 2011,
diretamente para 1.º Lugar no Top de
Vendas nacional.
Música poderosamente evocativa, canções para as palavras que se trazem no pensamento e que só
cada um de nós ouve, esta é a proposta
de Rodrigo Leão para um concerto que se
adivinha a todos os títulos extraordinário.
Nova música, novo álbum, mas a magia e a
sofisticação de sempre garantida pelo génio particular de Rodrigo Leão, com a ajuda de Viviena
Toupikova, Bruno Silva, Carlos Tony
Gomes e Rui Vinagre (cordas) e Celina da
Piedade (acordeão)
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
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