sábado, 25 de dezembro de 2021

Natal: a dignidade infinita de ser Homem

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

"O Natal do comércio chega de um dia para o outro. Fácil, tilintante, confuso, pré-fabricado. É um Natal visual. Um amontoado de símbolos. Dentro de nós, porém, sabemos que não é assim. Para ser verdade, o Natal não pode ser só isto. Não pode ser apenas para uma emoção social, para um corrupio de compensações, compras e trocas. Para ser verdade, o Natal tem de ser fundo, pessoal, despojado, interpelador, silencioso, solidário, espiritual. Acorda em nós, Senhor, o desejo de um Natal autêntico."

José Tolentino Mendonça

A festa do Natal tem de ser, é, mais do que o festival do comércio natalício. Há pessoas que chegam à noite de Natal cansadas e desfeitas, por causa dos presentes. No último instante, ainda tiveram de ir à última loja aberta, por causa de mais uma compra. Há inclusivamente pessoas para as quais o tormento das compras natalícias começa logo em janeiro, uns dias após o Natal: o que é que vão dar como presente àquele, àquela, no Natal seguinte?!...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Bom Natal para todos

Para mim, a quadra mais bonita do ano é a que estamos a viver. O Natal, e nele incluindo o Dia de Ceia, como antigamente se dizia, mexe comigo e até me comove. Tantas recordações povoam o meu espírito  e tantos familiares e amigos, que já estão em Deus, voltam hoje para a ceia da consoada, em jeito de ensaio para a confraternização universal. E se à mesa me calar, não se assustem, estou à conversa com alguém de quem tenho tantas saudades!

Bom Natal para todos

Fernando Martins

O regresso do irmão pródigo

Um conto de natal - 2007


Nas vésperas da noite de consoada falta sempre qualquer coisa mais ou menos importante para a festa da família, associada, há muito, ao nascimento de Jesus. Prendas, sobretudo. Porque não se contava com a visita de um familiar, porque as destinadas ao filho mais velho ou mais novo não se coadunavam, afinal, com os seus desejos ditos em jeito de brincadeira, porque a filha precisava de algo diferente para decorar a sala.
Não cultivo muito o gosto de fazer compras, excepto de livros, mas acompanhei uma familiar pelas lojas mais na moda ou mais agressivas na publicidade aos seus produtos. Essa minha pouca apetência pelas compras não foi fruto de uma qualquer catequese mal alinhavada, que leva à conta de puro consumismo tudo o que diz respeito a dar lembranças em datas marcantes das nossas vidas, mas, sim, a uma inexplicável falta de habilidade. As prendas, no fundo, e em especial as de Natal e Páscoa, são normalmente sinais dos nossos afectos e do nosso amor para quantos nos rodeiam. Por isso, até foi com satisfação que acompanhei, também com a minha opinião, as últimas aquisições para a noite de consoada.

O SOL BRILHOU ABRIU-SE O DIA


O SOL BRILHOU ABRIU-SE O DIA

Obrigada, Senhor
porque abriste o dia
como quem abre a porta de um sacrário.
O sol brilhou e em curtos instantes
tudo se coloriu em sintonia.
As flores sorriram, as árvores bailaram
num véu de alegria os pássaros voaram.
O que meus olhos viram
me encheu de esplendor.
O pavor fugiu
só o medo ficou escondido num canto
à espera de ver se podia ficar
mas logo lhe disse que não tinha lugar
porque o sol me lembrara
que mesmo não vendo vizinho ou vizinha
em momento algum eu estava sozinha.
A causa do medo volveu-se em vigor
por sentir a presença de Ti, Meu Senhor.
E neste Natal, esqueçamos o medo
Pensemos no muito que já se venceu
E junto ao presépio cantemos com os anjos
Em doce alegria, Hinos de louvor.


Aida Viegas

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

O Palheiro de José Estêvão

Gravura retirada da revista 
Arquivo do Distrito de Aveiro


NOTA: Uma curiosidade para quebrar alguma monotonia. 

Corro as portadas do meu Presépio


NATAL

Corro as portadas do meu Presépio
Aqui pousado,
Debruçado sobre a ria que lhe corre à porta.
Com os meus vivos já escassos,
Sentados em volta da mesa,
Convido os meus mortos
A entrar.

Há um rio amargo de silêncio
Que corre por todos nós.
A mesa está limpa de manjares;
Apenas as minhas lembranças
Navegam nela.
Verdadeiro maná sagrado de uma vida,
Banquete irreal de iguarias
Que partilho hoje com todos.
Já longa vai a minha jornada,
Nem sei se rasto nela deixo,
Tantas foram as vezes que bati em seixo
Esquecido no leito da estrada.

Deitaram-me à vida...
Não vieram reis, nem magos, nem estrelas
Para adoçar meu caminho magoado
Feito de rumos errantes em mar irado,
E por vezes enevoado.
Apenas me foi dito:
Vai! e sê tu todo, verdadeiro.
Nunca mostres as sombras de que és feito
Os caminhos tropeçam e enganam,
E ainda que os horizontes te pareçam negros
Nunca lhe vires as costas.
A vida é uma dança,
Depois da tempestade vem a bonança.
-------------------------------------------------------
Mãe?!... porque é que tu
E todas as «Marias»,
Pariram filhos «adormecidos»,
Sem ao menos os acordar,
E lhes perguntar
Se viver lhes era apetecido...

SENOS DA FONSECA

A maravilha de crescer em humanidade

Reflexão de Georgino Rocha
para a Missa da Aurora

 
NATAL DE ONTEM, NATAL DE HOJE

O nascimento de Jesus suscita um dinamismo extraordinário que Lucas narra de forma sóbria e discreta. Maria e José aconchegam o Menino e vêem realizadas as promessas feitas há meses pelo enviado de Deus. Contemplam-no, mais com o coração do que com os olhos, e deixam que seja o silêncio a falar. Acolhem quem O visita e ouvem quanto se diz a respeito do recém-nascido. Lc 2, 1-20.
Os pastores acorrem apressados e expectantes. Querem confirmar o que lhes havia sido anunciado. Os magos, despertos e orientados na sua curiosidade, põem-se a caminho e, errantes, vagueiam até chegar ao local do encontro. Herodes e os seus conselheiros reúnem de emergência e, temendo o pior, armam ciladas a quem os consulta e procuram eliminar a presumida ameaça ao poder. O Céu une-se à terra em admirável exultação festiva e maravilhosa coincidência.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

O Moliceiro dá espetáculo

 

Ao passar hoje pela versão do meu Pela Positiva no Sapo, encontrei na primeira página esta foto que exibe um moliceiro a dar um espetáculo. Vejam como é bonito!

SONHEI...

Sonhei:
que os corações
tinham mudado;
que havia lugar na estalagem
em qualquer lado;
que a Luz dissipara as trevas
por todo o descampado;
que o Sol da Justiça
aquecera a Humanidade,
alegre, feliz,
na humildade de acolher
o Verbo da Verdade!…

O que encontrei?
Portas fechadas,
corações empedernidos. 
Barreiras levantadas;
muros de exclusão,
arame farpado;
preconceito, intolerância,
violência, perseguição;
um mar imenso
feito sepulcro de sonhos,
túnel de trevas, solidão;
multidões errantes 
em busca da Estrela,
sedentas de um bafo
terno e carinhoso…
 
Afinal,
o Meu Presépio continua!
Mas não desisto 
de sorrir e contagiar
tantos pastores multiplicados,
muitos reis magos animados,
todos disponíveis
para fazer vencer a Luz,
para fazer crescer o Amor,
para fazer sentir
que, mesmo assim,
Eu sou o Emanuel,
que sempre estou no seio
deste Mundo que caminha,
em busca de novos Céus e nova Terra,
sem dor, sem luto, sem guerra,
de vida plena e gloriosa.

Sonhei e sonharei…
E o sonho será realidade
em cada Natal
que deixes acontecer!

Querubim Silva

Participação e corresponsabilidade na Igreja

Flausino Silva
Está em marcha a caminhada sinodal desencadeada pelo Papa Francisco. É, na opinião de muitos, o maior acontecimento eclesial, depois do Concílio Vaticano II. Pela sua oportunidade, num momento conturbado da vida da Igreja (o problema da pedofilia e outros afins) e do Mundo (o terrível fenómeno dos campos de imigrantes e refugiados) e pelo modo de preparação, extensivo e aberto, desafiando leigos e cristãos das margens a dar o seu contributo. 
Desde logo nas Paróquias e suas estruturas de participação - Conselhos de Pastoral, as mais das vezes fechados, passivos e inoperantes. Mas também no plano diocesano, em que se questionam os Conselhos Presbiterais e de Pastoral, que frequentemente rodam em círculo fechado, assemelhando-se, em muitas circunstâncias, às estruturas de gestão do Estado com as suas portas giratórias. 
O êxito da caminhada também depende de cada um de nós! Tudo começa por mim, ou não começa!

Flausino Silva

NOTA: Publicado no "Correio do Vouga"

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

NATAL DE LUZ

 

NATAL DE LUZ

Tanta luz
Tantas compras
Tanta festa!
Jesus!?
Que vida esta
Em que Teu esplendor
Já nem reluz.

E na azáfama
No bulício
Na confusão
Quanta ilusão!

Esquecem que há festa
Somente apenas
Porque há dois mil anos
Naquela gruta
Fria e modesta
Envolto em panos
Por nosso amor
Nasceu Jesus
Nosso Senhor.

Aida Viegas

Flor de arbusto

Flor de um arbusto do nosso quintal

Quando falta o apetite para escrever, haverá sempre uma flor para publicar. E não é verdade que uma flor, imensas vezes, diz mais que muitas palavras ou frases?

Um barco divaga

UM BARCO

Um barco divaga
sonolento
sob as ondas
redondas
do mar.

Um barco único,
minúsculo,
como uma estrelinha
brilhando
no imenso crepúsculo.

Um barco…
sem remos,
sem velas,
sem asas…

Um barco sereno,
como a brisa do mar.

Norberto Rosa

In Timoneiro,
Setembro/Outubro de 1980


Chegou o Inverno


Chegou o Inverno, para o qual fomos preparados pelo Outono. E daqui a três meses voltará  a Primavera a 20 de Março de 2022. Até lá, temos que suportar o pior que a natureza nos dá: frio, chuva e vento. Uma ou outra tempestade, mas que não seja muito agreste para ninguém, são os meus votos. 

Fernando Martins

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Boas leituras

"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde,
um cego que guia, um morto que vive."

Padre António Vieira

Com votos de boas leituras. E já agora, uma sugestão: Leiam poemas de Natal; Há tantos de tantos poetas e tão expressivos!

Os incontáveis rostos de Deus

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO


O Papa Francisco, desde o começo do seu pontificado, não só não descrimina os cristãos dos não-cristãos como tudo faz para colocar todas as pessoas e grupos em diálogo, que começa pelo acolhimento recíproco.

1. As boas causas, para vencerem, precisam de bons argumentos. O ridículo não é a melhor recomendação. A defesa da igualdade não precisa de ofender a diversidade. Não se pode exigir que, na Europa, sejam erradicadas as palavras Natal e Maria como também ninguém pode ser obrigado a usá-las. Estou a referir-me a uma pergunta que fizeram ao Papa, durante a sua viagem de regresso a Roma, depois da peregrinação ecuménica a Chipre e à Grécia, à qual reagiu: “Ah, o senhor refere-se ao documento da União Europeia sobre o Natal. Isto é um anacronismo. Ao longo da história, muitos, tantas ditaduras procuraram fazê-lo. Pense em Napoleão. Pense na ditadura nazista, na comunista...É moda própria de uma laicidade aguada, de água destilada. Mas não resultou na história. Pensando na União Europeia, há uma coisa que considero necessária: a União Europeia deve assumir os ideais dos Pais fundadores, que eram ideais de unidade, de grandeza, e ter cuidado para não abrir espaço a colonizações ideológicas. Isto poderia chegar a dividir os países, causando o colapso da União Europeia.

domingo, 19 de dezembro de 2021

Proposta do Papa para este Natal

“Façamos como Maria: olhemos à nossa volta e procuremos alguém a quem possamos ajudar. Conheço algum idoso a quem possa dar alguma ajuda, fazer companhia? Que cada um pense nisso. Um serviço a alguém, uma gentileza, um telefonema? A quem posso ajudar?”

Li  aqui

Boas Festas das nossas amigas rolas


Ao fim da tarde de hoje recebemos uma visita especial, ao jeito de uma saudação de Natal. Rolas, porventura nascidas e criadas nas nossas árvores, não esquecem, julgo eu, as suas origens. Viram-nos e esperaram que as fotografássemos. Depois, foram dar uma volta.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue